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Dia 16 - Hué, capital do Vietnã imperial

Quando incluímos Hué no roteiro, foi por recomendação de uma amiga da minha mãe que tinha ido. Nosso objetivo no Vietnã Central era visitar a cidade de Hoi An, mas vimos que Hué tinha aeroporto e era relativamente perto de Hoi An, numa rota inclusive bem famosa por sua beleza. Decidimos inclui-la então, sem saber direito o que veríamos lá.

Acordamos às 5:50, e às 6:30 passou nosso táxi para o aeroporto de Hanoi, tudo correu bem e embarcamos no horário previsto, voo rápido de 1h. O aeroporto de Hué é bem pequeno, mas relativamente organizado, e achar um táxi foi tranquilo. Meia hora de estrada estávamos no Hué Serene Palace, o hotel de melhor custo-benefício da viagem, pois além de um quarto enorme com uma varanda com vista para a cidade, um banheiro enorme e um serviço excelente, ele custava incríveis 95 reais a diária para os dois com café da manhã! 

De cara agendamos nosso transporte para Hoi An para o dia seguinte, decidimos ir de táxi e pagamos 60 dólares com direito a paradas na Tumba de Khai Dihn e Marble Mountains. Depois pegamos informações, mapa na mão, e saímos rumo à Cidade Imperial, a principal atração de Hué. No caminho conhecemos um pouco da cidade, era um clima bem interiorano para quem havia saído de Hanoi, mas com uma certa organização e beleza. Atravessamos o Rio Perfume, bem feio e sujo por sinal, e chegamos depois de 1h caminhando sob um sol bem quente.

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Entrada da Cidade Imperial

A entrada custou algo como 10 dólares por pessoa, e valeu a pena! Eu amei a Cidade Imperial, já vi relato de pessoas que não gostaram, mas o segredo aqui é não querer vê-la inteira, pois quanto mais se explora, mais coisas sem graça se encontra, diferente de locais como Angkor Wat por exemplo; o legal é o clichezão mesmo, as coisas óbvias. A entrada é de cinema, uma arquitetura estilo chinesa (acho) impecável, com figuras e cores incríveis. Logo na entrada passam um filme sobre a história da cidade, ela funcionava como a capital do império e era muito rica e próspera, mas no século XX seu declínio chegou ao fim, e com a morte de Khai Dihn o império acabou por completo.

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Depois andamos por outros locais, templos, casas, terraços, corredores e estava gostando de quase tudo, achando muito diferente de tudo que já havia visto naquela viagem. Porém, conforme nos afastamos mais da entrada, mais sem graça ficava: ruínas bem mal cuidadas, quase desaparecendo, tomada por mato e sem vida nenhuma. Chegou ao ponto de vermos que não teria mais muito o que ver, e resolvemos voltar após umas 3h lá dentro. Ainda passamos novamente na entrada para bater algumas fotos e retornarmos para nosso hotel, mais 1h de caminhada e um sol ainda pior, pois era começo da tarde. Pensamos em pegar um tuk tuk, mas nossa política de economizar com esse tipo de coisa nos fez desistir. No final valeu a pena pois descobrimos um parque muito bonito e uma rua mochileira cheia de vida.

Quando chegamos no hotel de volta só queríamos saber de ficar no ar condicionado, acho que foi a cidade mais quente que passamos no Vietnã. Quando estava escurecendo saímos para dar uma volta pela cidade e conhecer um pouco mais, mas nada surpreendeu muito, era uma cidade bem comum, mas impressionantemente com muito turista, não imaginei que veria tantos ali. Como nosso hotel tinha um restaurante muito bem avaliado no Trip Advisor, comemos lá mesmo, e era realmente muito bom; pedi um combinado de porco com legumes e minha mãe pediu um peixe local, ambos muito bons. Basta ir ao Hué Serene Palace e pedir para ir ao restaurante, recomendado!

Depois fomos dormir, nossa viagem de carro para Hoi An começaria às 8:45 no dia seguinte. Se eu recomendo Hué? Recomendo sim, eu achei a cidade imperial linda, e também gostei muito da Tumba de Khai Dihn, que vimos no dia seguinte. Não acho que seja imperdível, mas como se encaixou perfeitamente na nossa logística, curti muito ter ido. Se tiver a oportunidade vá! Mas se tiver que mudar muito o roteiro, perder horas de deslocamento, pode deixar de fora que há locais bem interessantes no Vietnã.

Dia 17 - Tumba de Khai Dihn, viagem pela costa e chegada em Hoi An

Acordamos umas 7, e para completar nossa relação de amor com o Hué Serene Palace, o café da manhã era ótimo! Davam um cardápio com bastante opção e podia pedir à vontade. Comi uma espécie de misto quente e suco de laranja feito na hora. De sobremesa ainda fizeram uma panqueca com chocolate e morango. Deixamos uma gorjeta para as garçonetes e elas ficaram muito agradecidas e ainda nos prepararam uma embalagem com comida para a viagem! 

