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Itália - Outubro 2017 - Roma e Florença com bate-volta p/Vaticano - Pisa - Riomaggiore - Veneza - Siena


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E vamos em frente! No dia seguinte tínhamos visita ao Vaticano! Lembrando que meu marido não gosta de visitação a igrejas, mas aceita ir comigo, desde que eu não arraste ele pra toda e qualquer igreja que eu ver no caminho! Hehehe. Optamos por ir no Vaticano em dia que não tivesse o Papa, apesar de eu ter vontade de ver o Papa, não sabia se só ia ver ele bem minúsculo, lá ao longe e passar aperto com a multidão, então optamos por ir em dia que não tivesse missa do Papa. Tínhamos reservado ingressos para os museus do Vaticano com antecedência pelo site (Achei bastante caro, 14 Euros por pessoa) e tínhamos que estar lá 9:30, o horário reservado. Rodrigo traçou a rota, fomos com nosso Roma Pass de metrô (cheio como sempre) até a estação mais perto e andamos até as entrada dos museus do Vaticano. Chegando perto, novamente todo aquele pessoal tentando te vender visita guiada pelo caminho, mas dessa vez falávamos que já tínhamos o ingresso e eles nos deixavam em paz. Entramos numa fila de quem tinha comprado on line e a fila andou muito rápido. Passamos pelo detector de metais, segurança reforçada, e entramos. No saguão, cheio de grupos, tudo muito confuso, tivemos que procurar o guichê para trocar nosso papel de internet por ingressos de papel (achei meio sem sentido isso, mas tudo bem). Sorte que a confusão de grupos de pessoas na frente dos guichês estava um pouco assustadora, mas a fila não era tão grande e também andou rápido.  Seguimos subindo escadas juntamente com a multidão e lá em cima passamos nosso ingresso pela catraca. Sobe mais escada e agora acho que dá pra começar a visitar!

Eu tinha visto alguns vídeos do YouTube de viagens e lido em alguns lugares, que você pode fazer o caminho que quiser, visitando a parte que quiser primeiro... pelo menos foi assim que eu entendi. Falei com o Rodrigo: Quero conhecer primeiro o museu egípcio (que nos fascina) e por último vamos a Capela Sistina, porque eu acho que da capela sistina não dá pra voltar para os outros salões. Olhamos o mapa e parecia ser tudo em um mesmo nível. Começamos pelo museu egípcio e acabamos por demorar bastante tempo vendo tudo... No final acabamos caindo em um corredor extenso, com muitas esculturas, todas lindíssimas! Esse corredor era em L, e no final, tinha que voltar tudo. Já era hora do almoço e só tínhamos visto pouca coisa dos museus... Comecei a ficar muito preocupada. Tentamos procurar todos os outros salões e continuar a visita, achamos um pátio em formato octogonal, com algumas esculturas famosas e seguindo um pátio redondo com uma estátua dourada de Hércules, tudo muito lindo, mais algumas esculturas adiante e... chegamos em uma escada que indicava Capela Sistina... Não, não queremos ir ver a Capela Sistina agora... queremos ver os outros salões... Procura daqui, procura dali... nada de achar. Fitas nos corredores impedindo a gente passar para outro lado, só podia fazer um único caminho... Voltamos em sentido contrário da visitação para ver se perdemos alguma coisa (ainda bem que ninguém brigou com a gente, mas foi tarefa difícil com os grupos de turistas andando numa direção e a gente na direção contrária! Hahaha). Chegamos ao pátio aberto de novo e nãda de achar os outros salões. Decidimos ir almoçar, já era lá pelas 13h, ou mais, e precisávamos descansar um pouco as pernas. Falei com o Rodrigo: Se subirmos e só acharmos a Capela Sistina, deixemos pra lá e vemos a Capela Sistina e vamos embora... Não dava pra sair dali e entrar de novo, então acabamos por almoçar no restaurante (bistrô) que existe lá dentro (que é um pouco caro e as porções não são tão grandes quanto os preços). Eu pensei em comer sanduíche, pra ficar mais barato ainda, mas o Rodrigo me convenceu a comer massa, haviam alguns pratos que não eram tão caros. Pedi uma massa a Carbonara e ele uma lasagna, mas a lasagna dele chegou e nada de chegar meu prato. Já estava quase levantando pra perguntar se era tão difícil assim fazer uma massa a carbonara, quando o meu chegou. E não sei se foi porque eu estava nervosa na hora, mas nem achei tão gostoso assim. Quando terminamos, Rodrigo levantou, pagou no caixa, fomos no banheiro dentro do museu (o restaurante não tinha banheiro) e seguimos.

