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Dia 16 – 10/01/2018
Cusco a Desaguadero – 534 Km
 
E depois da overdose de beleza para nossos sentidos iniciamos o retorno aos Brasil, mas ainda tínhamos muito chão e muitas atrações a visitar.
 
Tomamos o café, arrumamos as tralhas no carro e nos despedimos de Cusco pela manhã. Hoje era um dia sem atrações, sem muitas paradas (quer dizer, só as muitas para o xixi kkkkkk).
Saímos da cidade pela ruta 3S novamente. A estrada é muito boa, mas passa por dentro de diversas cidadezinhas que acabam diminuindo a velocidade e atrasando a viagem.
 
Passamos por Juliaca e a cidade é um caos como sempre leio nos relatos dos companheiros de estrada. Tanto que a cidade é apelidada de Julinhaca. Seguimos mais adiante e entramos em Puno para almoçar. Achamos um restaurante perto do porto que parecia ser bom pelo preço e pelos pratos que servia.
 
Que azar colegas, eu, a Renata e a Isabel pedimos uma truta na chapa. O Edmar uma paella, o André e Isaac um arroz com frutos do mar (ou vice versa). Daí ficamos esperando, primeiro chegou o prato do André e Isaac, depois o do Edmar e o nosso nada. Ficamos lá por mais 45 minutos e nada de chegarem os nossos pratos. Quando deu uma hora, indgnados levantamos e fomos embora sem comer e reclamando horrores. O nome do restaurante é Puerto Estacion, Av Del Puerto 362, Puno. Fujam deste lugar.
 
Saímos e seguimos para Desaguadero pela beira do Lago Titicaca. Uma longa sequência de cidadezinhas e uma paisagem apenas bonita quando se olhava para o lago.
 
Chegando a Desaguadero abastecemos e procuramos hotel. Encontramos um do lado da rodovia muito simples, mas dava pra dormir, Hostal El Sol. Fomos jantar e voltamos para dormir e sair cedo buscar um café da manhã pois o hostal não tinha.
 
Quase não tiramos fotos este dia.

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Dia 17 – 11/01/2018
Desaguadero / Peru a Desaguadero / Bolívia a Uyuni – 620 Km

Olha o textão...

Neste dia já prevíamos tretas pois eu errei e adiantei em um dia a saída de Cusco. Mal sabia eu que seria para melhor, pois durante o trajeto foram só problemas.

Acordamos cedo para procurar um café da manhã antes de passarmos à Bolívia. Infelizmente não achamos nada aberto as 7:30 h da manhã. Nos encaminhamos até a fronteira e as 8 h demos saída nos nossos passaportes, só que a saída do carro era em outro setor que só abriria as 8:30 h 1f62d.png😭 . Ok, ficamos esperando e até achamos um lugar para o café, só que só tinha um café da manhã estilo peruano, que era como um almoço para nós brasileiros. Compramos umas besteiras e comemos no carro.

Ficamos sabendo que o rally Dakar estaria fazendo deslocamento pela cidade naquele dia e o pior: QUE AS ESTRADAS ESTARIAM FECHADAS... Putz, o que fazer???

As 8:30 h abriu o setor de saída de carros do Peru, demos baixa e seguimos por sobre a ponte que passa pelo braço do Titicaca. Chegando na aduana boliviana, entramos na fila da migra (como eles chamam), preenchemos um papel com nossos dados e depois fomos ao setor da declaração jurada para o carro. É importantíssimo fazer essa etapa pois se não fizer o documento eles podem até apreender o seu carro sem possibilidade de devolução. Preenchi mais um documento, pediram cópias de alguns documentos (fiz ali do lado) e todos os passageiros tiveram que preencher outro documento. Apesar de todos falarem que para entrar na Bolívia é muito demorado, ali demoramos mais ou menos uma hora.

Porém o problema estava mais a frente. Seguimos em direção da estrada e como já sabíamos, ela estava bloqueada. Ficamos um bom tempo ali parados e de vez em quando passava uma moto do rally ou um carro de apoio. Ficamos assustados, será que teríamos de ficar mais uma noite por ali? Enquanto estávamos ali parados o Isaac ficou de papo com um policial que estava cuidando para que ninguém entrasse na estrada. E papo vai, papo vem, sem pedir propina nenhuma, o guarda sugeriu que colocássemos uns adesivos do Dakar em nosso carro, uma bandeiras e ele iria nos indicar o momento de seguirmos juntos de algum carro de apoio. 1f642.png:-)........

