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HONG ISLAND TOUR

No dia seguinte, fiz o passeio para Hong Island, que durava o dia todo, praticamente, e parava em várias praias e também em Hong Lagoon, que é maravilhosa. São todas lindas e a mais linda é Hong Island, sem dúvida. Pena que uma chuvinha vinha se aproximando e a parada nela durou só 20 minutos. A volta foi um tanto emocionante, porque choveu bem forte e eu entendi porquê é importante ter uma bolsa estanque para esse tipo de passeio. Como chovia muito, eu fiquei desesperada por causa da minha câmera. Mas foi tudo bem, a mochila só molhou por fora. Meio gelado e molhado o retorno, mas o por do sol ainda conseguiu ser lindo neste dia, depois da chuva.

O barco era um long tail, a guia era ótima, e não tinha muita gente. Só um casal de portugueses e uma mãe americana com seus dois filhos (eles eram da Califórnia, acostumados a uma vida bem seca, e vibraram com a "tempestade" que pegamos).

A noite jantei no vilarejo um delicioso green curry e recebi a triste notícia que ia ter que mudar de hotel, porque minha reserva não poderia ser estendida mais dois dias. Então lá fui eu buscar outro hotel. Não encontrei nada em Ton Sae, então acabei optando por Railay East.

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FIVE ISLANDS TOUR

O tour do dia seguinte era por Five Islands. Seguia o mesmo esquema do dia anterior, com aquele almoço montado na praia, com peixe, molho agridoce apimentado, frango cozido, arroz e legumes refogados com cogumelos. A comida é simples mas boa. Também servem bastante fruta durante o passeio todo, melancia e abacaxi, e água.

Este passeio tinha algumas paradas para snorkel. E terminava na praia dos pintos. E o guia tentou dar um golpe no grupo, querendo deixar a gente por lá, e cada um chegar ao seu destino caminhando. Mas ninguém concordou, obviamente. O guia ficou por lá e voltamos só com o barqueiro. 

Na volta, peguei minhas coisas no hotel, negociei com um barqueiro pra me levar direto pra Railay East. Mas ele foi bem sacana. Como eu não tinha dinheiro trocado, ele deu perdido no meu troco. Esse transporte acabou ficando bem caro, mas eu já estava tão cansada que nem liguei. Achei que indo de barco direto pra esse lado eu ia andar menos, mas os barcos param todos no pier flutuante e o meu hotel era o último. Tive que andar bastante do mesmo jeito. Esse hotel não era legal como o de Ton Sai. Era meio velho e as paredes eram bem coloridas. Mas era o que tinha disponível dentro do meu orçamento naquele fim de viagem. No hotel tinha uma agência, e acabei fechando por lá mesmo o passeio pra Phi Phi Island no dia seguinte.

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PHI PHI ISLAND

Eis o grande dia: o dia de conhecer Maya Bay! Eu me preparei tanto psicologicamente para a quantidade absurda de gente que ia enfrentar nesse lugar, que quando aconteceu, eu nem achei que tinha tanta gente assim. Em algum momento da viagem eu quase comprei aquele passeio que passava a noite no barco pra amanhecer em Maya Bay e ver a tão falada praia vazia. Mas acabei desistindo na página de pagar, já com os dados do cartão digitados. Vi que o "passar a noite no barco" era meio cheio de álcool, cheio de farra, acomodação inexistente, além do preço ser bem alto. Nada contra farra nem contra se embebedar, mas fiquei imaginando vários europeus de 22 anos gritando e ficando loucos só porque estavam na Tailândia, e definitivamente, eu não estava nessa pegada naquele momento. Acabei me conformando em fazer um tour regular, que sairia tarde do hotel e chegaria na praia super lotada de gente e de barcos.

Estive esperando na entrada do hotel, conforme foi explicado pelo cara que me vendeu o tour, uns 15 minutos antes da hora marcada. Esperei quase uma hora. De repente uma das minas da recepção mandou eu seguir a outra que ela ia me levar pro barco. O povo do tour esqueceu de mim. Então eu fui seguindo a mina do hotel, que andava muito muito rápido, até a praia Railay West, de onde saía o barco. Fui a última a entrar no barco, então tive que ir lá na frente, na parte descoberta, com mais 2 casais de americanos. Isso não parecia um problema, pq eu poderia tirar fotos e apreciar o lindo mar.

O passeio era feito com 30 pessoas, num barco rápido,  já que Phi Phi é longe. Mas o barco é rápido mesmo. Muito rápido. Vc tem que se segurar forte e ficar sentada, senão voa pra fora do barco. Na ida foi tranquilo, mas a volta, quando o mar já estava bem agitado, tinha que segurar com força, dava uma certa emoção nos altos e baixos das ondas. Não tenho problemas com barcos (tipo enjôo, náuseas e dor de cabeça) e nem tenho medo, então foi tudo bem. Mas quem não se dá muito bem, deve ver outro meio de transporte, porque o barco pula bastante.

