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  • Rezzende changed the title to Bogotá, Medellín, Tayrona e Cartagena/nov.17
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21 de novembro de 2017, terça

Na medida do possível, dormi bem no busão. Cheguei em Medellin 7 da manhã. O terminal de onibus é integrado com a estação Caribe do metrô. O metrô de Medellin custa 2300 pesos e eu já comprei 5 passagens no cartão. O cartão do metrô de Medellin não é recarregável e quando acabam os créditos a catraca já te pede pra inserir ele. Ainda era horário de pico, então deixei passar 2 trens e entrei no terceiro que tava mais de boa. Passam muitos trens, a cada 3 minutos. Desci na estação Poblado e fui a pé até o hostel.

Fiquei no Pitstop Guesthouse, hostel muito, muito bom. Já começam o checkin as 7 da manhã então já pude chegar, ir pro quarto e tomar café. Quarto bem grande, bem espaçoso, cortina nas camas, banheiro dentro do quarto com 2 box, cada um com privada e ducha, tem piscina, bar...só não tem locker pra mochilão, mas tem lockers pequenos pra guardar coisas de valor mas é fora do quarto. O café da manhã é só café e pão de forma, bem simples como nos outros também, mas em geral no checkin eles já tratam o desayuno como uma cortesia. Ele é perto do metrô, uns 5 minutos a pé, um pouco mais longe da área das baladas, que fica a uns 10 minutos subindo, mas é uma localização muito boa, numa área residencial e muito tranquila. Diária 30000 COP

Saindo pra desbravar Medellin, peguei o metrô e desci na estação seguinte, Industriales, e subi pro Pueblito Paisa. Saindo da estação é só ir pra esquerda e seguir as passarelas indicando a calle 30, uns 200 metros andando e chega na entrada do cerro, onde sobe pelas escadas. Lá em cima tem uma vista bem bonita. Mas só. A pracinha é bacana, tem umas lanchonetes mas pra mim foi só olhar a cidade, tirar fotos e descer.

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Metrô de novo, fui pra estação Universidad onde tem do lado o planetário e o Parque Explora. Fui só no Parque Explora e é muito bom, interativo, tem uma pegada mais científica, vale muito a pena. A entrada é 24500 COP.

Mais um metrô e agora desci na estação Parque Berrío. Ali é o coração de Medellin, onde tem a praça com as esculturas do Botero, a catedral, o museu de Antioquia, Palácio e muita, muita gente circulando. Tanta gente que é bem muvucado, um lugar que não dá pra andar muito distraído não..Almocei num restaurante na lateral da catedral por 10mil pesos, o clássico combo sopão, prato com pechuga a la plancha e limonada. Tirei poucas fotos das esculturas do Botero, temporal ameaçando, tava meio revolts com museus então peguei o metrô e voltei pro hostel.

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Mais tarde subi ao Parque Lleras pra conhecer a noite de Medellin. Região com muitos bares e restaurantes, área bem animada e lotada de gringos. Era terça-feira e tinha um movimento bem bom. Imagino que fim de semana deve bombar. Comi um burrito, tomei cerveja, mais de leve…

 

22 de novembro de 2017, quarta

 

Dia de conhecer o incrivel Peñon de Guatapé. Saí 9 horas, fui de metrô até a estação Caribe e dali ao lado no terminal de buses procurei o guichê da empresa que vai pra lá. Fui com a empresa Sotrasanvicente e tinha um onibus naquela hora mesmo, às 9:30. A passagem é 12500 COP e você compra pra La Piedra. São quase 2 horas de onibus até lá, por isso importante sair cedo. O onibus te deixa na entrada da pedra e você vai saber que é hora de descer. Primeiro que o motorista grita Laaa Piedraaaa, segundo e obvio, não tem como você não ver o busão chegando do lado daquele pedrão xD. Da rodovia até a entrada da pedra você pode: subir por escadas, pela estrada, com tuc tuc, táxi ou cavalos. Eu subi andando pela estrada, nem 10 minutos.

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Na entrada tem muitas lojinhas, lanchonetes, um estacionamento. Comprei a entrada, custa 18mil pesos e bora subir escada que faz bem hehehe 740 degraus até o topo do topo. E que vista!!