Ok, saímos procurar pela cidade e não achávamos nada, só achamos bonés e uma bandeira. A bandeira eu coloquei no bagageiro do carro na frente, um boné ficou comigo e outro com o André e Isaac no outro carro. Demorou um pouco, mas apareceram dois carros de apoio de motos do rally e entraram justo pela rua que estávamos. O guarda fez sinal e entramos todos nos carros para seguir as viaturas. O André ia na frente e a cada guarda que parávamos ele falava em Inglês com eles e como os caras não entendiam deixavam a gente seguir 1f642.png:-).

Como não queríamos ir até La Paz para não pegar a muvuca da cidade e as paradas por causa do Dakar, desviamos por uma estrada de terra na cidade de Laja que levava a Viacha e depois retornava a Ruta 1 na Villa Remédios. Um trecho de péssimas estradas onde nos sentimos dentro do rally. Não vale a pena este desvio, é melhor seguir até La Paz, são 20 kms a mais, porém no asfalto.

Passando esta fase ficamos aliviados, pista dupla, estrada asfaltada em ótimo estado. Pensamos que ia ser moleza até Uyuni. Estávamos errados.

Chegando na entrada de Oruru tinha uma enorme fila de caminhões e carros, e alguns fazendo meia volta e voltando na contra mão, um perigo. Pensamos que era acidente, mas depois nos informaram que era uma greve de apoio aos médicos por causa de uma medida que o Presidente Evo promulgou. Conseguimos desviar por péssimas estradas de terra numa cidade que parecia ter sido bombardeada por ter tantas ruas sendo refeitas ou em péssimo estado. Voltamos a rodovia, havia outro bloqueio alguns kms a frente. Novamente fizemos o mesmo esquema passando pelas ruas detonadas da cidade. Tivemos que fazer isso mais uma vez e finalmente conseguimos sair daquela zona de guerra. Acabamos nem almoçando na cidade e mais uma vez passamos fome.

Depois disso a viagem foi tranquila até Uyuni. Chegando lá fomos até nosso hotel e conseguimos adiantar a reserva que era para o dia seguinte. O André e o Isaac não conseguiram e tiveram que ficar em outro Hotel mais caro. Só que tinha um problema, não havia vaga de estacionamento para meu carro, e como ele estava apresentando um defeito na trava do bagageiro traseiro que não travava mais, eu não quis deixa-lo na rua. Então armamos um esquema no hotel que O André e o Isaac ficaram. Dormi aquela noite com eles e deixei o carro na garagem do hotel.

Combinamos de no outro dia ir pela manhã procurar uma empresa que fizesse o passeio de um dia dentro do salar, jantamos e depois fomos dormir.

Poucas fotos neste dia.

Editado por Marcelo Manente
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Dia 18 – 12/01/2018

Uyuni – 0 Km

Mais um dos grandes dias dessa viagem.

Tomamos café e lá pelas 9 h já estávamos todos no centro da cidade. Fomos em busca da melhor oferta pelo tour de um dia pelo salar. Coversa daqui, pergunta dali achamos o melhor preço com a empresa Ripleys Tours (acredite se quiser kkkk). 140 bolivianos por pessoa o que dá mais ou menos R$ 67,00.

As 11:00 a Toyota da empresa foi nos buscar nos hotéis. Iniciamos o passeio pelo cemitério de trens e o local estava lotadíssimo. Eu confesso que não vejo graça naqueles trens abandonados, enferrujando no deserto e podendo causar um tétano na gente. Mas isso está em todos os roteiros de todas as agências.

A seguir fomos para a vila de Colchani para ver os artesanatos de sal e de diversos outros tipos. Também acho algo meio chato, meio “pega turista”. Nesse momento começou uma grande chuva. Pensei que ia ferrar com o resto do passeio, entretanto graças a Deus era apenas uma chuva de verão. Demoramos um pouco mais de 20 minutos e quando a chuva amainou entremos no carro novamente.

