Membros thaissilvap Postado Outubro 10, 2017 Membros Postado Outubro 10, 2017 Mochileir@s! Já estava com saudade de postar um relato aqui e chegou o dia! Esse é o meu segundo relato de viagem e faço novamente pelo menos motivo: para desmistificar preconceitos e pra fazer todo mundo, principalmente os brasileiros , pegar a mochila e correr pra região Amazônica! Fui para Belém em 2015 e além de ter sido uma das minhas viagens mais incríveis, fiquei sabendo de um tal barco que fazia o trajeto Manaus- Santarém. Pronto, viagem planejada para algum momento da minha vida. Eu trabalho como Engenheira Florestal e cresci falando da Amazônia e da importância da sua preservação, então, dá pra imaginar como essa viagem foi especial para mim né? Agradeci muito pela oportunidade, tanto financeira quanto principalmente, iniciativa de ir pra lá e perceber que somos muitos pequenos comparados àquela imensidão amazônica. Desejo que todos possam ter essa experiência um dia. Segue um pouco do que fiz por lá, nesses 18 dias! Pré – viagem: · Passagem de avião LATAM Ida: SP – Manaus/AM: 370,00$ (comprado dia 04/06) Volta: Santarém/PA – SP: 263,00 (comprado dia 25/06) · Hostel TerrAmor em Alter do Chão: através do boocking.com 5 noites – 50$ diária = 250$ Em junho paguei metade para confirmação = 125$ · Remédios diversos: Dorflex, Polaramine (antialérgico), dipirona (antitérmico), Neosaldina (dor de cabeça): ~ 40 $ Ps: Não curto tomar remédios, mas são bem necessários em viagens, pois uma simples dor de cabeça pode prejudicar seu rolê e passa rápido com um simples comprimido. Preparação da mochila: Minha mochila é da Quechua Forclaz 50 L! É perfeita para viagens e tem uma abertura lateral ótima, ganhei há 5 anos e ela já me acompanhou em viagens longas e está inteirona ainda. A cada viagem que faço tento diminuir a quantidade de coisas que levo, com o tempo a gente vai aprendendo e vai se acostumando. Nessa, procurei levar roupas leves e de fácil lavagem. Levei o básico e consegui sobreviver muito bem e acho até que poderia ter levado menos roupa, pois repeti muita coisa. ITENS MOCHILA: · 02 vestidos curtos, 01 saia longa, 01 saia curta, 01 macaquinho, 01 short jeans, 01 short de academia, 02 calça legging, 01 calça jeans, 01 casaco leve de frio, 02 regatas, 03 blusinhas, 01 blusa manga longa, 04 meias, calcinhas, sutiãs, biquínis, 01 top · 01 capa de chuva, cordas pra rede, lanterna, cadeado, extensão, capa da mochila, lençol, máquina fotográfica, carregadores, etc. · 01 par de havaianas, tênis de trilha e 01 sandália; · Mochila de ataque (uma simples de 15 L da Quechua); · 01 rolo de papel higiênico; Agora a melhor parte do relato: A VIAGEM! 13/09 (quarta-feira): Meu voo estava marcado para as 9h30 e sairia do Aeroporto de Congonhas, peguei um táxi pelo app 99taxi de casa ás 8h. Despachei a mochila certinho e fui pro embarque, meu voo acabou atrasando uns 30 min e eu tinha escala em BSB de 40 min. Logo acabei saindo correndo pelo “pequeno” aeroporto de BSB, para quando entrar no avião descobrir que era a mesma tripulação haha. Esse voo também atrasou para sair e cheguei em Manaus por volta das 15h. Em Manaus iria ficar na casa de uma amiga da faculdade, do aeroporto peguei um Uber para ir ao trabalho dela. Lá funciona Uber muito bem! E é mais barato que em SP. O transporte público e trânsito em Manaus são bem caóticos! Como o bairro da minha amiga era afastado do Centro, acabei usando só Uber lá. Essa hora já não havia nada aberto para um almoço e acabei almoçando um x-salada na lanchonete Careca Lindo, que depois descobrir ser um clássico manauara. Outra coisa que ressalto, é que realmente o Norte é bem carnívoro. Seja peixe ou outras carnes, é bem difícil encontrar algo vegetariano por lá. Eu estou sem comer carne faz quase 3 meses, mas quando viajo quero experimentar todas as comidas regionais e lá não foi diferente. Mas confesso que tinham dias que era difícil rs Já na casa da Liane, entrei em contato com a agência Iguana Turismo que uma moça do Mochileiros tinha indicado. Como teria um compromisso no sábado em Manaus, achei melhor fazer o passeio de 02 dias e 01 noite, mas caso tenham esse tempo. O passeio de 03 dias e 02 noites vale muito a pena, eu fiquei com um gostinho de mais no final. Fechei o pacote com eles por 340$ e eles iam me buscar em casa, o que achei ótimo. No passeio está incluso: todo o transporte até a Pousada Boca do Juma, no Rio Negro, alimentação (café, almoço e jantar (com água e suco), o pernoite em quarto coletivo e todo o transporte de volta à Manaus. Como sairia as 7h pro passeio no dia seguinte, fiquei tranquila em casa e pedimos uma pizza a noite (super regional rs) Gastos do dia: SP – BSB – MANAUS · Táxi pro aeroporto de Congonhas: R$ 26,00 · Uber Manaus: R$ 17,00 · Lanche + suco Taperebá + água: R$ 26,00 (Bar Careca Lindo) · Pizza em casa /2: R$26,00 primeiro pôr-do-SOL amazônico - Manaus/AM 14/09 (quinta-feira): Por volta das 7h vieram me buscar da agência em casa e puder ver um pouco do caos no trânsito da cidade. Demoramos 1h pra chegar no Centro onde ficava a agência, assim também pude conhecer o Teatro Amazonas que era ao lado. No passeio seriam só eu e o Mario, um senhor de Curitiba, ele continuaria por faria o passeio de 4 dias na Floresta. Achei muito bacana da agência não ter cancelado