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Fiquei um tempinho lá e depois pra baixo todo santo ajuda certo? Errado! 9_9As escadas pra descer são mais apertadas e no final meus joelhos já estalavam :/

Lá embaixo procurei um tuc tuc pra ir pra Guatapé, sempre tem uns lá. Eles levam 3 pessoas então esperei um pouquinho e apareceram 2 espanholas pra ir também. O cara cobrou 4mil por pessoa, mas nada que uma choradinha não faça abaixar pra 3mil ;)

Deixou a gente no malecón de Guatapé, cheio de restaurantes. Fui num deles e resolvi encarar a famosa bandeja paisa. Pedi uma menor porque é comida pra caramba. Arroz, feijão gigante, patacones, abacate, ovo frito, linguiça, torresmo...o popular prato de pedreiro :-P 15mil pesos mais uma cerveja Club Colombia, a melhor de lá, ao todo 19mil.

Andando ali pela orla tem uma tirolesa que vai por cima do lago, vai de leve até o alto de um morro e volta a mil por hora, bem radical e com vista show. Custa 15mil e eu gostei

::otemo::

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Subi pro centrinho de Guatapé e é uma cidadezinha muito gostosa, colorida, cheia de flores, autêntica, dá até vontade de passar uma noite lá. Andei um pouco pelas ruas lá, fiquei um tempo olhando uma menina cantando na praça, brasileira rodando a América do Sul, procurem no face El Viaje de Valentina, muito bom!!

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Peguei o busão e voltei pra Medellin. Saindo de Guatapé a passagem é 13mil pesos. Tem busão toda hora. Mais 2 horas pra voltar, cheguei em Medellin já anoitecendo. Mais tarde fui curtir mais uma noite no Parque Lleras.

 

23 de novembro de 2017, quinta

 

Dia de juntar o mochilão de novo. De manhã subi na área do Parque Lleras pra trocar dinheiro. A cotação de Medellín foi a melhor da viagem, tavam pagando 2810 por dólar. Passei numa feirinha de artesanato lá na praça do Poblado e voltei pro hostel, fiz checkout, deixei o mochilão lá e fui andar.

Fui pro metrô e segui até a estação Acevado. Lá é a integração pro MetroCable. Atração a parte, o Metrocable já serviu de inspiração pro Rio de Janeiro e é a maior marca de Medellín, primeira coisa que vem na cabeça quando se fala em Medellín (depois do El Patrón, claro). Cada teleferico leva 6 pessoas. Tem 2 estações até chegar em Santo Domingo, que é a ultima, e eu desci em todas pra tirar foto e subir pra próxima em outro teleferico. Uns tao cheios de turistas, outros cheios de moradores, outros misturados…Em Santo Domingo tem a transferencia pra outra linha, mas essa não passa no cartão integrado do metrô, ela é paga separado, são 5200 COP pra ir pro Parque Arví. Aí já é mais vazio e mais turístico. Fui sozinho no teleférico que leva uns 15 a 20 minutos até o parque e vai subindo pro alto da montanha com uma vista foda de Medellín e depois vai passando por uma floresta com paisagens de montanhas, lindo demais esse caminho.

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Chegando no parque tem umas atividades lá, caminhada com guia, passeio de bike, mas eu resolvi caminhar sem rumo mesmo. Tava tendo uma festa meio da terceira idade no galpão do restaurante lá, tavam bem animados os velhinhos :lol: saí descendo pela estrada, tem umas bancas de vendedores de vez em quando, um tiozinho vendendo arequipe delícia, uma outra com produtos de coca, entrei pra experimentar o chá de coca com menta, muito bom. ::cool:: E não paguei porque o lugar é mais pra divulgar as propriedades da coca, então os chás são brinde e eles oferecem os produtos, suplementos alimentares a base de coca, balas, cremes e tal, a loja chama Ancestral Hierba Buena, bem bacana a ideologia deles lá. Desci o morro, andei pela estrada com bastante sombra e arvores e voltei. Lugar muito tranquilo o Parque Arví, ideal pra relaxar, gostei!::cool::

Voltei pelo MetroCable, mais 5200 COP e da estação Santo Domingo pra lá já voltei a usar normal o cartão do metrô. Desci na estação Alpujarra que é conectada com um centro comercial e almocei por ali, o combo de sempre a 10mil pesos. Depois fui andando pra direita até o Parque de las Luces, ali pertinho e depois pro Parque de los Pies Descalzos, lugar convidativo a tirar os calçados e pisar na água, na areia, relaxar…

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Voltei pro metrô, fui pro hostel, peguei o mochilão e partiu novos rumos.

