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Sobre as mentiras e perrengues...


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@Viviana Ciclobeijaflorismo Seu relato é inspirador e remete a uma boa reflexão, sempre! Eu saí a primeira vez em 2016 viajando pelo Brasil. Viajei até Maio de 2018, aí tive que fazer uma parada para resolver algumas coisas. Nesse período que passou, posso dizer que foi um, senão o melhor período da minha vida. Trabalhei pelo caminho, conheci pessoas, histórias, lugares, fiz grandes amizades, passei perrengues(inevitável) rsrsrs, trabalhei em coisas que nunca imaginei, enfim, são inúmeras histórias, mas o mais importante de tudo, é que isso é a melhor "escola da vida", viver intensamente, conhecer além do horizonte e dos muros da sua casa ou os limites do seu bairro. Medo? senti! isso é normal, só não pode deixar o medo te paralisar, te impedir de fazer o que você realmente deseja, do que o seu coração já disse pra fazer, até porque o tempo passa rápido demais, ele não fica esperando decisão de ninguém. Agora em 2020, meu projeto é retomar a minha viagem. E acredito que será longa, pois será uma pequena parte do Brasil e em seguida rumo ao restante da América do Sul e parte da A. Central. 50% da rota ta pronta, esta na planilha, mas é apenas uma forma de seguir, pois sei que é preciso flexibilidade, pois ela, a rota, certamente sofrerá mudanças. Mas espero muitas experiências e vivências boas. Estou com 46 anos, mas me sinto com 25 anos, com muita energia e fome de estradas, aventuras e conhecimentos. Se posso dizer algo de positivo a quem ainda esta indeciso se vai ou não botar o pé na estrada, eu digo: Deixe de criar desculpas e Vá! Respire fundo, acredite e confie no seu coração, em você e no Universo. Permita-se VIVER! Depois que você rompe a "membrana" da Zona de Conforto, você não vai conseguir e nem querer mais parar de viajar. Boas energias pra ti Viviana e Gratidão!! Grande abraço!

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  • 3 semanas depois...
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      Viviana, achei o máximo teu post. Como outro comentário falou, quando estamos buscando bondade parece que o universo conspira a favor. Acabei achando o teu post bem quando ando com uma ideia louca de mochilar por aí. Pode ser que seja a crise da meia-idade, considerando os meus 42 anos (mas alma extremamente jovem), ou a sensação que chegou a hora de fazer certas "loucuras" que sempre quis, mas até então nunca tive coragem de sair da zona de conforto.

      Sou assistente social de formação e trabalhei alguns anos em centros de antedimentos para pessoas em situação de rua moradia e albergues aqui em Porto Alegre, capital do RS. Não necessariamente todos estavam em situação de rua moradia, mas também haviam mochileiros que se utilizavam do serviço. Gente do Brasil e países vizinhos, como também da Europa e até Ásia. Isso sempre me despertou aquela vontade de colocar a mochila nas costas e sair mundo afora. Deixar as preocupações do mundo moderno de lado como: o celular novo que quero comprar (esse mal eu já consegui me livrar faz quase um ano), as faturas e todos os itens de consumo que a maioria não precisamos, porém o nosso sistema capitalista insiste em dizer o contrário.

      Não sei se mais gente compartilha desse mesmo sentimento, mas já estou muito de saco cheio dessa vida que temos de atender a um sistema. Acordar cedo, ir para o trabalho, cumprir horário, pagar contas, etc... Amo a liberdade, de verdade mesmo. Queria sair por aí sem rumo certo e ver onde vou parar. Talvez seja por isso que nunca consegui levar relacionamentos muito longe, ou talvez por não ter encontrado alguém que compartilhe desse mesmo pensamento que relação não é prisão, mas duas pessoas que escolhem ficar juntos porque se amam, respeitam e entendem que a individualidade de cada um é o que nos tornas seres únicos e tão especiais. E ninguém pertence a ninguém que não seja nós mesmos.

      Acabei por me estender demasiadamente, entretanto, não queria deixar de compartilhar como teu post reavivou de forma latente desejos que há tempos carrego: "Como eu queria sair e viver outras experiências...". Lembro que ao fazer o SENSO da pessoas em situação de rua moradia em Porto Alegre, descobri que há pessoas que escolheram deixar suas vidas e sair mundo afora. Um em particular me justificou com a seguinte frase: "O mundo é grande demais para passarmos a nossa vida inteira no mesmo lugar". 