porque estávamos somente em duas pessoas. Já no porto do CEASA, comi um salgado pra aguentar o café da manhã e partimos numa lancha que parou para vermos o Encontro das Águas! Antes de fazer os passeios em Manaus é bom verificar o que cada um proporciona pra não gastar duas vezes. Ver o Encontro de pertinho foi demais, coisas que só estando lá pra saber. É MUITA ÁGUA! Outra coisa que eu pensava o tempo inteiro. encontro das águas dos Rios Solimões e Rio Negro - Manaus/AM A lancha nos deixou no Porto do Careiro e lá pegamos uma Kombi, seriam mais cerca de 1h30 por estrada asfaltada e de terra, no caminho paramos em um mercadinho e comprei algumas frutas. Depois pegamos outra lancha e com mais 40 min chegamos finalmente à Pousada Boca da Juma. Lá é um lugar incrível! A entrada é num restaurante flutuante, que se adapta ao nível da água do Rio Negro e os quartos e banheiros ficam na parte de cima. O quarto coletivo é bem tranquilo, mas tem os chalés individuais. Eis que aconteceu a primeira coisa chata do passeio, o Gerard (filho dos donos da pousada) e que seria nosso guia, começou me tratando muito bem pois estava achando que eu estava acompanhada do Mario. Quando foi nos mostrar os quartos, informei que não estávamos juntos e meu quarto era o coletivo. Aí ele logo começou a soltar os comentários machistas sobre eu estar viajando sozinha e quando foi me ajudar no quarto, me forçou a cumprimentar ele com beijo no rosto (sendo que eu já tinha o cumprimentado quando cheguei, entendem?) Bom, coloquei um short e fui almoçar. Depois do almoço, fui tomar um banho no Rio (eram cerca de 35 metros de profundidade, não sou ótima nadadora e preferi ficar na escadinha rs pois fiquei com receio da correnteza. Lá tive que ouvir outro comentário desnecessário, quando o Gerard ficou insistindo pra eu colocar biquíni e entrar na água (?) depois ainda veio com um papo torto: - aqui é muito legal pra trazer namorado/marido, eu vou trazer a minha semana que vem. Por que você não trouxe o seu? Eu nem cheguei a responder, fingi demência e continuei observando o Rio, depois de insistir mais um tempo e perceber que eu não iria falar nada, ele perguntou se eu não tinha gostado da pergunta e pediu desculpas. *Viajar sozinha é muito complicado e eu ainda fico bem chateada quando tenho que ouvir esse tipo de perguntar e lidar com situações assim. Ou você é grossa com a pessoa ou acham que você está “dando mole” simplesmente por estar viajando sozinha. Espero um dia ser respeitada e que perguntas desse tipo, nem tratamentos assim, aconteçam mais. A questão não é ter um namorado ou não, a questão maior é de respeito, pessoas que eu não tinha e nem queria ter a menor intimidade me perguntavam isso. Viajar sozinha no Brasil ainda é um tabu e grande parte dos brasileiros têm pré-conceitos com isso. Enfim, tentarei não comentar mais disso se for possível. Por volta das 15h saímos de barco para fazer observação de aves e botos, vimos muito pouco pois logo começou a chover e foi melhor pararmos o barco. Por volta das 17h saímos novamente dessa vez para pescar piranhas e vermos o pôr-do-sol. A pesca de piranhas foi uma experiência bem bacana, pois nunca havia pescado nada e até que gostei. Além de aprender a tomar todo cuidado com elas. a felicidade e o medo andam juntos!rs Depois paramos com o barco em um ponto do Rio Juma para vermos o pôr-do-sol, que foi incrível! A natureza é algo incrível, abençoado e que nos faz nos sentir muito pequeno com nossos problemas diários. Por volta das 20h foi servido o jantar, que teve pirarucu assado, pedi uma cerveja para acompanhar. A comida é feita pela dona da pousada e é muito saborosa. Depois do jantar fomos de barco fazer focagem de jacaré, foi bacana também. O guia pegou um jacaré filhote para nos mostrar, foi muito interessante ter um contato tão próximo assim. Até havia a possibilidade de segurar sozinho, mas eu evitei com medo (tenho mãos pequenas rs) e tive um grande alivio quando ele foi liberado no rio. Fui ler e dormi por volta das 22h. focagem de jacaré Gastos do dia: · Salgado no CEASA: R$ 2,00 · Frutas no mercadinho: R$ 6,50 · 01 cerveja: R$ 5,00 15/09 (sexta-feira): Acordamos as 5h30 para vermos o nascer do Sol! Esse momento foi um dos mais incríveis da viagem, naquela imensidão do Rio Negro fiquei ainda mais impressionada com o poder na natureza, ela é bela por si só. Fiquei muito emocionada pois acabamos cruzando uma revoada de passarinhos incrível! Chorei e agradeci muito por ter o privilégio de estar ali presenciando e vivenciando tudo aquilo. Lembrei de muitos amigos e da minha família e agradeci! Voltamos por volta das 8h e tomamos um café reforçado pois iriamos fazer uma trilha pela Floresta. Eu sou Engenheira Florestal e já fiz muitas trilhas por aí, confesso que esperava mais rs mas com certeza saber onde eu estava foi demais. Vi muitas espécies que eu não conhecia e podemos aprender mais da história de desenvolvimento da região Amazônica. A trilha foi guiada pelo Gerard e por um mateiro da região. Voltamos para o almoço e havia chegado um grupo bem grande, de gringos e duas brasileiras. Tomei mais um banho de rio e peguei a lancha para ir embora daquele paraíso. Por isso digo para se possível fazer o passeio de 3 dias, fiquei com um grande gostinho de mais, pois na segunda noite há pernoite em rede dentro da floresta! Cheguei em Manaus umas 17h e me peguei o caos da volta para o bairro no trânsito. Fui comer no final do dia em um lugar com café regional próximo da casa da minha amiga, comemos a tapioca cabloquinho típica manauara. À noite, saí para um bar próximo com a Suellem que conheci através do Couchsurfing, uma ferramenta incrível para usar em viagens e conhecer muitas pessoas! Voltei cedo porque estava bem cansada e precisava me preparar para o sábado. Gastos do dia: · 01 cerveja: R$ 5,00 · Tapioca de queijo coalho + tucumã + banana frita e um suco de cajá: R$ 13,00 · 01 chopp sujo (cerveja com limão e sal) + 01 água: R$ 15,00 1 Citar