Fizemos check-out e no horário acordado o motorista passou para nos buscar. Se tivéssemos ido de trem até Da Nang e de lá pegado um táxi para Hoi An, gastaríamos só 20 dólares a menos, então com o motorista privado poderíamos parar a qualquer hora, tínhamos carro com ar condicionado e muito mais comodidade. O cara era uma figura, muito gente boa e explicava tudo na maior boa vontade.

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Primeira parada foi na Tumba do Khai Dihn, ainda no município de Hué, mas um pouco afastado do centro. Era um lugar lindo, um clima meio mórbido e instigante, e era possível ver em pouco tempo. A vegetação ao redor combina perfeitamente com a construção, achei uma harmonia perfeita. Ficamos acho que 1h lá, tempo suficiente. Depois foi só seguir viagem até Hoi An, a estrada era excelente e o carro dirigia em velocidade alta.

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Algum lugar entre Hué e Hoi An

O começo do caminho era bem sem graça, mas foi melhorando conforme chegávamos mais próximos do litoral, e em certo ponto se tornou muito bonito. Nossa primeira parada foi depois de 2:30h de viagem, em uma lagoa com uma vila de pescadores, e depois começamos a subir a montanha que fica logo antes da cidade de Da Nang, uma serra cheia de curvas onde se tem uma bela visão do litoral da região. Notei que tinha bastante onda naquelas praias, algumas ótimas para surfar, mas perguntei e eles não fazem ideia do que seja surf, então vi que procurar uma prancha seria perda de tempo ::lol3::.

Quando chegamos ao outro lado e começamos a descer, já era possível avistar Da Nang e seus prédios ultra modernos. É uma cidade enorme e bem moderna, e conforme adentramos ela pude comprovar que a qualidade de vida lá é bem superior à maioria do país, nem parecia que ficava no mesmo país que Hanoi. Seguimos por dentro da cidade até a Marble Moutains, uma montanha com uma caverna dentro, onde se colocam figuras do demônio e de coisas meio sombrias, tem um clima meio pesado. Ainda assim não me surpreendeu, ficamos pouco tempo e seguimos para Hoi An, pois já estávamos doidos para conhecer essa cidade tão falada.

Chegamos e fomos ao nosso hotel, Hoi An Ivy Hotel, e fizemos check-in. O hotel é bem simples, o café da manhã é horrível e é meio sujo, mas a localização é inacreditavelmente boa e o preço é muito bom. De lá fomos direto pra Old Town, compramos nosso ticket de acesso e começamos a explorar. Sobre esse ticket, já ouvi que é possível burlar, mas nós fomos cobrados várias vezes e vi gente sendo expulsa inclusive, então pagamos os 5 dólares cada.

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Hoi An começa a dar as caras

Voltando para o relato, a Old Town de Hoi An é um dos lugares mais lindos que já vi na vida, é surreal! Parece coisa de cinema, as casas antigas, as lanternas, o rio, os barcos passando e uma vibe incrível; não tenho como descrever apenas com palavras. Portanto a melhor coisa de Hoi An é caminhar, entrar em qualquer rua, conhecer os detalhes e admirar aquilo tudo. Apesar de pequeno, o centro histórico tem muita coisa e muito detalhe, então evite passar correndo. Nós não tínhamos pressa, teríamos ainda dois dias e meio na cidade, então nossa ritmo era leve.

Já havia pesquisado sobre os excelentes cafés que há na cidade, então pelo Trip Advisor selecionei alguns. Resolvemos conhecer o primeiro da lista, e também o que foi mais furada! Era um lugar bem esquisito, mal cuidado e afastado da parte mais bonita, mas entendi o porquê de estar bem avaliado quando vi os preços: parecia piada, se eu pedisse o cardápio inteiro era capaz de pagar só com moedas. Pedimos um café coado e um sorvete de baunilha, e estavam bons, mas nada de mais. Enfim, nós curtimos muito um lugar com ambiente agradável, apenas o preço num local ridiculamente barato como Sudeste Asiático não era suficiente, ainda mais viajando com a minha mãe. 

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Lanterna e mais lanternas

Saímos de lá e começou a escurecer, e aí vimos a mágica acontecer. As lanternas acesas iluminando a cidade, luzes diversas e velas boiando no rio, parecia cenário de filme. Além disso era muita gente! Muitos ocidentais, muitos orientais e para variar muitos chineses ::essa::. Mas a galera convivia bem, parece que a boa energia animava todos e era uma good vibe eterna. Escolhemos um restaurante ali no centro mesmo para comer, comida excelente e com bom preço, além de uma bela vista do rio. Depois mais caminhada noturna pelas ruas do centro, e minha mãe parou para comprar uma lanterna que viu na rua. Após isso voltamos para o hotel, felizes por estar em uma cidade incrível como aquela.