Era 6 da tarde, puta horário de pico, entrada da estação Poblado abarrotada de gente, todo mundo se empurrando, eu com mochilão nas costas e a outra menor na mão, devagar e sempre consegui passar a catraca e desci pra plataforma. Dois vagões absurdamente lotados eu deixei passar...o terceiro, bem lotado mas deu uma oportunidade e eu fui, naquele empurra empurra maluco pra entrar e depois lá dentro do vagão, olho pro bolso da calça e...CADÊ MEU CELULAR!!! ::ahhhh::::vapapu::não tenho dúvidas que nessa confusão algum mão leve tirou ele do meu bolso e eu nem percebi...fiquei em choque uns 2 minutos mas…vida e viagem que seguem. Não ia adiantar eu gritar no meio daquele vagão lotado que eu fui roubado, queria seguir logo pra Santa Marta, então engole o choro, levanta a cabeça e vai...:(primeira coisa que fiz quando cheguei no terminal de buses foi ir numa lojinha de celular e pedir o mais simples que tivesse só pra ficar comunicável e poder mandar sinal de fumaça pra casa. Nesse momento agradeço ao cartão de crédito que deu uma salvada, aos preços baixos da Colombia pois peguei um aparelhinho até bem bom por 220mil pesos e ao Google Fotos que tinha salvo na nuvem todas minhas fotos...::mmm:enfim, dos males o menor, foi meu primeiro contratempo em tantos mochilões e ahhh faz parte

Comprei a passagem pra Santa Marta, 125mil pesos pela Rapido Ochoa de novo e já fui direto pro onibus que já tava quase saindo, às 19h. Esse busão não era 2 andares, o ar condicionado era bom, não muito forte como o anterior e as poltronas reclinavam bem. Não tinha o “rodomoço” nem entretenimento individual, mas pra maior viagem de busão que já encarei na vida eu queria era é dormir pra enfrentar as 16 horas de estrada até Santa Marta. Tomei logo 2 dramin e já era. Acordei la pelas tantas da madrugada com 2 policiais entrando no onibus e conferindo documento da galera. Coisa de rotina, ponto pra segurança::cool::. O busão não tava lotado mas tinha uns 20 e poucos passageiros que ficaram quase todos em Barranquilla. O onibus seguiu pra Santa Marta só comigo e outro cara.

 

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24 de novembro de 2017, sexta

 

Cheguei 11 da manhã em Santa Marta. Saindo do onibus já veio aquele bafo quente do calor da porra me dando as bienvenidas::mmm:… nem sabia direito onde pegar onibus, onde descer, aqueeele calor, me rendi ao táxi. Santa Marta não é grande então os percursos não são tão longos, por isso não tão caros. O busão seria 1600 pesos e o táxi foi 7000.

Fiquei no hostel La Brisa Loca. Na recepção já te avisam: somos um party hostel e hoje tem festa!!::hahaha:: era o que eu queria mesmo, mas é bom avisar porque quem quer ir pra dormir e descansar já saiba que fim de semana a prioridade é festa!! teve uma hora da festa que eu desci no quarto lá embaixo no 1° andar e o som lá ainda é altíssimo. Peguei um quarto com ventilador porque aquela noite era pra festa, mas pra ficar de boa lá é imprescindível ar condicionado. O hostel tem um bar muito bom, terraço que bomba a festa, piscina, desayuno é só café e leite de graça, se quiser comer compra a parte. Mas é um otimo hostel, pra o que se propõe…

Sessão reencontros: Enquanto fazia checkin quem aparece? Luciana! Tava saindo pra ir pro Tayrona àquela hora. Mais uma vez nos trombamos na Colombia xDxD