Membros thaissilvap Postado Outubro 10, 2017 Autor Membros Postado Outubro 10, 2017 continuando... 16/09 (sábado): O sábado amanheceu chovendo, o que foi um alivio para os manauaras e acabou fazendo com que ficasse em casa. Com o transporte público pior aos fds e com receio de ficar tarde para o meu outro compromisso, achei melhor ficar tranquila em casa. Fomos comer no café regional (<3) e almoçamos em um mini-shopping próximo da casa. Comprei em uma banca na rua algumas frutas, muito baratas! E um bolo para levar no lanche da sessão. Pois bem, meu grande e importante compromisso do sábado foi beber o vegetal (ayahuasca) em uma sessão da União do Vegetal em Manaus. Eu participei de uma sessão em SP no final de julho e identifiquei muito com o ritual e experiência, como já havia marcado essa viagem pedi para o pessoal do lugar que eu fui e eles me indicaram o Mestre Asplinger em Manaus. Entrei em contato e por essas coincidências inexplicáveis, uma das duas sessões mensais seria no sábado que eu estaria em Manaus e não pensei duas vezes. No sábado encontrei o Asplinger e fomos para o sitio onde ocorrem as sessões, um lugar muito bonito, na estrada em caminho para Presidente Figueiredo. Cheio de mata envolta e o salão das sessões era muito bonito. Para quem já bebeu ou leu mais informações a respeito quando o chá “bate” chamamos de borracheira, e a borracheira que eu tive foi bem difícil, mas de muita limpeza física e espiritual. Foi uma experiência única e incrível que eu desejo que quem tiver oportunidade, também compartilhe. Para quem tiver interesse ou quiser maiores informações, posso passar o contato do Mestre Asplinger. As sessões começam pontualmente às 19h e terminam meia noite. Após a sessão acontece um lanche comunitário. Voltei cerca de 2h com uma das irmãs do centro e fui dormir sem acreditar em tudo que tinha acontecido. Foi um momento bem especial. Gastos do dia: · Tapioca simples + café + cuscuz com ovo: R$ 12,00 · Almoço pirarucu na brasa + suco cupuaçu: R$ 25,00 · Bananas + abacaxi: R$ 7,00 · Bolo para o lanche da sessão: R$13,00 · Contribuição voluntária para a sessão: x 16/09 (sábado): O sábado amanheceu chovendo, o que foi um alivio para os manauaras e acabou fazendo com que ficasse em casa. Com o transporte público pior aos fds e com receio de ficar tarde para o meu outro compromisso, achei melhor ficar tranquila em casa. Fomos comer no café regional (<3) e almoçamos em um mini-shopping próximo da casa. Comprei em uma banca na rua algumas frutas, muito baratas! E um bolo para levar no lanche da sessão. Pois bem, meu grande e importante compromisso do sábado foi beber o vegetal (ayahuasca) em uma sessão da União do Vegetal em Manaus. Eu participei de uma sessão em SP no final de julho e identifiquei muito com o ritual e experiência, como já havia marcado essa viagem pedi para o pessoal do lugar que eu fui e eles me indicaram o Mestre Asplinger em Manaus. Entrei em contato e por essas coincidências inexplicáveis, uma das duas sessões mensais seria no sábado que eu estaria em Manaus e não pensei duas vezes. No sábado encontrei o Asplinger e fomos para o sitio onde ocorrem as sessões, um lugar muito bonito, na estrada em caminho para Presidente Figueiredo. Cheio de mata envolta e o salão das sessões era muito bonito. Para quem já bebeu ou leu mais informações a respeito quando o chá “bate” chamamos de borracheira, e a borracheira que eu tive foi bem difícil, mas de muita limpeza física e espiritual. Foi uma experiência única e incrível que eu desejo que quem tiver oportunidade, também compartilhe. Para quem tiver interesse ou quiser maiores informações, posso passar o contato do Mestre Asplinger. As sessões começam pontualmente às 19h e terminam meia noite. Após a sessão acontece um lanche comunitário. Voltei cerca de 2h com uma das irmãs do centro e fui dormir sem acreditar em tudo que tinha acontecido. Foi um momento bem especial. Gastos do dia: · Tapioca simples + café + cuscuz com ovo: R$ 12,00 · Almoço pirarucu na brasa + suco cupuaçu: R$ 25,00 · Bananas + abacaxi: R$ 7,00 · Bolo para o lanche da sessão: R$13,00 · Contribuição voluntária para a sessão: x 16/09 (sábado): O sábado amanheceu chovendo, o que foi um alivio para os manauaras e acabou fazendo com que ficasse em casa. Com o transporte público pior aos fds e com receio de ficar tarde para o meu outro compromisso, achei melhor ficar tranquila em casa. Fomos comer no café regional (<3) e almoçamos em um mini-shopping próximo da casa. Comprei em uma banca na rua algumas frutas, muito baratas! E um bolo para levar no lanche da sessão. Pois bem, meu grande e importante compromisso