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Segundo os europeus, um absurdo querer visitar tantos lugares em tão pouco tempo. Pros norte americanos, nada de se locomover tanto e em tantos lugares, mas para uma brasileira sedenta pra conhecer um pouquinho do outro lado do mundo, e com férias regulares, tudo o que foi possível. Paradas rápidas, planejadas e intensas, mas suficiente pra ter uma ideia de quão incrível é o oriente. Desta vez resolvi sacrificar as praias em função de conhecer outros lugares, então o cobiçado sul da Tailândia ficou pro final e com poucos dias.

Veja fotos no instagram: @viagensdaleticia e curta a página no facebook @viagensdaleticia

roteiro:

31 dias, sendo 2 dias pra ir, 2 dias pra voltar, conexão em Frankfurt, 27 dias entre Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã. Quase todos os trechos de avião.
 
SP-Frankfurt: Frankfurt- Bangkok
 
Bangkok: 5 dias
Chiang Mai: 3 dias - festival das lanternas - trem noturno desde Bangkok
Chiang Rai: 1 dia
Rio Mekong: Laos via slow boat: 2 dias
Luang Prabang: 3 dias
Vientiane: 1 dia
Hanoi: 1 dia
Ha Long Bay: 2 dias, 1 noite
Hoi An: 2 dias
Siem Reap: 3 dias
Koh Rong: 2 dias
Sul da Tailândia: 5 dias - Krabi, Railay, Phi Phi
 
 

 

