Ir para conteúdo

Posts Recomendados

  • Membros
Postado

Comecei a escrever esse relato para futuramente me recordar dos detalhes da viagem. Como ando vendo que minha animação para continuar escrevendo está pequena, resolvi ir compartilhando no fórum à medida que o desenvolvo, talvez possa ter alguma informação que seja útil para alguém.

A viagem aconteceu do final de janeiro, até a primeira semana de março, num total de 41 dias. Inicialmente a intenção era conhecer apenas a Tailândia, mas no decorrer da viagem decidi ir à Malásia encontrar um amigo que estava mochilando pela região. A decisão de viajar ocorreu de supetão. No final do ano anterior, me deu na telha de viajar para algum lugar. Na mesma semana Tailândia me veio a cabeça e já comprei a passagem aérea. Detalhe: nunca havia feito nenhuma viagem internacional. Para a viagem usei as economias de muitos anos, que até então só estavam sendo usados para compra de coisas. Decidi que era hora de usa-las para propiciar a vivência de experiências.

 

Já antecipo como foi o roteiro, por ordem:

Bangkok

Ayutthaya

Ao Nang

Railey Beach

Koh Lanta

Khao Sok (* PONTO ALTO DA VIAGEM)

Koh Phan Ngan (Full Moon Party)

Koh Tao

Phuket

Kuala Lumpur

Kuala Terengganu

Phi Phi

Hua Hin

 

 

 

29/01/2017 – Saída do Brasil para Bangkok. Incrivelmente, a ansiedade não havia tomado conta, para quem estava fazendo sua primeira viagem internacional, para um destino do outro lado do mundo, a tranquilidade era impressionante. O primeiro voo saia de Goiânia pela manhã. Chegando em Guarulhos, onde aguardaria as mais de dez horas de conexão, me dirigi para o terminal de onde sairia o voo. Com o tempo livre, aproveitei para andar pelo aeroporto. Relembrando alguns fatos prévios à viagem, ainda no final de 2016, havia ingressado em um grupo de Whatsapp de viajantes com destino à Tailândia em Fevereiro/17. Encontrei o grupo por meio do Mochileiros.com, fórum destinado a viagens. Já no início de Janeiro os primeiros viajantes contavam suas experiências e arranjavam encontros, para maior integração durante a viagem. No dia da viagem, havia também um grupo de 03 amigos catarinenses em Guarulhos esperando para o voo. Como no grupo disseram estar em outro terminal, nem me manifestei sobre estar no aeroporto. Passado algum tempo, enquanto curtia o nada, ao som das músicas aleatórias do Spotify, de longe vi um grupo de três jovens que tive a impressão de serem familiares. Coincidentemente, eram os mesmos que disseram estar no outro terminal do aeroporto. Mais coincidentemente ainda, sentaram justamente ao meu lado. Logo, entrei no grupo para verificar as fotos, e lá estava. Eram realmente as mesmas pessoas. Logo perguntei: “Uai, vocês são os malucos lá do grupo da Tailândia ?” E assim, encontrei companhia para algumas das longas horas de espera até o voo. Era um grupo de amigos animados, estavam em uma formatura em Curitiba e saíram de lá direto para o aeroporto. Além da conversa, as inúmeras partidas de Uno ajudaram a fazer com que o tempo passasse mais rápido. Hora do voo. Tudo pronto, lá vamos nós.

Gastos:

R$38,00 - Almoço Aeroporto

R$18,00 - Lanche Aeroporto

 

30/01/2017 – Após as longas 11 horas de voo, estava em Paris. A conexão era de poucas horas, porém, foi possível perceber o primeiro choque cultural. A diversidade de pessoas totalmente diferentes umas das outras, reconhecíveis parisienses misturados com monges, muçulmanos e pessoas de incontáveis nacionalidades diferentes. Era uma pequena amostra do que estava por vir. Nesse momento a bateria do celular já não tinha muitas forças. Ao procurar uma tomada, a primeira decepção: precisaria de um adaptador. Como já havia dado sinal de vida para meus pais, fiquei sentado, apenas observando o que acontecia a minha volta... a viagem já havia começado. 

R$ 15,00 – Lanche Aeroporto

 

31/01 – Mais 12h de voo se foram, e após várias refeições recusadas no voo por não ter a menor ideia do que estaria comendo, cheguei. Ainda no aeroporto, logo procurei algum lugar para trocar dinheiro pela moeda local e em seguida comprar um adaptador de tomadas. A próxima missão seria encontrar uma tomada livre. Perambulando pelo aeroporto, vi algumas lojas vendendo chips para celular. Por pensar que seria bem mais caro do que na cidade, resolvi não comprar. Doce ilusão. Acredito ter sido o primeiro grande erro da viagem. A caminho da saída, encontrei uma estação de carregamento de bateria, logo a usei. Com o Wifi do aeroporto, me conectei e criei uma distração para os minutos que ficaria parado enquanto o aparelho não carregava. A essa hora, estava no fim da manhã. 20% de carga, missão cumprida. Como um bom desavisado, decidi pegar um taxi para o Hostel. Os preços eram tabelados, e foi a primeira grande facada da viagem. O motorista, como viria a ver ser uma característica dos tailandeses em geral, era super gentil e em momento nenhum parava de sorrir. O Inglês era péssimo, mas a comunicação foi estabelecida. Ao deixar o aeroporto a ficha caiu. Estava do outro lado do mundo. As placas de publicidade escritas em um alfabeto nunca antes visto. O transito caótico de Bangkok. As placas dos carros sem nenhum padrão reconhecível. O motorista falando ao telefone palavras indecifráveis. Estava na Tailândia.

Chegando ao Hostel (Cocktail Hostel & Bar), na região de Silom, reparei que deveria melhorar o inglês na marra. Apesar de conseguir me comunicar bem, faltava fluência. A pronuncia deficitária também era perceptível a meus próprios ouvidos. Deveria aguardar quase 2 horas até que pudesse fazer o check-in. Perguntei a proprietária do Hostel onde poderia trocar dinheiro (no aeroporto só havia trocado 100 dólares). Claro, após muito andar na direção indicada, não encontrei o lugar. Durante a caminhada pude observar a grande quantidade de turistas, do mundo inteiro, andando nas ruas. Encontrei uma pequena casa de câmbio e retornei para o Hostel. A proprietária informou que já poderia fazer o check-in. Logo tratei de me banhar. Afinal, dois dias sem tomar banho não estava me fazendo muito bem. Com intenção de me prevenir daquele calor extremo, potencializado pelo caos generalizado que era o transito daquele local. QUE CAOS. Vesti logo uma bermuda e saí em busca de algum lugar para comprar um chip com internet. Andei bastante, coisa de 3km. Já havia perdido a referência de para onde era meu Hostel. Encontrei uma 7/11(seven eleven), mal sabia que seria o início de uma relação duradoura. A atendente não compreendia o que eu estava procurando. Chamou um rapaz que falava inglês, que junto comigo começou a procurar um chip que havia internet. Encontramos um. Na embalagem dizia internet ilimitada por 1 mês. Comprei. Parado na rua, segui os passos para instalar o chip, consegui. Agora com internet, chamei o Uber. Logo apareceu uma jovem tailandesa, bastante bonita (para uma tailandesa, fato de se admirar) em um sedã preto super luxuoso, bancos de couro, ar condicionado trincando. Estava à caminho da primeira atração naquele país desconhecido: Grand Palace. O celular já estava com a bateria no fim. Perguntei se havia algum problema em desligar o celular durante a corrida. Ela informou que não, e ainda ofereceu um carregador. Era de Iphone, vida que segue... Em um trajeto de aproximadamente 8km o aplicativo informava que a viagem custaria algo em torno de R$7,00. Estava feliz. Porém, não contava em como seria o transito até o destino. Foram incríveis 1 hora e meia até conseguir chegar. Estava impaciente. Ao observar que estava próximo do local, pedi para descer e ir andando. Com certeza seria mais rápido. Prontamente a motorista aceitou e encerrou a corrida. Foi possível perceber em sua feição que ela também agradeceu. Seriam mais longos minutos naquele carro até chegar no destino final.