 

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Dia 18 - Hoi An, a cidade das luzes

Confesso que minha expectativa com Hoi An era muito alta, e não decepcionou em nada. Ainda assim, tinha muito medo de pegar um clima horrível lá, pois novembro é época de chuvas; nós pegamos sim bastante chuva, mas para o potencial que essa época tem, nós demos muita sorte! Pegamos bastante chuva fraca/garoa e vários momentos de nublado ou sol. Ou seja, foi excelente, pois há momentos em que é tempestade o dia todo e tudo fica inundado.

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Nesse dia nós acordamos cedo pois queríamos alugar uma bike e ir à praia de An Bang. Dito e feito, tomamos o café da manhã meia boca do hotel e alugamos bikes lá mesmo, pelo valor de U$1 a diária. A bike era horrível, mas como pagamos uma miséria não reclamamos. O caminho é muito fácil, basicamente uma reta, e eu adorei o visual, que mescla a periferia de Hoi An, campos de arroz e plantações diversas. Apesar de ser um caminho bem curto, acho que 4km, há bastante diversidade de paisagens. 

Chegamos na praia, escondemos nossas bikes num mato para não pagar estacionamento, e fomos à praia. Era meio feinha e um pouco sem graça, mas estar no mar novamente era uma sensação boa, então foi um momento de relaxar e caminhar um pouco. Não ficamos muito tempo lá, e nem entramos na água porque parecia um pouco suja, e decidimos voltar pra Hoi An. A volta foi um pouco mais complicada pois pegamos chuva forte, mas tínhamos capa sempre conosco, e por sorte quando chegamos ao centro novamente já havia parado.

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Como a bike era para o dia todo, decidimos ficar com elas e ir almoçar em um restaurante que ficava afastado do centro, mas tinha uma recomendação ótima no Trip Advisor, o Nhan's Kitchen. Ele ficava de fato em uma região mais sem graça, mas o atendimento era espetacular, a comida maravilhosa e o preço muito barato. O dono mesmo nos recebeu e nos tratou muito bem, então foi uma experiência excelente. Para completar, ele nos recomendou pegar as bikes e retornar por um caminho alternativo, e foi um ponto alto, pois passamos por regiões sem turistas lindas, apenas a vida local. Chegamos e voltamos ao hotel para tomar um banho e tirar a roupa molhada das chuvas que pegamos. Nosso hotel tinha uma localização impressionante, literalmente na entrada da cidade antiga, então era basicamente ir e voltar a hora que quiséssemos. 

Final do dia voltamos para a cidade antiga e aí foi bater mais perna, conhecer mais cantos incríveis e arquiteturas únicas. Hoi An não cansa nunca, dá pra ficar ali uma semana e você ainda irá admirar a parte histórica toda vez que pisar lá. Para mudar um pouco, entramos em um templo que há ali mesmo, mas não gostamos e concluímos que essas atrações turísticas são furada lá, mas por sorte era entrada gratuita.

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Para finalizar o dia, comemos em um restaurante de comida vietnamita que achamos por lá. As opções são infinitas, há muito restaurante e café, a maioria boa na minha opinião, então esse que fomos era no mesmo nível dos demais. Após a janta resolvemos observar um pouco os rituais que se faz no rio com velas, lâmpadas e barcos iluminados, tudo muito bonito. A noite de Hoi An é sensacional, indescritível, e sempre íamos dormir com sensação de um dia proveitoso. 

  • 2 semanas depois...
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Dia 19 - Último dia completo em Hoi An

Acordamos sem despertador às 8 e pouco, sofremos novamente com o café da manhã do hotel, mas ao menos nesse dia haviam colocado umas frutas novas, então foi basicamente o que comemos. Saímos com o mesmo intuito dos dias anteriores, caminhar pela cidade e explorar os detalhes do centro histórico, então fomos sem planos específicos definidos, e íamos apenas deixar rolar. 

Um fato interessante que nos deparamos nesse dia foi ver o rio transbordando e invadindo a cidade. Era algo normal por lá, e a população se adaptava àquilo, mas para nós era muito curioso. O rua que ficava na beira do rio estava intransitável, a água ficava na altura do joelho, então os turistas e locais se aglomeravam nas ruas paralelas e tornavam elas ainda mais cheias do que o habitual. Ainda assim, era um clima legal de alguma forma, dava um charme à cidade de uma maneira até meio difícil de descrever.

