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Dia 3 (13/10) - ainda assimilando o cansaço e o jet lag, fomos novamente para a praia, dessa vez em Gordon Beach (ônibus 4, 104 ou 204) saindo de próximo ao Abraham. A praia é em Tel Aviv é muito boa, bonita, orla bacana e o mar tem uma temperatura agradável (no Rio é mais frio normalmente, para servir de referência). Na volta da praia, almoçamos no Shakshukia, que é lá perto e, apesar de estar na categoria popular do tripadvisor, não tem nada de popular. Almoço e cerveja custaram cerca de NIS 70.  À noite, compramos o combo do hostel (shabbat dinner + pub crawl por NIS100), só o pub crawl  é NIS80. Aí vem a maior tristeza da viagem: cervejas e bebidas alcoólicas em geral SÃO MUITO CARAS. Nunca vi nada parecido. Uma cerveja, long neck ou de 500ml, varia entre NIS 25-30 nos bares:-o:-o Em Tel Aviv, tudo é um pouco mais caro, mas o resto do país não foge muito disso não.

Esse dia era uma sexta-feira e o shabbat começa no fim da tarde e vai até o por do sol do sábado. Os ônibus e trens rodam até Às 15hs da sexta e só voltam Às 19hs do sábado, então é bom se programar pra não perder tempo à toa nem ir pra algum lugar e não ter como voltar ::lol3::. Dentro de Tel Aviv, tem umas vans (sheruts) que fazem o mesmo trajeto e tem os mesmos números dos ônibus, então é mais tranquilo. O ônibus custa NIS6 e a van NIS8.

Dia 4 (14/10) - acordamos cedo destruídos do pub crawl e fomos à pé até rodoviária, pois a ideia era fazer uma day trip para Haifa e Acre (Akko), no norte de Israel. Mesmo não tendo ônibus, tem van para as principais cidades saindo da rodoviária. Fomos no jardins da fé Ba´hai em Haifa, os jardins são bonitos, tem um templo imponente no meio e uma vista legal da cidade de Haifa e do mar. Depois rachamos um tx pro Acre (sim, ele existe ::lol3::) por NIS120 (30 pra cada - juntamos com um polonês e um guatemalteco que estavam no nosso hostel em TLV). O Acre foi uma dica de última hora e foi uma boa surpresa, é uma cidade pequena de maioria árabe, no litoral, quase no Líbano. Ela existe desde a idade média e já houve diversas tentativas de invasão, tem muralhas, canhões, um árabes loucos pulando da muralha no mar, mesquitas, mercado árabe, cavernas da época dos cavaleiros templários, achei bem legal. No fim da tarde, fomos para a estação de trem do Acre pegar o trem para TLV (NIS 35).

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Dia 5 - trânsito para Eilat - a viagem de ônibs dura 4h30 e custa NIS70 (não tem opção de trem). site da empresa de ônibus Egged: http://www.egged.co.il/HomePage.aspx . O ônibus tem wifi, entrada USB e ar condicionado, mas não tem banheiro, então é bom fazer um planejamento ::lol3::

Dia 6 - Passamos o dia na praia, na Coral Beach Reserve, tem que pagar NIS 35 para entrar e o snorkel é alugado por NIS23. Tem uma barreira de corais e dá pra ver muitos peixes, é bem bonito, mas nada de muito diferente do que temos no BR. Fomos de ônibus (passa em frente ao shopping) e voltamos de carona (depois de tentar por 30 segundos) hahaha carona mais rápida da vida toda.

Dia 7 (17/10) - Rumo à Jordânia - Tx para fronteira Eilat-Aqaba NIS35-40 - cruzamos a fronteira - assim que sai da imigração, tem vários táxis esperando e o valor aproximado é JOD45 para Wadi Musa e JOD25 para Wadi Rum. Tem que barganhar, pq eles sempre jogam o preço para cima. Tenho contato de taxistas de lá que eu andei e são bons motoristas, daí dá pra combinar horário e preço. Jantamos e tomamos um refrigerante por JOD5 (que diferença pra Israel ::mmm:)

