Membros markoov Postado Novembro 1, 2017 Membros Postado Novembro 1, 2017 Bom dia, boa tarde, boa noite caros mochileiros!! Sei que vou parecer meio atrasado em relação ao tempo já passado da minha trip, mas acontece que nesse meio tempo, de Novembro de 2015 até agora, fazer este relato estava sim como plano principal, mas outras responsabilidades vão surgindo e já viu... Tempo passa e não tem trégua, lá se foram exatos 02 anos.. Massssss, como conhecimento nunca é demais, e sou do ponto de vista que experiências precisam ser compartilhadas, venho aqui compartilhar com vocês meu relato, da viagem que fiz de 23 dias pela Bolívia, Chile e Peru em Novembro/2015. Pegando carona nesse pensamento, e maturando essa ideia durante todo esse ano “pós-viagem”, foi que resolvi criar o projeto On the Road: Instagram @ontheroad.com.br Facebook.com/ontheroad.com.br Site www.ontheroad.com.br *No final de cada postagem, deixarei o link do relato na página do site, onde poderá ser lido com algumas informações e fotos que só consigo colocar na plataforma de lá. Como disse anteriormente, sou do pensamento que todo tipo de informação deve ser compartilhada, afinal informação parada é apenas uma informação, e informação disseminada vira conhecimento, consequentemente vira SABEDORIA !! Uma das coisas que mais ouvi depois que voltei de viagem, foi “nossa, mas você conheceu 3 países, quanto gastou?”, “com quem você foi?”, “é perigoso?” ... E tentei responder a todos da maneira mais completa possível, porém são muitas informações, muitos detalhes que são praticamente impossíveis de serem passadas de maneira fácil e de uma só vez. Por esse e por outros motivos que me perguntei “Por que não juntar essas informações, da maneira mais completa e “mastigada” possível.” Contudo, pensamento vai e pensamento vem, fui chegando à conclusão que somente informações das minhas experiências, não seria tão interessante assim, até mesmo porque ainda não “vivo” viajando, ainda faço parte do sistema, que nos “privilegia” com importantíssimos poucos dias de férias por ano, nos fazendo extrair ao máximo os feriados que possam surgir, isso tudo claro se todos os fatores envolvidos (capital disponível $, planejamento bem feito, demais responsabilidades executadas) estiverem em perfeita harmonia. Por isso, o complemento do projeto é convidar pessoas (e claro aceitar convites de pessoas interessadas) a compartilharem suas informações, dicas, roteiros, relatos, etc. E assim o projeto está evoluindo, passo a passo, vamos multiplicando conhecimento!! (Se alguém quiser somar e participar do projeto, manda uma mensagem!!) Da mesma maneira que li muito aqui no Mochileiros, e em toda a net, espero que o que tenho para compartilhar seja de alguma valía... Antes de começar, gostaria de mandar meus sinceros agradecimentos para o @rodrigovix e para a @andreiac, autores dos dois principais relatos utilizados no planejamento do meu. Valeu!!! Links dos respectivos relatos:- Rodrigo: Clique aqui! - Andreia: Clique aqui! Vamos ao que interessa: Para uma maior facilidade – tanto minha quando de vocês – e seguindo um padrão que o pessoal do Mochileiros já está acostumado, iriei separar o relato em “dias”, e conforme for passando os tópicos, podem ir acompanhando pelo índice abaixo: Índice Introdução Dia 01: 31/10/2015 – O início Dia 02: 01/11/2015 – “A new hope” (Em breve) Introdução Vamos iniciar as informações que tenho para passar sobre essa trip. Espero que curtam e que possa ajudar o maior número de pessoas possível!! Como sempre gostei de viajar, e sair fora da rotina maçante a qual somo por muitas vezes submetidos a passar, a vontade de fazer arriscar e tentar algo não feito até então, só aumentava. Foi quando em meados de Abril de 2015, que comecei a ler mais sobre o destino que me esperava: Bolívia, Chile e Peru. Planejamento No começo, as buscas eram muito vagas, mas quanto mais eu lia, mais conteúdo absorvia e mais fácil era o entendimento