Logo na entrada observei algo e me lembrei do que havia lido na internet sobre os templos: deveria estar com calças compridas. Perguntei ao segurança onde poderia comprar uma calça que várias pessoas estavam utilizando. Fui no caminho indicado, não era perto. Comprei. Voltando para a primeira entrada, reparei um grupo de tailandeses gigante, com centenas de pessoas, vestidas de preto. Fiquei sem entender do que se tratava, viria a descobrir apenas algum tempo depois. Fui passando pela revista e demais entradas. Estava no templo. No grupo do whatsapp tinham falado que a entrada do templo era paga. Achei estranho não terem me cobrado para acessar o templo em nenhuma das entradas que passei. Continuo achando estranho até hoje, meses depois, pois com certeza deveria ter pago. Andei pelo templo, grandioso, sua arquitetura era interessante, diferente de tudo o que havia visto. Achei estranho não ver nenhum budista rezando. Como em praticamente todos os outros templos que passei, eram feitos quase exclusivamente para apreciação dos turistas. Por não ser lá uma pessoa tão religiosa, não estava vendo muita graça. Vi algumas pessoas retirando os sapatos para adentrar em um dos templos. Não me dei ao trabalho, achei que não valeria o esforço. Continuo achando. Era hora de ir embora. Hora do rush. Bateu a tristeza. Fiz a infeliz escolha de pegar novamente um Uber. Dessa vez foi mais tranquilo, o sono me tomou e dormi durante praticamente toda a demorada viagem. Chegando ao Hostel fui procurar comida. Encontrei uma lanchonete próxima, e logo pude observar o marcante gosto por Chás e Leite daquele povo. Pedi um milk-shake, um dos únicos alimentos que consegui reconhecer. Voltei para o Hostel, aliás, precisava carregar o celular. Passado algum tempo, retornei para a rua à procura de mais comida. Encontrei um Subway. Com certeza, o melhor sanduiche do Subway que já comi. Fiquei um pouco na área comum do hostel, e logo fui dormir. Ao acordar no dia seguinte, não sentia mais nenhum efeito do jet lag.

R$ 26,50 - Adaptador de Tomada

R$ 78,00 – Taxi Aeroporto – Hostel

R$ 60,00 – Hostel BKK (3 diárias)

R$ 30,00 – Chip Internet

R$ 17,00 – Uber Grand Palace

R$ 18,50 – Uber Hostel

R$ 15,00 – Calça Templo

R$ 17,30 – Sanduíche Subway

R$ 11,00 – Lanche

 

  • Amei! 1
  • Membros
Postado

01/02/2017 – Na noite anterior, olhei no Google Maps, com mais detalhes, onde exatamente  estava. O que havia por perto, quais as distâncias entre os locais. Dessa vez seria mais esperto. Não queria passar a viagem dentro de carros. Acordei cedo, e decidi ir andando para um parque que estava na região do Silom, parecia ser grande. Bastava ir reto que chegaria até ele. Logo cedo, estranhei bastante os hábitos alimentares daquela população. O cheiro de comida recendia nas ruas. Frango frito, espetinhos de algo parecido com presunto, carne de porco, sopas, chás, leite, tudo aquilo era muito estranho. Resolvi comprar um isotônico em uma 7/11, no caminho também comprei uma fruta. Nós brasileiros deveríamos aprender a ser mais práticos com a comida de rua como os tailandeses. A fruta era cortada em pequenos pedaços, na hora, colocada em um saco plástico e acompanhada de um palito, para não precisar sujar as mãos. Também acompanhava à fruta um alimento não reconhecido, que resolvi não experimentar. Era uma espécie de doce com consistência porosa, rosa. Acredito ter sido uma sábia escolha. Após aproximadamente meia hora de caminhada cheguei ao meu destino: O Parque Lumpini. Bastante utilizado pelos locais para a prática de exercícios e contemplar o passar do tempo. Logo vi que tinha acertado na escolha do tipo de viagem queria fazer. Após dar algumas voltas no parque, decidi ir até um dos maiores shoppings da capital, que estava a poucos quilômetros de distância, o MBK Mall.  Seguindo pelo GPS, andei por diversas ruas que eram a real síntese do que era aquela cidade. Ruelas estreitas, pessoas se alimentando. No caminho até o shopping tive a feliz surpresa de passar por dentro de um campus de uma faculdade. O contraste arquitetônico que passeava pelo moderno na faculdade de artes visuais e ao mesmo tempo pelos contornos tradicionais dos templos tailandeses em outro dos prédios. Reparei que os alunos usavam uniformes e que possuem o mesmo conceito de hospitais universitários, como as santas casas no brasil. Chegando ao MBK era bem diferente do que tinha em mente. O local tinha vários andares, sendo que alguns deles eram dominados por quiosques, mais pareciam uma feira. Possuía uma lista de coisas para comprar e me preparar para o restante da viagem. Fui a procura. Após comprar o cortador de unha, fui a procura do Monopod (gasto completamente desnecessário, diga-se de passagem). Para o almoço, fui até um KFC próximo à entrada. Retornando para casa, com muito custo consegui encontrar uma farmácia que vendesse protetor labial (Lip balm - nunca mais esqueço!), também comprei um barbeador e um protetor solar. No caminho também comprei um chinelo, que iria durar até a Full Moon. Chegando em casa dei mais uma olhada no mapa e em recomendações da cidade, e decidi conhecer o templo What Po e na volta passar pela Khao San Road. Nas recomendações vi alguém falando sobre o transporte de barco pelo rio. Logo tratei de procurar no GPS para onde deveria seguir. Ao encontrar um Long Tail disponível, havia um casal no barco que estava indo na mesma direção. Falei o meu destino e o motorista logo tratou de me fazer uma proposta para também ir em outro lugar (o mesmo que o casal iria). Após repetir o local uma dezena de vezes, logo vi que não entenderia o que estava tentando dizer. Aceitei. Durante o passeio me veio uma luz e mentalmente decifrei que o “Camel” que meus ouvidos ouviam, eram na verdade “Canal”. Não me arrependo de ter aceitado, foi um bom passeio. Foi possível perceber como o rio é importante para boa parte da população. Chegando ao templo, o visitei em alguns minutos e me encaminhei a Khao San Road. Ao chegar, achei o local interessante, mas nada de mais. Dei algumas voltas e perguntei no grupo do whatsapp que reunia mochileiros que estavam no país se alguém iria até a rua naquele dia. Após algumas respostas positivas, sentei em um bar – precisava urinar – pedi uma cerveja Chang, fui ao banheiro e logo fui embora. Andei por uma rua que não me recordo o nome, paralela e muito semelhante a Khao San Road. Resolvi sentar em uma calçada, cruzar as pernas e descansar um pouco. Pouco tempo depois uma tailandesa que estava fumando, se sentou ao meu lado. Após poucos segundos, me olhou de forma bastante reprovativa. Estava sem entender o que acontecia. Após me encarar mais um tempo logo, logo apontou para os meus pés, virou a cara, se levantou e foi embora. Com o celular na mão, logo fui pesquisar o que podia ter feito para causar aquela situação. Eram meus benditos pés. As pessoas daquela região os consideram a parte mais suja do corpo. E apontar a sola dos pés para alguém é extremamente ofensivo. Desculpe moça(não tão moça assim)! A primeira pessoa do grupo que estava na rua para nos encontrar se chamava Fernanda. Nos encontramos em um barzinho bacana, bem espaçoso. De longe, quando a reconheci, vi que também havia uma mulher mais velha, na casa dos 50 anos, junto dela. Ao me apresentar, fiquei sabendo que era sua Mãe. A mãe vendeu seu carro para viajar, havia feito um intercambio nos EUA e logo em seguida outro na Nova Zelandia, de onde vinha para encontrar com a filha na Tailândia. Alguns chopes depois, vimos que as outras pessoas do grupo não iriam aparecer. Como as duas no dia seguinte acordariam cedo para ir para outra cidade, foram embora (mal podia imaginar que a próxima vez que conversaria em português de novo seria dali uns 10 dias) . Resolvi andar mais um pouco pela rua. Decidi fazer a tal Thai Massage. Era de fato, bem relaxante. Peguei um Uber para o Hostel e fui descansar (dessa vez, o uber saiu barato e foi rápido). Chegando ao Hostel tratei de utilizar o WIFI do hostel para planejar meu dia seguinte. Iria para Ayutthaya, mas como? Lendo relatos na internet, vi que seria fácil ir por conta própria, sem precisar contratar um tour.