Dia 8 (18/10) - Petra! Esse dia foi dedicado para conhecer Petra e lá realmente impressionante, as "construções" são muito bonitas e imponentes, é muito louco pensar que tudo foi esculpido em pedra cerca de 2000 anos atrás. Para variar, falhamos miseravelmente em acordar cedo e quando chegamos lá já estava bem cheio. A entrada para um dia para quem fica pelo menos uma noite na Jordânia custa JOD50. informações aqui: http://visitpetra.jo/Pages/viewpage.aspx?pageID=138 . Do centro de Wadi Musa até a entrada de Petra, é uma descida de 1,5km aproximadamente. O tx sai entre JOD1,50-2 o trecho (tem que barganhar tb). Petra é uma "trilha" de 4km ida e 4 volta, as construções ficam espalhadas durantes este caminho e há trilhas secundárias (de níveis fácil a difícil) que levam a outras construções. O Treasury (o templo da foto clássica de Petra) fica no meio desse caminho, o Monastério fica no topo de um morro de 800 degraus que começam no fim da trilha principal de 4km. É possível alugar burros para subir a escadaria do monastério.

Apesar de nos terem alertado para não comprarmos souvenirs dentro de Petra pq iria ser muito caro, eu achei os preços bem razoáveis e não achei quase nada para comprar em Wadi Musa. Então, caso queria uma lembrança de Petra, melhor comprar lá dentro mesmo (nas barracas que existem na trilha e não próximo ao centro de visitantes).

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Dia 9 (19/10) - Tomamos café, fizemos check-out no hotel e partimos pro deserto do Wadi Rum (tx JOD 35). Para entrar na reservar do Wadi Rum, tem que pagar uma taxa de JOD5. Já tínhamos reservado o jeep tour + noite no acampamento com a agência Wadi Rum Nomads por email. info: https://www.wadirumnomads.com/ . Achei a agência muito boa, o passeio é simplesmente imperdível, os guias e funcionários são educados  e prestativos. O tour sai por JOD50 (inclui jeep tour, noite no acampamento, almoço, jantar e café da manhã). Andar de camelo é opcional e custa JOD20 (na manhã seguinte, vc salta do jeep um pouco antes do vilarejo e completa o trajeto de camelo). Quando chegamos no vilarejo do Wadi Rum, deixamos as malas com o pessoal da agência e só levamos uma mochila com o que íamos precisar pro passeio e pra passar a noite. No jipe, cabem 6 pessoas, então não dá pra levar mala grande. No dia seguinte, pegamos as malas de volta.

Para mim, o passeio no Wadi Rum foi uma das melhores coisas da viagem, o deserto é muito bonito, tem variações de cor: vermelho, amarelado, tem dunas, há vários lugares para escalar com vistas fantásticas do deserto (o filme "Perdido em Marte" foi filmado no Wadi Rum). No fim do passeio, voltamos ao acampamento para jantar e dormir. No acampamento, tem banheiro e chuveiro (água fria), uma tenda grande de convivência (onde são servidas as refeições), tendas para famílias (4 ou 5 pessoas) e tendas para duas pessoas. A cama é normal e tem cobertores, pq fez muito frio à noite. No manhã seguinte, após o café, retornamos pra vila do Wadi Rum pra pegar o tx pra fronteira Aqaba-Eilat (JOD25). Todas as refeições estavam boas e fartas. Considero o passeio de jipe e a noite no acampamento imperdíveis para quem vai na Jordânia. 

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  • Henrique_BR changed the title to Israel, Palestina e Jordânia - Out/2017 (com fotos e valores)
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Dia 10 (20/10) - após o café, voltamos para o vilarejo, pegamos o tx para fronteira (JOD25) e, depois de entrarmos novamente em Israel, pegamos um tx para a rodoviária (Nis35-40). Existem muitos horários de ônibus de Eilat para Tel Aviv, mas não há tantos para Jerusalém, então minha sugestão é comprar a passagem antes de ir para a Jordânia, especialmente se a viagem para Jerusalém for na sexta-feira igual a nossa (último ônibus sai por volta de 14h30 e só volta às 19hs do sábado). A viagem dura cerca de 4 horas e custa NIS70. Chegando em Jerusalém, shabbat, muitos judeus ortodoxos na rua, sem transporte público. Caminhamos por cerca de 15 minutos até o hostel (3 estações do tram). Há uma estação do Tram (central bus station - CBS) bem em frente à rodoviária.