geográfico, social e cultural dos destinos. Foram muitos relatos lidos, muitos vídeos assistidos e muitas horas no Google Maps kkk. Em paralelo, uma decisão tinha que ser tomada: Ir sozinho ou procurar alguma companhia. Porém não foi preciso pensar muito, dentre as muitas variáveis analisadas (férias, vontade em comum, etc.), a conclusão foi que seria difícil achar alguém que realmente toparia fazer a trip. Decidido: Vou sozinho!! E foram passando os meses, e com isso eu tentava economizar o máximo possível, consequentemente abrir mão de muitas coisas. A viagem estava marcada (inicialmente) para 30 de Outubro de 2015, e nada poderia dar errado até lá, mas como no papel tudo funciona e nem tudo são flores, uma das principais variáveis estava numa alta descontrolável, o DÓLAR. A moeda universal, utilizada na grande maioria dos lugares pelo mundo, não parava de subir o valor em relação ao real. E a cada aumento, a quantidade que eu iria levar, ia diminuindo. Uma das principais pesquisas era com relação às moedas que iriam ser utilizadas. Levaria o DÓLAR como moeda universal, e também a que teria o melhor câmbio. Serviria também para qualquer emergência. REAL, pois tinha lido que era possível o câmbio nos 3 países, e por fim as moedas de cada país: Boliviano (BOL) na Bolívia, Peso Chileno (CLP) no Chile e Sóles (/s) no Peru. Porém não levaria nenhuma dessas 3 últimas já daqui do Brasil. Documentos Entrando na parte burocrática, algumas coisas precisariam ser feitas, entre elas emitir um novo passaporte, pois o meu estava vencido desde 2007, tomar a vacina de febre amarela, obrigatoriedade exigida em grande parte dos países da América do Sul (PS: mais pra frente citarei se fui e quantas vezes me foi solicitado para apresentar o CERTIFICADO INTERNACIONAL DE VACINAÇÃO). Vou resumir os valores dessas burocracias logo mais abaixo, num tópico específico. Lembrando que brasileiros não precisam de passaporte para viajar aos países do MERCOSUL: Citar “Os cidadãos dos Estados Partes e dos Estados Associados do MERCOSUL não precisam de passaporte ou visto para circular pela região, bastando a carteira de identidade nacional ou outro documento considerado válido, conforme a Decisão CMC Nº 14/1”. Pronto, passaporte tirado, vacina e certificado em mãos, e agora me surge outra parte (importante para alguns, não tão importante para outros, mas para mim foi essencial!): O que levar e onde levar? Equipamentos Eu tinha uma mochila da Quechua, de uns 40 litros, que sempre usava para ir nos festivais. Sempre me atendeu perfeitamente, porém nunca tinha precisado levar um número considerável de coisas nela, e como sabia que minha mochila seria minha casa durante a viagem, resolvi investir numa maior. Acabei comprando uma outra da Quechua (SYMBIUM ACESS 70L + 10L). Investimento foi relativamente alto, porém foi necessário e extremamente compensado. No final das contas, consegui levar tudo o que queria, sem excessos, porém preparado também para um frio que poderia (e peguei) pegar. Fora a mochila maior, levaria uma menor onde estariam as câmeras, baterias, cabos, fone, iPod, uma troca de roupa, documentos, etc. Como a mochila maior seria despachada e poderia não ficar comigo em alguns trechos, segue o conselho: Documentos, sempre tenha uma cópia em cada mochila. Todos os comprovantes, cópia do CNV, cópia da compra das passagens, cópia do ingresso de Machu Picchu, estavam numa pasta na mochila maior, e a via original na mochila menor. Vai que uma das duas fossem extraviadas, não correria o risco de ficar como indigente num lugar totalmente desconhecido. Outro investimento, MUITO necessário é a “doleira” também chamado de money belt. Comprei um na Dechatlon mesmo, coisa de R$40,00. É como se fosse uma pochete, porém bem discreta, que vai por baixo da roupa. E lá guardei todo (OU QUASE) o meu dinheiro. Também deixei alguns trocados em cada mochila, pelo motivo já falado anteriormente. Não tirava a doleira pra nada, e quando ia tomar