do sábado foi beber o vegetal (ayahuasca) em uma sessão da União do Vegetal em Manaus. Eu participei de uma sessão em SP no final de julho e identifiquei muito com o ritual e experiência, como já havia marcado essa viagem pedi para o pessoal do lugar que eu fui e eles me indicaram o Mestre Asplinger em Manaus. Entrei em contato e por essas coincidências inexplicáveis, uma das duas sessões mensais seria no sábado que eu estaria em Manaus e não pensei duas vezes. No sábado encontrei o Asplinger e fomos para o sitio onde ocorrem as sessões, um lugar muito bonito, na estrada em caminho para Presidente Figueiredo. Cheio de mata envolta e o salão das sessões era muito bonito. Para quem já bebeu ou leu mais informações a respeito quando o chá “bate” chamamos de borracheira, e a borracheira que eu tive foi bem difícil, mas de muita limpeza física e espiritual. Foi uma experiência única e incrível que eu desejo que quem tiver oportunidade, também compartilhe. Para quem tiver interesse ou quiser maiores informações, posso passar o contato do Mestre Asplinger. As sessões começam pontualmente às 19h e terminam meia noite. Após a sessão acontece um lanche comunitário. Voltei cerca de 2h com uma das irmãs do centro e fui dormir sem acreditar em tudo que tinha acontecido. Foi um momento bem especial. Gastos do dia: · Tapioca simples + café + cuscuz com ovo: R$ 12,00 · Almoço pirarucu na brasa + suco cupuaçu: R$ 25,00 · Bananas + abacaxi: R$ 7,00 · Bolo para o lanche da sessão: R$13,00 · Contribuição voluntária para a sessão: x 17/09 (domingo): O domingo não amanheceu chovendo! Fomos no café regional de praxe, passei no banco para sacar um dinheiro e pegamos um Uber para a Marina do Davi de onde saia barco para o Museu do Seringal. O Museu na verdade, foi criado após a Rede Globo ter usado a área para cenário do filme ‘A selva’ que foi baseada no livro homônimo do Ferreira de Castro que contava a rotina dos seringueiros no seringal de Humaitá no Amazonas. É um espaço muito bacana para visitar e aprender mais da história desses homens que foram grandes responsáveis pela produção e desenvolvimento econômico do país e eram totalmente esquecidos. Eram escravos dos coronéis nos seringais. Do Museu, pegamos um barco e paramos na Praia da Lua para curtir e almoçar. Praia de rio e rio amazônico é realmente incrível! Foi uma tarde deliciosa lá. Praia da Lua - Manaus/AM No final do dia, voltamos para a Marina e passamos na Ponta Negra para tentar ver o pôr-do-sol, o que não foi possível pois estava bem nublado e de lá fomos de Uber para casa. Gastos do dia: · Tapioca simples + café: R$ 5,00 · Uber para Marina do Davi: R$26,00 · Barco para o Museu: R$12,00 · Entrada Museu: R$5,00 · Barco para Praia da Lua: R$6,00 · Almoço Jaraqui na brasa + batata frita + 2 cervejas: R$ 20,00 · Barco para Marina do Davi: R$ 6,00 · Sorvete Glacial: R$6,00 · Uber da volta: R$ 28,00 18/09 (segunda-feira): Na segunda eu tinha planejado ir ao Centro, conhecer o Mercadão e ir ao MUSA. Mas, a vida me deu outras oportunidades. No domingo a noite, falei com uma amiga de viagens se ela conhecia alguém de Manaus e ela me disse que qualquer coisa iria me avisar. Na segunda amanheci com uma mensagem dela, informando de uma amiga que estava viajando por Manaus e que também iria para Alter. Mandei mensagem e logo começamos a conversar e ela me chamou para ir com ela e a amiga pra Presidente Figueiredo. Ir para Presidente Figueiredo era um dos objetivos da viagem, mas desencanei de ir porque seria complicado ir sozinha e principalmente de ônibus pois lá tem cachoeiras de difícil acesso. Topei na hora e propus alugarmos um carro, passeio fechado. Depois de 20 min de conversa já tínhamos marcado de nos encontrar no aeroporto e lá alugar um carro para irmos. Nos demos bem logo de cara e aí começava uma parceria que durou a viagem toda! Acabei tendo que ir de táxi para o aeroporto que saiu um pouco mais caro e as 10h no encontramos lá. Fechamos com a Movida e partimos para Presidente Figueiredo. A estrada é ótima e bem sinalizada, nem usamos de GPS e foi supertranquilo de chegar. Pegamos uma chuva no caminho que parou quando chegamos lá, fomos nos informar no centro de informações turísticas e pegamos um mapa da região. Passamos rápido no mercado e fomos para a cachoeira Iracema, que é uma das mais próximas e de fácil acesso. Através dela foi possível conhecer outras duas cachoeiras: Araras e Sucuriju. Além de vermos 3 grutas na área. A Cachoeira Iracema é linda e fala por si, as outras têm quedas menores. gruta na Cachoeira Iracema - Presidente Figueiredo/AM Cachoeira Iracema - Presidente Figueiredo/AM Cachoeira Sucuriju - Presidente Figueiredo/AM Saímos de lá no final do dia e fomos procurar o Hostel que um amigo indicou a elas, sim o que era um passeio de um dia, virou dois lindos dias! Fechamos o Hostel Green Hostel com um quarto suíte por 120$, sem café da manhã. Indico o hostel! Muito bem equipado e os atendentes nos atenderam muito bem. Além de bem localizado. Green Hostel - Presidente Figueiredo/AM Para jantar fomos para praça da cidade e jantamos na lanchonete Papa-Léguas, comida muito saborosa e bem servida. Se quiserem, peçam a caipirinha verde, uma mistura de suco verde com cachaça e limão! Aprovamos a mistura rs Gastos do dia: · Táxi pro aeroporto: R$ 