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Seguindo recomendação da Samantha, relato daqui do Mochileiros que me ajudou muito, fomos ao The Cargo Club tomar um café. O local é muito agradável, recomendo bastante, porém não é tão barato como a média da cidade. Como queríamos relaxar o resto da manhã num local tranquilo e bem localizado, inclusive com vista pro rio, não nos importamos de pagar um pouco a mais. Tomamos um café cada e depois fizemos hora lá mesmo, pois havia começado uma chuva muito forte lá fora. Como já era depois do meio dia, decidimos almoçar ali mesmo, e pedi um prato que era uma mega refeição: sopa vietnamita, carne de porco temperada, salada e vários legumes diferentes; como o lugar é famoso por suas sobremesas, ainda comi um cheesecake de sobremesa, tudo isso (incluindo o café mais cedo) por 15 dólares.

No começo da tarde a chuva deu uma trégua e pudemos sair de novo. Fomos procurar algum barqueiro que pudesse nos levar para uma volta pelo rio, e cotamos alguns que estavam com seus barcos atracados na beira. Começaram uma verdadeira guerra para decidir quem nos levaria, um xingando o outro e a gente ali observando tudo. No final eles não se acertaram e nós desistimos por causa daquela cena ridícula, e fomos para outra parte onde havia um barqueiro sozinho que concordou em nos levar por meia hora pelo valor de 1USD.

O passeio foi basicamente uma volta ao redor da ilha que tem em frente ao centro histórico de Hoi An, foi bem básico mas eu curti muito pois dava uma nova perspectiva de Hoi An observá-la de fora, a muvuca de gente e as luzes que começavam a se iluminar. No lado oposto da ilha, a vida normal dos habitantes da cidade, que viviam em casas simples e se alimentavam da pesca. 

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Depois do passeio voltamos pro hotel para tomar um banho antes de sair para jantar. Aproveitamos e demos uma descansada rápida para aliviar o cansaço de dois dias caminhando sem parar. Saímos perto das 7 e sem restaurante definido, então íamos olhando os cardápios expostos nas ruas e optamos por um aleatório que parecia ter bons preços e uma localização boa. O local escolhido foi, naquela noite, excelente, mas no dia seguinte ele se mostraria uma tremenda roubada pois voltaríamos lá para almoçar; mas enfim, isso fica para o relato do dia seguinte, pois nesse dia comemos uma carne vermelha que estava espetacular e por um preço ótimo. Depois da janta, um pouco mais de caminhada noturna pelas ruas iluminadas pelas lanternas, e depois de volta para o hotel.

Dia 20 - Um pouco de Hoi An e voo para Ho Chi Mihn City

Resolvemos acordar cedo para andar um pouco mais por Hoi An antes de nos deslocarmos para o aeroporto de Da Nang às 13:30, pois nosso voo para Ho Chi Mihn estava marcado para as 16. Como já tínhamos explorado todo centímetro do centro histórico, decidimos fazer algo diferente, e fomos a um café que possuía sua própria máquina de torrefação, e esta ficava bem no meio do ambiente para todos os clientes verem. Tomamos um café enquanto a barista explicava animada o processo de torrefação, e eu que trabalho no ramo agrícola estava achando aquilo muito legal. Ela ficou muito feliz ao saber que éramos do Brasil, disse que temos o melhor café do mundo, mas também disse orgulhosa que o do Vietnã é o segundo (e ela tem razão ao menos quantitativamente, estão apenas atrás do Brasil em maiores exportadores do produto).

Depois da aula de café resolvemos procurar um lugar para comer, mesmo que ainda fosse muito cedo, mas não queríamos arriscar por conta do horário de saída para Da Nang. Fomos, então, ao mesmo local da janta do dia anterior, pois vimos que ali também vendiam pizza e pareceu uma boa opção. Pois bem, a boa escolha do dia anterior se revelou um drama nesse dia, e após pedirmos as pizzas notamos que elas estavam demorando muito, quase meia hora e elas não vinham; chamamos a garçonete e ela apenas dizia que estavam quase pronta, então pedimos para chamar o gerente. Ele veio e no maior mau humor nos informou que os fornos estavam desligados quando chegamos e por isso a demora, então na hora pedimos para cancelar pois já estávamos há 45 minutos ali e nosso transporte pro aeroporto sairia em 40 minutos. Ele disse que era impossível pois já estavam quase prontas, e disse que se fôssemos embora teríamos que pagar igual. Enquanto batia boca com o cara as pizzas chegaram, então resolvemos comer e ir embora logo; na verdade comer foi um termo bonito, pois praticamente engolimos as pizzas e saímos correndo de volta pro hotel, já estávamos muito atrasados.

