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E aí galera, tudo bem?

 

Vou postar aqui o relato de uma viagem que eu e minha namorada fizemos em 2009 para Paris, e em seguida rodamos de carro por algumas cidades da Alemanha e Itália.

Eu havia começado escrever este post um tempão atrás, e acabei abandonando.

Como fiz recentemente o relato de outra viagem, até o Deserto do Atacama, e como ainda lembro de alguns dados desta para Europa, me empolguei e resolvi terminar.

Vou colocar algumas informações de hotel e aluguel de carro, pois ainda achei algumas cópias das reservas em pdf.

Boa parte do planejamento da viagem se deve as pesquisas que realizei aqui no site.

 

1 dia - Curitiba – Rio de Janeiro - Paris

 

Pegamos um vôo de Curitiba p/ o Rio e outro para Paris. Voamos com a TAM. A saída atrasou 1 hora.

 

2 dia – Paris

Chegamos em Paris. Tínhamos feito seguro de viagem (saúde), reservado todos os hotéis, tudo aquilo que eu tinha me informado, mas não pediram nada disso. Bom, melhor não pedir e ter, do que pedir e não ter!! Pegamos um ônibus no aeroporto que foi até a perto da Academia de Música. Isso foi um erro mas tudo bem, achamos um metrô e fomos p/ o Hotel. A gente ficou no hotel Ibis Porte de Clichy. Reservamos pelo site da Accors e optamos pela reserva que paga-se antecipado sem direito de reembolso ou cancelamento (fizemos isto em todos os hotéis da Accors que ficamos). É um risco, mas ficava muito mais barato que a tarifa normal. Em Paris saiu 49 euros a diária. E como não tivemos nenhum imprevisto durante toda a viagem valeu a pena.

Depois de hospedados saímos a pé para conhecer os arredores. Do hotel já tivemos a primeira visão da Torre Eiffel. Na Avenida de Clichy existem vários restaurantes, jantamos num deles e após mais uma caminhada retornamos ao hotel para descansar.

 

3 dia – Paris (Arco do Triunfo, Louvre, Torre Eiffel, Lugares?)

Saímos do hotel logo cedo e tomamos café em uma padaria na Avenida de Clichy próximo ao hotel. Em seguida pegamos o metrô e fomos p/ Arco do Triunfo. (O metrô em Paris é muito rápido e fácil de utilizar)

 

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Vi algumas pessoas correndo entre os carros para chegar ao Arco. Tem uma passagem subterrânea, segura, que fica bem mais fácil. Muitas fotos, e então como chegamos bem cedo ao Arco, pegamos novamente o metrô e fomos p/ o Louvre.

Já saindo do metrô compramos os tickets de entrada numa bilheteria próxima a saída do metro, sem fila nenhuma. Depois de um passeio pelo jardim de Tuileries, que por ser inverno estava todo sem folhas, e de passear pela Praça da Concorde e ver seu obelisco, fomos para fila do Louvre e não demorou 10 minutos até entrar.

 

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Com certeza dá pra ficar uns 2 dias inteiros olhando aqueles quadros gigantescos, estátuas, e muitos outras peças que estão expostas naquele museu, mas tudo bem a gente ainda volta lá.

 

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Depois de andar bastante resolvemos tomar um café e fomos atendidos por um garçom muito engraçado. Continuamos a visitação por mais algum tempo e depois almoçamos lá dentro mesmo. Ficamos um tempo a tarde e então seguimos até o metro novamente.

Fomos até a torre Eiffel. Com fila pequena também, logo estávamos no elevador. Lá em cima tinha muito vento e estava frio pra caramba, mas a vista é tão espetacular que a gente se esquece. Depois da chegada em Paris, na Torre foi o primeiro lugar que encontramos brasileiros, lá em cima e também embaixo na Champs de Mars.

 

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Após a descida resolvemos nos perder um pouco andando sem destino pelas ruas das proximidades. O legal de Paris é que em qualquer lugar sempre têm alguma coisa interessante para ver.