Saímos dali e começamos a entrar no salar finalmente. Fomos seguindo as toyotas que iam na frente pois a água estava bem funda em uns trechos, acho que acima do meio da roda. Fomos direto a um lugar onde a água verte do salar e eles chamam de olhos do salar. Logo ao lado um espelho d’água se formou e começamos a tirar centenas de fotos. Estava maravilhoso, eu fiquei atordoado com a beleza. Tudo aquilo que eu queria ver na outra vez que fui e não consegui.

Seguimos mais a frente para um local onde não tinha água para as já famosas fotos de perspectiva forçada. Após isso fomos para o monumento do  Dakar e em seguida ao hotel de sal onde nos foi servido o almoço, que foi muito bom também.

Após o almoço voltamos ao salar para sacar mais e mais fotos. Um dia que seria perfeito se não fosse um perrengue. Já tínhamos saído do salar com a Toyota e exatamente quando passávamos por cima de um trilho de trem depois de Colchani o carro morreu do nada. O motorista tentou, e tentou e tentou e nada do carro ligar. Neste momento, já meio assustados nós saímos para empurrar o carro fora do trilho. Empurramos o carro até o lado de uma casa e ai o motorista ficou tentando ligar o carro sem sucesso, Teve de ligar para a empresa pedindo uma nova viatura para buscar a gente.

O outro carro chegou depois de uns 20 min, embarcamos e voltamos para a cidade. A noite saímos jantar e mais tarde fomos dormir.

 

Editado por Marcelo Manente
  • Marcelo Manente changed the title to Expedição Andes por aí - Curitiba a Machu Picchu -10200 km de carro.
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Dia 19 – 13/01/2018
Uyuni, Bolívia a Calama, Chile – 415 Km

Acordamos cedo, tomamos café e esperamos o André e o Isaac virem do seu hotel. A primeira coisa a se fazer era abastecer. Fomos até o posto na entrada da cidade mas a rodovia estava interditada por causa do Rally Dacar. Tivemos que pedir licença para atravessar a rodovia e ir até o posto de gasolina.

Para sair da cidade também foi um problema, várias ruas estavam interditadas e para pegarmos a ruta 5 que depois vira ruta 701 tivemos que sair pelo cemitério de trens. Já na estrada de terra de 215 km até a divisa, rodávamos devagar pois de noite havia chovido e tinha uma espécie de trilho onde devíamos andar. Só que uma hora veio um caminhão de frente e ele não estava saindo do lado, por isso tive que sair do trilho. Foi ai que eu perdi o controle pois do lado tinha um barro bem escorregadio. Eu até tentei segurar , mas o carro só deslizava e parou em uma pequena depressão ao lado da pista.

É nessas horas que vc sente a falta de um 4x4 e é nessas horas que vc vê como é bom andar com outro carro, ainda mais se for bem preparado como o André Luiz e o Isaac Prates estavam. Obrigado amigos.

Rapidamente me pediram para colocar o gancho do carro na frente para eles guicharem o carro e já foram esticando o cinto de reboque que eles tinham. O Edmar e a Isabel saíram do carro e a Renata ficou para não sujar o tênis de mais um. Para pegar o engate de reboque do carro foi um sufoco, ele estava embaixo do estepe, de modo que tive de tirar tudo da mala do carro e por dentro junto com a Renata. Finalmente peguei o gancho e o rosqueei na frente do carro, mas o cinto não alcançava. Ainda bem que levei uma corda trançada a la caminhoneiro. Amarramos a corda e o cinto e puxamos o carro do atoleiro. Todos que saíram do carro ficaram com uns 2 kg de barro grudados nos pés e depois de nos limparmos seguimos viagem.

A viagem seguiu sem mais sustos até chegarmos a divisa da Bolívia com o Chile as 12:45 h. Lá vimos uma placa que nos desanimou: a Aduana fechava de 12:30 h as 14:30 h!!!!!!!!!!!. E nós, para variar sem comida no carro.................
O jeito foi esperar. Finalmente a aduana abriu e demos baixa nos passaportes dando a pequena propina de 15 BOL. Só que o setor que devia dar saída do carro não abria. Só foi reabrir as 15 h 1f92c.png🤬1f621.png😡1f624.png😤

Feito o tramite da Bolívia saímos e fomos para a imigração do Chile. Lá eles mandaram descer do carro todas as mochilas e malas e fizeram uma bela de uma revista nos dois carros. Demoramos ao todo umas 3 horas para fazer as duas aduanas. Isso que se chegássemos na hora certa seria apenas uma hora no máximo.