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Chegando em Ho Chi Mihn 

O nosso motorista atrasou um pouco, o que até ajudou pois não estávamos prontos a tempo. Saímos 13:45 do hotel e a viagem até o aeroporto foi de pouco mais de meia hora, e o check-in foi tranquilo. O aeroporto de Da Nang é bem moderno e muito bem sinalizado, foi o melhor da viagem não incluindo o de Dubai. No horário marcado nosso voo saiu e às 17h chegamos em Ho Chi Mihn, a última cidade da viagem.

Pegamos um táxi e logo na saída já vimos a diferença para Hanói: cidade muito mais moderna e com avenidas largas, prédios altos, ruas bem asfaltadas e muitas marcas internacionais nos outdoors. Existe no Vietnã uma rivalidade entre o sul "capitalista", cuja principal cidade é Ho Chi Mihn, e o norte "comunista", cuja principal cidade é Hanoi, e essa diferença é muito visível. Confesso que minha impressão de Ho Chi Mihn foi muito boa, apesar de caótica a cidade tem um ar moderno que me agrada. Ainda assim, chegamos no horário de pico e o trânsito estava absurdo, deixava São Paulo no chinelo, e demoramos bastante tempo para chegar no GK Central, nosso último hotel.

Quando conseguimos finalmente desembarcar no hotel, tivemos apenas tempo de deixar nossas coisas no quarto e sair para comer, pois a fome estava grande. Seguindo as pesquisas que eu havia feito, fomos ao Citadel Saigon, que ficava em um local bem tranquilo no meio do centro da cidade. Fomos a pé mesmo, e a região era bem luxuosa, com muitas luzes, muitos prédios enormes e um clima de ocidente.

Voltando pra janta, o Citadel Saigon foi uma grande frustração, e explico o porquê: o lugar é incrível, um ambiente maravilhoso, muito bem cuidado e com uma comida maravilhosa. Mas! E foco no "mas" aqui. Mas eu errei feio o pedido e pedi um peixe que não dava para comer de tanto espinho que tinha. Achei sacanagem da parte deles, pois um restaurante daquele nível tinha no cardápio um peixe daqueles, que simplesmente não possui carne alguma! Pior de tudo foi que eu provei o frango da minha mãe e estava maravilhoso, e os acompanhamentos eram um melhor que o outro, então eu sabia que estava num restaurante ótimo, mas com o pedido errado. Ao menos compensei com um sorvete de frutas espetacular na sobremesa. De toda forma, a experiência foi boa e o ambiente foi o melhor que passamos na viagem toda, além das atendentes muito simpáticas.

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Sobremesa espetacular!

Depois demos mais uma volta noturna e fomos ao mercado central, bem bagunçado e bem feio. Não achei tão interessante quanto os outros mercados que fomos na viagem, então nem ficamos nele. Encerramos o dia comprando nosso tour para o Cu Chi Tunnels, barganhamos bastante e fechamos para o dia seguinte por 12 dólares por pessoa, o que acredito ter sido um preço bem justo, já que a mulher só aceitou porque também trocamos 100 dólares por dongs com ela. Depois disso retornamos ao hotel quando já estava bem tarde, e o pouco de horas que tivemos naquele dia em Ho Chi Mihn foi muito bem aproveitado.

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Dia 21 - Cu Chi Tunnels e bate perna em Ho Chi Mihn

Nossa van para os túneis passaria às 8:30, então acordamos às 7:30 e sem pressa tomamos o maravilhoso café da manhã do hotel. O GK Central foi um dos melhores hotéis da viagem, muito bem organizado, ótimos atendentes, localização perfeita e preço justo. O ponto negativo é o tamanho quarto, chega a ser engraçado, pois você mal consegue caminhar dentro dele de tão apertado que é; de forma geral todos os quartos de hotéis básicos na Ásia são bem pequenos, mas esse se superava.

Quando a van chegou já estava quase lotada, fomos os penúltimos a entrar. Eram basicamente um monte de australianos que faziam parte do tour, dos 20 do grupo acho que pelo menos 10 eram de lá, e nós éramos os únicos brasileiros (aliás, a quantidade de brasileiros que vi na viagem foi ridiculamente baixa, o que é um grande alívio pra ser sincero). A viagem até os túneis foi de mais ou menos 2 horas e meia incluindo uma parada de meia hora numa lanchonete onde vendem artesanatos de vítimas da guerra. Apesar da causa justa, eu odeio essas armadilhas para turistas onde param em locais estratégicos para nos comover sem o nosso consentimento, então não importa o quão nobre seja, eu já sinto aversão a esse tipo de coisa e nunca chego pré-disposto a ajudar.