 

A noite voltamos pro hotel e jantamos perto de lá num restaurante que fica na avenida de Clichy. Nesta rua que é bem próxima ao hotel, a gente encontrou mercado, lojas, padarias, e tudo que precisamos por lá. Como voltamos a noite ao hotel e o mercado já havia fechado tivemos que comprar água mineral no Íbis mesmo, 2 euros a garrafa pequena, uma facada. A diária estava barata, mas bebidas e alimentação só fora de lá.

 

4 dia – Paris

Saímos bem cedinho do hotel pra tomar café numa padaria próxima. Depois com GPS do celular e mapa em mãos fomos a pé até a da Sacre Coeur. Foi uma caminhada cansativa (morro a cima) mas muito legal. Passamos pelo cemitério de Montmartre. Paris é massa, até os cemitérios são chiques!

A Basílica é muito linda, e a vista da cidade lá de cima é demais!

 

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Pegamos o metro que tem ali perto e seguimos até a Notre Dame. Chegando lá achamos por acaso o marco zero de Paris.

 

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Depois de visitar o interior da igreja, fomos percorrer a pé as redondezas. Vimos vários restaurantes de diversos países do mundo, principalmente de nacionalidades que não vimos tanto por aqui. Subimos uma avenida meio sem rumo, e acabamos chegando numa praça, onde tinha o Pantheon, uma universidade e uma biblioteca, e mais abaixo a igreja de Saint Etienne du Mont. Pra qualquer lado que fossemos achávamos essas belezas.

 

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Após esse passeio, seguimos até a Galeria Laffayete e redondezas para algumas compras.

 

Numa lojinha na rua próxima a galeria e a academia de música, esbarramos com uma família brasileira, com umas 6 pessoas. Encontramos esse mesmo pessoal mais agumas vezes na viagem!

Esse dia foi grande, rendeu. Tínhamos vontade de conhecer um monte de lugares, mas o tempo disponível era curto, então já no dia seguinte iríamos embora de Paris.

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5 dia – Paris – Berlim (tarde e noite de passeios em Berlim)

 

Dia de viajar novamente, mas dessa vez sem muito tempo de vôo.

Acordamos de madrugada, pegamos um taxi do hotel até o aeroporto e agora o próximo destino seria Berlin (o taxi na época, saiu 40 euros). Na ida até o aeroporto ainda por mais que estivesse “noite” deu para ver o palco daquela esquecível copa de 98, o estádio da final que perdemos.

Chegamos no aeroporto Charles de Gaulle e esbarramos novamente com o mesmo pessoal do Brasil que encontramos no dia anterior em Paris. Fizemos o check-in e quando entramos no avião, lá estavam eles novamente, indo também para Berlin.

Fomos num vôo da Air France (avião um pouco velho)

Na aproximação do aeroporto em Berlin, vi alguns pedaços de gelo nos rios e já dava pra perceber que o frio ali era bem maior do que em Paris.

Lá iríamos ficar na casa de uma Senhora que a minha namorada tinha conhecido no Louvre numa viagem anterior. Elas de vez em quando se falavam por telefone e quando soube que iríamos pra lá fez questão de nos hospedar e ser a nossa guia.

Ela foi nos buscar no aeroporto e a partir do momento que eu a conheci percebi que pra mim boa parte do que a nossa anfitriã falaria seria blablablablabla. :) Boa parte porque algumas coisas a minha namorada traduzia pra mim.

A senhora já tinha planos de como seria nosso roteiro por Berlin no primeiro dia. Ela saiu do aeroporto e parou próximo a um parque e nos ofereceu um lanchinho logo na chegada, dentro do carro mesmo para não perdemos tempo.Nada melhor do que chegar na Alemanha e comer salsicha, pão, patê com banha de pato e café pra enfrentar aquele frio todo e os passeios que faríamos.

 

Nosso passeio começou percorrendo o lado oriental da antiga Berlin. Logo percebemos que ela era socialista de carteirinha até então.

 

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Depois de rodar um pouco a primeira parada foi visitar o Schloss Charlottenburg, um palácio com belos jardins, e então em seguida formos até a Igreja da Memória (Gedächtniskirche).

 

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É uma sensação impactante ao olhar aquela torre parcialmente destruída. A idéia de não restaurar esta parte para não esquecer o passado, com certeza funciona.