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CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Você tem que tirar os sapatos em muitos lugares. Na maioria dos hostels onde fiquei, não podia usar sapatos. Alguns eram super limpos, outros nem tanto. Algumas vezes isso me irritava demaaaaaais. Mas é cultural. Não tem o que fazer.
Nunca tem faca pra comer. Eu sou maníaca por faca. As vezes uma colher faz a função da faca, as vezes só o garfo, outras vezes só hashis. A gente aprende a se virar.
Os shakes de fruta são maravilhosos, baratos e refrescantes. E são fruta!!! Devíamos ter isso aqui no Brasil também.
Nem sempre adianta ter o endereço escrito e entregar pro taxista. Geralmente eles não sabem ler o nosso alfabeto.
Além de ter que tirar os sapatos, tem que usar o traje "respeitoso" para visitar templos e alguns outros lugares. Eu acabei ajeitando duas "roupas de ir ao templo", e vestia uma camiseta por cima do vestido para cobrir os ombros. Usar um xale nem sempre era aceito.
Permita-se provar as comidas. Procure lugares em que você acredite serem limpos e desfrute. A comida dessa região é uma delícia! Mesmo na rua é possível. Tem várias comidas malucas, veja qual é o seu limite e se aventure!
Leve fotos 3x4 para tirar os vistos do Camboja, Vietnã e Laos. Preferencialmente guarde dinheiro trocado para isso (dólares americanos).
Negocie o preço de tudo.
Não se assuste se você não entender nada do inglês que os nativos falam. É assim mesmo. Com o tempo você acostuma.
Jetlag existe, e faz passar muito mal. Mas depois de uns dias melhora.
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JET LAG
Eu sempre achei que isso era frescura. Mas também, nunca tinha ido tão longe. Entre São Paulo e Bangkok são 9 horas de fuso horário. E eu descobri enfim o que era jetlag. Que desgraça!
Na primeira noite em Bangkok, depois de um voo pra Frankfurt, 7h de conexão e outro voo de quase 12h de FRankfurt pra Bangkok, apesar de muito cansada, a noite não foi fácil. Depois de uma noite de sono bem difícil, finalmente amanheceu. Tomei café da manhã e saí para começar a explorar Bangkok. Mas uma dor de cabeça terrível me acometeu, juntamente com enjôo e náuseas. Não conseguia comer nada. Estava um calor absurdo e eu me sentia mole. Insisti algumas horas, mas não teve jeito. Tive que pegar leve. Voltei pro hostel, tomei chá, dormi. Não tinha vontade de comer. Tinha medo de beber água e tomar suco, inicialmente. Fiquei vivendo a base de Lipton Ice Tea. A noite consegui jantar. Pensava que estava resolvido. Mas não, no dia seguinte, tudo de novo. Até que eu percebi que só sentia fome a noite (o corpo estava no horário do Brasil). Demorou uns quatro dias pra eu conseguir comer direito. Mas continuava acordando antes do sol raiar quase toda a viagem. 
Na volta foi bem pior. Além do jet lag esperado, eu também passei bem mal com a comida do avião. Foram 5 dias difíceis até o meu corpo entender que estava de volta pra casa. Mas é isso, faz parte.
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BANGKOK (4 noites no início + 1 noite no final)
Seguindo a orientação de todos os blogs de viagem que li, a primeira coisa a fazer desembarcando em Bangkok é seguir para o Health Control. Depois de ser recebida com lindas flores na saída do avião, segui para cumprir os trâmites de entrada. Estava na Ásia!
Não foi nada fácil encontrar meu hostel. Segui as orientações do site, fui pelo Airport Link, de trem até determinado ponto, onde deveria pegar um táxi. Não consegui pegar o táxi. Os táxis não queriam me levar até o endereço. Diziam que as ruas estavam fechadas ou cobravam um valor absurdo. Pensei que fosse um golpe. Fui andando e parando táxis e perguntando e a história sempre a mesma. Acabei fazendo todo o trajeto a pé (com minha mochila de 12kg nas costas!!!). E quando estava quase chegando, as ruas estavam fechadas, todas as pessoas estavam vestidas de preto, e eu, sem entender nada, fui impedida de cruzar a rua pela polícia. Então sentei e fiquei esperando. Um silêncio absoluto. Era o rei que ia passar, e isso nunca acontece! Não fiquei esperando o rei passar, só aguardei até liberarem a passagem por onde eu precisava, mas depois eu entendi o quão importante era tudo aquilo. Pessoas vieram de todo canto pra ver a passagem do rei, e eu lá, perdida, derretendo, carregando 12kg nas costas. 
Finalmente instalada, iniciei meu passeio por Bangkok. Visitei alguns templos e o Grand Palace, o mercado flutuante, o mercado na linha do trem, a famosa Kaosan Road, um pouco da parte mais nova da cidade, com seus grandes edifícios e fiz também alguns trajetos de barco. Muito interessante a cidade aproveitar o transporte fluvial de passageiros. No final do meu roteiro, passei mais uma noite em Bangkok, dessa vez em Siam, super bem servida pelo transporte público. Aproveitei pra conhecer o imenso mercado Chatuchak e foi bem fácil chegar ao aeroporto só pelo sky train.
Bangkok é uma cidade muito diversificada, cheia de coisas pra fazer. Dizer quantos dias são necessários ou suficientes para conhecê-la é difícil. Eu fiquei 4 dias, foi o tempo que tive, mas acho que com mais tempo ainda teria muita coisa interessante pra ver.
 
hospedagem: HERE HOSTEL - bem localizado, perto da Kaosan Road (10 minutos) e fácil acesso aos pontos principais da cidade. Hostel muito limpo, atmosfera agradável e lugar bem bonito.O staff era suficientemente prestativo sem ser muito amigável. Café da manhã bem feito.
 
Lud B - Siam - boas instalações, bem limpo, super bem localizado, na boca do metrô. Staff bastante profissional, bem impessoal. 

