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  • Membros
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Bom dia, galera.

Estou iniciando as buscas para uma viagem que farei à Europa em setembro/2018 (eu sei que pode parecer precipitado demais, mas nunca fui pra lá e estou tentando fazer tudo bem planejado).

Dentre as váááárias dúvidas que ainda tenho, uma está me incomodando mais: Como saber se o preço da passagem que encontrei é um bom negócio?

Como já estou olhando há algumas semanas, percebi uma pequena variação nos valores, mas não tenho a mínima ideia se são preços justos, ou mesmo se já perdi a oportunidade de comprar por um bom preço (queira Deus que não)hehe

Outro detalhe: Não vou comprar ida e volta. Serão trechos separados. E meu roteiro vai ser de acordo com as passagens (a princípio a INTENÇÃO é chegar na França e voltar pela Itália).

O que tenho encontrado: Na média, em passagens apenas de IDA, estou encontrando na faixa dos R$1.400,00 sem taxas (maioria GRU-Paris ou Recife-Paris). É um bom preço? Não é? Está muito cedo pra encontrar promoções para setembro/2018? Geralmente as passagens mais baratas são para qual país (se é que existe essa estatística)??

Enfim, qual seria um bom negócio em cada trecho, tomando como base um valor médio das passagens para Europa?

Muito Obrigado!

  • Colaboradores
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Bom dia, vou tentar te ajudar um pouco. 

1) Não tem uma mágica para saber exatamente qual melhor época para comprar passagens, mas tem estimativas, com 1 ano de antecedência eu nunca vi  promoções, os preços começam a se movimentar (pela minha experiência) 6 meses antes da data e costumam ter promoções boas com 60 dias antes,  mas não algo certo, aí é monitorar. A variação que tem acompanhado se deve principalmente ao câmbio. Para você começar a ter uma ideia de qual seria um valor justo, sempre olhe os preço com 30 e 60 dias da data de hoje, aí vai "pegando o jeito" dos preços em sua cidade. Para Salvador considero preço interessante abaixo de R$ 2.500 ida e volta (com taxas inclusas). O site Kayak tem uma boa ferramenta para dar uma tendência se o preço vai subir ou cair nos próximos dias, falei sobre isso no post (nunca mais pesquisei desta forma, mas acho que ainda funciona): 

 

2) Quase sempre comprar passagens separadas sai mais caro do que comprar ida e volta, por isso as companhias dão a opção "multiplos destinos" (ou multicity), onde você compra ida por um lugar e pode voltar por outro. Dê uma lida no post sobre Stopover que vai ajudar muito a montar seu roteiro e ainda economizar:

3) R$ 1400 sem taxas está caro, apesar do dólar alto, ainda encontra preço muito melhores. Sim, está muito cedo para encontrar promoções para setembro de 2018. Do nordeste as passagens mais baratas costumam ser para Lisboa ou Madrid, dê uma olhada na TAP e na Air Europa... mas como seu destino é França e Itália, monitore sempre a Air France e a Alitália.

4) Acho que para um roteiro como São Paulo x Paris x Roma x São Paulo abaixo de R$ 4.000 é um bom valor. De Recife não faço ideia. Você pode melhorar este valor se pegar por exemplo São Paulo x Paris e Roma x São Paulo (comprados de uma vez) e buscar uma companhia lowcost para o trecho Paris x Roma. 

Obs.: Não sei se vai para Paris e Roma, mas são os aeroportos com maior fluxo. 

 

  • Membros
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Os preços das passagens internacionais são todos cotados em dólares, então alem da demanda de voos, a cotação do dólar influência muito o preço das passagens, esta pequena variação que você viu para passagens com 1 ano de antecedência, muito provavelmente é motivada pela variação da cotação do dólar.

Em condições normais de oferta e demanda, uma passagem de ida e volta a Europa custa em torno de 900 dólares, quando a procura está alta, o preço sobe acima dos 1.000 dólares, e quando há muito mais oferta de voos do que passageiros dispostos a viajar, os preços caem.

1 ou 2 anos atras, no auge da crise, quando quase ninguém estava viajando e havia um excesso de voos internacionais no Brasil, era comuns as empresas venderam passagens de ida e volta por 500 ou 600 dólares, ou até menos, mas agora que o pior da crise passou, e o excesso de oferta foi eliminado pelas companhias, os preços estão voltando a faixa de preço normal que é algo próximo dos 900 Euros, variando entre 850 e 950 Euros dependendo da companhia aérea e da cidade envolvida.

Ou seja, nas condições atuais de oferta e demanda de voos e cotação do dólar, o preço de uma passagem de ida e volta é na faixa dos R$ 2.600 a 2900 sem taxas. 

Então este preço de R$ 1.400 que você viu, nas condições atuais do mercado, é o preço normal, não está caro e nem está barato.

  • Amei! 1
  • Membros
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Tente não comprar só ida e depois só volta, pois você limita demais as suas opções de companhias aéreas, acho que somente Tap e Air Marroc vendem só ida ou só volta sem cobrar o dobro do preço.

Ou seja, se você comprar passagem só de ida pela Tap, provavelmente vai ter que comprar a volta com a Tap também, pois as outras cobrarão muito mais caro, e ai pode acontecer isto:

Ida pela Tap: R$ 1.400
Volta pela Tap: R$ 2.600
Volta pela Air France R$ 2.800
Total de R$ 4.000

Mas se comprasse ida e volta juntos usando a opção "Várias Cidades", "Multiplos Destinos", etc, você poderia conseguir comprar ida e volta por R$ 3.200 na Ibéria..

  • 2 semanas depois...
  • Colaboradores
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@gipa1985 , não sei a partir de qual cidade você pretende viajar. Vou contar minha experiência viajando a partir de Brasília:

- Lá pelos idos de 2012, 2013 a opção mais barata costumava ser pela TAP (Brasília -> Lisboa -> destino na Europa -> Lisboa -> Brasília). O que era ótimo para nós brasilienses, pois evitava mais uma conexão em GRU ou GIG.

- Em 2015 a Air France, assim como a TAP, operava um voo direto de Brasília para a Europa.

A TAP havia eliminado alguns trechos internos dentro do continente europeu (p.ex, LIS-BUD) e as passagens estavam mais caras. Coisa de mais de R$6000 na classe econômica e pesquisando antes! Voar pela Air France era a opção mais barata para quem saísse de Brasília.

- Esse voo direto da Air France não chegou a operar nem dois anos. Hoje a opção mais barata costuma envolver conexões em GRU. A TAP às vezes tem preços competitivos dependendo da cidade de destino, mas está cada vez mais raro.

 

Moral da história:

- Hoje as empresas que operam voos diretos a partir de hubs secundários (BSB, BH, etc) costumam tirar vantagem disso cobrando (bem) mais caro. Antes, talvez pela grande oferta de voos baratos, isso não acontecia.

- Quando a ocupação dos voos cai, num primeiro momento podem ocorrer promoções. Num segundo momento a empresa deixa de operar naquele trecho. 

  • Amei! 1

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