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Quando finalmente chegamos aos túneis foi uma confusão para começar, pois anunciaram a opção de voltar de speed boat e começaram a vender ali na hora mesmo, enquanto todos os outros esperavam no sol, uma total falta de organização. Problema à parte, o passeio passa por diversos remanescentes da guerra, principalmente armadilhas que os vietcongues usavam contra o exército norte-americano. A maioria era bem chocante, em um grau de brutalidade que assustava. Isso porque eles raramente matavam de cara, mas faziam o cara ficar preso agonizando, e no momento em que seus amigos iam ajudá-lo, os vietcongues metralhavam todos.

O túnel em si é a parte mais legal e claustrofóbica do tour, eles deixam a gente percorrer um percurso de 200m por debaixo da terra, num local totalmente escuro e muito apertado. Como os vietnamitas são muito baixos e magros, para eles aquele espaço era suficiente, mas para nós ocidentais de 1,80m era uma agonia absurda. Não me senti muito bem lá dentro, mas ver ao vivo como era a vida deles nos túneis é algo surreal, não dá pra acreditar que ficavam meses, anos vivendo naquele lugar sem luz, com um ar carregado e quase sem espaço. Impressionante o que o ser humano faz para sobreviver nas situações extremas.

A última parte do passeio foi atirar com a AK-47, fiquei interessado, mas achei bem caro então desisti. Esperamos por 20 minutos o pessoal do grupo que pagou os 20 dólares para 10 tiros, e depois serviram mandioca cozida para comermos. Esse era o principal alimentos dos vietcongues para sobreviver nos túneis, e essa estava particularmente gostosa, melhor que quase todas que como no Brasil, não sei explicar porque, e foi uma boa refeição para aliviar a fome.

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Aquele trânsito suave

Depois disso mais 2h de viagem de volta para Ho Chi Mihn, em uma paisagem em geral feia. Chegamos e nos deixaram no mercado central, que ficava a 5 minutos a pé do nosso hotel. Como ainda era cedo, saímos para procurar um lugar para comer e dar mais uma volta pela cidade. Acabamos comendo em um restaurante bem simples que servia sopas vietnamitas, mas a qualidade era excelente e o preço ótimo também, foi um belo achado. Caminhamos um pouco mais em direção ao rio que divide a cidade, o Sai Gon River, que é extremamente poluído e bastante feio, mas dele você percebe a grandiosidade de Ho Chi Mihn, uma verdadeira megalópole asiática. De qualquer lugar que você olhe um prédio em si chama a atenção e se destaca, trata-se da Bitexco Financial Tower, o mais alto arranha-céu da cidade com seus 68 andares e um formato bem diferente. Fomos até ele e descobrimos que se trata de um local muito luxuoso, onde claramente o público eram pessoas do mundo business e visitantes com muito dinheiro. Lá na entrada do prédio mesmo descobrimos que há um restaurante no quinquagésimo andar, e dava para reservar mesa ali no térreo mesmo; olhamos o cardápio e os valores eram aceitáveis para um almoço panorâmico com vista para a cidade inteira, algo como 15 dólares por pessoa. Reservamos almoço para o dia seguinte às 12:30.

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Ho Chi Mihn é uma cidade moderna e cheia de prédios, muito diferente de Hanói

Quando saímos de lá já começava a escurecer, então paramos para tomar um chá gelado ali perto e começamos a caminhada de volta para o hotel. Naquele ponto já estávamos um pouco afastados do hotel, então a caminhada durou 1h, e em pleno horário de saída do trabalho, fazendo com que o trânsito e movimento de pessoas fosse muito intenso. Quando chegamos no hotel capotamos, pois o dia tinha sido muito puxado, mas ainda precisávamos comer, então tivemos que nos contentar com uma soneca de 1h. Como estávamos sem saco para conhecer mais a cidade naquele dia, jantamos num local ao lado do hotel mesmo, bem básico mas ok. Depois voltamos e fomos dormir.

Dia 22 - Mais Ho Chi Mihn, almoço panorâmico e volta para casa

Acordamos cedo, pois ainda tínhamos coisas que queríamos ver em Ho Chi Mihn em nosso último dia de viagem. Na prática tínhamos esse dia completo, pois o voo para Dubai sairia às 23:55, então fizemos nossa programação normal sem nos preocuparmos com horário, pois teríamos que sair do hotel só às 20:30, sem estresse.

Nossa primeira parada foi a Notre Dame de Ho Chi Mihn, uma igreja católica no coração da cidade. Para nosso azar ela estava fechada e em obras, então além de não entrar, a gente ainda não conseguiu vê-la bem devido às reformas que estavam fazendo ali. Ao lado dela ficava o correio central da cidade, demos uma passada apenas por desencargo de consciência, mas era bem sem graça e ficamos pouco tempo.