A primeira parada foi em Bamboo Island, por cerca de 1h. O lugar é incrível, mas tem um milhão de pessoas. Já dá pra imaginar como seria o resto do passeio. Praia fantástica, sempre super cheia. Depois passamos por paisagens maravilhosas e enfim, chegamos à Maya Bay, onde também se estaciona por cerca de 1h. Eu imaginava bem pior, então foi até positiva a minha visão da praia. Depois era a parada pro almoço, que acontecia num hotel em Phi Phi propriamente dita. O almoço era ok, e depois dava tempo de passear pela praia mais central dali. A última parada foi em Monkey Islands. Sinceramente, essa foi a que mais gostei. Os macacos roubam as coisas das pessoas, ficam andando e todo mundo mexe com eles, mas além disso, tem uma flutuação com snorkel, e essa foi a melhor de todas. Vi muitos peixes coloridos, de cores bem diferentes do que tem por aqui. Foi bem legal. 

Claro que esse não é o jeito ideal de conhecer Phi Phi, todas as praias são maravilhosas e gostaria de ter passado um dia inteiro em cada uma, em vez de uma hora. Infelizmente não consegui dormir em Phi Phi para conhecer a também tão falada vida noturna do lugar e as baladas. Mas fica mais esse motivo para voltar.

Na volta do passeio, parei em Railay West de volta, e aproveitei pra ficar na praia até o por do sol. A noite também voltei lá pra ver se tinha alguma movimentação, mas é bem tranquilo. Acabei jantando num bar ali da praia, a comida era muito boa, e voltei meio cedo para arrumar toda minha muamba pra deixar a ilha no dia seguinte.

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  • 2 semanas depois...
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RAILAY - KRABI - BANGKOK

Dia de deixar a ilha! Amanheceu meio nublado, tomei café da manhã e fui à praia bem cedo. Fiquei por Railay West umas 2 horas. Daí voltei pro hotel, arrumei o que faltava, fiz check-out e fui almoçar. Enquanto eu almoçava começou a chover muito. Meu barco era ás 14h30. E a chuva não parou. Foi bem ruim voltar debaixo de chuva, porque o barco tem só uma cobertura bem pequena, então chove por todos os lados. Apesar do trajeto ser bem curto, menos de meia hora, fiquei bem molhada. Peguei um shuttle pro aeroporto e cheguei bem em tempo.
O aeroporto de Krabi foi uma das piores experiências que tive na viagem. Uma bagunça generalizada, tipo rodoviária em véspera de natal. Não tinha informação nenhuma sobre os vôos, que estavam todos atrasados por causa da chuva, e era bem difícil conseguir uma poltrona para aguardar. Estava bem bem cheio. Mas foi tudo bem, sem maiores desconfortos, além do frio que eu sentia porque minha roupa e meus pés estavam bem molhados o dia todo.
 
O retorno a Bangkok
 
No aeroporto, segui todas as orientações de como chegar ao hostel. Queria pegar um táxi, mas o táxi era por senha. E tinha cerca de 70 pessoas na minha frente, então desisti. Segui tudo pelo transporte público. Peguei um ônibus até a estação de metrô. No ônibus, perguntei pra uma menina se estava no caminho certo e onde descia, e ela foi um anjo. Existem pessoas boas e às vezes elas aparecem pelo caminho. A menina me ajudou em tudo, me esperou comprar o bilhete de metrô, embarcou comigo na plataforma e desceu quase junto comigo no meu destino. Então foi bem fácil. Dessa vez escolhi um hostel que fosse fácil de chegar de transporte público, pra não ter maiores perrengues carregando 15 quilos nas costas. E isso deu super certo. O hostel era bem em frente a uma estação de metrô. Foi outra visão da cidade chegar à noite e nessa região: muuuuitos luminosos, muitas vias expressas se cruzando, muitas construções gigantes, dessas que engolem a gente. Era a Bangkok tecnológica.

