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Dia 7 - 01/01/2018

Isla del Sol a Puno - 142 km

 

Acordamos naquela maravilhosa Ilha, naquele maravilhoso quarto e fomos tomar o café da manhã.

Após o café da manhã eu, o Edmar e a Isabel resolvemos fazer mais uma caminhada na ilha para conhecermos um mirante.

Antes de sabermos que a ilha estava com a trilha fechada, a ideia era ir até o lado norte da ilha pegar o barco para Copacabana de volta. Havia outras atrações da Ilha que infelizmente por causa da briga dos nativos não estavam acessíveis.

Os outros integrantes do nosso grupo não quiseram fazer mais dessa caminhada pois teríamos que subir mais um morro para chegar até o topo no Mirante.

Encaramos a jornada vagarosamente para não nos cansamos muito, mas a cada 80 metros tínhamos que dar uma parada para descansar.

Chegando lá em cima achamos um maravilhoso visual com as prainhas, com as casas do lado do Norte, com lago inteiro ao nosso redor.

Descemos para o hotel pegamos nossas coisas e seguimos para embarcadouro. Chegamos tarde, a barca das 11 horas já tinha saído, a próxima barca seria somente às 15 horas.

Logo que chegamos apareceu um grupo de mais umas 8 a 10 pessoas e fizemos uma pressão para ver se conseguimos um barco extra e fomos navegar em direção a Copacabana. Mais um trecho com lindos visuais para tirar foto.

Chegamos em Copacabana e almoçamos. Após isso pegamos uma van em direção a aduana. Fizemos os trâmites de saída da Bolívia que foram muito tranquilos. A seguir fizemos os trâmites de nova entrada no Peru que foram muito tranquilos também.

Pegamos uma nova van até a cidade de Yunguyo.

Ao chegar na praça central verificamos que havia uma grande festa de comemoração do ano novo. Haviam diversos grupos desfilando com fantasias típicas coloridas, pessoas em cima de caminhões jogando pães em forma de anéis que cabiam em volta do pescoço de uma pessoa.

Também jogavam cerveja pequenas peras e quem jogava tinha um capacete feito de pães também. Tudo muito exótico para o que nós estávamos acostumados. Inclusive o fato de que as pessoas tomavam cerveja quente e não gelada.

Pegamos os carros no hotel eles ainda queriam nos cobrar a mais alegando que chegamos depois do horário combinado quando na verdade nós tínhamos combinado de chegar perto das 18 horas e chegamos perto das 15 horas. Não pagamos mais nada.

Após mais esse estresse seguimos viagem até Puno.

Chegando lá fomos até um hotel com indicação do Booking. Ao chegar lá não gostamos do hotel e por acaso encontramos o senhor que nos indicou um outro hotel de excelente localização, o Grand Puno Inn.

Saímos jantar e depois voltamos para o hotel dormir pois no dia seguinte iríamos as ilhas de Uros.

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Dia 8 – 02/01/2018
Puno, Ilhas de Uros a Arequipa – 292 km
Acordamos cedo e logo após o café da manhã uma van veio nos buscar para irmos para as ilhas. O pessoal atrasou uns 5 minutinhos, porém logo partimos para o porto pegar um barco para fazermos o tour das ilhas de Uros no lago Titicaca.

Para quem não sabe as ilhas de Uros são ilhas flutuantes feitas de uma planta chamada totora, nelas vive um povo descendente dos índios Aymaras que fugiu da perseguição dos Incas a centenas de anos atrás.

Após uma curta navegação de 30 minutos descemos em uma das ilhas onde nos esperavam o chefe dela e as mulheres que ali habitavam. Depois de uma apresentação bem “pra turista ver” os nativos nos levaram a uma de suas cabanas e nos explicaram seu modo de vida e é claro que nos ofereceram muitas lembranças do lugar para comprarmos.

Após isso nos foi explicado como se constroem as ilhas. Em seguida fomos levados a um passeio que custava 10 soles (só avisaram depois) num dos barcos de totora deles que eles chamam de Mercedez Benz ou outro nome, não lembro bem.

