Colaboradores Notícias Postado Maio 17, 2010 Colaboradores Postado Maio 17, 2010 O terrorismo afasta o turismo no Paquistão, mas quem se aventura pelo país descobre uma cultura singular e um povo acolhedor Fonte: O Estado de Minas Por Bruno Albergaria Entre os mochileiros que passam pelo país, a opinião é unânime. Mesmo com a beleza natural e a riqueza cultural, a hospitalidade se destaca como a principal atração do Paquistão. Os poucos turistas, na maioria europeus, que se arriscam a uma visita são recebidos de braços abertos por um povo simples, desapegado e acolhedor. Entretanto, o grave problema do terrorismo, que deveria despertar pelo povo paquistanês um sentimento de solidariedade, parece condená-lo a um injusto preconceito. Com isso, o turismo no país agoniza. Cedi à tentação de conhecer o Paquistão encorajado pela experiência positiva que tinha tido ao visitar o Irã. Mas, ao atravessar por terra a fronteira em Taftan, veio o choque. Como países vizinhos poderiam ser tão diferentes? De um lado, a ordem neurótica iraniana; do outro, o caos generalizado paquistanês. Os portões escancarados seriam o prenúncio dos braços abertos que sempre me acolheriam na estada no país. Paquistão e Índia já foram parte de um mesmo território sob domínio britânico. Na época da independência, as divergências religiosas levaram os países a se separar, fazendo com que os muçulmanos, desejosos de uma pátria sua, criassem a República Islâmica do Paquistão. localizado no Sul da Ásia, a Noroeste da Índia e Sudeste do Irã, o país faz fronteiras também com China e Afeganistão, além do Mar da Árabia ao Sul, o que o coloca numa posição geográfica extremamente estratégica nos dias de hoje, tendo os maiores produtores de petróleo de um lado e duas potências emergentes de outro. O hurdu é a língua oficial do país, porém vários dialetos são falados nas diferentes regiões. Como fruto da recente independência do domínio britânico, há pouco mais de 60 anos, o inglês é bastante difundido e suficiente para a ''comunicação de subsistência''. À semelhança de Brasília, Islamabad foi construída para sediar o governo, anteriormente localizado em Karachi, na costa do Mar da Arábia. Apesar de ter um custo de vida mais alto que o restante do país, os preços são ainda impressionantemente baratos. Típicos caminhões paquistaneses Em Taftan, na fronteira Irã/Paquistão Hospedei-me lá num camping para turistas pelo valor equivalente a R$ 1,20. Contudo, Lahore se destaca como a capital cultural do país. Festivais sufis, a beleza brotando do caos comercial e do emaranhado de ruelas da cidade antiga, mesquitas com seus vastos pátios e sua riqueza arquitetônica e pictórica, as “ruas de comida” oferecendo pratos e ambiente exóticos. No Baltistão, a beleza lendária parece ter servido de inspiração para o mítico Vale de Shangrilá do livro de James Hilton, Horizonte perdido. A região fica no extremo norte do país, subindo pela estrada de Karakoram, nome tirado da cordilheira nas fronteiras entre Paquistão, Índia e China. Além da K2, a segunda maior montanha da Terra, a cordilheira concentra a maior parte dos picos mais altos do mundo e inúmeros glaciares, tornando o lugar um paraíso para trekkeiros e escaladores.
Membros SamanthaLanger Postado Outubro 14, 2014 Membros Postado Outubro 14, 2014 Bruno, que legal! Quero muito fazer o trekking ate o campo base do k2. Já li inúmeros comentários de pessoas desaconselhando 100% e outras falando que nao tem problema. O que voce acha? Meu medo é que eu iria sozinha. Acha muito perigoso? Grata.
Editores Claudia Severo Postado Outubro 15, 2014 Editores Postado Outubro 15, 2014 Oi Samantha! Você pode pesquisar e interagir com relação à sua dúvida nos fóruns que aparecem no busca.php?cx=partner-pub-1018022360237417%3A4397908001&cof=FORID%3A10&ie=UTF-8&q=campo+base+do+k2&sa=Pesquisar No oriente-medio-companhia-para-viajar-f478.html também pode deixar uma mensagem falando sobre seu interesse em ir ao Campo Base do K2. Eventualmente pode aparecer alguém com interesse de ir também e no mesmo período que você. Obs: A notícia publicada (que você provavelmente leu e depois comentou) é de 2010 e Bruno é o autor do texto do Jornal O Estado de Minas.
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