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CHIANG MAI e o festival das lanternas - LOI KRATHONG e YI PENG (3 noites)
A queridinha do norte do Tailândia, super elogiada por todos. Sou mais uma. Também adorei Chiang Mai. 
Quando planejei essa viagem, apenas vi que a melhor época pra ir pra Tailândia era novembro, então marquei minhas férias para novembro. Eu não fazia ideia do que era o festival das lanternas e muito menos que ele acontecia na 12a lua cheia do ano, geralmente em novembro, e também não montei meu roteiro pensando nisso, mas já que eu estaria no norte da Tailândia justamente no final de semana do festival, prolonguei minha estadia por lá e aproveitei todos os dias da lua cheia. Por isso a cidade estava disputadíssima, não foi fácil conseguir passagens no trem noturno de Bangkok a Chiang Mai. Mas deu tudo certo e foi uma experiência ótima. Comprei as passagens pelo site 12go.asia, serviço impecável, até devolveram o dinheiro que paguei a mais porque não tinha cama de baixo, só de cima. Super recomendo! Viajei no trem segunda classe, foi bastante confortável e achei o banheiro bem ok, tipo banheiro de avião (eu estava esperando aquele que é um "buraco", sem vaso sanitário).
Apesar de ser uma das maiores cidades da Tailândia, Chiang Mai é cheia de lugares graciosos, bares, cafés, restaurantes. Tem muitos templos também, todos lindos e mais tranquilos de visitar do que em Bangkok, e tem o templo lindíssimo lá no alto da montanha, de onde se tem ótima vista da cidade também. Além disso tem o famoso night Bazar e outros mercados menores. Aproveitei pra me aventurar numa aula de culinária tailandesa (que foi bem divertida e comi horrores nesse dia). As noites eram preenchidas pelo lindo espetáculo das lanternas no céu, também fiz um krathong e o coloquei pra ser levado pelas águas do rio. Recomendo se hospedar dentro do quadrado, a cidade histórica.
 
Hostel Thunderbird - boas instalações, novas é bem bonitas, staff ok, atmosfera não muito amigável, super bem localizado, em frente a um mercado pequeno, ótimo pra tomar shakes de frutas e comprar frutas desidratadas, especiarias, chás e frutas. Depois descobri que esse é um hostel vegetariano ou vegano, não sei. 
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CHIANG RAI (1 noite)
Depois de 3 dias em Chiang Mai, era hora de seguir na direção da fronteira, já que o Laos era meu próximo destino e a ideia era chegar lá pelo slow boat. Como a cidade estava cheia devido ao festival, acabei não conseguindo comprar o pacote do slow boat. Todas as agências me disseram estar esgotadas. Então eu segui um tour super corrido: visita ao White Temple, Golden Triangle, borda de Mianmar, mulheres com aneis no pescoço (sou super contra esse turismo ridículo, mas era parte do pacote), e então a noite a van me deixou em Chiang Rai, bem no centro, em frente ao meu hostel, que tinha o melhor staff da viagem e foi super fácil comprar todo o esquema pra cruzar a fronteira e o barco. Além disso eu jantei um pad Thai baratinho e delicioso no mercado que era pertinho do hostel, e conheci uma mina do Peru super simpática que virou minha amiga (porque latino é tudo maluco e com 10 minutos de conversa já vira amigo, troca telefone, e termina se abraçando - somos assim calientes, somos muito mais legais).
O Templo Branco é imperdível. É lindíssimo. Mas é também um dos lugares mais lotados do universo.
Resumindo, eu só dormi em Chiang Rai, não sei como é a cidade.
 
Sook Cafe and Hostel - bem localizado, cama super confortável, limpo, staff o mais amável e atencioso de toda minha viagem. Bem perto do night market, onde tem comidas variadas e a bom preço.
 