No caminho, duas crianças da aldeia foram cantando várias canções em diversas línguas e na vez do português elas cantaram “Ai se eu te pego”, foi uma gargalhada só de todos do grupo.

A ilha seguinte era a principal, algo como a capital das ilhas, onde ficava o chefe geral (prefeito). Ali pudemos comprar mais artesanato, vimos um viveiro de trutas deles, tomamos uma cerveja gelada etc.

O custo do passeio foi de 40 soles, mais 10 soles para a comunidade e mais 10 para o passeio na Mercedes-Benz.

Mais tarde fomos chamados para voltar ao barco e retornar a Puno. No caminho decidimos que não iríamos ficar e dormir mais uma noite na cidade pois todos acharam a cidade muito feia e sem outras atrações. Assim pegamos nossas coisas no hotel e seguimos viagem para Arequipa.

O tempo estava nublado e choveu em alguns momentos. A estrada é ótima, porém a descida da cordilheira até a cidade é muito travada. Descemos de 3.800 m em Puno para 2.335 m. Em descidas de serra já viu né? Sempre tem caminhões e andando lentamente por causa do peso de sua carga. Então foi um caminho lento e cansativo.

Chegamos no fim da tarde na hora do transito pesado. Passamos por uma periferia bem feia, tinha inclusive um bairro chamado “Ciudad de Dios” que não ficava a dever nada para o do Brasil.

Pegamos o endereço de um hotel pelo Booking e colocamos no GPS de ambos os carros, porém eu que estava na frente, errei uma indicação e acabei me perdendo do André e seu filho que estavam no outro carro apesar de estarmos com rádio. Dei várias voltas no centro da cidade sem encontrá-los e por fim resolvemos parar e esperar para ver se nos localizávamos. Por fim depois de muito tempo conseguimos contato pelo rádio e nos encontramos. Achamos um hotel barato no centro com garagem, mas sem café da manhã. Quer dizer, tinha café solúvel e chá de coca.

Depois de nos acomodarmos fomos comer e dar uma volta na praça central da cidade. Mais tarde voltamos para o hotel dormir.

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Dia 9 – 03/01/2018

Arequipa – 0 km

Neste dia não acordamos cedo. Levantamos todos e fomos para a cidade ver se achávamos um café da manhã a bom preço. Encontramos o La Empanadita, na rua General Moran, 126, colado na Plaza de armas. Agora, empanadita é só o nome, pq as empanadas eram enormes.

Primeira parada na cidade foi no museu Santuários Andinos, que fica na rua La Merced 110, tbm colado na Plaza de Armas. O preço foi de 20 soles mais o valor que vc quiser dar para o guia lá dentro. Nós demos mais 5 soles cada um no total de 30 soles.

O museu tem uma grande coleção de artefatos incas e o ponto alto é a pequena múmia de Juanita, la niña de los hielos, que foi retirada perto do topo do Ampato, vulcão de 6288 m. A chamada Juanita  é uma múmia humana pertencente à cultura Inca . Acredita-se que foi parte de uma cerimônia de capac cocha , uma oferenda humana freqüente no Império Inca e possivelmente morreu durante o reinado do inca Pachacutec Inca Yupanqui Sapa . O passeio dura cerca de uma hora e termina com a sala da múmia que está realmente muito bem conservada. Não se pode tirar fotos lá dentro.

Depois disso fomos a Igreja matriz que tbm tem em seu interior um museu de artigos sacros. Em alguns lugares não se pode tirar fotos tbm. A igreja é lindíssima, ricamente adornada com o ouro e a prata que os espanhóis roubaram dos incas. Subimos também no teto da igreja e passamos por um dos campanários reformado e seus respectivos sinos. O campanário foi reformado em virtude de um terremoto que houve por lá há anos atrás. Lá em cima, apesar de sermos advertidos a não bater o sino, um turista italiano idiota bateu um dos sinos menores depois de passarmos com a guia. Não lembro os valores da entrada e guia.