(Na programação da dona alemã esse primeiro dia conheceríamos vários lugares com algumas descidinhas rápidas do carro, para poder conhecermos ao máximo a capital alemã.)

 

Em seguida, passamos pelo Zoo, e fomos até o obelisco Siegessäule que foi construído para comemorar as antigas vitórias militares. Esse obelisco fica no meio do mega tiergarten e aproveitamos pra dar uma caminhadinha por esse bosque.

 

Vimos um chafariz muito bonito com algumas estátuas e num outro lugar do bosque um laguinho todo congelado. Não resistimos e jogar pedra no gelo! ::otemo::

 

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A coluna da vitória (o obelisco) fica no centro de uma rotatória, sendo que uma das avenidas que dali sai vai até o portal de Brandenburgo. Passamos rapidamente pelo “tor” porque pretendíamos voltar com mais calma no dia seguinte.

 

Vimos muita coisa ainda nesse primeiro dia.

 

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Passamos pela estação de Berlin (Berlin Hauptbahnhof), pela ilha dos museus,por alguns lugares onde ainda restam os pedaços do antigo muro, pelo parlamento alemão (Reichstag), que também visitaríamos no dia seguinte, e também no Check point Charlie para pegar nossos carimbos. Rodamos mais alguns km e pra finalizar este primeiro dia a noite fomos comer Bockwurst e tomar cerveja.

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6 dia - Berlim

 

Nossa anfitriã, nos acordou bem cedo, acho q lá pelas 6 da manhã, não lembro direito. Café da manhã com direito a ovo cozido, lingüiça, pão, enfim muita comida com embutidos de todos os gostos. Como o apartamento dela ficava longe do centro, nesse dia, iríamos de carro até certo local e de lá pegaríamos o s bahn. (ela tinha um coleção de relógios na parede e devia ter pelo menos uns 20 cucos).

 

Quando descemos do apartamento para pegar o carro dela e sairmos, a surpresa, neve!

 

Pouquinho, mas como era a primeira vez q vi achei muito legal.

 

Descemos do s-bahn na Alexanderplatz e seguimos até a torre de tv (Berliner Fernsehturm). Nossa intenção era subir, mas como estava nublado, com neblina, a senhora, nos convenceu de que não valeria a pena, por causa da baixa visibilidade. Então nos restou apreciar de fora mesmo.

 

Passamos pela Marienkirche, pela prefeitura de Berlin e seguimos até uma praça ali próximo.

 

Estávamos tirando algumas fotos quando esbarramos novamente com os mesmos brasileiros que encontramos em Paris e no avião para Berlin. Aí já foi demais, muita coincidência! Tivemos que ir lá conversar com eles e descobrimos que aqui no Brasil moravam numa cidade vizinha a nossa. Perguntamos se por acaso eles iriam a Dresden também, mas dessa vez não iríamos mais encontrá-los, pois eles viajariam para Polônia.

 

Após o inusitado encontro, fomos visitar a gigantesca Berliner Dom que ficava bem próximo da onde estávamos. Foi um dos prédios mais imponentes que eu vi em Berlin.

 

Da catedral fomos caminhando, passamos pelos museus, e como já fazia tempo que estávamos na rua decidimos comer e também tomar algumas geladas.

 

Nossa guia nos levou até um café ou bar não sei, muito legal, cheio cheio de quadros e fotos antigas.

 

Caminhando novamente, fomos até o Reichstag, outro prédio belíssimo. Depois de algum tempo de fila, conseguimos entrar e visitar o parlamento e sua cúpula de vidro.

 

Próximo ao parlamento resolvemos almoçar e comprar alguns souvenirs (menos o pedaço do muro....). Ali matamos alguns chopps e então seguimos caminho.

 

Cortando o tiergarten chegamos ao portal de brandenburgo, porque no dia anterior havíamos apenas passado de carro sem parar. Olhando para o portal, é impossível não se lembrar da história, da guerra, da divisão e da reunificação.

 

Seguimos então a pé também rumo ao Sony Center. Na ida, passamos pelo memorial do Holocausto, com suas pedras que lembram um cemitério.

Minha namorada ficou maluca na loja da Lego na Sony Center. Próximo de lá se pode ver vários prédios com arquitetura moderna.