Dia 11 (21/10) - Após o café, saímos para fazer o free walking tour do hostel que começa em frente o Jaffa Gate (um dos portões de acesso à cidade antiga) às 11hs. O tour passa pelos 4 quarteirões da cidade antiga (cristão, muçulmano, judaico e armênio) e dura cerca de duas horas e é tip-based (há uma sugestão de NIS 50 de gorjeta, mas isso é muito dinheiro. Pode dar menos sem problema nenhum). É bem completo e tem bastante informação, mas com a quantidade absurda de história que há em Jerusalém, nós só passamos pelos lugares. Não dá tempo de entrar. Sugiro fazer o tour em um dia e reservar mais um ou meio dia para entrar e ver os lugares com calma, fizemos assim e achei que ficou bom.

Depois do almoço, pegamos o ônibus 231 em frente ao Damascus Gate e fomos para Belém, que fica na Palestina (eles também chamam de West Bank [A Palestina e Israel ficam à esquerda do Rio Jordão, daí o nome]). Os ônibus que vão para a Palestina funcionam normalmente durante o shabbat, então é bem recomendável deixar para conhecer a Palestina no sábado, já que muitas coisas fecham em Jerusalém. Descemos no ponto final e achamos que seria perto da Igreja da Natividade, mas descobrimos que teria que andar uns 2km. Como estávamos sem mapa de Belém e sem muita noção da distância, barganhamos com um taxista que nos abordou para nos levar na igreja, num prédio com vista da região toda e no muro da Palestina por NIS100. 

Belém é uma cidade com população metade cristã e metade muçulmana e se parece com uma cidade do interior do Brasil, não é feia, bagunçada nem aparenta pobreza. Nos falaram que é uma das melhores cidades da Palestina, é uma cidade "normal", até toparmos com o muro, que é uma coisa grotesca de uns 9/10 metros de altura. É mais impactante que o Muro de Berlim, por ser construído recentemente e ser muito mais alto. Na parte do muro que fica Belém, há vários grafites e mensagens pela independência da Palestina.

A Igreja da Natividade, como esperado, tinha uma fila enorme para visitar o local onde esteve a manjedoura de Cristo e também estava em obras, com uns andaimes por dentro, o que atrapalhou um pouco a visitação.

Há muitas lojas de souvenirs nas proximidades da igreja da Natividade e os preços são muito bons. Vale a pena comprar as lembranças por lá. Terminado o passeio, voltamos pro ponto final (que também é o inicial) do ônibus 231 e voltamos para Jerusalém.

Na volta para Jerusalém, um momento daqueles em que você é lembrado que está em Israel. O ônibus é parado na estrada e militares pedem para mostrarmos os passaportes e os palestinos todos desceram do ônibus para serem "checados" no lado de fora.

À noite, fomos no pub crawl do hostel (NIS50). O Pub crawl passa por lugares mais alternativos que em Tel Aviv, um mercado de frutas  que é uma mistura de bares/baladas à noite, um bar russo underground com vodca artesanal, e por aí vai.

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Dia 12 (22/10) - Neste dia, fomos novamente à cidade antiga para visitar e ver os lugares pelos quais passamos no walking tour com mais calma. Fomos à via dolorosa, igreja do santo sepulcro, muro das lamentações e no monte das oliveiras, que fica fora e atrás da cidade antiga.

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  • 1 mês depois...
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Olá Henrique!

Vou para Israel  em Março/2018 e farei Jerusalém (8 dias) - Haifa, Akko, Cesarea, Rosh Hanikra (6 dias) - Tel Aviv (6 dias). Também pretendo fazer esse tour do Abraham Hostel pra Massada, Ein Gedi e Mar Morto.

Gostei das dicas de transporte. Essa era a informação que mais me preocupava haha

Realmente, Israel é cara para comer :'(  Pretendo comprar comida de rua e nos supermercados, já que vou ficar em Airbnb. Vamos ver se dá pra economizar um pouquinho.

Muito legal seu relato. Realmente, não tem muitas informações sobre Israel por aqui. Obrigada por compartilhar!

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