Depois que ela saiu, quem chega? As 3 peruanas que conheci no Andres em Bogotá. Jhessenia, Adriana e Maria já tinham passado por Medellin e Cartagena e tavam chegando também pra ficar no Brisa Loca. Bom demais essas surpresas de viagem :-D

Saí pra almoçar, tava cansado de combo e sopão nesse calor não ia rolar então fui de lasanha. O restaurante era mais bacaninha, comida mais cara, mas em geral pude perceber que lá pra cima (Bogotá/Medellin) as coisas são bem mais baratas do que no litoral. Paguei 17mil na lasanha mais 7mil na famosa limonada de coco::cool::::cool::. Era a primeira da viagem e era tão deliciosa que provei várias outras depois mas essa foi a top das tops. Restaurante chama Yerbabuena na calle 17. Dei uma volta por ali, andei pelo calçadão de Santa Marta, bem tranquilo, muito calor, voltei pro hostel e fui separar as mochilas pra arrumar o que levar pro Tayrona. Fui no supermercado comprar água e biscoito pra levar, passei pela área dos barzinhos de Santa Marta, eles se concentram na calle 19 e na carrera 3 e a região mais perto da esquina dessas ruas, no Parque de Los Novios, é a área mais agitada de Santa Marta. Mas agito mesmo eu queria era ver a tão falada festa do La Brisa Loca. A festa é bem 2 ambientes, a galera começa o esquenta no bar do hostel e depois sobe pro terraço onde tem DJ e como é aberta tb pra quem tá na cidade, enche bastante. Colei de novo com as peruanas e lá tava a gente de novo na nossa segunda balada juntos na Colômbia ::love::festa bombou até 3 da manhã, que foi aquilo ::tchann::

 

25 de novembro de 2017, sábado

 

Aqui tem festa mas tem passeio também. Dormir vou dormir em casa ::lol4::bora andar e suar um pouco pra botar o alcool pra fora ::essa::

7 e pouco de pé e partiu Tayrona. Combinei com as peruanas pra gente pegar o onibus 8 horas. Fiz checkout, deixei o mochilão no hostel e fui com a menor pro Tayrona. Os onibus pro Tayrona saem da esquina da Calle 11 com carrera 11, na região do Mercado Central, a umas 6 quadras do hostel. Andando pelas ruas de Santa Marta naquela manhã, muitas delas estavam fechadas porque tava tendo os Jogos Bolivarianos, você já ouviu falar? Nem eu!:? Mas pesquisei q ele tem de 4 em 4 anos e participam dele Bolivia, Colombia, Equador, Peru, Panamá e Venezuela. E nesse ano os jogos eram em Santa Marta e estavam acabando justamente naquele fim de semana que eu estava lá. E naquele momento tava rolando a maratona feminina e uma peruana tava na frente, as meninas ainda pararam um tempo pra torcer e gritar pela conterranea delas ::hãã2::

Pegamos o busão e #partiu Tayrona. A passagem paga dentro do onibus e é 7000 pesos.

Uma hora e qualquer coisa depois (muito trânsito na saída) descemos na entrada principal do Tayrona. A entrada custa 44mil pesos. Dali pegamos a van por 3mil pesos até o Canaveral onde começa a trilha em si. Algumas pessoas vão a pé mas é uma boa pernada e eu queria chegar mais rápido no Cabo San Juan pra garantir minha rede -_-Começamos a caminhada, até aí tranquila, na sombra, mas o calor abafado logo já faz começar a suar em bicas.

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Uma hora depois chegamos a Arrecifes, praia brava e dali já segui descalço pela praia até La Piscina.