 

Em seguida fomos conhecer um lugarejo que eu não recordo o nome, que era onde nossa amiga tinha vivido a infância. Ela é uma órfã da guerra e esse lugar pelo jeito, era onde ela tinha boas lembranças do passado. Ela chamava esse lugar de a Veneza Alemã. Voltamos para o apartamento, deixamos as coisas prontas, pois no dia seguinte seria dia de pegar as estradas alemãs pela primeira vez.

 

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7 dia – Berlin - Dresden

 

Acordamos muito cedo nesse dia para variar.

Nossa amiga nos levou até o aeroporto, para pegarmos o carro que havíamos previamente alugado no Brasil.

Desde os primeiros planejamentos desta viagem, eu e minha namorada tínhamos combinado de fazer o deslocamento na Alemanha de carro.

 

Considerações sobre o aluguel do carro:

Alugamos o carro pela Hertz através de telefone. Pelo site a gente escolhia a categoria, mas não tinha como escolher um carro específico. Por telefone tínhamos essa opção, mas a atendente informava que não era 100%, mas que apenas ficava marcado uma preferência por tal carro. Fizemos cartão de fidelidade Hertz, alugamos um carro da categoria sportback com todos os seguros e sem precisar pagar qualquer franquia caso houvesse algum acidente ou roubo. Como não tinha um carro disponível desta categoria, nos deram uma acima. (Boa Hertz!!!) O pagamento já havia sido feito no Brasil, mas na hora da retirada ainda foi necessário cartão de crédito, pois ficaria um valor retido, caso houvesse multas ou coisas do tipo. Posteriormente esse valor foi estornado. (Valor da locação 380 dólares, por 6 dias, pagos no Brasil. Retirada em Berlin e devolução em Munique)

Ligamos o GPS e colocamos como próximo destino Dresden. Dirigir naquelas “pistas”era um sonho. Os poucos caminhões sempre na direita, todo mundo mantendo distancia uns dos outros, muito bom!

 

A viagem foi bem rápida. Chegamos e logo nos dirigimos ao centro para ir ao hotel deixar o carro e as malas. Mesmo esquema de Paris, hotel da rede Accors, pago antecipadamente sem direito a cancelar. Ficamos no Ibis Lilienstein e a diária saiu 39 euros

 

Sem perder tempo, saímos a pé para percorrer as ruas de Dresden. Que arquitetura fantástica! Após algumas voltas, fomos almoçar num restaurante, na rua dos bares (weisse gasse).

 

A tarde visitamos a belíssima Frauenkirche, o palácio Zwinger e caminhamos ainda mais alguns quilômetros, passando pelas margens do Elba e conhecendo mais edifícios.

 

Cansados da caminhada que percorremos durante o dia todo, voltamos para a rua dos bares e finalizamos a noite com muito chopp e comida alemã!

 

Nossa estadia em Dresden foi de apenas 1 dia mas foi o suficiente para nós.

 

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8 dia – Dresden – Munique

 

Minha namorada tinha um compromisso em Munique as 9 horas da manhã nesse oitavo dia de viagem. Então tivemos que acordar de madrugada em Dresden, pegar a estrada cedo para chegar a tempo.

 

A distância de Dresden a Munique fica em torno de 450 km. Assim que o dia foi amanhecendo, as orientações nas placas mudaram e então a velocidade estava liberada. Deu para andar bem.

 

Chegamos em Munique antes até do horário previsto, a cidade estava branquinha e o frio de rachar. Como ela ficaria ocupada até o almoço eu fui sozinho começar os passeios.

 

Fui então até o museu da BMW. Estacionei no prédio onde fica a loja. A arquitetura desse prédio é demais. Fora dele, por uma passarela chega-se até o museu que é em formato de taça. Ao lado outro prédio também da BMW (acho q é a sede administrativa) com um bela arquitetura. Pra quem gosta de carros, é uma visita imperdível. Perto de lá fica o estádio olímpico. Vale uma passadinha também.

