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Olá pessoal!

Depois de tantas viagens, sempre usando dicas daqui, finalmente tomei coragem para escrever um relato.

Durante os meses de janeiro, fevereiro e março/2017, eu e meu namorado, Renato, conseguimos tocar um projeto antigo, que era percorrer a Huella Andina Patagonica, uma trilha de longa distancia (aprox. 550km) no norte da Patagonia argentina, pela zona da cordilheira.

Informações gerais sobre a trilha

A Huella Andina uniu trilhas já existentes, criando uma trilha de longa distancia, para valorizar a natureza e a cultura local e, com isso promover o turismo. As trilhas atravessam tres provincias, Neuquen, Rio Negro e Chubut, e cortam 5 parques nacionais, PN Lanin, PN Los Arrayanes, PN Nahuel Huapi, PN Lago Puelo e PN Los Alerces.O projeto era apoiado pelo governo e contava com a ajuda de voluntários. A sinalização da maioria das trilhas é impecável, e o projeto contava ainda com um guia de campo e um site que continha informações variadas, como por exemplo, a condição de cada trilha. Além disso tem também uma série promocional dividida em vários capítulos disponivel no youtube.

Infelizmente, com as mudanças no governo da Argentina, o novo presidente decidiu descontinuar o projeto, tirando o site oficial e todo o material que ele continha do ar. Dessa maneira, a melhor forma de tentar saber as condicoes das trilhas é acompanhar as páginas dos Parques Nacionais e refugios no facebook. Existe um grupo no fb que se chama Huella Andina, onde tem sempre informaçoes atualizadas. É também sempre importante passar nas intendencias dos parques para receber informaçoes e se registrar!

Sobre a viagem

Tinha MUITA vontade de fazer essa trilha desde a primeira vez que ouvi falar sobre ela, em 2014. Foram então quase 3 anos juntando dinheiro, comprando equipamentos adequados e planejando. Eu lia, estudava, assistia e absorvia absolutamente qualquer informação que encontrava sobre a Patagonia! O plano inicial era percorrer a patagonia inteira, de norte a sul, chegando até Ushuaia. Mas como imprevistos sempre acontecem, o tempo disponível se tornou inviável, então decidimos dividir a viagem e chegar mais ao sul em outra oportunidade.

Nós criamos um blog, onde pretendemos atualizar (estamos enrolando desde março rsrs) com informações mais detalhadas sobre as trilhas, sobre equipamentos, e como nos preparamos e pesquisamos tudo: https://napatagoniaa.wordpress.com

ROTEIRO

16/01 – Rio – Santiago – Pucon

O voo saiu às 7:20 do Rio e chegou às 11:10 em Santiago. Trocamos pouco dinheiro no aeroporto, apenas para pegar o onibus que nos leva a cidade.

Pegamos o onibus e descemos um ponto depois do terminal rodoviários onde se compra as passagens para Pucon (metro universidad Santiago), já que a única casa de cambio na rodoviária tem cotações HORRÍVEIS e enche o saco na hora de trocar o dinheiro (as notas não podem ter um amassadinho, mas te devolvem notas de peso velhas e rasgadas). No ponto seguinte tem um shopping com uma casa de cambio Afex, onde trocamos o dinheiro suficiente para comprar as passagens para Pucon e chegar ao centro, e depois fomos andando para a rodoviária. Compramos o onibus noturno pela Turbus e deixamos os mochilões num guarda bagagens que tem lá.

Pegamos o metro para o centro da cidade e descemos perto da Calle Augustinas, onde fizemos o cambio de todo o dinheiro que pretendiamos gastar no Chile, demos uma volta e almoçamos por lá. As cotaçoes em Santiago são muito melhores do que as encontradas ao sul. Daí pegamos um metro para o Costanera Center, onde compramos algumas coisas nas lojas e mercados, fizemos hora, jantamos e voltamos para o terminal de onibus para viajar para Pucon.

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17/01 – Pucón
Chegamos cedo em Pucón e usamos o wifi do terminal para reservar um hostel. Deveríamos ter reservado com alguns dias a mais de antecedencia, pois estavam quase todos cheios e acabamos ficando em um hostel caro e ruim (pelo preço), Hostel Nature.

Pretendiamos comprar a ascensão do vulcão Villarica, mas estava muitos mais cara do que das últimas vezes! Desistimos por medo de comprometer o orçamento da viagem logo no começo e acabamos comprando só o passeio para as Termas Trancura para o dia seguinte e ficamos curtindo a cidade.

18/01 – Pucón
Trocamos de hostel no começo do dia e fomos para o Hostal Monica. Tudo muito limpo, excelente custo benefício.
De tarde fomos para as termas, que são demais! Com vista para o vulcão, vale muito a pena.