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Dali em diante vamos pela trilha dos cavalos, aí meu amigo, não tem jeito. Quem avisa amigo é. Você vai meter o pé na lama sem dó. Naqueles dias tinha chovido muito e os cavalos bagunçam ainda mais a parada. Bom, se sujar faz bem 9_9xD. Muita lama mesmo

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Chegamos meio dia ao Cabo San Juan del Guia. Já perguntei das redes e a moça me disse que o check in só começa uma hora. Sentei no restaurante e fiquei esperando e descansando enquanto isso. Almocei também, um prato de macarrão a bolonhesa sai a 17mil pesos. Peguei uma rede por 25mil pesos. Na entrada do parque já te oferecem a reserva mas é por 28mil. Pode ser util se for alta temporada. No mais é de boa pegar lá na hora, mas é bom ir cedo pra garantir e se acontecer de não ter vaga tem tempo pra você voltar. As barracas são 30mil pesos mas devem ser abafadas a noite e a rede é muito boa e grande. Só são muito próximas, se você balançar demais já dá uma cotovelada no ombro do coleguinha do lado. Tem as redes por 30mil lá em cima na cabaninha mas me disseram que nessa época de chuvas, se chover de noite e ventar muito pode molhar tudo lá. Você paga mais só pela vista e é mais dificil acesso a noite e eu preferi lá embaixo mesmo porque também é perto do restaurante, locker, duchas e tal. O locker fica dentro de um comodo, você guarda sua mochila e tranca com cadeado. E eles fecham o comodo do locker às 21:30 e só abrem de novo as 7 da manhã, então lembre de pegar as coisas q você vai precisar à noite antes que eles tranquem o locker.

Devidamente instalado, fui curtir a praia de agua quente. O parque fecha as 17h então quem não vai dormir lá tem que sair do Cabo San Juan pelo menos 14h pra poder voltar tranquilo. As peruanas não iam dormir lá então logo já estavam de partida. Deu pra curtir só umas duas horas lá. Despedi dessas chicas que me marcaram muito, principalmente uma delas ::kiss::::love::

Fui andar um pouco, pro outro lado, onde tem a praia nudista. Tava deserto lá. Voltei pro Cabo San Juan e entrando na água ouvi umas vozes em bom e velho português. 4 pessoas bem ao meu lado, já fui me acercando...conheci 2 paulistas, Jeferson e Danilo, minha conterranea mineira Bárbara e o colombiano Pablo. Todos viajavam sozinhos e eles se conheceram naquela manhã indo no onibus pro Tayrona uma hora depois de mim e agora tinha eu também ;)

Ficamos o resto da tarde por ali naquela água quente até começar a escurecer. Então fui tomar banho, filinha básica na ducha. São 4 duchas pra todo mundo. São separadas mas não totalmente fechadas. Você vê a cara de quem tá tomando banho do seu lado. Você toma banho, enrola na toalha, sai molhado e vai pra um cercadinho na frente pra se enxugar e trocar roupa e liberar a ducha pro próximo. Aí agiliza a fila.::cool::

Fomos pro restaurante. Comemos os lanches que levamos. Eu tinha que comer os pacotes de biscoitos que comprei e não ia carregar aquele peso a toa ne :-P quem quisesse podia comprar o jantar. Massas em torno de 17mil, arroz com carne uns 25 a 28mil. Depois ficamos tomando cerveja. A latinha de Aguila lá é 5mil pesos. A Club Colombia gelada tinha acabado :-(

Ali era o momento que eu precisava e queria ver. Um momento de desintoxicação de internet e celular. Eu até tava com o chip da Colombia e pegava sinal, mas não queria saber disso aquele dia. A maioria dos viajantes sempre tá na base do wifi e lá não tem wifi. Isso “obriga” as pessoas a fazer as boas coisas de antigamente. Conversar, tomar uma cerveja, jogar cartas...isso era o que se via naquelas mesas. Na mesa ao lado, a turma jogava algo como jogo da verdade, tinham que pagar prendas :-D nós, 4 brasileiros e 1 colombiano, que nos conhecemos naquele dia mas já parecíamos velhos amigos, consersavamos, tomavamos cerveja, inventamos de fazer o Pablo falar o rato roeu a roupa do rei de Roma e foi muito engraçado como ele não conseguia ::lol4:: era muito bom ver como em todas as mesas as pessoas se entrosavam...