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Palácio da Reunificação

Nossa primeira parada real foi o Palácio da Reunificação, antiga sede do governo do Vietnã do Sul quando o país era dividido. Foi um local que me agradou muito, pois você pode ver todos os cômodos e aposentos do palácio, desde salas de reunião presidencial, até quartos onde dormiam os políticos e familiares. O jardim também é muito bonito, um espaço muito amplo e bem cuidado. Ficamos ali por mais ou menos 1:30h e saímos pois precisávamos ir para a Bitexco para nossa reserva no restaurante às 12:30.

Pensamos em pegar um táxi, mas optamos por ir a pé mesmo. Era aproximadamente 1h de caminhada, mas em um sol bem forte, então essa foi a parte chata e que nos fez chegar suando no local. Por sorte lá dentro o ar condicionado deixava o ambiente ameno, então conseguimos nos refrescar rapidamente. No próprio térreo da Bitexco Tower os funcionários já te recebem e te levam junto no elevador. O restaurante é um verdadeiro espetáculo, e ele é todo de vidro, então você tem uma visão panorâmica 360 graus de Ho Chi Mihn. Pegamos uma mesa colada no vidro e a sensação era maravilhosa, foi com certeza uma das melhores refeições da viagem.

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Vista do quinquagésimo andar

Enquanto esperávamos a comida, percorremos toda a extensão do vidro e pudemos comprovar o quão enorme é a cidade, simplesmente não tinha fim. Em geral a cidade não é bonita, mas eu simpatizei muito com Ho Chi Mihn e adorei conhecê-la, ainda que muitos que vão para lá não gostem. Ficamos rodando o restaurante até nossa comida chegar, e então comprovamos que não era só pela atração turística, o restaurante tinha uma qualidade culinária absurda. Comi um frango ensopado e dividi uma salada de camarão com a minha mãe, ambos impecáveis. O valor era caro pra média de nossa viagem, mas um restaurante desse nível no Brasil seria simplesmente inviável para mim, totalmente fora do meu orçamento. Gastamos algo como 35 dólares para os dois, e como pagamos em dong serviu para irmos nos livrando dos últimos que restavam.

Depois do almoço espetacular, paramos para tomar um café com torta em um café que havia no térreo da Bitexco. Como não queríamos de jeito nenhum levar dong para casa, fizemos algumas contas e nos demos alguns luxos nesse último dia, e esse café com sobremesa foi um deles. Minha torta de limão estava ótima, e acabamos ficando um longo tempo neste café por causa da poltrona, que era uma das melhores que já vi na vida, e do ar condicionado, pois sair na rua novamente dava preguiça.

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Comida vietnamita

Nosso último local de visita em Ho Chi Mihn (e em toda a viagem) seria o Museu dos Remanescentes da Guerra. Eu tinha pouca expectativa, mas vi que estava muito errado. O local é espetacular, mexeu bastante comigo e foi um dos pontos altos da passagem no Vietnã. Ele é composto basicamente por fotos da guerra e explicações sobre cada uma delas. A maioria é muito impressionante, sem censura nenhuma, mostrando gente morta, dilacerada, agonizando, e crianças com deformidades, sendo mortas a sangue frio. É muito triste e muito interessante ao mesmo tempo. Os Estados Unidos realmente fizeram coisas horríveis no Vietnã, matavam por matar, usavam armas proibidas e deixavam vilas inteiras dizimadas. Eu nunca concordei com a participação dos EUA na Guerra do Vietnã, e depois desse museu minha opinião ficou ainda mais forte.

Saímos do museu quando já estava fechando, e voltamos pro hotel para começar nossa ida ao aeroporto. No caminho paramos para tomar mais um café, pois ainda tínhamos dong para isso. Depois foi só esperar no saguão do hotel (check-out já havia sido feito de manhã) por 1h, e fomos de Uber para o aeroporto. A motorista do Uber era um verdadeiro pé no saco, mau humorada, não falava uma palavra em inglês, e só reclamava em vietnamita conosco. Quando chegamos ao aeroporto, ela queria nos cobrar extra e eu avisei que já estava pago no aplicativo, mas ela continuava me xingando na língua deles e eu tentando explicar que não entendia nada. No final saímos do carro e deixamos aquela chata falando sozinha.

O Aeroporto de Ho Chi Mihn é uma verdadeira porcaria, péssima sinalização, tudo confuso e a "praça de alimentação" era basicamente duas vendinhas sem ninguém para atender. Acabei optando por jantar no Mc Donald's mesmo, calculei minuciosamente para gastar meus últimos dongs e escolhi um lanche caprichado (sou viciado em Mc) :P. Depois esperamos algum tempo e às 23:55 o voo saiu, aproximadamente 7h até Dubai. Lá esperamos umas 5 horas, observamos a diversidade cultural insana que é aquele aeroporto, onde famílias de um homem e duas mulheres de burca andam ao lado de mulheres ocidentais com roupa curta e total liberdade de comportamento.