 

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LAOS VIA SLOW BOAT (2 dias pelo Rio Mekong e 1 noite em Pakbeng)
Uma van veio me pegar no hostel antes de amanhecer. Nela fui até a fronteira da Tailândia com o Laos. Lá conferem os documentos e depois pegamos um ônibus até o lado laosiano. Lá tem que fazer o visto. Demora um pouco, mas é só preencher os papéis, juntar a foto e pagar. Daí um veículo tipo jardineira nos levou pra um lugar onde esperamos mais de uma hora, e depois nos levou pra beirada do rio, onde estava o barco.
O barco foi o seguinte: eu já tinha lido sobre ele, mas não era nada do que eu estava imaginando. O barco é bem grande, nem imagino quantas pessoas viajam nele. Muitas! Pelo menos 100. Não pode entrar no barco de sapato. A primeira coisa que te dão é uma sacolinha pra colocar o sapato. No barco estão enfileirados bancos, tipo bancos de carro. Ou você viaja nos bancos, ou viaja no chão. Tem que levar o que comer, porque até vende algumas coisas no barco, mas é pouco.
Bem, meu primeiro dia de viagem não foi legal. Acabei sentando no corredor, que não tinha espaço para as pessoas passarem, e todo mundo passava e esbarrava em mim, principalmente umas garotas loiras enormes que beberam a viagem inteira e alguma delas ia no banheiro a cada 15 minutos. Já que não era permitido usar sapato no barco, no banheiro tinha um chinelo comunitário. Eu segurei tudo que pude pra não ir ao banheiro. Mas na real, não era tão mal assim. O banheiro era ok. O barco chegou em PakBeng antes de escurecer, mas demorou um tempo até conseguir pegar a mala, então já estava quase escuro quando saí do pier. Eu acabei reservando um lugar pra dormir via booking.com, mas é possível conseguir um lugar na hora, já que o vilarejo inteiro vem até o pier te oferecer hospedagem quando o barco atraca.
No segundo dia, já que o barco saía as 9h, e eu dormi bem perto do pier, fiz check-out 8h, comprei sanduíche e guloseimas e fui pro barco. Porém, não sei que horas aquele povo chegou ao barco. Quando eu entrei, não tinha mais lugar. O carinha que organizava os lugares me apontou um "banco" de madeira ao lado do comandante. Eu demorei pra entender que não tinha mais lugar e que ia ter que ficar ali por 7h. Mas acabei vendo vantagem: tinha uma janela imensa só pra mim! E foi isso: eu li, pintei a unha, comi todas as guloseimas que levei, ouvi música, e tirei todas as fotos que eu quis. Apreciei muito a paisagem e curti bastante a viagem. O banquinho era ruim, e no final eu já estava com dor nas costas e na bunda, mas valeu. Foi ótimo esse segundo dia de viagem no slow boat! Foi a experiência que eu queria ter.
 
Sarika Guest House - acomodação razoável, bem perto do pier de onde sai o barco. O wi fi era incrível, já que meu quarto era o primeiro. Até consegui assistir um filme do netflix. Jantei num restaurante agradável, comi um prático típico do Laos (lotado de coentro). Comprei meu café da manhã e sanduíche para comer no barco nas padarias em volta. Os croissants são muito bons. Paguei tudo com Thai Baht.

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  • 2 semanas depois...
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LUANG PRABANG (3 noites)

O barco chegou a Luang Prabang por volta das 16h. Deste local, era necessário pegar um tuk tuk coletivo até o centro da cidade. O tuk tuk parou numa área bem fácil de se deslocar, onde eu aproveitei e troquei dinheiro, e tomei um suco delicioso num café lindo, pra poder usar o wi-fi e descobrir as direções pro meu hostel. Era perto e acabei indo a pé pro hostel. 