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Então, se não tem outro caminho, vamos por esse mesmo. Subimos as escadas e qual não foi a nossa surpresa ao ver que os outros salões do mapa (que pareciam ser todos no primeiro piso), eram no segundo... e a gente podia visitar todos eles antes da Capela Sistina! Por que na placa só tinha escrito "Capela Sistina" ?! Hoje (sim, somente hoje), eu li as letras miúdas do mapa que dizem “piano superiore / upper level” abaixo do nome de algumas das salas!

Bem, continuamos a visita e passamos por mais muitos outros salões com mapas, esculturas, tetos pintados, tudo muito lindo. E sobe escada, e passa por corredor, e desce escada... algumas áreas em reforma... um mundo lá dentro!

Tinha uma reforma acontecendo próximo as Salas de Rafael (que tem as pinturas dele), achei que não íamos conseguir ver, mas conseguimos! São impressionantes e imperdíveis!

Passamos por uma parte de arte contemporânea e confesso que como o antigo me fascina muito mais e já estávamos bem cansados, passamos bem rapidinho por essa parte.

Seguimos então para a Capela Sistina... desce umas escadas estranhas, até parece que a gente não está indo para o lugar certo... e sobe escada de novo. Como não pode fotografar, guardamos a máquina e o celular, pra não ter confusão. Seguimos e entramos. Paramos para olhar tudo, mas os seguranças obrigam a gente a não ficar parado no mesmo lugar, pois mais pessoas querem entrar. É muita informação ao mesmo tempo! Você quer ver tudo, mas ao mesmo tempo os seguranças ficam gritando “no photos, no videos!” e ficam gritando pra todo mundo respeitar e fazer silêncio e a gente perde a concentração do que está olhando. Fiquei me sentindo abafada, como se estivesse em um ambiente hostil... não gostei do clima do lugar... e o que era pra ser bonito, acabei achando feio.  

Ficamos pouco tempo e saímos. E seguimos mais corredores. Haviam mais salões enfeitados, tudo muito bonito, mas não conseguíamos mais prestar atenção em nada e nem fotografar mais nada. Estávamos muito cansados. Passamos pela lojinha e só tinha coisas muito caras. Seguimos, fomos ao banheiro e depois saímos do museu. Já era umas 16h e nem acreditei que ficamos tanto tempo lá dentro!

Seguimos pelo lado de fora, contornando o muro, anda-se bastante, até chegar à Piazza San Pietro. Vamos visitar a Basílica de São Pedro, pois hoje é nosso último dia em Roma (aliás, nosso único dia no Vaticano). Chegando lá, uma fila imeeensa pra passar pelo detector de metais e entrar na Basílica. Entramos no final da fila e falei com o Rodrigo: “não é melhor perguntar se é aqui mesmo?”, quando a menina na nossa frente perguntou para a moça que estava na frente dela, em inglês, se a fila era essa mesmo. Após a resposta afirmativa, a moça falou que de manhã a fila costuma ser maior e que estávamos em um bom horário... Eita!

Ah! E já ia esquecendo de comentar que durante o tempo que passamos na fila, teve um casal que chegou, estava na sombra e, de mansinho, foram andando junto com a fila e se enfiaram atrás da gente, como quem não quer nada... furaram a fila numa boa, na maior cara de pau! Acho tão feio quando a pessoa faz isso! É uma falta de respeito com quem está na fila, no sol, há mais tempo! Por pouco eles não se enfiam na frente da gente, e se fizessem eu acho que faria barraco, mesmo sendo a praça de São Pedro!  Eles estavam falando em espanhol entre si, mas se fossem brasileiros, eu ia perguntar se não têm vergonha em deixar o povo brasileiro com má fama... Nós já não estamos com boa fama por aí e as pessoas não colaboram! É uma vergonha!