40,00 · Café + salgado no aeroporto: R$8,00 · Água + suco no mercado: R$12,00 · Entrada Cachoeira Iracema: R$10,00 · Barco para Praia da Lua: R$6,00 · Jantar tambaqui grelhado + 1 Heineken longnek: R$ 26,00 · Hostel: R$ 43,00 19/09 (terça-feira): Acordamos por volta das 9h e fomos tomar um café regional no centro, uma das coisas mais maravilhosas de Manaus são esses cafés regionais, não percam! Pegamos o mapa e fomos atrás da Cachoeira Natal, já tinha visto fotos e era a que eu queria mais conhecer lá. O Trajeto foi em partes tranquilo, na volta o carro atolou e passamos por um grande sufoco! O ponto positivo foi que aprendi a desatolar carro haha pegue umas madeiras, encaixe embaixo dos pneus e cruze os dedos! A Ivi era a motorista da rodada e foi primordial, depois rimos muito disso!rs Cachoeira Natal - Presidente Figueiredo/AM Cor de chá mate!rs Cachoeira Natal Saímos depois do meio dia da cachoeira e voltamos para Manaus, entregamos o carro e eu e a Mércia pegamos um Uber para o MUSA! Desde que fiquei sabendo da tal torre de 40 metros no meio da florestal, sabia que seria um lugar que tinha que tá na lista de prioridade. E realmente a sensação que tive lá foi ainda maior e superior às minhas expectativas. Ótima estrutura do Museu/ Parque, trilhas bem sinalizadas e ótima equipe. A experiência de subir a torre é única, vale demais todo o passeio. Dessa vez foi bem curto pois chegamos quase no final do horário, mas na próxima quero passar o dia! Só para avisar, o MUSA fica beem afastado do Centro! Então, o melhor caminho é ir de carro ou investir em um Uber para ganhar tempo. Se não, tem várias opções de ônibus para lá. Torre do MUSA - Manaus/AM Saímos depois do meio dia da cachoeira e voltamos para Manaus, entregamos o carro e eu e a Mércia pegamos um Uber para o MUSA! Desde que fiquei sabendo da tal torre de 40 metros no meio da florestal, sabia que seria um lugar que tinha que tá na lista de prioridade. E realmente a sensação que tive lá foi ainda maior e superior às minhas expectativas. Ótima estrutura do Museu/ Parque, trilhas bem sinalizadas e ótima equipe. A experiência de subir a torre é única, vale demais todo o passeio. Dessa vez foi bem curto pois chegamos quase no final do horário, mas na próxima quero passar o dia! Só para avisar, o MUSA fica beem afastado do Centro! Então, o melhor caminho é ir de carro ou investir em um Uber para ganhar tempo. Se não, tem várias opções de ônibus para lá. Tacacá da Gisela Depois fomos beber umas Devassas premium no Bar do Armando e a noite foi rechegada de ótimas cias, o dia seguinte seria o grande dia: começaria a viagem de barco para Santarém! Gastos do dia: · Café + tapioca de queijo coalho, tucumã e banana: R$18,00 · Uber para o MUSA: R$28,00 · Entrada MUSA+ trilha: R$30,00 (tem meia-entrada) · Uber para o Centro: R$36,00 · Tacacá da Gisela: R$ 20,00 · Bar do Armando (cerveja Devassa 10$ e porção de pastel de pirarucu com banana 23$): R$ 25,00 *a locadora cobrou uma higienização do carro por causa da sujeira, pois isso saiu mais caro que o previsto. Mas o gasto total foi e dividimos por nós três: Diária aluguel do carro: R$170,00 Higienização: R$150,00 Gasolina: R$140,00 (ressalto que a gasolina é beem cara em Manaus! Quando eu fui era na média de 4,20 o litro) 1 Citar
Membros thaissilvap Postado Outubro 10, 2017 Autor Membros Postado Outubro 10, 2017 continuando... 20/09 (quarta-feira): Marcamos de nos encontrar no porto as 8h30, para comprarmos as passagens e rede para a viagem. Peguei um Uber para lá. Tomamos o café regional no Mercado Adolpho Lisboa e logo em frente tinham várias pessoas vendendo passagens de barco. Paramos na primeira, a Mara que nos ofereceu a viagem até Santarém por 70$! Vimos de longe o barco e achamos muito bom. Comprei a rede por 15$, sim esse preço, na rua em frente ao mercado, do outro lado do Porto. Tem várias lojas e essa rede estava por 20$, mas conseguimos um desconto. Eu tinha levado corda, então não precisei comprar, mas caso precisem lá é bem fácil de encontrar e não são caras. Compramos água e fomos para o barco, porque segundo a Mara, ele sairia ás 11h e chegaria lá em Santarém as 19h do dia seguinte (descobrimos que é tudo mentira, saímos as 13h e o barco deveria chegar lá em Santarém ás 23h, mas depois por problemas no barco, chegamos as 4h do outro dia. Cerca de 38 horas de viagem). Minha rede era essa cinza vazia, consegui um pallet para deixar minhas coisas no alto. A noite choveu e foi bem útil as pessoas estavam desocupando já o barco quando chegou em Santarém Barco! Conseguimos um bom lugar para montar as redes e logo fizemos amizades com o pessoal próximo. Compramos um almoço de um rapaz vendendo e saímos rumo à Santarém. O barco era muito bem estruturado, os banheiros separados e não presenciei nenhuma sujeira. Tomei meus banhos e usei o banheiro normalmente. O bar ficava na parte de cima e rolava uma música lá, mas nada que atrapalhasse a viagem. A viagem foi bem tranquila e sossegada, li bastante, conversei muito, dormi muito, descansei e admirei aquela paisagem incrível! Agradeci muito por vivenciar aquilo. Como a Mércia comentou, felizmente estávamos naquela situação por querer estar ali, o que não era o caso da maioria. Conhecemos a Alessandra que estava indo para São Luís/MA! Iria de barco até Belém e de lá