Quando voltamos compramos as passagens para Junin de Los Andes para o dia seguinte.

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19/01 – Pucón – Junin de los Andes - San Martin de los Andes

Pegamos o onibus em Pucon, que saiu mais ou menos as 10h. A viagem é bonita e agradável. Os tramites de fronteira foram rápidos e 5h depois chegamos em Junin de los Andes, de onde pretendíamos seguir para Villa Pehuenia (início da Huella Andina). Entretanto, não havia nenhum lugar que fizesse cambio em Junin, por isso tivemos que pegar outro onibus para San Martin.

A passagem é barata e a viagem dura uns 40 min. O problema é que o onibus que nos trouxe a Junin segue viagem até San Martin, então se soubéssemos teríamos economizado tempo e dinheiro.

Em San Martin, passamos no centro de informações turísticas, que estava bem cheio. A cidade toda estava, por sinal. Perguntamos sobre cambio e sobre hostels, já que não tínhamos wifi disponível para pesquisar pelo booking. Quase todos os hostels estavam cheios. Conseguimos um quarto compartilhado em um hostel um pouco afastado, tudo bem limpo e com um bom café da manhã incluido, mas bem caro.

Trocamos reais na única casa de cambio da cidade, a uma cotação bem mais ou menos. Comemos as melhores empanadas na loja Noninos, fizemos compras no La Anonima, passeamos pela cidade e passamos no centro de informações do PN Lanín. Lá pegamos panfletos e nos informamos sobre condições das trilhas e maneiras de se chegar. Descobrimos que a primeira etapa da Huella estava fechada, parece que nunca chegou a ser habilitada, o que gerou uma pequena mudança nos planos.

20/01 – San Martin - Junin - Alumine

Acordamos, tomamos café e fomos para o terminal de onibus. O onibus de San Martin para Junin sai de hora em hora. Chegando e Junin, descobrimos que só tem um onibus diário para Aluminé, que sai as 17h30 e chega às 19h45.

A viagem para Aluminé é bonita. O onibus é um pouco velho e a estrada bem empoeirada. Eramos os únicos turistas... Chegando em Aluminé, fomo nas informações turísticas e descobrimos que o onibus para Ruca Choroy só sai as segundas e quartas (era sexta)! A senhorita que nos atendeu foi bem prestativa e ligou para vários taxis e transfers, tentando negociar o preço. Por fim, conseguiu que um amigo dela nos levasse por um preço bem mais em conta. Lá anoitece tarde, mesmo assim chegamos em Roca Choroy já escuro e montamos acampamento.

 21/01 – Lago Ruca Choroy - Vivac Pampa de Castro

Essa trilha estava prevista para ser feita da seguinte forma: (1) Villa Pehuenia – Moquehue - (2) Moquehue - Vivac Puesto Viejo - (3) Vivac Puesto Viejo – Ñorquinco - (4) Ñorquinco - Vivac Pampa de Castro - (5) Vivac Pampa de Castro - Lago Rucachoroy. Entretanto, os tramos (1), (2), (3) não estavam habilitados, e não havia onibus para Ñorquinco, por isso decidimos fazer Lago Rucachoroy - Vivac Pampa de Castro, no dia seguinte um bate e volta sem as cargueiras par Ñorquinco e no terceiro dia retornar para Ruca Choroy.

Tivemos que andar cerca de 3km beirando o lago Rucachoroy ate o começo da trilha. A trilha é bem empoeirada, com poucas sombras e os tábanos (tipo de mutuca) são insuportáveis. Esporadicamente passa um carro ou outro e as vezes passamos por casas. No caminho passamos por muitas araucárias (chamadas de Pehuenes) e por muitos papagaios. A trilha passa por áreas de pasto com muita ovelhas, vacas e cavalos. Cerca de 2/3 da trilha é plana e sem muitas dificuldades, mas o trecho final é uma longa subida. Cruzamos pequenos riachos, alguns com pontes e outros que não davam nem pra molhar o pé. Ao final chegamos em Pampa de Castro, onde a vegetação predominante é um capim baixo onde o gado pasta. Existe uma cabana de madeira bem rustica que é usada por quem cuida das vacas, com uma cama, espaço para fogueira, uma mesa e alguns utensílios de cozinha. A área de camping consiste em um gramado para montar a barraca na beira de um rio, onde é proibido fazer fogo.