Enfrentamos aquela fila toda, passamos pelo detector de metais e entramos. Anda-se mais um bocado do detector de metais até a igreja. Entramos finalmente. A igreja é muito, muito muito muito grande! A Pietá fica bem na lateral direita, logo que se entra, sempre cheia de turistas para vê-la... mas atrás de um vidro... É tão triste ver que as obras de arte têm que ficar assim, tão longe do povo...

Seguimos em direção ao altar principal. Estava tendo uma missa e tinha um segurança bloqueando uma passagem que dava no altar principal. Algumas pessoas podiam passar pra assistir a missa, mas nós continuamos o passeio. Vimos tudo o que o cansaço nos permitiu e saímos.

Perguntei no grupo do Whats App da família, se alguém ia querer alguma lembrança do Vaticano e comentando que era tudo muito caro (na lojinha do Vaticano só tem coisa chique, fina e cara... eu esperava encontrar alguma medalhinha de santo, calendariozinho ou algo mais em conta, fiquei muito triste de não ter). Eu estava pensando na minha avó, quando escrevi no grupo da família, mas quase todo mundo respondeu que queria alguma coisa benta, menos ela, tadinha!

Saímos da Piazza San Pietro e encontramos algumas lojinhas que tinham medalhinhas e imagens de santos... Compramos algumas lembrancinhas de 1 ou 2 Euros (o mais barato que achamos) e seguimos. Compramos também um gelato, mas não foi perto da Piazza San Pietro não, pois lá tinham poucos sabores e era caro... Achamos uma lojinha mais perto do Castelo Sant'angelo, que estava bem bom! E tinham alguns portugueses que se reconheceram e estavam conversando em português de Portugal perto de onde ficamos degustando o gelato, bem legal!

Passamos pelo Castelo Sant'angelo e esse era um lugar que eu queria visitar, nem que fosse só por fora, pra tirar fotos, mas já estava escuro e as fotos tiveram que ser com ele iluminado à noite mesmo, mas não deixou de ser bonito! Alguns amigos meus que foram e visitaram lá dentro gostaram e outros acharam que não vale a pena a visita. Não conseguimos visitar por dentro, porque já estava fechado, não achei que ia passar tanto tempo assim dentro dos museus do Vaticano... Mas passamos!

Achamos engraçado que haviam algumas noivas tirando fotos de casamento nesse cenário... Muito lindo, mas ficamos com pena que os vestidos eram muito “pelados” e já estava fazendo bastante frio nessa noite.

Procuramos um ponto de ônibus que pudéssemos voltar, mas nosso Roma pass já havia expirado e tínhamos que comprar a passagem de ônibus. Falei com o Rodrigo: temos que procurar uma tabacaria pra comprar, que era o que eu tinha pesquisado antes: as passagens de ônibus  são compradas nas tabacarias - tem um T grande na porta). Procura daqui, procura dali, pergunta daqui, pergunta dali... e todo mundo só indicava o outro lado da rua... Ficamos passando de um lado a outro, procurando uma tabacaria e nada! Até que achamos, sem querer, uma máquina de vender passagem, no meio da rua (aliás, da praça)! Compramos as passagens e pegamos o ônibus pra voltar, tranquilos, tinha lugar até pra sentar no ônibus.

Nessa noite estávamos cansados de comer massa e pizza e Rodrigo foi procurar uma hamburgueria para comermos. Achamos uma que era relativamente perto do hotel e fomos para lá. O nome do lugar é Toast & Co. Burger Lab. Recomendamos muitíssimo! Fomos muito bem atendidos, os donos são muito simpáticos e a comida é bem gostosa!

Voltamos para o hotel em seguida, pois tínhamos que descansar, amanhã é dia de ir para Florença!

Se pudéssemos, ficaríamos mais tempo para visitar mais lugares em Roma... Mas o tempo e a grana são curtos e vai ficar para uma próxima vez!

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Entrada dos Museus do Vaticano (é onde tem a seta vermelha pintada na foto, o portãozão é a saída!)

