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Guatemala decreta estado de calamidade pública devido a erupção de vulcão


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O governo da Guatemala declarou na noite desta quinta-feira (27) estado de calamidade pública na zona central do país devido à erupção do vulcão Pacaya, situado 50 km ao sul da capital.

 

Fonte: UOL Notícias

 

As autoridades do país confirmaram que pelo menos menos três crianças com idades entre 7 e 10 anos de idade, moradores de uma comunidade próxima à cratera, e um jornalista estão desaparecidos em virtude da erupção.

Segundo o secretário de Comunicação da Presidência, Ronaldo Robles, a medida foi adotada porque permite o trabalho das autoridades e das equipes de socorro na proteção dos habitantes, que o estado de calamidade causa a limitação das garantias constitucionais existentes no país.

 

De acordo com Ronaldo Robles, o estado de calamidade pública "permite às autoridades que retirem a população dos lugares de perigo, inclusive contra sua vontade, e os levem para lugares seguros", e também causa a suspensão das aulas nos centros educativos públicos e privados das regiões atingidas pela erupção.

"O presidente Álvaro Colom e seu gabinete de governo mantêm uma vigilância constante da atividade do vulcão Pacaya, assim como das constantes chuvas em todo o país, que também poderiam acarretar outras emergências", afirmou Robles.

 

País se mobiliza

Após a forte erupção do Pacaya, registrada por volta das 19h pelo horário (22h em Brasília), o vulcão começou a lançar pequenas rochas, areia e cinzas, que chegaram a um raio de mais de cem quilômetros.

Por conta do perigo eminente, as autoridades ordenaram o fechamento do aeroporto internacional La Aurora, assim como o esvaziamento de pelo menos quatro localidades na região do vulcão.

A chuva de areia, que na capital guatemalteca alcançou mais de dez centímetros de espessura, provocou mais de 35 colisões de automóveis, e dezenas de motoristas sofreram lesões leves.

Alejandro Maldonado, diretor da Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred), disse em entrevista coletiva que "por enquanto" não há informações sobre mortes. Além disso, confirmou que 1.750 habitantes das localidades vizinhas ao vulcão foram retirados do local.

Mais de mil de socorristas, soldados do exército e policiais foram destacados às localidades próximas ao Pacaya para apoiar o trabalho das equipes de busca.

Segundo a Conred, mais de 600 pessoas já foram transferidas aos albergues temporários instalados nas localidades próximas ao vulcão.

 

*Com informações das agências internacionais

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