Aos poucos eles iam pra suas redes e barracas. Fomos dormir cedo, umas 22h, outros poucos ficaram conversando mas logo o silencio reinava naqueles galpoes. Tomei um banhozinho de repelente e me acomodei na hamaca n°42. Nem vi sinal de mosquito, acho que todo mundo passou tanto repelente que os mosquitos fugiram todos.::lol3::

Acordei 3 da manhã um pouco duro de ficar na mesma posição. Levantei, dei uma volta ao redor do galpão, céu super estrelado, lindo!! Duas mulheres conversavam animadamente numa das barracas. Um casal falava algumas coisas lá longe no escuro da praia. Não sei o que eles estavam fazendo :twisted: No mais, silencio, PAZ...a noite no Tayrona foi uma das coisas mais poéticas dessa viagem. #inspirado:D Voltei pra rede, ventinho fresco quase frio da brisa do mar, cobri as pernas com a toalha e coloquei a blusa sobre o peito. Não pense que o calor insuportavel do dia vai durar a noite toda no Tayrona e leve uma blusa, pode ser blusa leve, mas vai por mim!! Se você não levar não vai morrer de frio, mas vai dormir mais confortavel na alta madrugada, principalmente se optar pela rede.::cool::

 

26 de novembro de 2017, domingo

 

Mal clareou o dia já pulei da rede e fui pra praia. Combinamos de ver o nascer do sol. Varias outras pessoas tiveram a mesma ideia e já estavam cedo na praia. Só faltou combinar com o sol :( teve nascer de nuvem O.o

Logo uma mulher surge gritando que tinha um enorme crocodilo na praia do lado. La vamos nós pra ver. Tava no mar, perto da praia, nadando pra lá e pra cá. Era um caiman, um tipo de jacaré. Virou atraçao e obvio que esparramou todo mundo de entrar naquela agua, que mesmo 6 da manhã já era bem quentinha.

Observamos o caiman um tempo e fomos pro restaurante esperar dar 7 horas pra abrirem o locker e começarem a servir o café. O café mais simples, com uma arepa e 3 torradas é 7mil pesos. Se quiser omelete dá uns 12mil pesos. Os preços no Tayrona são sim mais caros, mas imagina se fosse no Brasil, um lugar isolado e cheio de turistas, os preços seriam assim?:/

Depois do café fomos andar. O caiman continuava dominando a praia do lado. Fomos pra trilha indo pra praia nudista que tava ainda mais atolando de lama por causa do temporal da noite. A praia nudista tinha mais gente, já que o caiman afugentou a galera, mas peladões eram poucos. A praia não é obrigatoriamente nudista, tira tudo quem quer. Nem tem nada dizendo que ela é nudista, parece que foi culturalmente designada assim com o tempo. É uma praia como as outras, a diferença é que ali você sabe que pode encontrar alguns peladões ou ficar pelado se quiser :wink:

Dali a Bárbara voltou pois tinha que ir embora mais cedo e nós que ficamos seguimos pra outra praia mais deserta que tem pra frente. Depois quando voltamos ao Cabo San Juan, o caiman já tinha ido mais pra tras das pedras e a turma já tava se animando a cair na agua. Ficamos todos mais na beirada, pra sair em disparada mais rapido se ele voltasse ::lol3::

Manhã de sol no Tayrona, água quente, paraíso tropical

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Ia chegando o meio dia e já era hora de pensar em partir :(

Fui tomar uma ducha e uma galera rodeava a arvore atras do restaurante indo pras duchas. Tavam olhando uma cobra, jiboia talvez, tranquila caçando ninho de passarinhos na árvore.

Gente, Tayrona é isso. Natureza, caimanes, cobras, lama, sem wifi, mais roots, mais meu estilo, mais as coisas que eu curto.:)

Tomei uma ducha, almocei massa de novo, juntei minhas coisas. Ficaria facil mais um dia no Tayrona. ::love::Dormir uma noite lá já da pra aproveitar o parque, o que não dá é o bate volta de um dia. Mas pra mim ficou aquele gosto de quero mais. Se você tem um gosto parecido com o meu, fique mais tempo no Tayrona, 2 noites, 3, 4, você decide, mas o Tayrona vale muito a pena.::love::::love::::love::