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Museu egípcio dentro dos Museus do Vaticano

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Vamos ver as esculturas

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Encantada em poder ver toda essa bela arte de perto!

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Museu dos mapas... dá pra passar mais rapidinho por esse, mas não deixa de ser bonito!

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Fascinante

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Muito lindo

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Se eu bem me recordo, acho que essa escada era caminho pra saída...

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Macarrão que levou um século pra ficar pronto.

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Praça São Pedro... Enquanto esperávamos na fila pra entrar, vamos tirar fotos!

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Pietá, na lateral, assim que entra, e o tanto de turista para vê-la.

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Basílica São Pedro... Enorme!

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Saindo...

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Ciao Vaticano

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Castelo Sant'angelo

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Ponte

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Achei que essa foto ficou show

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Ponte, de longe

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Hamburguer!

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No dia seguinte acordamos, arrumamos nossas coisas, fechamos a conta do hotel e seguimos para o Termini, pegar um trem para Firenze.

Chegamos relativamente cedo, nos dirigimos ao local onde saíam os trens daquele tipo, consultamos um funcionário de um balcão de informações sobre como deveríamos proceder, e era só esperar aparecer a plataforma na tela, mesmo (a informação do trem, com o horário já estava lá, só faltava a plataforma)... Apareceu o número, pegamos uma fila, passamos por um funcionário com um leitor de código que passou no papel impresso que tínhamos nas mãos, nos dirigimos ao trem, procuramos o nosso vagão (lá o vagão chama carrozza), entramos. Tudo muito tranquilo. Não achamos nenhum lugar onde colocar as malas, só em um maleiro acima das nossas cabeças e Rodrigo teve que levantar nossas malas acima da cabeça pra colocar, já que minha coluna não me deixa fazer essas graças, não (arrastar a mala, que tem rodinhas, eu consigo, mas tentei entrar com ela no trem, que é alto, puxando, acabei fazendo movimento errado e a coluna ficou doendo). O nosso trem ia pra Veneza, mas descíamos em Florença (só descobrimos que ia para Veneza lá na hora). Colocamos o despertador do celular para caso dormíssemos, não íamos parar só em Veneza! Hahaha

Dormimos porque estávamos bem cansados... De vez em quando dava pra dar uma espiada na linda paisagem na janela... Mas próximo da hora de descer, não sabíamos se teríamos que descer muito rápido, se ia dar tempo de fazer as coisas com calma, e nos dirigimos à porta do trem e ficamos esperando o trem chegar na estação e parar. Outras pessoas fizeram o mesmo. Quando o trem parou e fui descer com a mala, tinha um pequeno espaço na plataforma, cheia de gente esperando pra entrar, e assim que consegui colocar o pé nesse espaço, segurando a mala, veio um homem não sei de onde, que cruzou a minha frente e me deu um encontrão, me fazendo doer ainda mais o meu ombro e a minha coluna. Ninguém merece!

Chegamos em Florença, ao redor da estação de trem, a Santa Maria Novella, estavam tendo algumas obras. Rodrigo novamente traçou a rota pelo celular até o hotel e fomos. Foi muito difícil puxar a mala (mesmo que tenha aquelas facilitadoras e abençoadas rodinhas) pelas ruas de Florença, muita dor nas costas. Achei Florença encantadora, mesmo que tenhamos passado por algumas ruas mais sujinhas... Passamos por uma rua que tinha muitas barbearias que pareciam ser de árabes e uma rua cheia de restaurantes chineses e indianos... Acho que estávamos em alguma região de imigrantes. Aprendemos que nas ruas maiores, os pedestres ficam nas calçadas, mas nas ruas menores, todos os pedestres vão pela rua mesmo, já que as calçadas são muito estreitas. Chegamos no hotel, mas... peraí... a entrada é de um museu?!