A cidade é lindinha. Não é a toa que é tombada como patrimônio da humanidade. Dos poucos dias que passei no Laos, acho que a ida de slow boat pelas águas do rio Mekong foi essencial pra me colocar no ritmo tranquilo de lá. Explorei muito a cidade a pé, os templos, os mercados, as confeitarias. O povo é bastante receptivo e atencioso. Há uma grande dificuldade de comunicação em inglês, mas a gente acaba se entendendo. No primeiro dia visitei as lindas cachoeiras azuis de Kuang Si. Fui de tuk tuk, dividindo com mais 4 pessoas do hostel. Fui de manhã, então ainda foi possível ver o pôr do sol no ponto mais alto da cidade no fim do dia. A noite tem o tradicional night market, onde se pode comprar de tudo negociando muito, e tem também o mercado de comidas, que é uma parte bem interessante. Na madrugada seguinte acordei bem cedo para ver a ronda das almas, quando os monges passam pedindo comida. Li muita coisa sobre como se portar nessa ocasião: não dar comida prós monges, deixar isso pros fiéis, apenas observar, não ser um turista chato e inconveniente, não ficar tirar fotos alucinadamente, em hipótese alguma seguir os monges. Pois é, mas eu vi tudo isso. Vi vários turistas correndo atrás dos monges com seus celulares e câmeras. A ronda é algo bonito, acontece antes do nascer do sol perto dos templos. Depois disso, como era super cedo, consegui ver o sol nascer perto da ponte de bambu. E depois me dei de presente tomar café da manhã numa confeitaria bem legal. Comi muito bem em Luang Prabang e a preços bem justos. Não consegui ir ao famoso bar Utopia a noite, a única balada de Luang Prabang. Mas passei lá a tarde. E foi uma experiência ótima. É um dos bares mais legais que já fui. Um lugar bonito, um terraço com vista pro Rio Mekong, onde vc pode deitar e ficar vendo o tempo passar lentamente. Pode fazer ioga, pode usar wi fi, pode tomar um drink e comer algo, e continuar ali, de boa, contemplando a paisagem. Adorei. Três noites na cidade foram bem suficientes.

Hostel Vonprachan - acomodação ok, café da manhã bom, limpeza apenas ok. Tem um terraço onde rola bastante interação entre as pessoas. Os quartos tem ar condicionado e ventilador. O pessoal do staff é atencioso na medida, um pouco difícil entender o inglês deles, mas todo mundo se esforça bastante. 

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VIENTIANE (1 noite)
 
Como meu próximo destino era Hanói, e os voos pra lá só saiam de Vientiane, eu me obriguei a passar uma noite lá em vez de passar 5h no aeroporto em conexão. Cheguei a noite e teria então o dia seguinte para conhecer o máximo possível, pra no fim do dia embarcar para Hanoi. Quando cheguei não achei onde trocar dinheiro. Paguei o hostel em dólares e achei uma restaurante que aceitava cartão pra jantar. No dia seguinte saí cedo para explorar os pontos essenciais da cidade. Diferente de Luang Prabang, que tem aquela cara bonitinha de vilarejo turístico, Vientiane tem ares de cidade grande mesmo, com edifícios altos, barulho, trânsito e poluição. E um calor de lascar! O dia estava lindo e super quente. Comecei o dia me arrependendo de ter ido pra lá, mas depois vi que estava desmerecendo a cidade. Vientiane tem lugares bem bonitos pra ver. Acabei não indo ao parque dos budas, porque o rolê pareceu muito grande, já que ele fica 25km fora da cidade. Queria muito ter visto o museu, onde seria possível entender melhor a história do Laos, mas tive o azar dele estar mudando de prédio bem naquele dia. Então vi os monumentos, o parque, e fui ao templo onde há um buda deitado. Além de ser lindíssimo, novamente fui abordada por estudantes laosianos querendo praticar inglês, e foi muito legal dar uma espécie de entrevista pra eles, com direito a vídeo. Valeria ficar mais um dia na cidade. No fim do dia segui para o aeroporto.
 
Hive Hostel - um lugar esquisito. Fica bem localizado, numa avenida de fácil acesso, tem até boa infraestrutura, apesar da limpeza não ser boa. Mas tem uma atmosfera estranha. O atendente da noite fala inglês super bem e foi bastante atencioso. Durante o dia o pessoal quase não me entendia e foi meio difícil conseguir informações com eles. Mas... Como era só uma noite, foi ok.

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