O Danilo tava mais detonado. Vimos que tinha uns barcos que levava a galera pra Taganga a partir de 16h por 50mil pesos. Ele resolveu ir num deles e ficou. Eu, Jeferson e Pablo fomos a pé. Saímos as 14h pra dar tempo de chegar na saída do parque a tempo, antes de fechar. O tempo tinha ficado mais nublado e um pouco mais ameno pra ajudar na caminhada, mesmo assim super abafado. E com mochila, horrivel. Você vai precisar de uma mochila pra ir no Tayrona mas minha dica é levar o minimo de coisas possíveis, pois andar 2 horas com mochilas pesadas naquele calor umido ninguém merece. Lá vamos nós e por causa da chuva da noite passada os atoleiros tavam ainda piores. Já avisei que se for época de chuvas você vai ter q meter o pé na lama né :D

Andamos um pouco e 2 moleques alemães apanharam a gente, o Tim e o Marcel. Alemães geralmente mais reservados, mas esses eram falantes e tavam bem afim de enturmar. Fomos conversando as 2 horas de trilha até a saída, eles ensinando alemão, a gente português e espanhol, o rato roeu a roupa do rei de Roma :-P qualquer caminhada em boa companhia passa leve. O tempo foi fechando mais e pegamos a van de 3mil pesos ate a entrada do parque. Pegamos um onibus qualquer e o temporal foi bravo na rodovia. Formou várias cachoeiras na beira da estrada e teve até queda de barreira. O onibus era diferente do que fomos, tinha ar condicionado mas o preço era os mesmos 7mil. Ele tava cheio e eu e o Jeferson íamos em pé mas o cobrador foi lá no fundo do busão, pegou 2 assentos de plasticos dobraveis e a gente sentou neles no meio do corredor. Cara gentil e bacana esse cobrador ::otemo:: esse onibus nos deixou no terminal de buses de Santa Marta e não no centro, perto do mercado central como o que eu fui no dia anterior. Pergunte até onde o onibus vai pra não pagar o mico de ser enxotado dele :-D Dali pegamos um táxi pro centro. Sim! Nós todos 5 grandalhões se espremendo no táxi, eu o Pablo e os alemaezinhos enlatados la atras mas saiu mais barato que o onibus, 7000 pra 5 dá 1400 ::hãã2:: chegando no centro cada um pro seu lado, os alemães pra Rodadero, o Jeferson e o Pablo estavam no Masaya, que me disseram é muito bom também. Eu voltei pro La Brisa Loca onde tava meu mochilão e pra ver se tinha vaga, pois dessa vez não tinha reserva. Tinha vaga, fiz checkin de novo e ganhei outra breja de boas vindas8) Mas antes de ir pro bar fui procurar comida. Fui na rua dos barzinhos de Santa Marta, calle 19. Muitas opções, resolvi comer num barzinho chamado Carambolo onde pedi um falafel que tem um bolinho de feijao no meio, umas saladas, gostei do troço. E a deliciosa limonada de coco. Mais carinho mas muito bom, 16mil pesos tudo.::cool::

Voltei e fiquei no bar do hostel. Domingo não tem festa no La Brisa Loca, mas tem o bar, galera fica la girando a roleta dos shots, tomando uns drinks, barzinho muito bacana. Pra quem quer dormir, o som do bar não incomoda ninguém. Só a festa de sexta (e dizem que a de sábado também) é que são bombasticas.

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Olá REZZENDE!

Parabéns pelo relato e obrigada por dividir conosco suas experiências de forma tão detalhada e informativa. As dicas estão perfeitas e do jeitinho que eu gosto: com muitas fotos e valores. 

Continue com esse belo trabalho e saiba que ele ajudará bastante a todos que, como eu, buscarem aqui no Mochileiros um caminho seguro para montar seus roteiros ;)

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  • 2 semanas depois...
  • Colaboradores

Oi Pamela,  que bom que gostou do relato, espero ter ajudado mesmo:D

Pra mim espanhol é bem tranquilo, mas pra quem tem dificuldade com a lingua vai no portunhol mesmo que tá de boa. O colombiano é mto gentil, sempre disposto a ajudar e acho q vc vai conseguir se comunicar facil. 

Boa viagem e conta pra gente como foi::cool::

 

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  • 3 semanas depois...

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