A estrada a partir da divisa é toda asfaltada até Calama, um tapete. O que compensa disso tudo é que a estrada de Uyuni ao Chile é muito linda e ainda circula o vulcão Ollague que esta sempre soltando suas fumacinhas.

Chegamos a Calama e resolvemos ficar por lá mesmo. Jantamos numa lanchonete, achamos um hotel chamado Juku com bom custo benefício e dormimos.

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Dia 20 – 14/01/2018
Calama a San Pedro de Atacama – 101 km
 
Não acordamos muito cedo, pois o caminho era curto. Tomamos o café da manhã, arrumamos as tralhas no carro e saímos. Abastecemos o carro antes de sair da cidade, pois eu não queria enfrentar a fila gigante naquele posto escondido dentro do hotel no meio de San Pedro de Atacama.
 
Passamos e fotografamos uma capelinha em honra a uma pessoa que morreu de acidente na beira da rodovia que era muito, mas muito exótica. Uma verdadeira superprodução que me fez parar e tirar fotos. Tinha quase o tamanho de uma casa pequena, parecia um palco. Tinha a lataria completa de um carro, uma foto de 1 m do falecido, banco e muitas flores artificiais. É um costume, pelo menos no norte do Chile, não sei se no resto do país, de se fazerem grandes capelinhas para os mortos nas rodovias, mas aquela acho que foi a maior que já vi em 4 viagens ao país.
 
Seguindo a viagem e já perto de San Pedro chegamos às cordilheiras de sal, que é um pedaço do Vale de la Luna que fica ali bem perto. Paramos no mirante e tiramos muitas fotos. Seguimos para a cidade e procuramos hospedagens para todos ali na continuação da Rua Caracoles, a principal da cidade. Encontrei já no primeiro lugar que entrei o Hostal Puritama, que tinha 2 quartos para 3 pessoas a 22 mil pesos chilenos por pessoa a noite, o que dá uns 130 reais. Um pouco caro para nossos padrões, porém muito bem localizado e com quartos ótimos como umas cabanas com banheiro particular.
 
Saímos passear no centrinho da cidade para tirar fotos, comprar e depois almoçar. Achamos o Restaurante La Plaza, na praça central de San Pedro e ficamos por ali mesmo. Tomamos duas jarras de Quilmes gelada e comemos uns excelentes pratos.
 
Voltamos ao hotel para descansar e depois perto das 17 saímos para o pessoal conhecer o Vale de la Luna. Fizemos o passeio das cavernas de sal, fomos até as formações rochosas e voltamos para apreciar o por do sol no alto da duna maior. Aquilo parecia um formigueiro de gente, ainda mais quando depois do por do sol todo mundo estava descendo junto.
 
Voltamos para o hotel, compramos umas empanadas e um vinho para fazermos nossa janta numas mesas do hotel que eram ao ar livre. A Renata contratou um tour astronômico para fazer a meia noite 😱.....
 
Eu o Edmar e a Isabel resovemos ir às termas de Puritama no dia seguinte pela manhã.
 
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Dia 21 – 15/01/2018

San Pedro de Atacama a Purmamarca  - 412 Km

Como disse no último relato, pela manhã eu, a Isabel e o Edmar resolvemos ir às termas de Puritama. Para mim seria uma alegria a mais visto que da última vez eu queria ir e fui voto vencido. Pegamos a estrada logo cedo para chegar as 8:30 h no máximo. São apenas 35 Km, mas sai de 2400 m para 3600 m.

Chegando na entrada fiquei frustrado pois só abriria as 9:15 h. Tivemos que esperar 20 m. O pior era que combinamos de sair de San Pedro ao meio dia para irmos até Purmamarca na Argentina.