 

 

 

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BANGKOK - 01 noite

Meu hostel era bem localizado, bem estruturado, mas meio impessoal. Não tinha café da manhã incluído, então eu saí pra comer algo nos arredores. Era domingo, as ruas estavam um pouco menos agitadas, parecia ter bastante gente passeando naquela parte da cidade, cheia de shoppings e bem em frente ao estádio. Eu queria visitar o Chatuchak market, e era fácil chegar de metrô. Era a mesma estação em que eu tinha descido de ônibus na noite anterior. Então fui facilmente pra lá. O mercado fica ao lado de um parque, então já eram duas atividades para uma parte do dia. Estava um calor imenso e eu não tinha ideia do tamanho daquele mercado. Fiquei impressionada. Imagine um lugar que vende absolutamente tudo. Tudo o que vc pensar é vendido naquele lugar. Passei muitas horas lá com vontade de comprar muita coisa, mas não comprei praticamente nada, porque não tinha como carregar. Me diverti bastante vendo as comidas, tomei sorvete de coco, frozen de manga, tudo o mais gelado possível pra conter o calor, mas acabei não fazendo uma refeição de fato, por causa do calor. Também dei uma caminhada pelo parque, que estava bastante cheio e voltei pra região onde eu estava hospedada. Me vendi aos prazeres do ar condicionado e fui almoçar no shopping - Siam Square. Enfim eu provei a combinação de ervas Tom Yan Style, mas não foi numa sopa, fo com noodles, e o sabor é delicioso. Também não podia faltar spring rolls na minha última refeição pelo Sudeste Asiático. Depois passeei por um mercado hipster na área aberta do shopping e fiquei assistindo o cair da tarde. As cores do céu estavam fantásticas. Voltei pro hostel, tomei um banho, gastei o resto do meu dinheiro num sorvete e segui para o aeroporto, para iniciar a saga da volta pro Brasil. O trem para o aeroporto era super lotado, e eu tive que ficar com a mochila pesada no trajeto que durava quase uma hora. Isso foi bem cansativo, mas super tranquilo de chegar. Nada como ter o metrô ou algum tipo de VLT bem à mão pra chegar ao aeroporto.

Lud B - Siam - boas instalações, bem limpo, super bem localizado, na boca do metrô. Staff bastante profissional, bem impessoal. 

 

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FRANKFURT - 07 horas na ida e 13 horas na volta

A questão mais importante no meu roteiro em relação a Frankfurt foi a temperatura. Era novembro, e a temperatura beirava os 5 graus. Só que toda a minha mala foi feita pra 30 graus. Então apelei pras segunda-pele, resgatei a primeira camada da Patagônia, e por cima vesti a única blusa que eu tinha. Na ida foi bem tranquilo, porque não estava tão gelado. Mas na volta, se eu não tivesse os casacos que fiz em Hoi An teria congelado. Na segunda parada, cheguei super cedo. Quase oito da manhã, ainda estava amanhecendo. Era frio de verdade. Ainda tive que comprar uma luva, gorro e cachecol porque não tinha a mínima condição de andar pela cidade sem luva. Pra ajudar, estava chovendo.

Sair do aeroporto foi bem fácil. Achei um blog que explicava tudo, inclusive como comprar o bilhete de trem, com valores atualizados. Foi super fácil. Nas horas que tive, passeei pela área central,vi os monumentos principais, vi o mercado de natal, comi curry wurst, tomei chocolate quente, comi sanduíche com aqueles pães alemães cheios de grãos que eu adoro, e tomei cerveja. Visitei a casa de Goethe, o mercado central (depois de Chatuchak Market, o mercado de Frankfurt parece uma piada) e fui ao supermercado comprar todos os chocolates "alemães" que eu adoro, bem baratinho.

Frankfurt é uma cidade grande, não vi nenhum atrativo incrível, mas é uma cidade legal. Valeu a rápida visita. Gostaria de ter visto alguns museus, mas acabou não rolando. 

Passar algumas horas no aeroporto também não é um problema, porque tem de tudo por lá. Demorei bastante foi na fila da imigração. Bem bem cheio. 

Pode falar o que for, mas eu adorei passar algumas horas no mundo civilizado. Preciso passar mais tempo na Alemanha qualquer hora!

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  • 2 meses depois...
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Vou ler com mais calma depois, pretendo ir pro leste asiático na mesma época que você foi (out/nov) deste ano. Embora vá ler ainda seu relato todo, como foi a relação com o tempo? Tenho uma cabrearagem com a tal das monções, pelo que vi o tempo ainda tá meio zoado nessa época.

  • Amei! 1
  • 2 semanas depois...
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Oi, adorei o relato! Apenas algumas dúvidas:

 

1) De Luan Prabang até Vienciane, como tu fez para ir? Onibus? Caso tenha sido, lembra quanto tempo de viagem e os horarios que tinham para sair? Ou se sabe o caminho contrario?
Pergunto pq em meu roteiro estaria vindo do Vietna, mais precisamente de Hanoi para o Laos, daí havia pensado em ir de aviao até Vienciane, passar um dia e então ir para Luan Prabang.

 

2) Gostaria de saber também quanto era o slow boat e confirmar se há de Luan até Chiang Rai??

 

3) Em Vienciane também não foi preciso fazer cambio ou lá já era necessário?

  • Amei! 1

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