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Camping em Ruca Choroy

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Vivac Pampa de Castro

22/01 – Vivac Pampa de Castro - Norquinco - Vivac Pampa de Castro

Deixamos a barraca montada em Pampa de Castro e fizemos um bate e volta a Norquinco com mochilas leves.
A trilha começa com uma subida intensa, de cerca de 3km com desnível de mais de 200 metros. Após a longa subida, chegamos a uma área de pasto, onde a trilha contorna uma área com uma placa indicando ser de uma comunidade mapuche (so vimos uma cabana). Apos esse trecho, seguimos por uma área de bosque e uma longa descida. Passamos por um riacho com uma pequena cachoeira, ótimo para um descanso e para encher as garrafas (agua muito boa e gelada). Entramos então em uma área mais aberta e extremamente linda, com uma infinidade de flores do campo te acompanhando ao longo do caminho. Pouco depois a vegetação começa a mudar e se torna mais seco. Pouco tempo depois, chegamos a cascada coloco, uma linda cachoeira que é avistada ao longe. A partir dai a trilha segue sem muitas novidades até o lago Norquinco. Não fomos ate a guardaria do PN Lanin por conta do tempo para a volta, mas a trilha segue fácil beirando o lago.
Ao chegarmos de volta em pampa, conhecemos o Freire, um mapuche quase gaúcho que tomava conta do gado. Ficamos conversando e preparando nossas refeições na cabana e depois fomos dormir. Freire nos disse que no dia seguinte seu chefe viria busca-lo numa 4x4 para levá-lo a Aluminé, então combinamos uma carona.

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23/01 - Vivac Pampa de Castro - Lago Rucachoroy

Esperamos até quase 15h o chefe do Freire, que deveria chegar 12h. Ficamos com medo de esperar mais e acabar ficando tarde, e resolvemos arrumar nossas coisas e fazer a trilha de volta. O tempo estava mais agradável por ser mais tarde, e a trilha foi mais fácil por ser só decida. Chegamos antes das 20h em Rucachoroy, comemos uma pizza e acampamos.

24/01 – Lago Ruca Choroy
Como saímos tarde, acabamos perdendo o ônibus de segunda feira e tivemos que esperar até quarta para voltar. Foi um dia de descanso.

25/01 - Lago Rucachoroy - Aluminé

Pegamos o ônibus de Rucachoroy para Aluminé. O ônibus para Junin/San Martin só sai bem cedo, então tivemos que ficar em Aluminé. Ficamos no Camping La Anita, a 2km do centro. O Camping era bom, possuindo parcelas com um fogão a lenha, pia e eletricidade. 

26/01 - Alumine - San Martin - Junin - Puerto Canoa
Acordamos as 5h, arrumamos tudo e fomos para a rodoviária caminhando. Acabamos pegando o ônibus no caminho.
Tivemos que ir a San Martin trocar reais. Chegamos, usamos o wifi gratuito da rodoviária, fomos cambiar e comemos mais empanadas deliciosas na loja Nonino.
Voltamos para Junin e compramos as passagens para Puerto Canoa pela empresa Transportes Castelli. Os ônibus saem ou as 9:45 ou 16:25 para ir e 12:30 e 19:10 para retornar.
Fomos no mercado La Anonima fazer compras, próximo a praça San Martin.
Pegamos o ônibus pontualmente. A viagem demora um pouco. Ao chegarmos em Puerto Canoa, o motorista nos disse para ir ate o ponto final (2km mais distante), porque em Puerto Canoa não haviam campings. Confiamos nele, mas no caminho, poucos metro após Puerto Canoa (onde fica o inicio da trilha para a base do vulcão), vimos uma placa de camping livre. Questionamos e ele afirmou que esse camping era pago e era mais distante que o do ponto final. O do ponto final era pago e tinha que atravessar o lago, o que também era pago. Por conta disso, decidimos andar de volta Puerto Canoa e nos informarmos na Guarderia. A guarda parque nos disse que o camping livre que havíamos visto era de graça, tendo que pagar apenas para atravessar, mas não havia nada, nem banheiros, apenas um local para montar a barraca.
Decidimos ficar no camping livre por ser mais perto do inicio na trilha. Sinalizamos para que o barqueiro nos atravessasse num barco a remo. A travessia era paga, e o camping era gratuito, mas contava com parcelas com local para fazer fogo, mesas e um banheiro de uso comum (sem chuveiro).

27/01 - Puerto Canoa 

Faríamos a trilha para a base do vulcão, mas acordamos muito cansados e decidimos ter um dia livre para descansar, lavar roupas e organizar as coisas. Fizemos amizade com um casal de Buenos Aires, Walter e Jorgina e sua filinha Milena. Walter é professor de historia, mas fez um curso de guia de trilhas. Caminha desde novo e conheceu Aila, um dos primeiros moradores da região, que ajudou na demarcação do parque. 