Assim que abriu nós entramos e estacionamos o carro a uns 500 m das termas, pois só pode estacionar mais perto quem contratou um pacote. O preço foi de 15000 pesos, algo em torno de 88 reais ::dãã2::

Nós três nos esbaldamos na primeira piscina que é de 32° graus. Na verdade são piscinas naturais encravadas em um vale no meio das montanhas com um visual alucinante. A volta delas nascem grandes touceiras de capim alto de pãinas. A Isabel e o Edmar ficaram apenas na 1ª piscina, eu fui até a última e entrei em cada uma, tirando fotos de toda que, infelizmente, não ficaram boas o suficiente para mostrar aquele belo lugar.

Voltamos para a cidade e já estavam nos esperando. Compramos algumas empanadas, refrigerantes e coisas para beliscar e pegamos a estrada. Assim que se sai da cidade começa uma longa subida até 4480 m sem descanso para o carro. O Symbol estava com um problema de marcação de temperatura e ficava oscilando o marcador como se estivesse esquentando demais. Por isso fui bem devagar a uns 40 Km/h e o Andre e seu filho seguiram na frente. De vez em quando eles paravam para me esperar.

Passamos pela entrada da Bolívia, no paso Hito Cajon, que leva a reserva Eduardo Avaroa, depois pelas formações dos monges de Pacana, salar de Tara e finalmente atingimos a segunda maior altitude da viagem, 4839m. Chegamos na aduana, fizemos os trâmites e a revista do carro (bem tranquila) e seguimos viagem.

Muitos quilômetros adiante passamos pelo salar Salinas Grandes, que tbm tinha uma lâmina de água refletindo o céu em um dos lados da estrada. Pena que quando estavamso para ver a custa Del Lipan e suas muitas curvas, entramos dentro de uma neblina que nos acompanhou até perto de Purmamarca.

Chegando a cidade não achávamos hotel com estacionamento com um preço compatível com os nossos bolsos. O André e o Isaac acharam um com estacionamento, mas nós 4 preferimos ficar em outro e com o carro bem na frente do quarto só que na rua. Hotel Killari, recomendo.

Depois de um bom banho saímos para jantar e depois voltamos para o hotel. Combinamos de fazer o passeios de los Colorados e subir em alguns morros para tirar fotos da cidade no dia seguinte.

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Dia 22 – 16/01/2018

Purmamarca  a Salta – 155 Km (via La Cornisa)

Acordamos cedo e fomos fazer o passeio de los Colorados. Uma volta de uns 3 km ao redor da montanha de las 7 colores que é muito tranquilo de se fazer e muito belo tbm. Num ritmo lento e tirando muitas fotos fizemos o caminho em 1 h e meia. Na noite anterior resolvemos que não ficaríamos um dia inteiro em Purmamarca, eu queria mais, porém...

Depois disso já engatamos a subida do morro que dá a visão privilegiada do morro 7 colores. Devagar e sempre subimos até o primeiro tope e o André, o Isaac e a Renata não quiseram subir mais. Acharam arriscado. Eu a Isabel e o Edmar subimos mais um pedaço para ter uma visão melhor da cidade e das redondezas.

Voltamos para a cidade, demos uma volta pelas barracas de artesanato e depois voltamos para o hotel para fazermos o checkout. Deixamos as coisas no carro, demos outra volta nas lojas e fomos almoçar num lugar chamado Kuntur Resto Bar. Um lugar agradável, com música ao vivo e mesas ao ar livre abaixo de arvores que pareciam com um “chorão”.

Após o almoço pegamos os carros e seguimos para Salta pela estrada antiga chamada La Cornisa. Uma estrada estreita onde só passa um carro por vez, mas é uma estrada muito bonita. Só que é muito lenta pois tem que se andar a no máximo 40 Km/h em alguns trechos.

Chegamos em Salta, ficamos pesquisando hotéis pelo Booking e achamos um com excelente custo benefício. Um hotel chique para nossos padrões, todavia estávamos querendo um descanso merecido depois de tanta estrada. O Hotel se chamava Patios de Lerna e tinha duas piscinas de hidromassagem na cobertura que utilizamos no dia seguinte.

Demos uma volta a pé pelo centro da cidade, jantamos e fomos dormir.

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