banho, ela ficava pendurada num lugar do lado. Citar PS: Sempre que precisaria pegar algum dinheiro, tinha o máximo de discrição possível. Por várias vezes, a pessoa pra quem eu ia pagar, ou alguém próximo, já crescia o olho em cima da grana. Então, CUIDADO. Faz cara de mau (funcionava kkkk) e seja rápido!! Saberia que iria passar muito frio, então levei o necessário para amenizar. Dentre blusas, segunda pele, toucas, luvas, uma das coisas que foi essencial foi a bandana. Fui a lugares que ventava muito, e utilizava a bandana como máscara. Enfim, algo para proteger o rosto é mais que recomendado. Resumindo, roupas é uma particularidade, então não entrarei muito nesse mérito. Por último, mas tão importante quanto as roupas, os equipamentos de vídeo/foto: Utilizei uma Canon T3 com lente 18-55mm + uma 50mm (Simples mas suficiente), uma GoPro H3+Black e alguns acessórios e suportes e também a própria câmera do iPhone (5s na época). O roteiro Sobre o roteiro, eu já o tinha detalhado, saberia exatamente o que teria que fazer, onde teria que ir (onde não ir também), porém como já disse, no papel tudo é perfeito, mas merdas acontecem (VIDE DIA 01 DO RELATO rsrs). Fora o roteiro, tinha optado por não fechar nenhum hostel, hotel, pousada, tour… Arriscado? Talvez, mas como estava na “economia” e gostaria da adrenalina, a única coisa que seria fechada já do Brasil seria a passagem ida e volta (GRU x VVI / VVI x GRU) e o ingresso de Machu Picchu + Waynna Picchu, que me obrigaria a estar em Águas Calientes exatamente no dia 12/11/2015. Mapa: Roteiro dia a dia: 31/10 São Paulo x Santa Cruz de la Sierra 01/11 Sucre x Potosi x Uyuni 02/11 Salar de Uyuni 03/11 Salar de Uyuni 04/11 Salar de Uyuni 05/11 Salar de Uyuni x San Pedro de Atacama 06/11 San Pedro de Atacama 07/11 San Pedro de Atacama x Arica 08/11 Arica, Tacna e Arequipa 09/11 Arequipa x Cuzco 10/11 Cuzco 11/11 Cuzco x Águas Calientes (via Peru Rail) 12/11 Machu Pichu 13/11 Cuzco x Copacabana 14/11 Copacabana (Isla del Sol) 15/11 Copacabana x La Paz 16/11 La Paz 17/11 La Paz 18/11 La Paz 19/11 La Paz (Chacaltaya + Valle de la Luna) 20/11 La Paz (Downhill) 21/11 La Paz x Santa Cruz de la Sierra x São Paulo Citar *DICA*: O que recomendo é comprar o ingresso de Machu Picchu bem antecipadamente, pois a procura é grande. E se optar por fazer a montanha Waynna Picchu, os ingressos são mais limitados ainda. E…. NÃO VÁ ATÉ MACHU PICHU E FIQUE SOMENTE NAS RUÍNAS!! Faça a The Montain ou Waynna Picchu!! (Respectivamente, entrada ao norte das ruínas e entrada ao sul das ruínas). Só as ruínas não são tão legais assim, na minha opinião. Mas as duas outras montanhas, valem o role e o esforço! (Recomendo ter em mãos um par de bastões de trekking para fazer a trilha de Waynna Picchu. Como eu não tinha, acabei usando o tripé da câmera rsrs). Comentarei mais sobre as montanhas na parte do relato sobre o Peru. Até neste momento, já tinha comprado a passagem ida e volta Brasil e ingresso de Machu Picchu, entretanto no roteiro, eu iria voar por mais um trecho, logo no primeiro dia, chegando em Santa Cruz de La Sierra, com destino Sucre. Nada complicado (aparentemente), pois seriam aproximadamente 30 minutos de voo, mas decidi comprar a passagem na hora, no aeroporto Viru Viru. Como tinha pesquisado os preços aqui do Brasil, e o valor não mudava, independente da data selecionada, não vi problema em deixar para comprar direto no aeroporto. Foi aí que apareceu a primeira “surpresa” da viagem. Sobre os tours – e foram vários, entre eles travessia Uyuni até fronteira com o Chile, Lagunas Altiplanicas, Salar de Tara, Geisers de Tatio e Machuca, Vale de la Luna e la Muerte, todos no Atacama, na maioria dos relatos que li, dizia que se conseguia bons descontos negociando lá na hora. Então sem muito o que pensar, iria fechar os passeios por lá mesmo. Quanto aos lugares para dormir, idem aos tours, e também preferi não ficar preso à nenhum, sendo que meu roteiro poderia ser alterado