      Queria dizer que ajudou muito. Meu destino é o Uruguai. Há 4 anos estou amadurecendo esta ideia, pois muito me encanta. Minha intenção é partir em janeiro, quando lá é verão (o inverno é bem frio) e ter tempo de me instalar. Estou me preparando faz bastante tempo, mas o medo me impede. Concordo quando disseste que o medo nos limita. Medo de se afastar do amigos, da família (no meu caso seria mais dos amigos mesmo). Famílias as vezes tendem a ser complicadas. 

      Gosto de estar com os amigos, mas amo ficar sozinho. Hoje trabalho a maior parte de tempo em casa como técnico de informática, assessor acadêmico, professor particular, orientador socioeducativo, mediação de conflitos, cuidador de idosos, faço um bolo. kkkk. É recompensador trabalhar em caráter interventivo e poder despertar a melhor parte das pessoas. A humildade, o minimalismo, o respeito, o amor próprio e ao próximo. Tento promover esses valores na sociedade como forma de fazer a minha parte para um mundo melhor. Confesso que muitas vezes é bem frustrante.

      Quero muito seguir adiante, conhecer pessoas novas, viver outras culturas. Como você mesma escreveu: "Quem quer dá um jeito, quem não quer dá desculpa!". Obrigado. 

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  • 3 semanas depois...
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Hoje tenho 32 anos e sinto que minha vida está sendo doado para outras pessoas. Sinto que minha saúde está escapando do meu corpo de uma maneira inevitável.

A seis meses atrás decidi que era hora de mudar, então eu e minha namorada resolvemos planejar um mochilão. 

Antes de mais nada, deixa eu mostrar a minha realidade. A minha namorada e professora, porém faz um ano e meio que está desempregada. Eu trabalho a seis anos na mesma empresa com um salário razoável, porém dinheiro não existe, ou seja, não tenho nenhuma reserva, poupança, investimento ou qualquer coisa que seja! 

Fiz acerto no meu trabalho. Vou trabalhar até final desse mês e com o dinheiro do acerto e com a venda de algumas coisas da minha casa eu e minha namorada estaremos partindo para Europa em Março! 

Esse posto veio muito para ajudar e garanto que estou mais confiante nessa jornada

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@Jarbas Aj Meu amigo, não querendo desanimar

Mas cair no mundo na Europa é bem diferente de cair no mundo dentro do brasil ou mesmo da América Latina, onde muitas vezes nem se faz controle de fronteira

Na europa você vai passar por um oficial de imigração, ele vai te fazer perguntas e se ativar alguma suspeita ele vai te pedir comprovação de meios de como vocês vão ficar lá

O fato de vocês 2 estarem sem empregos podem causar a impressão de que vocês visam ficar por lá, tome muito cuidado no que você vai falar, o que pretende fazer lá, reservas de hotel e passagem de retorno e o mais importante, um plano de viagem concreto e crível

O que não faltam nesse fórum são relatos de pessoas barradas na Europa, cujo sonho de viajar e conhecer o mundão foram terminados antes mesmo de começar

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  • 3 meses depois...
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Em 08/04/2019 em 18:16, Cleber Vieira disse:

Recentemente larguei meu trampo de 8 anos e cai na estrada com minha bike. Fui de Rio Claro-SP à Ushuaia-Argentina passando por toda a costa catarinense, gaucha e uruguaia. Também passei pelo sul do Chile.

Passei pelo perrengue de me ver ensopado sob uma chuva torrencial no meio da Serra de Apiai-SP e me identifiquei com essa sensação de impotência descrita por voce. Minhas roupas ficaram molhadas por 2 dias. Mas sem duvida meu maior perrengue foi pedalar pela Patagonia sob temperaturas negativas e sem estar com roupas adequadas... O frio castigou demais. Sofria pra pedalar, cozinhar e descansar.... Mas to aqui vivo pra contar historia e no fim valeu tudo a pena e faria tudo novamente..

Como voce disse, os perrengues, as vezes, são os acontecimentos que mais marcam e interessam numa viagem! haha

Carai... Morei anos em Rio Claro. Minha primeira carona foi de lá até Araraquara. Rsrs 

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  • 1 mês depois...
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Em 26/11/2017 em 05:05, Viviana Ciclobeijaflorismo disse:

Dentro do que me propus a viver, por saber e confiar que nada que realmente precisasse faltaria, também carregava a consciência de que assim como recebo posso ter tirado de mim, afinal o conceito de posse já não mais me acompanha.

Que linda ❤️

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