Descobrimos que a entrada era do museu, que ficava mais ao fundo, mas na lateral tinha um elevador antigo meio tenebroso, que dava para a entrada do hotel, que era no segundo andar. O nome do hotel é hotel Colomba. Subimos e logo de frente tinha o balcão do hotel. Já passava das 14h quando chegamos e nos disseram que o quarto ainda não estava pronto, mas se esperássemos uns 15 minutos, estaria. Podíamos deixar as malas e ir passear, mas eu queria esperar pra ir ao banheiro, e também deitar uns 10 minutos pra alongar e acomodar a coluna e decidir onde ir almoçar. Nos passaram todas as informações de lugares para visitar, com mapa e tudo mais, código para abrir a porta lá de baixo, se chegássemos depois das 23h, onde era o salão do café da manhã, local perto que poderíamos ir almoçar, etc e tal. No mesmo piso, depois de uma saletinha, onde ficamos esperando, era a porta do nosso quarto... Achei tudo meio com cara de hostel... parecia que todos os quartos do hotel ficavam espalhados por esse piso, como se fosse uma grande casa... Mas apesar da estrutura física de hostel, era um hotel mesmo, e o staff muito simpático, não tivemos do que reclamar. Depois do quarto limpo, entramos. Quarto grande e muito confortável. Deitei uns 10 minutos pra alongar a coluna e parecer ficar de novo no lugar e decidimos onde ir comer. O Rodrigo teve a ideia de comermos pizza (estávamos morrendo de fome), escolhemos uma e fomos andando até a pizzaria, que chama Livio. Gostamos mais da pizza de Florença do que a de Roma. A pizza dessa pizzaria enchia bem a barriga, borda grossa. Ambiente pequeno e de família.

Depois de comer, fomos andar pela cidade e conhecer os principais pontos turísticos que desse pra conhecer nesse dia. Fomos caminhando, passamos pela Basílica de São Lourenço, mas não entramos, passamos por uma feira de rua de roupas e acessórios, continuamos caminhando e caminhando e qual não foi nossa surpresa quando encontramos o Duomo, a catedral de Santa Maria Del Fiore. Ela é simplesmente fabulosa... Ao chegar perto e se deparar com ela, ficamos repetindo “uaaauuu”... Muito linda mesmo. Muitos turistas em volta e indianos vendendo bugigangas. Entramos em uma fila (pequena até), pra entrar na igreja, mas lá dentro não tinha muito por onde circular, muitos lugares em restauro e não podíamos chegar perto da cúpula... só a víamos a uma certa distância... Podíamos descer e ver abaixo, acho que tinha algum museu, mas estava entulhado de gente e não me interessei. Não compramos nenhum ingresso para subir na cúpula (minha coluna e meu sedentarismo não fariam dessa uma tarefa fácil) e nem pra entrar em nenhum desses prédios do conjunto que era pago. Fiquei meio revoltada, pois tudo é pago...e  não é barato!

Saímos da igreja, continuamos seguindo e encontramos a Piazza della Repubblica, com o carrossel na frente. Adorei! Tiramos bastante fotos e seguimos. Foi lá que vimos um ônibuszinho muito fofo que circula pela cidade e que é pequenininho! Realmente pra andar nessas ruas estreitas, só assim mesmo.

Encontramos o Mercado com a fonte do Porcellino. Muito cheio de turista. Rodrigo foi tirar uma foto minha jogando a moeda, mas achou que alguém tinha mexido na calça dele (ficou com medo de ser um pickpocket) e perdeu o momento da foto. Mas a minha moeda não caiu no ralinho... fiquei triste... ele nem quis tirar a foto com o Porcellino também, ficou meio estressado...

Continuamos andando e encontramos a Piazza della Signoria. Linda também, com o Palazzo Vecchio e a Loggia dei Lanzi. Tiramos muitas fotos, olhamos todas as estátuas, tudo com calma... Só não gostei porque a fonte de Netuno estava em reformas e não dava pra ver nada dela, estava toda coberta... E também tinha uma escultura moderna que parecia um grande sorvete (ou será um grande cocô?!) cinza, bem no meio da praça... Eu tinha visto vídeos de pessoas que visitaram há pouco tempo e no meio da praça tinha uma escultura de um homem montado em uma tartaruga... onde ela estava? Por que trocaram por essa? Eu preferia ter visto a outra, acharia mais interessante. Me desculpem os amantes de arte contemporânea, mas não gostei dessa que parece um sorvete não...