de última hora por alguma emergência ou por opção minha mesmo. Conclusão sobre as coisas que iria fechar já daqui do Brasil: Passagem BR x BOL (ida e volta) + Ingressos Machu Picchu e Waynna Picchu e Seguro Viagem, de resto, vamos com a sorte!! Outra escolha que tomei assim que comecei a planejar a viagem, foi de não contar para ninguém/ou contar apenas para algumas pessoas, com o objetivo de pedir alguma opinião sobre algumas decisões. Acho que até o dia antes da viagem, umas 6 pessoas sabiam. Segui o princípio de “NÃO GERAR EXPECTATIVA ALHEIA” e aquele outro “O QUE NINGUÉM SABE, NINGUÉM ESTRAGA”. Para minha família mesmo, contei 24h antes da viagem rsrs. Sabia que a ida geraria uma preocupação neles, então preferi deixar para a última hora, assim sofreriam menos rsrs. Resumo das despesas pré-viagem. Passaporte (Não obrigatório)................................: R$ 257,25 (08/2015) Ingresso Machu Picchu + Waynna Picchu............: R$ 214,00 (Cartão Credito Visa) Seguro Viagem: Mondial........................................: R$ 177,51 (5x cartão crédito) Dinheiro em espécie, sendo: Dólares....................................................................: U$D 500,00 (R$ 1750,00 em 08/2015) Reais........................................................................: R$ 2.500,00 Mochila: Quechua Symbium Access 70l+10l.......: R$ 699,00 (Promoção Dechatlon) Doleira (Money belt)...............................................: R$ 40,00 (Dechatlon) Total..........................................................................: R$ 5.637,76 Lembrando que, caso tiremos da soma, os valores do passaporte, mochila e doleira, o valor cai para R$ 4.641,51, uma diferença um tanto que significativa. Enfim, chegado o tão esperado dia, e a viagem a partir daqui será contada por “dias” para ficar de uma forma mais organizada e fácil entendimento. Continua..... Link no site: http://ontheroad.com.br/blog/intruducao-mochilao-bolivia-chile-e-peru-2015/ 1 Citar
Membros markoov Postado Novembro 9, 2017 Autor Membros Postado Novembro 9, 2017 Dia 01 – O início (Mochilão: Bolívia, Chile e Peru 2015) Meu voo sairia de Guarulhos, programado para as 7h15 (horário de Brasília). Saímos de Bragança (salve @cesila) as 03h45, com medo de perder o voo (Receio de um outro voo que já havia perdido no mesmo ano). Já no aeroporto, por volta das 4h40, despachei a bagagem e me despedi do Rafael. Nervoso? Talvez, mas já não tinha mais como voltar atrás. Sensação de insegurança e ao mesmo tempo liberdade emergindo. A partir dali estaria solo. Não tinha a mínima ideia do que realmente poderia acontecer nos próximos 22 dias, tudo o que eu esperava era que meu roteiro fosse cumprido. O voo até a Bolívia foi tranquilo, sem novidades. Lanchinho do avião bem marromenos, e pra variar um bebe chorando a viagem inteira. Fizemos uma escala de 30 minutos no Paraguai, e mais 40 minutos já estava em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia). O plano era simples: Chegaria no aeroporto, pegaria a mala, passaria pela imigração, compraria o voo para Sucre e pronto, tudo certo…. Peguei a mala, e ai vem a primeira tensão da viagem: Passar pela primeira imigração. Uma fila básica, e ali ouvia só espanhol, nada de português. Eis que ouço logo atrás de mim na fila, dois seres comentando alguma coisa, em português. Olho pra trás, dois manos com mochilão nas costas, caras de paulista… Logo já perguntei “Eai, brasileiros?!”. Dois caras de Santo André, que iriam fazer praticamente o mesmo roteiro que eu, porém eles já tinham comprado antecipadamente o voo para Sucre. Falei que ia comprar a passagem e possivelmente íamos nos mesmo voo. A fila andou, logo eles passaram pela imigração e já foram para o próximo embarque. Passei sem problemas pela imigração e foi aí que a vida começou a falar; “Você acha que vai da tudo tão certo assim? Já conhecer dois brasileiros, não ter dificuldade nenhuma? Pera ai então…” Quando me dirijo aos guichês para comprar a passagem para Sucre, me deparo com uma multidão de gente. Motivo: Feriado de Luñes, o nosso dia de Finados aqui. Falha minha, não observei que poderia ter um fluxo maior de pessoas no aeroporto. Mesma coisa que tentar comprar um voo no dia do Natal, em Guarulhos para ir até o Rio de Janeiro… Não da né!