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O gigantesco Airbus A380

Às 9h no horário local de Dubai nosso voo para São Paulo saiu, desta vez novamente no Airbus A380, o que tornou a viagem mais agradável. Foram 14h de voo, e já cheguei morto no Brasil, às 18:30 no horário daqui. Comemos, esperamos algumas horas, e às 22h pegamos o voo para Florianópolis, que chegou às 23h. Já estava quase dormindo em pé, e rever minha cama foi uma alegria imensa. Como era sábado, pude dormir até tarde no dia seguinte, mas segunda-feira já estava de volta ao trabalho e à vida real.

 

  • 7 meses depois...
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Galera, finalmente adicionei as fotos, quase um ano depois. Peço desculpas, mas antes tarde do que nunca!

To à disposição para qualquer dúvida, podem perguntar por aqui mesmo e prometo responder todas.

  • 3 meses depois...
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Salve João, belo relato cara (embora não tenha ainda lido detalhadamente tudo, comecei a ler hoje).

Tira uma dúvida minha, você viajou na época que, pelo que pesquisei, ainda rola o finzinho das monções, como ficou o tempo em geral? Pegou chuva, só de vez em quando, como foi?

  • Colaboradores
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Fala Alexandre!

Então, novembro é uma época boa para todos os lugares que fui, menos Hoi An (e Vietnã Central de um modo geral).

No Laos nessa época não chove, em média 2 dias por mês, então sequer vimos uma garoa.

No Camboja é um mês médio, já não é considerado época de chuva, mas eventualmente pode ter (média de 7 a 10 dias por mês). Phnom Pehn pegamos um dia de chuva só, e em Siem Reap nenhum, o que foi ótimo para visitar os templos.

No Vietnã chove pouco em Hanoi nesta época, e em Ho Chi Mihn depende, mas como era final de novembro já estava bem melhor. Os piores meses para HCMC são julho, agosto e setembro, então outubro e novembro já é transição para a época de seca. Nós demos sorte e não pegamos chuva em nenhum dos dois.

O problema maior de novembro era mesmo Hoi An e Hué, chove muito! Eu estava muito preocupado com essa parte da viagem, mas demos muita sorte e pegamos praticamente só chuva leve! Em Hoi An teve um momento de chuva forte, mas durou nem duas horas, o resto do tempo era tranquilo sair na rua com uma capa de chuva. Agora sol mesmo é difícil de ver, só vi um momento e rápido, mas não me importei com a falta dele. De forma alguma o tempo comprometeu nossa estadia em Hoi An.

Resumo: não deixaria de ir nesta época, com certeza os piores meses são agosto e setembro, novembro já é transição para o período bom, e se conseguir ir em dezembro melhor ainda!

Espero ter ajudado.

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Ano passado eu fiz Cingapura, Malásia e Tailândia entre outubro e novembro, esse ano ainda não defini minha viagem as uma das alternativas é completar a região, no caso fazer um rolê por Vietnã, Camboja, Laos, talvez Myammar, não sei, mas minhas férias também serão entre outubro e novembro, e como vi que você foi em novembro resolvi conferir, mas ainda tô pesquisando, talvez até mude o itinerário.

Obrigado por enquanto!

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Eu sou apaixonado por esses três países, nunca direi para alguém não ir (a não ser que seja no meio de agosto quando chove 20 dias por mês). Outubro e novembro você pegará risco mais alto de chuva em Siem Reap e Hoi An apenas, porém se deixar essas duas mais para o final da trip já melhora bem. Eu estive em Siem Reap comecinho de novembro (cheguei dia 06) e só vi sol, zero chuva. 

Uma sugestão seria começar pelo Myanmar, onde praticamente não chove nesta época (especialmente em Bagan), depois seguir para os demais locais deixando Vietnã por último. Luang Prabang também ajudaria colocar no começo, pois lá em outubro já chove bem pouco, novembro quase nada.

Dito isso, eu acho que o único local que realmente seria um pé no saco pegar com chuva seria Angkor, nos demais você se vira. Claro que todos preferem sol, mas eu peguei chuva em Phnom Pehn e Hoi An e não me incomodou, de verdade. Somente nos templos eu não gostaria, mas mesmo assim indo final de outubro ou começo de novembro é garantia que ao menos um dia de sol você pega, aí vê a previsão e deixa o dia com sol (caso estejam escassos) para o Circuito Pequeno.

  • Obrigad@! 1

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