 

A tarde fomos até a Marienplatz, mas ficamos por pouco tempo, pois voltaríamos no dia seguinte para visitar com mais calma e mais descansados. Andamos mais um pouco a pé no centro e então fomos achar o Hotel. Achei fácil percorrer as ruas de Munique. Hospedamo-nos no Ibis Muenchen Parkstadt Schwabing, no mesmo esquema anterior, e a diária saiu 49 euros.

Saímos para jantar e cansados do dia corrido voltamos ao hotel logo em seguida.

 

 

9 dia - Munique

 

Acordamos bem cedo e logo saímos do hotel. No caminho até a estação do metro, passamos por uma feira com comidas típicas, apesar do frio estava muito bom. Seguimos então até a Marienplatz. Andamos muito por essa região, que por sinal é bem interessante e tem belos prédios e igrejas.

 

Após algumas fotos e como era sábado resolvemos ir até a cervejaria Hofbräuhaus. Aquilo lá parecia Oktoberfest que tem aqui em Blumenau, com “bandinha” e tudo. A decoração, o ambiente, achei tudo muito legal, o povo bem animado. Estávamos sentados numa mesa, que aqui chamamos de canto alemão, então sentou-se um senhor muito bacana junto conosco. Ele nos disse que aquela mesa que estávamos eram onde ele e os amigos se reuniam, a chamada Stammtisch. Mas que mesmo assim éramos convidados e podíamos ficar ali sem problemas, muito legal!

 

Tomamos vários Chopps e almoçamos lá mesmo. Muito salsicha e batata.

 

Após curtir um bom tempo nesta cervejaria, resolvemos sair e então fomos para o Deutsches Museum, o museu da tecnologia. Para quem gosta de ciência e tecnologia este lugar é demais! Ele é dividido em várias seções, mas eu destaco principalmente a parte de aviação e astronomia, com belos aviões e foguetes. È possível ver submarinos, barcos, e muitos outros, realmente muita coisa. Esse museu merece 1 dia inteiro para quem é interessado no assunto.

 

Após uma longa visita, saímos e andamos mais alguns km e então achamos mais uma cervejaria antiga. Como já era noite, aproveitamos para jantar e finalizamos a visita a Munique com mais alguns chopps. Voltamos para o hotel de metro, bem cansados, pois andamos muito neste dia.

 

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10 dia – Munique – Stuttgart

 

Saímos bem cedo do hotel e pegamos a estrada em direção a Stuttgart, que fica a mais ou menos 240 km de distância. No caminho achamos um lugar muito legal, onde existia um Buffet de café colonial, muito bom! Das janelas deste lugar era possível ver algumas fazendas e também cabras e coelhos. Pena que eu não me lembro do nome, pois vale a pena parar para fazer uma boquinha.

 

Depois de umas 3 horas de viagem, chegamos a Stuttgart e fomos atrás de alguns passeios. Visitamos o Muse da Mercedes rapidamente. Novamente para quem gosta de arquitetura imponente e carros, vale muito a pena estas visitas.

 

Logo após o passeio por esses museus, fomos até o centro, mas já estavamos um pouco cansados de visitar museus e igrejas, então resolvemos não fazer isso durante a tarde e ficamos apenas caminhando para conhecer mais com calma a cidade. Fomos de carro até um lugar alto (não lembro o nome) onde tinhamos uma bela vista da cidade toda. Já era final de tarde e o frio começava a apertar. Deixamos o carro no hotel e saimos para achar um restaurante onde ficamos um longo tempo e finalizamos a noite conversando, comendo e tomando alguns chopss.

 

 

11 dia Stuttgart – Fussen

 

Logo que acordamos, tomamos o café rapidamente no hotel e então partimos em direção a região de Garmisch Partenkirchen. Passaríamos o dia nessa região e voltaríamos depois até Fussen onde iríamos nos hospedar.

Após alguns quilômetros o frio começou a ficar bem intenso e a paisagem voltou a ficar branca novamente.

 

Passamos por um rio que estava totalmente congelado, com neve acumulada sobre o gelo. O visual mudou bastante, a viagem começou a ficar bem mais interessante.

Paramos várias vezes ao longo do percurso para tirarmos fotos e apreciar a paisagem. Passamos por vários pequenas cidades.