O Rodrigo queria dar por encerrado nosso tour pela cidade, mas eu queria conhecer a Ponte Vecchio e subir até a Piazzale Michelângelo, para ver o pôr do sol lá de cima... andamos até a ponte (que não fica muito longe), tiramos várias fotos e fiz o Rodrigo ir andando até a próxima ponte para tirar foto da Ponte Vecchio de longe. Neste momento, o sol já estava se pondo e as fotos ficaram boas mas não conseguiram traduzir a beleza do momento... Rodrigo reclamou do cansaço... eu também estava cansada, e resolvi deixar a subida para um próximo dia... Voltamos e no meio do caminho mudança de tempo, um vento frio tenebroso... Esfriou muito! Como isso aconteceu?!

Voltamos para o hotel e lá perto resolvemos ir em um restaurante chamado Il Giardino di Barbano. O restaurante é bem bonzinho, eles têm um cardápio visual, que achei a ideia bem bacaninha, é mais fácil escolher os pratos pela foto. Comemos pratos simples de massa e voltamos para descansar no hotel.

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Duomo esplendorosa... Tem como não se apaixonar?!

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Nós no nosso lugar ao sol provando que estivemos lá! Hahaha

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Dentro da Duomo, só dava pra ir até onde a cordinha demarcava

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Piazza della Repubblica com o carroussel

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Mercado com o Porcellino ao ladinho

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Foto turística clássica com o Porcellino

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Netuno em reformas

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Um grande sorvete cinza à direita...

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Piazza della Signoria

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Loggia dei Lanzi, na Piazza della Signoria

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Palazzo Vecchio

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Ponte VecchioDSCN2158.thumb.JPG.b1f6c1d58058e9cf7a511055cd23ae07.JPG

Mais da ponte

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No dia seguinte, em Florença, era dia de conhecer os museus mais famosos da região! Já tínhamos comprado os ingressos pela internet, Accademia pela manhã e Uffizi à tarde. A nossa sorte é que o Academia era bem pertinho do hotel. Fomos andando e rapidinho chegamos lá. Chegamos com mais de 15 minutos de antecedência. Eu tinha lido no blog Viaje na Viagem como proceder, que fila entrar pra trocar o papel da internet pelo ingresso. Porém, quando a gente chegou, eu confundi as informações e fiquei procurando a “porta 3” no Academia... mas a “porta 3” é no Uffizi... Ninguém merece! Mas, conseguimos encontrar! Era a última porta, do lado esquerdo, com um guichê, e que na porta do lado tem uma pequena loja tipo lanchonete + souvenir. Na parede em frente ficavam as filas pra entrar no museu e também a de comprar ingresso. Pegamos a fila errada, que era pra quem tinha reservado guia, mas fomos informados pelas senhoras que estavam na nossa frente, e depois conseguimos achar um funcionário pra dizer onde era a certa e mudamos de fila. A fila andou e entramos rápido.

Nós demoramos até bastante no primeiro salão, admirando as obras, principalmente “O Rapto das Sabinas” e quando passamos para o salão ao lado, a grata surpresa de ver o Davi de Michelangelo, ao vivo na nossa frente! Tiramos muitas fotos e observamos tudo... é uma emoção grande poder ver uma obra-prima tão bem feita!

Passamos para os salões ao lado, mais esculturas e pinturas, tudo muito bonito...Tinha até um vídeo explicando como eles fazem as esculturas de várias formas diferente... até que chegamos ao final... O museu não é muito grande, mas como vimos tudo com calma, já era hora do almoço. Procuramos no Trip Advisor algum restaurante perto que fosse barato e achamos o Bistrot La Capannina. Lugar pequenininho, simples, de família, mas com comida muito boa e barata! Recomendamos muito! Tinha o Menu do dia que era óóóótimo! Super recomendo esse principalmente, 5 Euros cada prato! Como estava cheio, tivemos que esperar vagar lugar, mas isso aconteceu rápido. Dentro, ouvimos em outras mesas, brasileiros conversando alto (pelo menos 2 grupos) e falando sobre dupla cidadania... Parece que todo mundo está querendo sair do Brasil no momento...