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28/01 - Puerto Canoa - Cara Sur del Volcán Lanín

A trilha começa pouco após a casa do guarda parque e tem a entrada bem marcada. A primeira parte é plana e segue por uma área de bosque, alternando trechos de vegetação mais e menos densa. A trilha passa a margear um rio pela direita, até atravessá-lo. Começa a margeá-lo então pela margem esquerda. O trecho final começa com uma subida muito íngreme, que está sinalizada como a ultima subida. Também há uma placa dizendo para recarregar a agua, entretanto, não ha riachos no local, então é necessário pegar agua um pouco antes. Pouco depois a subida se suaviza, mas continua por um longo trecho, saindo do bosque para uma região onde predominam os arbustos e continua subindo, ate chegar a um descampado, a partir dai é so pedra ate a base do vulcão.

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29/01 – (9) Puerto Canoa – Aila

Caminhamos uma boa distancia até inicio da trilha, a maior parte do tempo por um caminho no pasto paralelo ao lago.
A trilha começa com uma subida muito íngreme, vencendo um grande desnível. Se sobe por cerca de 1h, e logo se suaviza.
A trilha é muito interessante e bonita, em algumas partes atravessamos o rio por pontes improvisadas de troncos.
Ao chegarmos, descobrimos que a “Población Aila” era na verdade um sítio, com uma família morando. Apesar de o guia indicar que teria proveduria, eles tinham somente os produtos do sítio para vender, ovos e pão caseiro. Compramos mesmo assim e comemos um dos melhores macarrões com ovo da viagem.
O camping era num local muito bonito, na beira do lago. Tinha somente mais um casal acampando. Pensamos que não tinha banheiro, entretanto vimos um num local um pouco mais adiante no dia seguinte, quando seguimos a trilha para Termas.

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30/01 – Aila - Termas de Epulafquen

Mais uma vez, a trilha era muito bonita, mas longa e cansativa.
Logo no começo, haviam dezenas de lebres no caminho, que se afastavam saltitando assustadas conforme nos aproximávamos.
Também vimos dois carpinteiros (pica pau de cabeça vermelha, bem grande) e ossadas de cavalos na trilha, além de um ratinho. Deveríamos ter visto uma antiga máquina abandonada, mas passamos batidos.
A trilha segue suave por um longo trecho e começa a subir por mais um longo trecho no final, até chegar na estrada, onde percorremos cerca de 4km até a área de camping.
Em determinado momento na trilha encontramos o guarda parque Franklin vindo na direção oposta, em busca de um casal de alemães que tinha desaparecido na região a alguns dias. Quando ele estava voltando, encontrou conosco mais uma vez e foi nos acompanhando ao longo da trilha, até a estrada. Era um homem muito simpático, que enriqueceu nosso caminho com informações sobre a fauna, a flora e a região em geral. Obrigada, Franklin. 
O camping de Termas foi um dos piores, pois era caro, na beira da estrada, não tinha wifi nem nenhum serviço que justificasse o preço e foi onde tomamos o “banho quente” mais frio de toda a viagem!! Tinha proveduria, onde nos reabastecemos.

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31/01 – Termas de Epulaufquen - Laguna Verde

Trecho de conexão, sem dúvida um dos piores da Huella! Era só estrada o tempo todo, um sobe e desce, sem paisagens ou qualquer tipo de coisa interessante na maioria absoluta do tempo, o que fazia com que o tempo não passasse. O ponto alto foi o escorial do vulcão.
O camping em Laguna Verde era bem aceitável. O banho quente era bom, e o camping bonito, na beira do rio, com parcelas para montar a barraca, local para fazer fogo e proveduría. Achamos um pouco caro, mas depois vimos que estava na faixa de preço dos demais ao longo da Huella.

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01/02 – Laguna Verde - Rincón de Los Pinos

Trilha extremamente bonita! Começa contornando a Laguna Verde, logo depois começa a subir, subir, subir, até sair da linha das arvores e chegar na parte onde pequenas moitas, pouquíssimas arvores e muitas cinzas dominam a paisagem. A trilha é marcada majoritariamente por estacas de madeira, com a ponta pintada de azul e branco. 
Nesse descampado já é possível ver toda a região que foi percorrida nos dias anteriores e o vulcão lanin, sempre atras. 
A trilha é realmente muito bonita e é impossível não querer tirar fotos o tempo todo, o que fez com que fossemos em um ritmo mais lento.
Após esse campo de altidude, entramos novamente numa parte com vegetação mais densa e começamos um longo trecho com muito sobe e desce, até chegar no campo aberto de capim alto, onde após algum tempo é possível ver o refugio.
Chegamos muito cansados e fizemos o jantar. Demos uma olhada no refugio, mas preferimos montar a barraca do lado de fora por causa do rantavirus.

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Continua...

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