 

Um alemão havia indicado um restaurante, e então seguimos até Hohenpeissenberg onde no alto perto de uma estação metereológica fica o Terrassen Cafe Restaurant. O lugar é belíssimo. Apesar das condições climáticas, com muito vento e frio, valeu muito a pena conhecer este lugar.

Os pratos são excelentes e de dentro do restaurante dá para observar as montanhas as fundo! Comi um delicioso porco e batatas. A minha namorada estava conversando com a dona que veio atender a mesa e esta sabendo que éramos brasileiros comentou com o cozinheiro do restaurante, e este veio na nossa mesa pra falar que já tinha vindo na oktobefest aqui em Blumenau e tinha gostado muito!

 

Após o atendimento excelente e satisfeitos da vida, saímos do restaurante, o vento estava forte e fazia muito frio.

Seguimos já no começo da tarde para Garmisch P. Largamos o carro e fomos dar uma caminhada para conhecer melhor a cidade. Após uma sobremesa seguimos até a base do Zugzpitze a montanha mais alta da Alemanha. Outro lugar com visual muito exuberante. Próximo de lá existem algumas estações de esqui, porém não resolvemos arriscar.

 

De lá seguimos adiante, conhecendo mais alguns lugares rapidamente e então já próximo a noite voltamos até Fussen, onde tínhamos reservado hotel.

Desta vez havíamos reservado através do booking.com, e ficamos num hotel na qual não recordo o nome. A diária ficou no valor de 110 euros, com café da manha. Fizemos o check in e largamos o carro e as bagagens e saímos a pé percorrer a cidade para conhecer um pouquinho Fussen. Depois de andarmos por algum tempo e com o frio de rachar, achamos um restaurante muito legal próximo ao hotel, com comidas típicas para finalizar a noite.

 

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12 dia Fussen – Castelos Neuschwanstein, Linderhof, cidadezinhas – Munique

 

Acordamos bem cedo e após um ótimo café da manhã já fizemos o check out no hotel, pegamos o carro e seguimos até o estacionamento onde fica a entrada para o Castelo Neuschwanstein.

 

O castelo é realmente bonito. Sem falar que do lado tem também o Hohenschwangau. Após algumas fotos e como já havíamos comprado a entrada seguimos até lá em cima. Logo entramos e seguimos pela visitação. De uma das janelas do castelo eu consegui uma das melhores fotos da viagem, mesmo sendo tirada com o celular.

 

Compramos alguns souvenirs e felizes e satisfeitos por ter conhecido este fabuloso castelo, seguiríamos então atrás do castelo Linderhof.

No caminho encontramos um daqueles lugares pequenos, não recordo o nome da cidade, e achamos uma igreja espetacular! As paisagens nos arredores também eram demais! Aproveitamos este lugar para comermos no restaurante que ficava próxima da igreja, pois já era um pouco tarde

 

Após ir atrás de mais algumas paisagens aos arredores, seguimos até o Castelo Linderhof. Como tinha muita neve não deu para apreciar os jardins e chafariz, mas mesmo assim valeu muito a pena este passeio! Apesar deste castelo ser pequeno é belíssimo!! Fizemos a visita interna também e após mais umas fotos saímos para conhecer mais alguns lugares e então pegamos a estrada novamente seguindo para Munique.

 

Proximo ao aeroporto onde deixaríamos o carro, paramos num posto e enchemos o tanque do carro previamente e então devolvemos o carro na Hertz. Fora do aeroporto, perto dos taxis, conhecemos um casal de Portugueses e acabamos dividindo o taxi até o hotel Hollyday In que fica próximo ao aeroporto. Havíamos feito a reserva previamente e então efetuamos o pagamento com cartão de crédito no local. Como iríamos pegar o vôo bem cedo para Veneza, conversamos com o pessoal do hotel, e arrumamos um serviço de Van que iria nos levar as 05:30 da manhã do dia seguinte.

 

Saímos a pé do hotel e achamos um restaurante legalzinho logo adiante. Após apreciar um ótimo porco novamente e um último chopp em terras germicas, voltamos ao hotel felizes da vida, com a certeza que teremos que voltar novamente para Alemanha.