5a36d3f55fc0a_1Bangkok(8).thumb.jpg.1dc65fae66b34bcd5ced8fa04d27db27.jpg

R$ 6,00 – Cortador de Unha

R$ 6,80 – Frutas e Suco

R$12,00 – Almoço

R$ 25,00 – Monopod (Bastão Selfie)

R$ 3,50 – Suco

R$ 6,00 – Barbeador

R$ 23,00 – Protetor Solar

R$ 10,00 – Chinelo

R$ 30,00 – Passeio Barco Canal

R$ 59,00 – Bar

R$ 15,00 – Protetor Labial

R$ 10,00 – Entrada Templo

R$ 8,60 – Uber Hostel

R$ 16,00 – Massagem

 

02/02/2017 – Ayutthaya – Acordei bem cedo, para pegar um dos primeiros trens para Ayutthaya. Fui até a estação de trem andando, vi pelo GPS que era perto, algo em torno de 2,5km de distância do meu hostel. Foi possível ver como é a rotina matutina fora do grande centro. Até então só havia observado o movimento durante a manhã no caminho para o Lumpink Park, era um cenário bem mais agitado, com mais carros, cheiros e pessoas. Indo para a estação pude observar os comerciantes começando a abrir seus negócios, os estudantes chegando até a escola, que ficava bem próximo à estação. Além disso, também via alguns poucos viajantes, com suas mochilas nas costas, praticamente as únicas pessoas na rua em alguns trechos do caminho. Comprei a passagem para Ayutthaya e fiquei na espera do trem, que ainda demoraria alguns minutos. Durante minha espera, teve um momento curioso. Começou a passar no telão uma espécie de homenagem à família real e ao rei morto, e todos os nativos ficaram de pé. Acredito ser uma tradição diária, assim como no brasil havia o hino nacional nas escolas. Peguei o trem, cheguei no destino. Durante minha pesquisa sobre a cidade, havia lido algum relato filho da puta, que dizia para não alugar bicicletas próximo à estação, pois eram caras comparadas aos lugares próximo dos monumentos turístico. Sendo assim, liguei o GPS e fui andando em direção ao parque. Depois de aproximadamente meia hora, e reparar que eu estava em um lugar sem nenhum tipo de negócio de veículos, com nenhum outro turista à vista e sem perspectiva de ver algum templo turístico, vi que estava numa latada. Avistei embaixo de uma árvore um ponto de moto-taxistas. Não pensei duas vezes, pedi que um deles me levasse até a estação de trem. E logo em frente, dei jeito de alugar uma bicicleta. Vivendo e aprendendo, não é mesmo? Junto com a bicicleta, recebi um mapa das principais atrações. Mas como o celular estava carregado, ele foi meu principal guia. Acho que ainda não mencionei nesse relato: QUE PUTA SINAL DE 4G, no país inteiro. Nas estradas, cidades pequenas, ilhas, todo lugar. Praticamente todos os templos que visitei na cidade eram bem semelhantes. Sua arquitetura, o desgaste das ruinas que remetiam a muitos anos, e por momentos, trazia a reflexão de quanto o mundo é antigo, e por quantas coisas já passou. Também era interessante reparar na fé das pessoas (que eram poucas, não turistas), que paravam em frente às estatuas centenárias de budas no meio das construções, deixavam suas flores amarelas e faziam suas orações. A caminho de um dos templos mais distante, parei em uma 7/11 para comprar algo para comer. Acho que foi a primeira vez que experimentei os pratos prontos, aquecidos por micro-ondas. Ainda bobo, peguei um prato apimentado, como quase todos. Também comprei um salgadinho com sabor de frutos do mar, que também era picante. Me sentei na calçada em frente a loja para comer. Não consegui terminar nenhum dos dois. Voltei até a loja para comprar doces, e tentar aliviar o ardor da pimenta. Pelo menos os doces eram normais. Joguei-os na cesta da bicicleta, junto com a garrafa de água, e pedalei. Que sol quente. Depois de chegar e encontrar uma árvore, descanei por alguns minutos na sua sombra. Fui ver o local e tirar algumas fotos, neste dia comecei a tentar usar o monopod que havia encontrado, logo vi que não seria de muita utilidade durante a viagem. Encontrei uma gringa branca, que estava da cor de um pimentão. Pedi que tirasse uma foto, e retribui; impressionante como a mesma foto ficou incrivelmente melhor tirada do Iphone dela; foi minha melhor foto dessa cidade. Na volta para a estação, resolvi pegar um caminho diferente daquele por qual tinha ido, para conhecer um pouco mais do lugar. Boa escolha. Como não via mais turistas pelas ruas (o que é difícil de acontecer naquele país), achei que estivesse indo pelo rumo errado. Mas as rotas do meu celular estavam claras, por ali eu também chegaria a meu destino. No caminho vi alguns turistas andando de elefante, dividindo as ruas com os pedestres e ciclistas. Vendo de perto: que animais imensos, que pegadas pesadas e que sensação de que ainda tenho muitas coisas para ver e conhecer no mundo. Voltei para a estação, esperei pelo próximo trem, me estranhei com uma comida parecida com umas palhas secas verdes que algumas pessoas vendiam, voltei para Bangkok, decidi meu próximo destino e comprei a passagem aérea. Meu voo saia de manhã bem cedo.