pegaria um ônibus para o Maranhão. Foi uma experiência de vida muito única e ímpar. Até brincamos que se a viagem durasse mais um dia já teríamos conhecido todos do barco, porque aquilo lá se torna realmente uma comunidade. É muito bacana e recomendo essa experiência. O pôr-do-sol foi incrível e o nascer do sol do segundo dia estava nublado, mas amanhecemos com um lindo sol quando chegamos em Santarém. Sobre alimentação, nos horários de café, almoço e jantar, uma senhora passa com um sino informando da venda. Compramos todas vezes a comida de lá e nenhuma de nós passou mal! A comida era simples e boa. Dicas do barco: -São vários dias de saída de barco e você encontra preços e empresas diferentes, fique de olho. - Montar a rede no andar sem climatização. Lá fica o ar condicionado e todos reclamaram que ficava ainda mais abafado, pois não tinha ventilação. - Longe de banheiro, motor do barco e se possível montar perto da parede. Nós conseguimos no corredor que dá para as janelas, foi bem tranquilo e só tínhamos vizinhos de um lado. - Durante a viagem pode aparecer sinal de celular. - Levei uma extensão e foi ótima! Ajudou muita gente no barco. Gastos do dia: · Café + tapioca simples: R$6,00 · Uber para o Mercado: R$18,00 · Rede: R$ 15,00 · Garrada de 1,5l: R$ 4,00 (pois é, e isso foi dentro do Mercado!) · Barco Bartolomeu: R$70,00 · Coca-Cola: R$5,00; bananinhas:R$10,00 (comprei várias!); saco de uva:R$5,00; · Almoço: R$10,00 21/09 (quinta-feira): Como acabei resumindo toda a viagem no dia anterior rs vou só inserir os gastos aqui. Pôr-do-Sol do primeiro dia de viagem Pôr-do-Sol do segundo dia de viagem Gastos do dia: · Café + pão com ovo + frutas: R$8,00 · Almoço: R$15,00 · 03 cervejas (Proibida porque era o que tinha rs): R$15,00 · Jantar: R$15,00 · Bolo de macaxeira (comprei de um cara que foi vender no barco): R$5,00 22/09 (sexta-feira): Chegamos em Santarém as 4h, o barco iria ficar atracado lá até as 12h, então preferimos dormir mais um pouco para depois nos arrumarmos. Por volta das 9h, um amigo da Ivi foi nos buscar no Porto para irmos para Alter do Chão! Super gente boa e iria me deixar no hostel que era no caminho. A Ivi e a Mércia, iriam ficar na casa de outro casal de amigos que moram na Vila de Alter. chegada em Santarém/PA! Quando chegamos no Hostel que eu iria ficar, vi que realmente era bem afastado da cidade. Eu fiz a reserva em Junho e na época queria ficar num momento mais floresta mesmo, mas como havia feito o passeio em Manaus e tinha conhecido as meninas, achei um pouco ruim aquela distância. Antes de chegarmos na área da Pousada, tinham umas casas que faziam parte da comunidade e uma delas tinha pegado fogo na noite anterior... antes mesmo de chegarmos na pousada, a Ivi disse que eu não tinha curtido e que eu não ficaria lá rs iria ficar com elas na casa dos amigos e foi isso! Rs acabei nem fazendo o check-in e nem conhecendo o local. Na volta da trilha, encontramos uma cobra no caminho... Fomos para a casa da Gabi e do Gui, família incrível e de um coração imenso, e lá ela me disse que o local do Hostel possui uma energia ruim e ficou feliz de eu ter encontrado as meninas e ido para lá. O mundo está repleto de pessoas boas! Precisamos acreditar e confiar que é possível. Nos alojamos em um quarto na casa e fomos para a Ilha do Amor <3, aproveitar que o Sairé ainda estava começando e a Ilha não estaria tão cheia. Pegamos um barquinho de travessia para a Ilha e ficamos lá só admirando aquela praia linda, o dia estava bem nublado. Mas foi ótimo para nos dar um sossego, depois dos dias no barco. Almoçamos por lá e voltamos no final do dia para a casa. Nos arrumamos e saímos a noite, fomos na Praça do Sairé e vimos um show curto de carimbo e depois voltamos para a praça da Vila. Foi um lindo dia cansativo! Ilha do Amor <3 nosso quartinho Gastos do dia: · Café + pão com manteiga: R$3,00 · Almoço na Ilha (tucunaré na brasa+ caipirinha+ cervejas Tijucas): R$50,00 · Açaí a noite (delicioso, numa casa de lanches uma rua para cima da rua do mercado principal da Praça): R$10,00 · Bar Mãe Natureza: R$20,00 (mais Tijucas) Gastos do dia: · Café + pão com manteiga: R$3,00 · Almoço na Ilha (tucunaré na brasa+ caipirinha+ cervejas Tijucas): R$50,00 · Açaí a noite (delicioso, numa casa de lanches uma rua para cima da rua do mercado principal da Praça): R$10,00 · Bar Mãe Natureza: R$20,00 (mais Tijucas) Gastos do dia: · Mercado: ~R$50,00 · Sorvete Ice Bode na Praça do Sairé: R$8,00 · Água: R$3,00 · Ingresso Dona Onete: R$20,00 24/09 (domingo): Acordei cedo, tomei café em casa e fui pegar uma praia. No quintal da casa tinha um portão que dava par o rio <3. Quando as meninas acordaram, fomos procurar uma praia ali próximo da Vila mesmo. O sol está realmente difícil, foi o dia que eu mais sofri com o calor em Alter, e acabamos ficando na praia do Cajueiro. É uma praia bem bonita, porém no domingo estava muito cheia e suja, o que é pior. Alter precisa de uma educação ambiental urgente para os turistas, o paraíso está ameaçado. vista pra Ilha do Amor <3 caribe amazônico! Gastos do dia: · Chopão (geladinho): R$1,00 · Água+ coca-cola + salgadinho: R$8,00 · Mãe natureza (crepe vegetariano com salada + suco): R$32,00 · Açaí: R$10,00 · Entrada Espaço Alter do chão: R$5,00 (era 10$, mas conseguimos desconto) 25/09 (segunda-feira): A Gabi e o Gui deixaram um carro que estava livre pra gente ir conhecer outras praias mais afastadas! Resolvemos ir na Praia de Ponta de Pedras, que ficava cerca de 1h de carro de Alter. A estrada para lá é bem tranquila, é de terra, mas é fácil de dirigir e é bem sinalizada (quer dizer, é só seguir reto na estrada). Chegando lá, realmente fiquei impressionada! Não dava para acreditar que era o Rio Tapajós e não o mar, aquela imensidão de Rio! Coisa linda demais. Almoçamos no restaurante Panela de barro que fica um pouco mais afastado dos outros restaurantes, comida boa e bom atendimento! Escolhemos o nosso peixe na hora e o preço é de 100$ por peixe, eles fizeram por 20$ para cada uma de nós e vem com os acompanhamentos. Tinha muita comida! Até levamos uma marmitinha para o jantar!rs Praia do quintal da casa da Gabi e do Gui <3 Ponta de Pedras Pôr- do - sol em Ponta de Pedras! Curtimos demais essa praia e vimos todo o pôr do sol lá! Incrível. Anote e não deixe de ir. Há passeios de barco que saem da Vila para lá, não cheguei a ver valores. Nesse dia nem saímos a noite e aproveitamos para pôr o papo em dia na casa. Gastos do dia: · 02 águas: R$6,00 · Gasolina: R$10,00 · Almoço (filhote na chapa + caipirinha + suco: R$50,00 2 Citar
Membros thaissilvap Postado Outubro 10, 2017 Autor Membros Postado Outubro 10, 2017 continuando... 26/09 (terça-feira): Acordamos cedo e depois do café fomos para a Praia do Pindobal, essa praia fica mais próxima de Alter. Uns 30 min de carro e também é possível fazer com passeio de barco saindo da Vila. Mais uma praia linda! Em Pindobal tem trechos que é difícil enxergar o outro lado do Rio, o que aumenta a sensação de estar em um mar! Tem quiosques simples pela praia e quando fomos ainda estava bem vazio e foi ótimo. Muito sossego, ótimo para tirar um grande cochilo que foi o que fiz rs Delícia de praia! Ficamos no quiosque do Restaurante Katryne, fica no lado mais direito da praia. Só estacionar o carro e seguir direto para a direita. Bem sossegado e o restaurante tem um ótimo preço. Praia do Pindobal Na volta para a Vila, paramos para comprar algumas lembrancinhas e comemos um vatapá que uma senhora vendia por ali. Gastos do dia: · Almoço (porção de charutinho + cervejas): R$25,00 · Vatapá: R$8,00 · Suco de laranja: R$5,00 27/09 (quarta-feira): A ideia do dia era irmos de carro visitar uma parte da Flona de Tapajós, um dos passeios que eu mais gostaria de fazer. Como era bem mais distante, cerca de 1h30, 2h de viagem, nossa motorista da rodada achou melhor vermos outro tipo de passeio. Faz parte da viagem também dizermos sim para outras oportunidades. Fechamos um passeio de barco com um conhecido da família e fomos visitar a Comunidade do Macaco, onde uma galera vive livre e em comunidade com permacultura, circo, sem energia elétrica. Foi muito bacana conhecer lá! Se conseguirem ir para lá, peçam para ir no igarapé que tem a argila terapêutica! uma das casas da comunidade do Macaco no meio tinha uma savana! quando o rio tá 'menos cheio' De lá fomos almoçar no Caranazal, um restaurante muito bom chamado Espaço Caranazal que é de onde saem barcos para visitar a Floresta Encantada. Fomos na época de final da seca, então, não conseguimos fazer esse passeio. Voltamos para casa, nos arrumamos e saímos novamente. Era nossa última noite em Alter! Fomos beber e comer no Mãe Natureza, estava rolando uma música ao vivo. Aproveitei e fui atrás de um lugar para fazer grafismo indígena com jenipapo! Fui na Neila que tem um espaço na casa dela que fica na rua da praia virando para a esquerda, depois de um hotel. É de frente para a praia e não tem erro. A Neila é demais, conversamos muito, ela é da Comunidade Borari e as pinturas que ela faz são tradicionais. Voltei para o bar encontrar o pessoal. Gastos do dia: · Passeio com o guia: R$40,00 · Almoço pirarucu escabeche + suco de cacau: R$25,00 · 02 grafismos (ela cobra entre 20-30$): R$30,00 · Bar Mãe natureza (cervejas + lanche vegetariano): R$ 45,00 ! 28/09 (quinta-feira): A Cacá, uma querida amiga da família, nos levou de carro para Santarém. Lá eu ia ficar na casa de uma amiga, que conheci em Belém em 2015, e as meninas iriam reservar um hotel no centro pois no dia seguinte pegariam um barco para Belém. Nos despedimos do pessoal, compramos uns produtos veganos na Casa de Chás Paraki, que é da Gabi da casa de onde ficamos e partimos para a última parte da viagem. Em Santarém nos despedimos e fui para a casa da Bruna, uma querida que me recebeu super bem lá e tinha um açaí delicioso na geladeira! Descansei e a noite fomos para um bar onde a amiga dela iria cantar, bem sossegado o bar. A Mércia também foi e nos despedimos ali (pensávamos que sim!rs) Em Santarém não tem Uber, ou até o momento não tem, eles utilizam um app chamado YetGo, que tem oferta de corrida com táxi, carro particular, moto-táxi. Andei de ônibus por lá e foi bem tranquilo, mas acredito que a noite seja melhor ver outro transporte. Gastos do dia: · Gasolina e limpeza pro carro: R$20,00 · Bar Avesso (lanche vegetariano + cervejas): R$35,00 · Táxi: R$20,00 29/09 (sexta-feira): Dormi muito e fomos almoçar no Mercadão, é bem simples lá, mas a comida é ótima. Comi um caldo de tambaqui com farinha e arroz! A galera come mesmo caldo quente naquele calor e acabei entrando