 

 

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13 dia Munique – Veneza

 

Acordamos cedo, tomamos o café que por sinal era muito bom e pegamos a van seguindo até o aeroporto. O vôo foi feito pela Lufthansa, o avião era pequeno e estava praticamente vazio. A viagem é rápida e quando o dia amanhece da para tirar ótimas fotos dos Alpes!

 

Chegamos em Veneza e como já havíamos reservados e pagos previamente a locação do carro no Brasil, retiramos no próprio aeroporto. Eu havia locado um carro da categoria do Pegeout 206, mas nos entregaram uma perua Focus. 1.8 turbo diesel, muito espaçosa e econômica. Pagamos 200 dolares por 4 dias de locação e devolveríamos em Roma. Pegamos o carro após uma rápida liberação (gostei muito disso na Hertz) e seguimos até o hotel. Decidimos pegar o carro logo na chegada pelo fato de não ter que carregar as malas e já para poder estar com o carro e sair cedo no dia seguinte. Deixamos o carro e as malas e pegamos um ônibus na frente do hotel que iria nos deixar no terminal na entrada de veneza. Era por volta das 11 horas e já estávamos vendo os canais, as gondulas e as construções peculiares desta cidade um tanto quanto diferente.

 

As ruas estavam molhadas, porém o sol foi dando as caras e ficou um céu bem azul.

 

Aproveitamos para tirar várias fotos. A pé mesmo e com um mapa em mãos seguimos as ruelas e pontes Veneza a dentro. Andamos muito.

 

Seguimos até a praça de S. Marcos. Após entrar na igreja, e apreciar o Adriático, percorremos as redondezas para achar um restaurante para almoçar. Comemos uma pizza e macarrão com um bom vinho, sendo que o almoço custou 50 euros para o casal.

Após o almoço saímos para conhecer mais lugares, antes descansamos um pouco na praça e aproveitamos para agradar os pombos, hehehehe.

 

A tarde continuamos com a nossa maratona fomos percorrendo as estreitas passagens e desvendando a cidade. Passamos em algumas lojas para comprar lembranças e após se despedir de Veneza na praça central, pegamos um vaporetto até próximo ao terminal. De lá seguimos de ônibus novamente para o hotel.

 

Como estávamos cansados compramos alguns queijos, salame, vinho, num mercado ao lado do hotel e fizemos nosso próprio jantar.

 

14 dia – Veneza – Maranelo – Pisa

 

Acordamos cedo, e após tomarmos café e como já estávamos com o carro, partimos logo cedo em direção a cidadezinha de Maranello.

O caminho é tranqüilo e não levamos mais que 2 horas e meia até chegar em Maranelo. Há alguns pedágios pelo caminho. Na itália ao entrar numa rodovia pedagiada, você só pega um papel da entrada. Quando voce for sair dela que é efetuado o pagamento, proporcionalmente ao trecho que voce rodou.

 

Maranello é o sonho para qualquer pessoa que seja um entusiasta da Ferrari ou da F1. Tudo que se vê por lá é relacionado ao cavalinho rampante.

Após passarmos pela entrada principal da fábrica e percorremos a pé algumas ruas próximas, nos dirigimos até a galeria da Ferrari, que é o museu da marca.

Lá dentro após pedirmos algumas informações em inglês para a recepcionista do museu e ela percebendo que éramos brasileiros começou a falar em português conosco. Explicou que já tinha vindo várias vezes para o Brasil e conhecia nosso pais muito bem.

O Museu apesar de não ser tão grande não deixa a desejar, justamente por causa das máquinas lá expostas. F40, F50, Enzo, vários F1 de todas as épocas.

No museu tem também um simulador de F1 muito legal. O preço na época era 15 euros.

 

Saindo de lá, seguindo a dica da mulher que nos atendeu no museu, seguimos até uma rua atrás da fábrica, perto de uma ponte, onde há uma vista bacana da pista de testes da ferrari. Por sorte quando chegamos lá conseguimos ver algumas voltas de um carro.

 

Após mais algumas voltas por Maranelo e já sendo por volta das 12 hs, pegamos a estrada novamente e seguimos até Pisa. Aproveitamos para comer os lanches comprados no dia anterior em Veneza.