 

R$ 6,00 – Passagem de Trem Ayutthaya

R$ 165,00 – Passagem Avião Krabi

R$ 5,00 – Aluguel Bicicleta

R$ 10,00 – Entrada Templos

R$ 7,20 – Sucos

R$ 4,00 – Frutas

R$ 21,5 – Almojanta

5a36d49e5d0e5_2Ayhuttaya(20).thumb.jpg.fd16ad488f67fceeb62305b8a0d1f964.jpg

 

03/02/2017 - Ao Nang - Ainda de madrugada acordei, arrumei minhas coisas no banheiro do hostel, para não incomodar ninguém, fiz o checkout e peguei um uber para o aeroporto de voos domésticos de Bangkok. No dia anterior tinha visto que o trem para ayutthaia passava em frente ao aeroporto, porém, infelizmente o primeiro trem não chegava até o horário do meu voo. O translado até o aeroporto foi caro, pois era bem distante, mas bastante rápido, uma vez que durante a madrugada as vias de transito rápido não eram cheias. Enquanto aguardava o embarque, fui ao banheiro do aeroporto e comprei um lanche para matar a fome, algumas bolachas, tipo waffer e um suco industrializado. Alô Bauducco! O voo foi rápido, a empresa era a tão falada Air Asia, como não havia marcado assento, me sentei na última fila e tive que sofrer com a falta de espaço para reclinar a poltrona. Chegando em Ao Nang, o aeroporto era pequeno e logo na saída havia algumas vans fazendo os translados para Krabi e Ao Nang. Até chegar ao hostel foram cerca de 40 minutos. Durante todo o percurso já foi possível observar que eu estava em um local totalmente diferente da Tailândia que tinha visto até o momento. O mais impressionante são as formações rochosas, espalhadas por toda a costa. Seus formatos e cores variados são realmente impressionantes. Chegando ao centro da cidade, nas proximidades da orla, foi possível ver como aquele lugar era habitado por turistas, e como estes levavam vida para o local. Como era minha primeira cidade praiana, fui tratar de comprar algumas coisas que não havia levado para economizar espaço na mochila. Um óculos - que vi ser necessário após sair com os olhos fechados em quase todas as fotos por causa da luz do sol – que duraria até a última cidade da viagem, e uma toalha de areia que conseguiu sobreviver à viagem e voltar comigo para o Brasil. A quantidade de variedades de comida era incrível. Restaurantes de todos os tipos de culinária. Resolvi comer alguma coisa da cozinha tailandesa. Entrei em um restaurante, e fiz o pedido de uma comida que pude reconhecer alguns dos ingredientes, tais como arroz, frango, camarão, abacaxi, pepino e outros... Parece que não havia como ser ruim. E realmente não era. Apesar de não ter a forma que havia previamente imaginado – todos os ingredientes se juntavam em um prato único- o sabor de fato era bom. Foi minha primeira experiência comendo polvo e lula. Apesar de não possuírem uma consistência que me agrade, o sabor era bom. O que realmente não consegui ver lado positivo, era em uma espécie de fruto do mar, quase que como um inseto, que vinha inteiro no prato. Com olhos, pernas e tudo mais. Após comer, paguei e falei para a garçonete que poderia ficar com o troco, o equivalente a R$3,00 na época. A felicidade da moça ficou evidente em seu rosto. Resolvi que não queria gastar muito dinheiro naquele dia já fazendo passeios. Já achei aquele lugar o máximo, super bonito. Mal sabia que ainda não havia conhecido nada das belezas naturais da Tailândia. Peguei minha mochila de ataque e minha toalha e dei jeito de ir logo à praia. Procurei uma beirada de sombra, em uma das árvores na beira da areia – que eram muitas. Nas praias do brasil nunca tinha visto vegetação na orla, rente à areia. Aproveitei aquela tarde sozinho, sentindo a brisa no rosto e a calma que o lugar passava. Me dei conta que era disso que eu gostava. E durante toda a viagem esse sentimento sensacional de liberdade ao viajar sozinho me acompanharia. Também nesse primeiro dia, comecei a perceber alguns costumes dos turistas estrangeiros. Tais como quanto gostam de fumar e ler. Meu celular estava carregado. Deitado na orla, liguei o spotify e curti aquele momento ouvindo algumas músicas que me agradavam. Resolvi beber o suco da Dragon Fruit, que havia tanto ouvido falar. Não imaginava que por dentro ela possuía aquela coloração em preto e branco. Não achei lá aquela coisa toda. Dei alguns mergulhos no mar. Que água agradável. Sem ondas, uma temperatura super agradável, e mal dava para perceber o sal na água (quem diria que essa praia fica no mesmo país que abriga Hua Hin, um dos últimos destinos a ser conhecidos e com o mar completamente o oposto deste). No final da tarde decidi ir para o hostel tomar um banho. Ao Nang é pequena, dá para fazer tudo andando. No caminho, fui olhando as agências de viagem/passeio. Que eram centenas, encontradas a cada esquina. Logo percebi o quanto o potencial turístico daquele lugar era bem aproveitado. Um dos passeios que me chamou a atenção foi o Hong Island Tour, que passava por quatro lugares diferentes e tinha almoço incluso. Achei o preço pagável e comprei. Após chegar no hostel e tomar banho, fui novamente para a orla ver o pôr do sol. Um espetáculo à parte. Essa cena se repetiria por todos os dias de estadia nessa cidade. Para a janta, fui a um restaurante de comida ocidental, e comi algo que já estava acostumado. Voltando para o Hostel me atualizei nas redes sociais e noticias do Brasil antes de pegar no sono.

 

R$ 47,00 – Uber Aeroporto

R$ 6,50 – Café da Manhã

R$ 15,00 – Onibus Aeroporto – Ao Nang

R$ 90,00 – Hostel – 88 Ao Nang (3 diárias)

R$ 20,00 – Almoço

R$ 25,00 – Óculos de Sol

R$ 10,00 – Toalha Areia

R$ 4,00 – Suco

R$ 110,00 – Hong Island Tour

R$ 21,70 - Janta

5a36d534a244d_3AoNang(50).thumb.jpg.cda8276f4c836fd754160067064ba59c.jpg

 

5a36d5b250dbe_3AoNang(2).thumb.jpg.a4b35a56998aa77a20cb862c88f6c3f0.jpg

04/02/2017 - Hong Island – O dia amanhecia e já tinha programação para ele. Logo fui para a recepção do hostel aguardar a van que iria me buscar para o passeio. Inicialmente pensei que a saída seria próxima a orla, onde havia visto uma grande movimentação de long tail boats no dia anterior. Porém, após pegar todos os passageiros, o motorista foi saindo da cidade, e andando bastante, cerca de 30min. Chegamos em um píer, no meio do nada, de onde sairia o barco para o passeio. Não era um long tail, o barco era maior. Que dia foi esse. Saindo pelo mar, avistava várias ilhas, em formatos e tamanhos impressionantes. Eram milhares. As águas de uma cor que até então não havia visto. O passeio incluía quatro paradas diferentes, além do almoço em uma delas. Também era disponibilizado snorkels e coletes. A primeira parada era uma ilha com bem poucas pessoas. Era apenas o nosso barco e mais um. Logo quando chegamos os ‘guias’ auxiliavam quem quisesse subir em uma das rochas para tirar fotos. Gentil, um deles se ofereceu para tirar uma foto minha. Infelizmente, seu dedo saiu em todas as fotos. Nesse passeio foi a primeira vez que usei o monopod. Gostei do resultado das fotos.  Porém, até o final do dia chegaria a conclusão que era mais prático e o resultado das fotos não ficava tão diferente apenas segurando a câmera normalmente. Na segunda parada do passeio, fomos até um local chamado Hong Lagoon, é uma espécie de lagoa entre as enormes rochas características das praias do país. Lembro que o barqueiro falava que deveríamos esperar algum dos barcos que estavam dentro dela, para poder ir. Uma vez que a lagoa não era profunda....