Ainda era cedo e resolvemos, depois de muita pechincha, fazer o city tour de ônibus. Pagamos 20 soles cada. Não é uma maravilha, porém é muito interessante, principalmente porque você não precisa andar com seu carro naquele trânsito caótico e naquelas ruas estreitinhas.

Para não me estender no relato, vou postar um link de um relato de outra pessoa  que conta as atrações que passamos no city tour: https://www.viajesim.com/mochilao-peru-city-tour-arequipa.html . Alguns lugares nós não entramos, como na mansão do fundador e o museu do touro (o André e o Isaac foram). A diferença do passeio acima relatado é que no meio do roteiro paramos em um restaurante para o almoço. O restaurante é bem grande e deve ter um esquema com as operadoras turísticas da cidade pois dezenas de ônibus param lá para o almoço.

Terminado o tour fomos direto ao Monastério de Santa Catalina. Chegamos tarde, eram 17:30 h, entretanto o Monastério neste dia fecharia somente as 20 h. O Edmar não quis ir e foi para o hotel. Pagamos a entrada, 40 soles, e pegamos uma guia a 10 por pessoa. É muito interessante a história do lugar, a guia ia nos contando tudo de como era a vida no lugar desde o início. O Monastério é imenso, parece uma cidade dentro de uma cidade. E como estava anoitecendo ficou tudo muito mais sinistro e assustador, eu adorei. Outra coisa interessante é que eles acendiam os fornos das cozinhas das casas o que deixava tudo mais autêntico.  Ao terminar já era tarde, umas 20 h. A Renata, a Isabel, o André e o Isaac foram ainda ao centro jantar, eu voltei ao hotel pois estava com umas dores de barriga e não quis arriscar.

Fui dormir cedo e nem vi os outros chegarem a noite.

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Dia10 – 04/01/2018
Arequipa a Chivay, vale do Colca 162 km

Neste dia não fizemos questão de acordar cedo. Teríamos só estrada e só uma atração no caminho. Então levantamos lá pelas 8 pegamos as coisas no hotel e saímos lá pelas 9 h eu acredito, antes de sair da cidade tomamos café em uma cafeteria.

Na saída da cidade o GPS deu uma errada e nos mandou por uma via que estava sendo reformada com um novo viaduto. Porém logo depois achamos o caminho.

A estrada até um pedaço é a mesma que tínhamos pego na vinda e só a partir dos 120 km era caminho novo. Após esses kms já estávamos a 3500 m de altitude, todavia o restante da estrada tinha trechos ainda mais altos.

Começamos a subir e logo estávamos aos 4910 m de altitude no lugar chamado Mirador dos vulcões. Ali tem um lugar para vc parar o seu carro, van, ônibus e admirar o entorno onde se destacam diversos vulcões da região. Tem placas mostrando onde ficam e como são cada um dos vulcões dali. Tivemos a sorte que o tempo ao redor estava aberto e deu para ver quase todos os vulcões aquele dia. E tinha uma nuvem em cima da gente que despejou um tiquinho de neve enquanto estávamos lá, uma surpresa.

Depois fomos baixando numa estrada belíssima até Chivay com seus 3650 m. Logo na entrada de Chivay tem um posto de cobrança de entradas para aqueles que desejam ir ao Mirador de los Condores. O valor para entrar lá ficava em 40 soles por pessoa. Como pelas minhas pesquisas não era uma época boa para se avistar os majestosos pássaros e o pessoal não estava querendo passear pelo vale acabamos desistindo da ideia. Eu bem que queria, mas fui voto vencido.
Logo após entramos na cidade e buscamos um hotel para ficarmos. Achamos o Hostal Estrela de David, a duas quadras da praça central a um bom preço, 30 soles e com estacionamento.

No resto do dia fomos conhecer um pouco a cidade, seu mercado, sua praça central que parecia novinha em folha e descansamos. A noite fomos comer no Mc Elroy Irish Pub, o pub mais alto do mundo, kkkkk.

O grupo decidiu então que iríamos no dia seguinte apenas descansar da viagem, afinal foram 10 dias quase só de estrada. Decidimos passar o dia nas termas de La Calera.

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