Comemos, pagamos no caixa e saímos, procurando como chegar ao próximo museu. Fomos andando e chegamos rapidinho lá, é do lado da Piazza Della Signoria. Procuramos a porta número 3 (Agora sim, porta 3! À direita de quem entra, pela Piazza della Signoria) e trocamos nosso papel de compra pela internet pelos ingressos de papel. Isso só pode ser feito 15 minutos antes do horário. Nossa visita estava marcada para às 15h. Com o ingresso na mão, encontramos um funcionário no meio do caminho, perguntamos qual era a nossa fila e ele indicou a última fila pra frente. Entramos atrás de um grupo de turistas. Pelo que eu entendi era a mesma fila dos grupos com guia. A fila era um zigue-zague sem tamanho... Também teve uma senhora com uma mocinha, ambas loiras, conversando entre si em inglês, que vieram como quem não quer nada e se enfiaram na frente de uns orientais que estavam na nossa frente... Outras duas que furaram fila na maior cara de pau... Estou suspeitando que esse negócio de furar fila é prática comum e muito realizada entre os turistas... que feio!

Seguindo aquele zigue-zague todo e sem fim, novamente passamos pelo detector de metais e passamos por um rapaz que achei que ia passar o leitor de código no nosso ingresso, mas não passou, só olhou... sobe uma escada, tem uma pequena mostra de alguns pintores numa saleta, sobe mais um pouco de escada, algumas esculturas e um aviso para continuar com o ingresso em mãos... e aí sim, um rapaz conferindo os ingressos das pessoas. Acho que agora entramos no museu finalmente! Muitas esculturas e algumas salas interligadas, fomos andando, olhando tudo com calma... até que, quando já estávamos cansados, achamos as salas dedicadas a Botticelli e a famosa “O Nascimento da Vênus”. Bem linda!

Continuamos... pinturas e esculturas famosas, outras nem tanto... anda muito e pra caramba naqueles corredores... ficamos cansados e ainda era 17h... Acho que foi nesse meio-tempo que passamos numa cafeteria no meio do caminho e tomamos um cafezinho em pé mesmo e tiramos algumas fotos em um terraço bonito que dava pra ver o topo do Palazzo Vecchio. Depois andamos mais, mais obras de arte, admira uma pintura daqui e dali, anda mais um pouco, mais outros artistas... E Rodrigo ansioso para chegar às pinturas de Da Vinci, mas ainda tinha outros artistas no meio... Deu um sinal no alto falante que até 18:50 todos tinham que sair... Acho que já era próximo de 18h e ainda faltava um bocado para chegar no Da Vinci e estávamos bastante cansados...

Aceleramos o passo, olhando tudo mais rápido... algumas esculturas, mais pinturas... e chegamos no Da Vinci! Iluminação especial para as obras, espaço mais cheio de turistas (principalmente os grupos)... e obras lindas! Admiramos tudo com um pouco mais de calma... mas com a coluna, pernas e pés doloridos! E também finalmente chegou as obras do Caravaggio (tinha até esquecido que tinha nesse museu, que pecado! Já estava bastante cansada!)

E, um pouco depois a lojinha e a saída. Finalmente terminamos o nosso passeio de museus! Se foi loucura olhar tudo em um só dia?! Realmente foi bastante cansativo, mas não deixou de ser divertido... Adoro olhar essas obras de arte e ficar imaginando como eles conseguiam fazer tudo com tanto primor!

Devia ser umas 18:30 e achamos cedo para comermos alguma coisa. Fomos andando até a ponte depois da Ponte Vecchio e tiramos mais fotos e ficamos admirando a vista. Comentei algo com o Rodrigo que faltou a gente ir até a Piazzale Michelangelo e discutimos um pouco a respeito se íamos ou não... e ele meio que se sentiu desafiado a ir até lá. Traçou a rota e fomos andando. Andamos um bocado e não foi muito distante nem muito difícil chegar a Porta San Miniato quanto eu achei que poderia ser... Mas a partir dali, era só subida e bem cansativo para quem não está acostumado!