Continua...

 

5a36d6383976d_3AoNang(12).thumb.jpg.fa44403b0c584afaa407453657aea2c9.jpg5a36d67ac1c8d_3AoNang(3).thumb.jpg.fbe9e682e11bc34821255c253727ee91.jpg

  • Amei! 1
  • 1 mês depois...
  • 1 mês depois...
  • Membros
Postado

Lembro que o barqueiro falava que deveríamos esperar algum dos barcos que estavam dentro dela, para poder ir. Uma vez que a lagoa não era profunda. Durante todo este passeio, que caiu a ficha que estava na Tailândia, que tanto via por fotos. O mar, as praias e o clima do país são extremamente característicos. Durante a parada na ilha em que seria servido o almoço, fui experimentar a action cam que tinha comprado nas gravações aquáticas. Era uma Xiaomi Yi. Com o snorkel, fui nadando e observando os peixes e as rochas com coráis. Estava achando a visibilidade boa, porém, mal esperava o que estava por vir em Phi Phi. Após um dos mergulhos, fui tirar uma foto. Estava em uma região profunda, porém achei uma rocha para apoiar um dos pés enquanto tirava a foto. Tirei a máscara, e quanto fui posicionar a câmera... adeus snorkel. O bendito escorregou e afundou na água. Como não estava no raso, era impossível vê-lo de fora da água. Na minha mente, só conseguia imaginar a facada que iriam me cobrar para repô-lo. A maioria dos turistas estava na parte rasa. Marquei aproximadamente a área onde ele deveria estar, e nadei até o chinês mais próximo. Ele não falava muito bem inglês, não entendeu que eu estava pedindo sua máscara emprestada, porém, conseguiu compreender que havia perdido a minha. Assim sendo, começou a procurar no local que tinha apontado. Sem sucesso. Sua esposa se aproximou, e em mandarim, conversaram. Ele explicou que estava tentando encontrar minha máscara, e ela rapidamente também tratou de tentar encontrá-la. Sem sucesso. Após mais ou menos 10 minutos, falei que podiam deixar, que provavelmente não conseguiríamos encontrar. Foram para onde seu grupo de quase clones estava. Na mesma pedra que estava apoiado, ainda fiquei por cerca de 10 minutos sozinho. Olhando para a água tentando encontrar qualquer resquício daquele bendito óculos que me custaria o olho da cara. Depois de perder as esperanças, e me preparar para ir almoçar. Vi um pequeno reflexo laranja na água. Logo pensei na pequena listra avermelhada que havia na máscara, e sem titubear, mergulhei e tateei o chão, até sentir a imensa alegria de sentir aquele objeto plástico nas mãos. Subi feliz à superfície e fui para a praia almoçar. De almoço, aquele arroz sem sal e tempero, que já havia até acostumado, com um frango e algumas frutas. Acho que ainda não comentei nesse relato sobre as frutas. Como são boas e abundantes. Serviam sempre de reflexo positivo na consciência, para não pesar muito o fato de estar tendo uma alimentação totalmente desbalanceada. Quem dirá meus companheiros amendoins torrados, e sanduiches de queijo e presunto da 7/11, que eram as refeições matinais, vespertinas e noturnas. O almoço era logo atrás da praia, embaixo da sombra das grandes árvores que a cerceavam. Durante a refeição, um visitante apareceu para alegrar os turistas e ser o centro das fotos por alguns minutos. Um lagarto gigante, da mesma espécie do que havia visto circulando no Lumpini Park em Bangkok. Depois do almoço e das próximas paradas do passeio, fomos embora. Dentro do barco, voltando do alto mar, senti aquela sensação de realização e felicidade que sentiria na volta para os hostels todos os dias da viagem. Após tomar um banho, fui até a orla, que também era o centrinho de Ao nang, ver onde iria almoçar e aproveitar e curtir o pôr do sol. Sentei na mureta que separava a rua da praia, e apreciei por bons minutos aquele belo fim de dia. Voltei para o hostel, para descarregar as fotos da câmera e celular no Drive. Depois de alguns minutos, voltei ao centrinho para almoçar. Fui a um barzinho, pedi uma cerveja Chang, e curtindo o som da banda que estava tocando, num estilo que imagino ser o reggae tailandês, curti a noite sozinho. Chegando ao Hostel, tentei comprar as passagens para a Malásia, onde iria encontrar um grande amigo que estava mochilando pelo sudeste asiático há alguns meses. Tentei comprar as passagens, mas não consegui. Tentei tanto pela AirAsia quanto pela Malaysia Airlines. Após algumas tentativas, consegui  em uma delas comprar apenas a passagem de volta. Mandei mensagem no chat do Nubank, relatando o problema, e logo resolveram. Mas já estava tarde e deixaria para tentar comprar no dia seguinte.

 

R$ 39,50 – Jantar + Cervejas

R$ 95,00 – Passagem de Volta Malásia

 

05/02/2017 - Railey Beach – Acordei cedo, passaria o dia na famosa Railay Beach. Me dirigi a orla, de onde saiam os long tail boats para lá. O valor era tabelado em 200baths ida e volta. Em menos de 10 minutos o barco estava lá. Descendo no ponto de parada do barco, precisava atravessar a pequena vila de resorts, por dentro da mata, para chegar até a praia. Como não havia sinalização, fui seguindo o fluxo de pessoas, que naquele horário era bem pequeno. Em um ponto, por algum motivo, achei que deveria virar em lugar, e decidi não continuar os seguindo. Estava certo. Logo cheguei. Que visual. Andei por toda a praia, para reconhecer o local. Passei pelas rochas onde os aventureiros estavam escalando, passei pela Phranang Cave. Onde os locais depositavam seus objetos fálicos, em oferenda a uma princesa que não recordo o nome. Muitos turistas acendiam velas, para desejar fertilidade. Tirei apenas uma foto de longe, para mostrar para os amigos da minha cidade. Logo encontrei uma sombra embaixo de uma árvore, na praia, e tratei de estender minha toalha. Fiquei sentado um bom tempo, admirando o lugar. Próximo a mim, havia um senhor que alugava caiaques. Pedi para que ele olhasse minhas coisas, enquanto entrava na água com o caiaque. Fiquei apenas uma hora, parecia uma eternidade, e gostaria que tivesse durado para sempre. Que sensação fascinante, estar sozinho, do outro lado do mundo, dentro de um barquinho, no meio daquele mar fantástico, olhando de longe aquele visual de tirar o folego. Voltando para minha sombra, liguei o shuffle em minhas músicas no spotify, fechei os olhos e curti o som por algumas horas. Se não me engano, era em Railay beach que haviam vários barquinhos ancorados na praia, vendendo comidas. Fui em um deles e pedi um hambúrguer e um suco. Estavam dignos. Fiquei um bom tempo observando o pessoal fazendo escalada. Retornei para a praia de onde sairia o long tail para voltar à Ao Nang. Essa parte foi complicada. Precisava esperar juntar certa quantidade de pessoas, para que o barco voltasse. Porém, demorei a entender o porque de sempre ficar para trás. Cada ticket de volta tinha uma cor. E os barqueiros trabalhavam como em cooperativas. Só aceitavam passageiros com o ticket da cor daquela cooperativa. Depois de vários minutos, sem que nenhum dos benditos me avisasse, percebi que um casal que perambulava igual a mim de barqueiro em barqueiro, e também nunca eram aceitos, estavam com o ticket igual ao meu. Fiquei de longe observando sua busca. Quando encontraram um barqueiro que pediu que ficassem esperando ao seu lado, logo dei jeito de correr até o mesmo lugar, e também ficar esperando. Logo juntaram mais pessoas e saímos. Já em Ao Nang, no caminho para o hostel, comecei a perguntar em todas as bancas de venda de passeios/vans (são milhares por cidade, ainda bem que não me dei ao trabalho de fazer um roteiro ou reservar nada pela internet antes de sair do brasil) sobre os preços para vans com destino a Koh Lanta. Após perguntar em todas até chegar ao Hostel, tomei um banho, voltei para a cidade, procurando o 7/11 mais próximo para garantir a janta. Voltei a agencia que estava mais barata e comprei o ticket para a van. Retornei ao Hostel, consegui comprar a passagem de ida para a Malásia e lá fiquei até pegar no sono.