 

A viagem de Maranello até Pisa é rápida também, levamos cerca de 2 horas e meia. A estrada passa por uma região montanhosa com belos vales e a estrada corta vários túneis, muitos mesmo. O visual da estrada no geral é muito interessante!

 

Chegando em Pisa fomos primeiramente fazer o check in no hotel que havíamos reservado previamente pelo booking.com. O hotel se chama Pousada de Alice e as acomodações são boas. Saímos de carro do hotel e fomos até próximo da praça onde fica a torre inclina. Pagamos o estacionamento no parquimetro e nos dirigimos até a torre. Depois de algumas fotos e já sendo por volta das 15 hs resolvemos comer uma pizza num restaurante próximo.

 

Depois retomamos as visitações até a a torre e também a catedral de Pisa, que é belíssima. Tiramos a clássica foto segurando a torre e então derrepente desabou a chuva. Corremos até as barracas ali próximo e esperamos durante uma hora até a chuva passar. Depois que deu uma acalmada retornamos e percorremos de carro até alguns pontos e locais interessantes da cidade, fazendo rápidas paradas devido a chuva. A noite chegou e fomos então jantar. Detalhe que nesse local que nos hospedamos não tinha estacionamento, porém a dona nos indicou um lugar próximo com um estacionamento publico. Deixamos o carro por lá e então para finalizar a noite tomamos um ótimo vinho na pousada.

 

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15 dia – Pisa – Algumas Cidades Litoraneas – Roma

 

Tomamos o café no hotel e após nos despedirmos da dona da pousada e seus cachorros, pegamos o carro e rapidamente estavamos indo na direção sul, indo para Roma. Decidimos ir pela Via Aurélia que era mais proxima ao litoral, que é em grande parte em pista simples, mas ficava mais proxima as cidades litorâneas e também não tinha pedágio.

 

Após passarmos por Livorno, a chuva começou.

 

Seguimos até Piombino e a chuva não dava tregua com muito vento também.

 

Seguimos adiante até Orbetello e adentramos até a região do porto e praias. A chuva não cessava e estava complicado sair do carro.

Pegamos a estrada novamente , a chuva tinha diminuido e conseguimos entao parar o carro para tirar algumas fotos no litoral do mediterrâneo.

 

A próxima parada seria Tarquinia. Eu tinha lido em algum lugar há um tempo atrás sobre uma necrópole Etrusca que ficava em Tarquinia e estava curioso para ver.

A cidade fica em cima de um morro fortificado. Há um muro muito antigo que circunda boa parte da cidade. As ruas onde existem as construções mais antigas são bem estreitas para se passar com o carro, mas adoramos a visita. Aproveitamos para almoçar nesta cidade. Após o almoço seguimos em uma estrada de chão até o lugar onde ficava o cemitério etrusco. Pagamos a entrada a após uma breve explicação e com um mapa em mãos fomos atrás das tumbas. O lugar é um labirinto e as sepulturas são sinistras. Há escadas e é possível descer até lá. Como não havia quase ninguém no cemitério era mais empolgante ainda.... hehehehe Após uma hora e meia de visitação, retornamos há entrada, pegamos o carro e seguimos novamente em direção a Roma.

 

Passamos rapidamente por Civitavecchia, Cerveteri e então já no final da tarde, chegamos a Roma.

 

Logo na entrada deu para ter uma idéia do trânsito por lá. Deu para perceber que a busina por lá era indispensável. Nós iríamos devolver o carro somente no dia seguinte, mas após sentir o trânsito romano, passamos primeiramente no hotel, deixamos as malas e fomos entregar o carro. Como o local de entrega do carro era razoavelmente próximo ao hotel, voltamos a pé mesmo.

 

Ficamos no Hotel Mercury Roma Corso Trieste. Fizemos no mesmo esquema dos anteriores com reserva e pagamento antecipado e nos custou 120 euros com café a diária.

Como o dia tinha sido corrido, achamos um restaurante próximo o hotel e resolvemos jantar lá (Pepe Verde). O restaurante nos surprendeu, ótimas massas, Pizzas, os pratos vinham decorados e o preço era bom. Prato, sobremesa e uma garrafa de vinho ficava em torno de 60 euros para os dois. Acabamos jantando todos os dias neste mesmo lugar.

 

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