na onda. Aproveitei para comprar umas comidinhas e lembrancinhas para trazer, comprei óleos de andiroba, uma pomada para minha mãe, camisa do Pará pro meu pai, goma de tapioca e farinha de mandioca! A noite fui encontrar a Mércia e a Ivi, elas não conseguiram embarcar pois o barco era muito ruim e acabaram comprando passagem de avião para Belém. Fomos no restaurante Piracema, que é muito gostoso. Comida boa e saborosa, os preços são mais salgados, mas vale muito a pena a visita. De lá, pegamos um táxi e fomos pro Bar Biroska que iria rolar um carimbo. Por coincidências, era a mesma banda que vimos no Espaço Alter, o Bar é bem bacana e simples. A cerveja é vendida direta no copo!rs 28/09 (quinta-feira): A Cacá, uma querida amiga da família, nos levou de carro para Santarém. Lá eu ia ficar na casa de uma amiga, que conheci em Belém em 2015, e as meninas iriam reservar um hotel no centro pois no dia seguinte pegariam um barco para Belém. Nos despedimos do pessoal, compramos uns produtos veganos na Casa de Chás Paraki, que é da Gabi da casa de onde ficamos e partimos para a última parte da viagem. Em Santarém nos despedimos e fui para a casa da Bruna, uma querida que me recebeu super bem lá e tinha um açaí delicioso na geladeira! Descansei e a noite fomos para um bar onde a amiga dela iria cantar, bem sossegado o bar. A Mércia também foi e nos despedimos ali (pensávamos que sim!rs) Em Santarém não tem Uber, ou até o momento não tem, eles utilizam um app chamado YetGo, que tem oferta de corrida com táxi, carro particular, moto-táxi. Andei de ônibus por lá e foi bem tranquilo, mas acredito que a noite seja melhor ver outro transporte. Gastos do dia: · Gasolina e limpeza pro carro: R$20,00 · Bar Avesso (lanche vegetariano + cervejas): R$35,00 · Táxi: R$20,00 29/09 (sexta-feira): Dormi muito e fomos almoçar no Mercadão, é bem simples lá, mas a comida é ótima. Comi um caldo de tambaqui com farinha e arroz! A galera come mesmo caldo quente naquele calor e acabei entrando na onda. Aproveitei para comprar umas comidinhas e lembrancinhas para trazer, comprei óleos de andiroba, uma pomada para minha mãe, camisa do Pará pro meu pai, goma de tapioca e farinha de mandioca! A noite fui encontrar a Mércia e a Ivi, elas não conseguiram embarcar pois o barco era muito ruim e acabaram comprando passagem de avião para Belém. Fomos no restaurante Piracema, que é muito gostoso. Comida boa e saborosa, os preços são mais salgados, mas vale muito a pena a visita. De lá, pegamos um táxi e fomos pro Bar Biroska que iria rolar um carimbo. Por coincidências, era a mesma banda que vimos no Espaço Alter, o Bar é bem bacana e simples. A cerveja é vendida direta no copo!rs Minha grandes parceiras ! Mércia e Ivi , muito grata <3 3 Citar
Membros thaissilvap Postado Outubro 10, 2017 Autor Membros Postado Outubro 10, 2017 é isso! Espero que ajude muitas pessoas que querem conhecer essa região incrivel do Brasil e pras que acham que não é possível, tudo é possível! Essa viagem me fez me tornar mais grata pela minha vida, pelo que conquistei, pelos meus amigos, pela minha família, meu trabalho. Me mostrou que existem muitas pessoas boas nesse mundo e devemos nos sentir gratas por elas, pois elas existem e vão cruzar nosso caminho um dia. A despedida da Amazônia foi dificil, tenho a sensação que essa viagem durou uns 3 meses.. e pode ser que tenha durado isso mesmo. A Amazônia é algo fora do tempo, uma região em que tive um re-encontro maravilhoso e especial! Obrigada, a mãe natureza é simples, bela e muito sábia! Qualquer dúvida, podem me procurar por aqui, no face, instagram. Estou disposta a ajudar! Meus gastos totais da viagem foram: avião: R$633,00 hostel: R$125,00 gastos totais: R$1.991,50 É isso ! Beijo Mochileir@S! 2 Citar
Editores Claudia Severo Postado Outubro 13, 2017 Editores Postado Outubro 13, 2017 Que bela viagem @thaissilvap! Maravilhosa essa cachoeira Natal Não conheço nada da região norte do Brasil. Ainda vou, ainda vou... se Deus quiser Citar
Membros Noleto93 Postado Outubro 26, 2017 Membros Postado Outubro 26, 2017 Adorei o relato, ficou muito bom e irá me auxiliar no planejamento da minha ida a Manaus. PS: Precisa verificar alguns parágrafos que estão repetidos no decorrer do texto. 1 Citar
Membros mariihl Postado Dezembro 16, 2017 Membros Postado Dezembro 16, 2017 Oi Thaís, Obrigada pelo relato sobre sua viagem até Amazônia, fiquei apaixonada!Quero fazer essa viagem nesse ano de 2018, mas quero buscar principalmente um vínculo espiritual e experiências na mata.Você pode me passar mais informações sobre o local onde tomou a medicina sagrada? Chegou a conhecer alguma tribo indígena que receba turistas?Abraços 1 Citar
Membros thaissilvap Postado Agosto 2, 2018 Autor Membros Postado Agosto 2, 2018 Em 16/12/2017 em 11:46, mariihl disse: Oi Thaís, Obrigada pelo relato sobre sua viagem até Amazônia, fiquei apaixonada! Quero fazer essa viagem nesse ano de 2018, mas quero buscar principalmente um vínculo espiritual e experiências na mata. Você pode me passar mais informações sobre o local onde tomou a medicina sagrada? Chegou a conhecer alguma tribo indígena que receba turistas? Abraços Oi Mari! me manda uma mensagem que conversamos melhor desculpa a demorar em responder Bjo! Citar
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