R$ 11,00 – Café da Manhã

R$ 20,00 – Barco Railay Beach

R$ 20,00 – Aluguel Caiaque

R$ 17,00 – Almoço

R$ 280,00 – Passagem de Ida Malásia

R$ 35,00 – Van para Koh Lanta

R$ 7,60 – Janta

5a933b3c74d10_3AoNang(34).thumb.jpg.1cf854c896dc00839d623fd8f5316c44.jpg

 

 

06/02/2017 - Koh Lanta (Long Beach) – Acordei bem cedo, fiz o checkout no hostel, e fiquei aguardando na área comum. Como ainda faltava algum tempo, resolvi ir ao 7/11 comprar algo para comer. Deixei minha mochila lá mesmo e saí (durante toda a viagem, minha mochila ficou jogada pelos cantos, nunca senti apreensão de roubo ou algo do tipo...) comprei um misto e um suco e voltei para a área comum externa do hostel aguardando minha van. Aliás, o misto da seven eleven foi o meu arroz com feijão da Tailândia. Peguei minha condução e parti. Koh Lanta é uma ilha bem grande, praticamente colada no continente. E ali havia paz. Fiquei no hostel mais barato de toda a viagem (Sonya Guesthouse)... O equivalente a R$16,00 a diária (sempre reservava no dia anterior, pelo booking ou hostelworld... quase sempre encontrava o mesmo hostel mais barato em algum deles), era um lugar peculiar, na parte de baixo ficava um restaurante e subindo as escadas ficava o hostel. O lugar era todo de madeira, as camas tinham mosquiteiros (bem úteis, aliás) e logo nos fundos ficavam os bungalows. A pior parte era o banho, frio... mas pelo preço, não dava para se queixar. O local ficava a cerca de 2-3 km da principal praia da ilha, Long Beach.  Como a ilha era bem grande, a localização das pousadas, hotéis e hostels era bem privilegiada. Do caminho de meu hostel até long beach, praticamente todas as pousadas tinham sua própria praia particular... pois ficavam logo após a orla. Outra coisa que achei curioso na ilha foi a vegetação. Que cobre grande parte de seu território. Mesmo na orla das praias, e entre os hotéis, a vegetação era densa. O que ajudava a deixar o lugar com uma vibe ainda mais relaxante. No primeiro dia, apesar de ter lido relatos falando que a ilha era bem grande, e andar a pé seria cansativo, resolvi ir até Long Beach andando (andar sempre foi a primeira opção nessa viagem, e com certeza foi uma escolha sábia). Não foi uma caminhada fácil. Afinal, estava sob o sol tailandês das 15:00h. O visual da praia de cara era diferente de todas as que havia passado pelo país. O que havia entre a estrada e a areia da praia era uma espécie de reserva florestal. Com pinheiros gigantes (isso mesmo, pinheiros gigantes na areia). Estendi minha toalha na sombra de um destes pinheiros e fiquei. Ocasionalmente dava um mergulho no mar, e voltava para minha sombra. Era um momento de calma, contemplação e reflexão. Taí, essa tríade resume bem o sentimento de viajar sozinho na maior parte do tempo: CALMA, CONTEMPLAÇÃO E REFLEXÃO. Aquele visual diferenciado, proporcionou uma visão do pôr do sol bem dahora. Quando começou a anoitecer, marchei em direção ao hostel. Agora sim a caminhada foi tranquila, sem que o sol travasse uma batalha comigo a fim de derreter minha pele. Tomei meu banho gelado no hostel, fui a 7/11 comprar comida e escolhi duas variações de refeições congeladas. Como nunca dou sorte, mesmo escolhendo aquelas sem os dizeres de “apimentado” na embalagem, todas tinham pimenta. Dá-lhe refrigerante gelado.

R$ 4,00 – Café da Manhã

R$ 8,10 – Almoço

R$ 9,30 – Janta

R$ 48,00 – Hostel Koh Lanta (3 diárias)

 

5a933bda89b99_4KohLanta(3).thumb.jpg.6208ed275e536eb6b08e2fe37a0b4853.jpg

 