… Procurei pelos 3 guichês que fazem o trecho Viru Viru x Sucre, porém para minha infelicidade, a passagem mais próxima seria pro dia 02/11!!!! Exato, 2 FUCKINGS DIAS DEPOIS. Foi ai que bateu um (pequeno) desespero. Isso que, já pensando no que eu iria ter que fazer, vendo aquele aeroporto que mais parece uma rodoviária, o ânimo estava indo de 10 para 0. Massss, era hora de colocar as cartas na mesa e ver quais eram as possibilidades. Durante a pesquisa que fiz quando planejei a viagem, tinha visto que existia um trecho via ônibus, até Sucre. Mas era uma estrada perigosa e que levaria cerca de 10 horas, o que de avião duraria 30 minutos. Outro ponto é que o Aeroporto Viru Viru, é BEM distante do centro de Santa Cruz, o que tornaria mais difícil ainda caso eu optasse de ir esperar em algum hotel na cidade. Resumo daquele momento: Passagem só pro dia 02, trecho terrestre praticamente impossível, ficar 1 dia e meio em Santa Cruz, inviável e foderia todo meu roteiro. De tanto pensar, a fome bateu e me dei conta que só contava com dólares e reais no bolso, ai que fui procurar algum estabelecimento de câmbio. Achei uma casa de câmbio no final do aeroporto, mas cambiei só o suficiente (foram R$ 312,50 no câmbio de 1,60BOL. Total 500BOL) para comprar a passagem (393BOL) e comer alguma coisa. Citar *DICA*: EVITEM FAZER CÂMBIO NO AEROPORTO, o valor sempre é mais alto do que nos centros urbanos. Troquem somente o necessário e aguardem por uma oferta mais justa. Pensei, pensei e decidi comprar logo o tal voo para o dia 02/11, e trabalhar demais uma coisa chamada PACIÊNCIA. Fui até uns bancos que tinham no final do corredor (o aeroporto inteiro é um corredor só, foto abaixo.) e sentei. Numa altura daquelas, os dois brasileiros que tinha conhecido anteriormente já haviam chegado em Sucre, e indo sentido Uyuni (via Potosi) como tinham me contado. E a hora foi passando, a canseira já batendo, afinal tinha começado o role bem cedo (3h do dia 31/10). Resolvi dormir um pouco afinal não tinha nada mais a fazer. E lá vou eu, amarrar tudo que consigo no banco, abraçar o que dava, tentar ficar com um olho dormindo e o outro nas coisas, relaxar um pouco. Passa a hora… 22h, 00h, 02h.. Acordei por volta das 03h e algo me dizia que tinha que ir ao guichê. Fui tirar da dúvida se não existia nenhum voo antes. Na verdade voo existia, o que não existia (até então) era assento livre. Conversa vai, conversa vem, já estava ficando amigo dos atendentes. Foi quando uma das atendentes foi com a minha cara e entrou numa sala para tentar conversar com o supervisor. Ela retornou e disse que era para eu retornar as 6h50 ali no guichê, que CASO houvesse desistência de algum passageiro, poderia me encaixar. BOAAAA MUNDÃO, uma esperança no fim do túnel. Voltei pro meu banquinho no final do aeroporto, e apesar da ansiedade, consegui dormir mais um pouco. Acordei assustado com o despertador 6h30 e com uma PUTA dor nas costas… (desconfortável que só ele, tá louco!) Arrumei todas as minhas tralhas no carrinho do aeroporto, e fui me plantar na frente do guichê, torcendo para ter alguma desistência. Aqueles minutos passaram muito rápido, e mais rápido que isso foi só a velocidade em que lotou aquele lugar. Do nada chegaram umas 60 pessoas, malas, crianças, idosos… Maior bagunça. Às 6h50 em ponto os atendentes já gritavam “ÚLTIMA CHAMADA: SUCRE, SUCREEEEEEEE!” Continua… Link no site: http://ontheroad.com.br/blog/dia-01-mochilao-bolivia-chile-e-peru-2015/ Citar
Membros ledamaia Postado Fevereiro 26, 2018 Membros Postado Fevereiro 26, 2018 Acompanhando! Não nos deixe curiosos rs. Citar
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