Subimos, mas já tínhamos perdido o pôr do sol... Acho que a maioria do pessoal que tinha ido ver o pôr do sol estava descendo, porque era muita gente descendo!

Chegamos finalmente lá em cima e vimos a cidade iluminada! É muito bonita! Acho que talvez se tivéssemos visto a cidade durante o dia, fosse mais bonito... ou não... mas foi bonito do jeito que foi! Paramos para ficar olhando a cidade iluminada à noite e vi que próximo a nós tinha um casal conversando em inglês, e o rapaz tinha acabado de pedir a moça em casamento e dado um anel para ela! Tão romântico! Rodrigo e eu ficamos abraçadinhos lá admirando a vista (ainda mais que estava bem friozinho) e depois descemos pra procurar um local pra jantar.

Paramos naquele início da subida, pois o Rodrigo tinha visto um restaurante no Trip Advisor que era por ali, que tinha boa indicação e preços baixos... Procuramos daqui e dali e não achamos onde era (o mapa indicava algo que dava em um “meio do mato” que parecia quintal de alguma residência por ali). Desistimos de encontrar. Acabamos olhando o menu de um restaurante de esquina ali perto, chamado I Bastioni di San Niccolò e vimos que os preços não estavam ruins. Queríamos entrar, mas não tinha lugar do lado de dentro e o garçom perguntou se queríamos esperar uns 15 minutos ou jantar do lado de fora... O Rodrigo falou que do lado de fora estava bom... mas o problema é que do lado de fora tinha um vento muito frio e eu não aguentei... e resolvemos esperar pra entrar.

Entramos até rápido, menos de 15 minutos, e a única mesa disponível era do lado de uma mesa de uns brasileiros de Goiás falando muito alto... acabamos prestando atenção em toda a conversa e sabendo da vida deles, mesmo sem a gente querer! Confesso que eu fiquei um pouco sem graça com a situação... Como estávamos muito cansados e já tínhamos conversado muito durante todo o dia, estávamos sem assunto e aconteceu que ouvimos a conversa dos outros, mesmo.

E descobrimos também que a garçonete era amiga do filho da senhora que estava falando alto e era brasileira também (não sei se ela era dona do lugar, mas estava servindo as mesas) Desde que chegamos, os garçons estavam conversando conosco em inglês e nós respondíamos em inglês também e continuamos... Comemos nossa pizza e perguntei pra moça se ela era brasileira e ela respondeu que sim, chegou há pouco na Itália e conversou um pouquinho conosco. Mas logo pagamos e fomos embora descansar. Voltamos para o hotel caminhando, pra fazer a digestão, mas estávamos cansados e se tivéssemos descoberto um lugar fácil de comprar passagem de ônibus (os ônibus também não pareciam estar passando a toda hora, por isso também fomos caminhando), tínhamos voltado fácil, fácil de ônibus!

No caminho passamos por uma loja que vendia gelatos, chocolates, crepes e chocolate quente, chamada Venchi. Acabamos comprando um copinho de chocolate quente bem bonzinho e fomos tomando, porque a noite estava bem fria. Também passamos pelo Porcellino de novo... e como tinham poucos turistas em volta dele, Rodrigo quis tirar foto com ele também.  Depois voltamos para o hotel e fomos descansar.

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Porta para a troca de ingressos da internet para os de papel

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Em frente ficam as filas de entrada

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Eu e o Rapto das Sabinas

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E olha lá o David!

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David de ladinho

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Outro salão com mais esculturas e pinturas

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A tela que mostra como fazem as esculturas está ao fundo

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Mais salas com mais pintura

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Galleria degli Uffizi por fora

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Uffizi por dentro

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Nós e a Vênus

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Lá de cima...

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E mais salas... e mais arte...

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E mais arte...

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Pausa para um café (em pé mesmo, porque sentado é mais caro...)

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Pausa para a foto com a torre

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Mais obras de arte...

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Mais obras de arte...

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Finalmente Da Vinci...

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E finalmente Caravaggio

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Nós lá em cima da Piazzale Michelangelo

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O "dono" da praça

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Rodrigo e o Porcellino

 

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