07/02/2017 - Koh Lanta (Old Town/ Au Nuy Beach ) – Acordei, e fui comprar meu misto sagrado na 7/11. Saindo da loja, tive uma surpresa que seria meu martírio pelo resto da viagem... Recebi uma mensagem no celular, e adivinhe só? Minha internet ilimitada por 1 mês havia acabado depois de 7 dias. Sim, esse é o resultado de querer economizar e não comprar logo no aeroporto um chip, com pessoas que falam inglês melhor do que os caixas do mercadinho de rua. Perguntei na recepção do hostel onde e como poderia colocar créditos no celular... Me dirigi à 7/11 novamente. Como pode-se esperar, a atendente do supermercado não entendia bulhufas do que eu estava tentando dizer. Precisei mostrar a mensagem no celular (que estava tanto em inglês quanto tailandês) para que ela compreendesse. E agora me diga... quem é que disse que eu sabia qual o meu número? Havia jogado a embalagem do chip fora. Depois da tensão, rolei as milhares de mensagens que recebi quando fui ativar o chip e encontrei entre aquele alfabeto estranho para mim, algo que achei que pudesse ser meu número. E era, felizmente. Passado o drama e o gasto inesperado (que se repetiria mais vezes na viagem) decidi que iria alugar uma moto para rodar a ilha. Lojinhas de aluguel de moto nunca serão uma dificuldade na Tailândia. Estão por todo lugar e a burocracia é zero. Ao lado da 7/11 havia uma. Até então me preocupação era só uma: a última vez que havia sentado em uma moto tinha sido na prova do Detran, 7-8 anos antes. Porém, por toda parte se via idosos e crianças andando tranquilamente pelas ruas pilotando (sim, ver crianças de 9-10 anos pilotando motos vai ser uma imagem normal na Tailândia)  e imaginava que não seria possível que eu também não conseguiria. Meu pensamento estava certo... qualquer pessoa que ande de bicicleta pode pilotar aquelas motos. E não, não é uma preocupação do dono da loja que você irá alugar, se você sabe ou não pilotar o veículo. As dicas para alugar moto são as mesmas que todos os relatos já trazem... se a moto estiver mais nova, confira se não há nenhum amassado ou risco e mostre para o cara da lojinha. Quanto mais fudida estiver a moto, melhor... quando você entrega-la não vão nem se dar ao trabalho de conferir. Nas duas ocasiões que aluguei moto, não tive problema algum. Deixei meu passaporte com os carinhas da loja, e ao devolver o veículo, me devolveram o passaporte. Porém, um amigo que encontrei na Malásia e que também tinha alugado moto na Tailândia passou por um perrengue. Em Koh Tao, alugou uma moto mais nova e não conferiu direito quando a retirou. Na hora de devolver, o cara da loja disse que ele a tinha riscado e que deveria pagar $100. Meu amigo ficou puto e falou que não iria pagar (até por que, com $100 você praticamente compra uma moto nova por lá). O cara da loja disse que só iria devolver o passaporte dele quando pagasse. O problema só foi resolvido quando ele chamou a polícia. Então a dica é: vá na moto mais fudida. Ter alugado a moto foi a melhor decisão que poderia ter tomado em Koh Lanta. Inicialmente fui até Old Town, que fica quase do outro lado da ilha. Chegando por lá, estacionei e fui andando pelas redondezas a pé. Nessa parte da ilha foi possível ver um pouco da rotina dos nativos... as crianças indo para a escola, os adultos para o trabalho. Em uma parte mais afastada havia um museu aparentemente abandonado, um templo onde as pessoas da região frequentavam e no início de uma estrada com floresta mais densa, as placas indicando a rota de fuga no caso de tsunamis. Voltei até a moto, e fui seguindo sem rota pelas estradas. Percebi o início de um pequeno trieiro na beira da estrada. Parei a moto, e fui descendo o barranco, seguindo a trilha, para ver onde daria. E desembocou em uma pequena praia. Fiquei curtindo o lugar por um tempo. Depois de alguns mergulhos, voltei para a moto e segui viagem. Em todos os trieiros que via pelo caminho, sempre parava e os seguia. Não dava outra: sempre tinha uma pequena praia deserta no final. A medida que ia ficando mais tarde, já passava a encontrar mais pessoas nessas praias. Esse dia me dei ao luxo de almoçar em um restaurante bacana, que estava próximo de uma das praias da ilha. O lugar visivelmente era caro... mas se tratando de Tailândia, ainda assim seria barato. Pedi um prato com peixe e um suco de manga. Mal sabia que o bendito curry continuaria me seguindo nas refeições da viagem. Mesmo assim valeu a pena. O garfo foi meu aliado na tentativa de separar o molho picante do peixe. Enquanto estava em uma das praias, resolvi olhar no maps os lugares próximos de Koh Lanta, a fim de decidir para onde seguiria viagem. Quando avistei o parque nacional de Khao Sok senti uma identificação muito grande à primeira vista. Resolvi pesquisar o que havia sobre aquele lugar na internet. Não encontrei muita coisa, praticamente nada. Mesmo assim decidi que aquele seria o próximo destino.

R$ 4,60 – Café da Manhã

R$ 20,00 – Crédito Celular

R$ 31,00 – Aluguel Moto (2 dias)

R$ 34,00 – Almoço

R$ 11,80 – Janta

 

5a933cf6e42aa_4KohLanta(12).thumb.jpg.5ade0ee69ee99817bdd3aa1d21b7c793.jpg5a933cd83d589_4KohLanta(1).thumb.jpg.0226ec0d90e82b91a71a29c6666509da.jpg

 

08/02/2017 - Koh Lanta (Ócio) – O último dia em Koh Lanta foi basicamente um dia de ócio. Curtindo o vento na cara, ao andar pelas estradas com várias decidas e subidas pelo caminho. Parando nas praias que tinha curtindo e fazendo simplesmente nada. A parte mais movimentada do dia, foi quando da procura por uma van que me levasse ao próximo destino. No fim do dia devolvi minha moto, peguei o passaporte e fui para o hostel, me atualizar sobre o que acontecia no Brasil.

R$ 3,70 – Café da Manhã

R$ 9,90 – Fone de Ouvido

R$ 60,00 – Van para Khao Sok

R$ 9,20 – Almoço

R$ 3,00 – Picolé

R$ 10,70 – Janta

 

5a933d83f3ebc_4KohLanta(11).thumb.jpg.fbfc27eab92b826e35ca1938936e731d.jpg

09/02/2017 - Khao Sok – Acordei, tomei meu café da manhã e esperei pela van. Quando chegou, nos levou para uma outra cidade, esperando a baldeação que seria feita para as pessoas que iriam para Khao Sok. Aguardei um bom tempo – realmente não eram muitas as pessoas que procuravam esse destino – até que a van que nos levaria chegou. Partimos rumo à Khao Sok, chegamos já estava tarde... aproximadamente 15:30h. A vila de Khao Sok era minúscula. Só havia uma rua, que poderia ser atravessada em 20min. Quando desci da van, senti que tinha feito a escolha mais certa possível. Apenas de respirar aquele ar, me sentia mais vivo. Como meu protetor solar estava acabando, procurei algum supermercado. Essa vila foi o único lugar em toda a viagem que não encontrei uma 7/11. No único mercadinho do lugar, comprei um protetor solar maior, que durasse para o restante da viagem (Muito estúpido, uma vez que logo iria para a Malásia, e só estava com bagagem de mão). Andei um pouco pela entrada do parque e logo voltei para o hostel. Lá também havia a venda de passeios e todos propiciavam uma imersão diferente no parque (além de possuírem um preço bem salgado). Resolvi escolher o passeio do lago de um dia (também havia as opções de passar dois, três dias no parque), pois deveria estar em Koh PhanNgan no outro dia.

Nesse hostel, não havia beliches. O quarto tinha formato de L e era composto por 8 camas simples. No meu, misto, só havia eu e mais duas inglesas. Como o local não tinha muito o que se fazer após o fim dos passeios, ao entardecer, logo ficamos amigos. Jantei no próprio hostel, havia uma sorveteria/restaurante na recepção. Os pratos eram fartos e baratos. Foi um belo achado para estadia nesses dias.

 

 R$ 6,00 – Café da Manhã

R$ 40,00 – Hostel Khao Sok (2 diárias)

R$ 150,00 – Passeio Lago

R$ 19,00 – Repelente e Sabonete

R$ 52,00 – Protetor Solar

R$ 10,00 - Janta

 

10/02/2017 - Khao Sok (Day Lake Tour) – Logo no início do dia peguei a van para o passeio. Nossa primeira parada foi em uma cidade um pouco maior, paramos para fazer compras em um mercado popular. Aproveitei e comprei uma capa a prova d’agua para o celular... afinal, estava indo para um lago. Chegamos no píer de onde saiam os barcos para o lago. No passeio estava incluso água e frutas à vontade, além do almoço. Ajudei o guia a leva-los da van para o barco. Me sentei na proa do barco, único lugar sem sombra, porém com a visão mais fantástica possível. Partimos. Logo que o barco desatracou, tive a certeza que aquele seria o ponto alto da viagem. Poucos minutos depois, veio a confirmação. Que lugar espetacular. Como pode um lago tão grande possuir uma cor daquelas? E as montanhas rodeando todo o lugar?! Fiquei todo o passeio com um sorriso de criança na cara, de orelha a orelha. Só quem esteve naquele lugar e sentiu a magia daquela vibe, consegue partilhar do sentimento que toma conta de todo o corpo. Depois de quase uma hora navegando pelo lago, chegamos ao local onde iriamos almoçar. É também naquele lugar que dormem as pessoas que escolhem os passeios de maior duração. Existem várias cabaninhas, em ambos os lados do salão central onde ocorrem as refeições. Tudo suspenso, no lago. Após o almoço, calçamos os sapatos emborrachados que estavam à disposição e pegamos outro barco menor e seguimos em direção a uma caverna. Paramos na beira do rio, descemos do barco e seguimos mata a dentro. Passando por brejos (obrigado, sapados emborrachados), pulando troncos de arvore caídos no chão, atravessando cursos d’água pelo caminho. Em um destes cursos d’água, era preciso andar na ponta dos pés, e mesmo assim a água batia no pescoço, isso se a pessoa não pisasse em algum um lugar mais fundo, nesse caso ela afundava toda sobre a água – não é preciso dizer que passei por essa experiência, não é mesmo? Sorte que estava com a capa que havia comprado para o celular. Chegamos na entrada da caverna. O guia foi na frente, e os demais o seguiram. Ele estava com uma lanterna para iluminar o caminho, pois a visibilidade lá dentro era zero. No início sentimos o chão molhado, mas nem demos muita bola. Porém, a água foi aumentando, e logo estava batendo nos joelhos. Peguei o celular e liguei a lanterna. Afinal, não corria o risco de molhá-lo. Percebendo que as mulheres que estavam atrás de mim, estavam com bastante dificuldade, deixei que passassem na frente. Assim, poderia iluminar também o caminho delas. O nível da água foi só subindo, logo estava nos nossos pescoços novamente. Em um dos pontos havia uma elevação, que deveria ser subida com o auxílio de uma corda. A correnteza nesse ponto era maior. Depois disso o nível da água diminuiu um pouco, logo chegamos no final da caverna. E para a minha surpresa, havia uma cachoeira dentro da caverna. Isso mesmo, uma cachoeira descendo da rocha na caverna, com visibilidade zero. Achei aquilo sensacional. Saindo da caverna, pegamos o barco, voltamos para o ponto de apoio, devolvemos os sapatos, pegamos nossos pertences e aguardamos o barco que nos levaria de volta para à terra. Assim que o barco partiu para dentro do lago, me senti completamente realizado por estar naquele lugar, e ter tido a chance de passar por aquela experiência. Até hoje minha vontade é de eternizar esse momento, e fazer uma tatuagem de uma foto que tirei no barco, na volta do passeio. Ao chegar no hostel, comprei o ticket conjunto para Koh Phangnan, tomei banho e fui para o quarto. Não tinha chegado nenhum novo hóspede. Logo as inglesas chegaram e fomos compartilhar os passeios do dia. Elas também tinham achado o passeio delas fora de sério. Após horas de conversa, e graças ao formato bastante favorável do quarto, eu e uma delas tivemos um momento de intimidade para coroar o final da minha estadia nesse lugar fantástico.

R$ 15,00 – Capa Celular Água

R$ 30,00 – Entrada Lago

R$ 65,00 – Van para Koh Phangnan

R$10,00 - Janta

 

5a933ec16049a_5KaoSok(9).thumb.jpg.b41d26f093e74f20439e38ec70bcb60d.jpg5a933e3dc70b7_5KaoSok(22).thumb.jpg.c6a63752b5613490a308469e216521a6.jpg

 

11/02/2017 - Koh Phan Ngan – O ticket conjunto que havia comprado, cobria todo o trajeto até Koh PhanNgan. Como a ilha ficava na costa oeste, a viagem foi longa. Quando cheguei o tempo estava fechado, e logo quando saí da balsa começou a chover. Por não achar outra opção, morri em um moto-taxi que queria me cobrar o olho da cara para deixar no hostel. Depois de chorar muito, ele abaixou o preço em 100 baths, mesmo assim ficou bem caro. Chegando no hostel, que com certeza era um local improvisado, fui tomar um banho. Não tenho dúvidas quanto ao caráter provisório do hostel, pois parecia um imóvel comercial que estava desocupado e o dono resolveu transforma-lo em hostel, devido à alta demanda na época da Full Moon Party. Eu tinha uma reserva em outro hostel, do lado da praia onde aconteceria a festa. Mas ela só começava no dia seguinte. Foi a única reserva de hotel que eu fiz no Brasil, pois já sabia que nessa data estaria na cidade para a festa. Terminado o banho, aconteceu o primeiro perrengue nessa ilha. A porta estava emperrada, e não destrancava nem a custo de reza. Como o Wi-Fi do lugar era um lixo, nenhum hóspede ficava no quarto. Só tinha um cara por lá. Mas como o banheiro ficava à parte, demorou uns 3 minutos até conseguir me ouvir chamando. Chegando lá, pedi para que ele falasse com o cara da recepção e trouxesse alguma ferramenta ou algo do tipo, para que eu tentasse abrir a porta (que era de PVC – dá pra imaginar o nível do lugar por aí né... kkkk)  O funcionário da recepção entrou no banheiro ao lado e me entregou uma chave de fenda por cima. Tirei a fechadura da porta e consegui sair do bendito banheiro. Saindo de lá, fui agradecer o cara que me escutou e foi lá chamar o cara da recepção. Para minha surpresa, ele era brasileiro. Também estava viajando sozinho, acabamos nos tornando brothers. Já estava começando a entardecer, fomos andar pela cidade e ver como era a praia que no dia seguinte seria palco da festa mais maluca do país. Depois de andar um pouco, recebi a maldita mensagem de falta de créditos, e tive que recarregara o celular novamente. Aproveitamos que já estávamos no mercado para comprar bebidas. A ilha já estava completamente em clima de pré-festa. Por todo lado, turistas bebendo e dançando. A grande maioria dos turistas era de pessoas jovens, com menos de 30 anos. Além dos bares à beira mar, o centrinho ficava repleto de pontos de música, onde o pessoal se reunia e fazia sua própria festa. Os hostels também promoviam festas, e seus hospedes se aglomeravam nas portas. Andando pelos bares da orla, o brasileiro comentou que quando esteve em Phi Phi havia um comercio muito peculiar, de “ervas medicinais”, que ele havia adquirido e trago consigo. Em uma área da praia logo após os bares, nos juntamos a um pessoal que também estava curtindo aquela brisa do mar, para experimentar aquela especiaria. Realmente foi uma experiência muito agradável, tornou o restante da noite em algo do caralho. Andando pelo centro, encontramos um hostel que estava promovendo uma festa com tema latino. Com certeza aquele momento nunca irá sair da minha mente. A rua estava entupida de gente, todas as pessoas muito animadas, dançando bebendo e curtindo a vida. Provavelmente havia mais de 500 pessoas na festa que ocorria na rua em frente a porta do hostel. Ficamos ali curtindo aquela vibe por cerca de uma hora e depois fomos à procura do supermercado mais próximo comprar mais bebida (que ficava bem mais barato do que nos bares). Voltamos a andar pelas ruas da cidade, quando nos demos conta de que não lembrávamos mais onde ficava aquele lugar. Nessa hora olhamos um para o outro e pensamos na mesma coisa... por que diabos fomos sair daquele lugar?! Depois de andar bastante, encontramos a balada latina de rua e ficamos até tarde, depois voltamos andando para o hostel. A noite foi foda, mas precisava descansar para o dia seguinte... a tão falada Full Moon Party.

R$ 7,20 – Café

R$ 30,00 – Moto-taxi

R$ 50,00 – Hostel (1 diária)

R$ 20,00 – Crédito celular

R$ 7,00 - Almoço

R$ 20,00 – Bebidas

 

 

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...