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VIAGEM A FOZ DO IGUAÇU – março de 2016 (data da viagem) – setembro de 2017 (data do relato)

Lado Brasileiro, lado Argentino, Visita a Usina de Itaipu, Marco das 03 fronteiras e mercado no Paraguai.

“Tentarei contar o mínimo de detalhes e postar vídeos ao invés de muitas fotos para não estender a publicação, e nem dar muitas dicas e informações sobre o planejamento. Espero não ter me esquecido de nenhum detalhe importante ou dizer algo errado”.

Após 01 ano e meio finalmente arrumei um tempo e também deixei a preguiça de lado para fazer o relato de uma das principais viagens da minha vida. Como também poderia acontecer comigo, esta viagem tinha sido combinada com uma moça que eu estava envolvido e a relação infelizmente não deu certo. Então, cancelar os planos e aceitar, correto? Errado, aí é que eu me motivei a planejar e a fazer a esta viagem que eu desejava a pelo menos uns 20 anos, onde eu via fotos e vídeos na televisão e também pela internet desta maravilha da natureza. E também estava eu diante da oportunidade de fazer minha primeira viagem sozinho, seria outra experiência ótima que me aguardava.

A primeira coisa boa de quando se viaja sozinho é poder fazer as pesquisas dentro do seu tempo e também fazer o cronograma da viagem de acordo com sua vontade e disponibilidade, assim sendo, fiz pesquisas sobre os diversos atrativos daquela região e então fui montando de acordo com a localização e o tempo que se gasta em cada.

Pesquisei e comprei as passagens, logo em seguida pesquisei hospedagem e fechei. O passo seguinte era pesquisar os atrativos e encaixar naquele espaço de tempo que reservei para ficar na região então, assim que cheguei no aeroporto internacional de Foz do Iguaçu, peguei um ônibus direto para o hostel que fica estrategicamente no meio da avenida mais famosa chamada Avenida das Cataratas, olhando no mapa turístico até se impressiona com as facilidades logísticas. Tetris Hostel é o lugar ideal para quem quer gastar pouco, ser bem recebido, se acomodar super bem num clima de ambiente jovem e bem organizado em que todos os dias vários estrangeiros de diversas partes do mundo ali chegavam e saíam.

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Meu pouco conhecimento em língua espanhola e algumas palavras em inglês me ajudaram no primeiro dia de convivência com a galera, já que os únicos que falavam português eram os que trabalhavam ali. Fui me enturmando e conheci uma galera: uma holandesa, duas belgas e um italiano, bebemos bastante e tentando falar em “espanhol” e palavras de inglês, depois fomos a uma pizzaria. Bora falar da viagem senão isso vira um livro.

Como havia me programado, na manhã seguinte, peguei um ônibus sentido as cataratas pelo lado Brasileiro, chegando lá, após comprar os bilhetes, entro num ônibus de 02 andares que nos leva até onde se começam as trilhas para as quedas e sentido os mirantes onde se veem de várias alturas e ângulos.

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E são diversas trilhas sobre estruturas de metal e concreto para se chegarem a diversos pontos das cataratas do lado brasileiro e com vários ângulos se podem avistar os mesmos lugares, ou seja, tem muita coisa para ver, mesmo sendo mais curta esta parte (em média de 3 horas sem pressa), o que não falta é água para ver e cortina de gotículas d’água vindo pra cima de nós. Neste próximo vídeo já se pode ver o ponto mais alto do lado brasileiro com uma bandeira.

À medida que avançamos vamos seguindo ao que digamos “patamares” onde, se tem além dos diversos ângulos das cachoeiras, temos também vistas mais altas delas e até mais próximas... (nunca vi tanta água caindo tão próximo de mim)....

 

 E assim chegando ao ponto mais alto através de um elevador pode-se ver também algumas quedas do lado argentino além de um pouco da garganta do diabo...

 

 

Lá em cima conheci uma alemã que adorou minha cerveja, tentamos nos apresentar e nos comunicar naquele espanhol “expert” e deu certo rsrs, pouco tempo depois apareceu um australiano que estava no mesmo hostel que eu e que não falava nada de português e nem espanhol então, quando ele queria falar comigo ele falava em inglês com ela e ela traduzia em espanhol para mim, e vice versa kkkkkk. Ficava lá em cima quase por uma hora e sempre que acabava minha cerveja saia, andava um tanto e voltava pra ficar apreciando aquela água toda caindo porque sabia que demoraria anos pra voltar (e se voltar).........

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E assim termina o primeiro dia, volto para o hostel, faço novas amizades (desta vez com 2 brasileiros entre eles), e saímos para um barzinho a noite.

 

No dia seguinte tomo aquele café da manhã e parto rumo as cataratas do lado argentino. Para este dia era diferente o cronograma: se eu bobeasse ficaria sem ver coisas por lá. Um ônibus de linha que mais parecia um de viagem daqueles antigos passara na avenida das cataratas para quem queria ir para aquele sentido e, chegando na aduana argentina o ônibus para, todos descem, vão a um guichê e apresentam seus documentos para registro de entrada no país, após isso podemos entrar novamente no ônibus e seguir. Creio que em média de uma hora e 20 minutos estávamos na portaria do parque de Foz Del Iguazú, e eu que já andava com meus pesos argentinos trocados no supermercado Mufato, que fica próximo ao hostel, já que lá não se aceitam outra moeda ou forma de pagamento.Adentrando ao enorme parque era só escolher uma das diversas trilhas e seguir.

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E assim escolhendo uma das trilhas sigo rumo ao circuito inferior onde se pega uma trilha estruturada que dá uma bela vista para quem chega.....

 

......e logo mais algumas trilhas a frente encontramos mais isso....

 

Fui então passear de bote onde se levam as pessoas quase que debaixo das cataratas, encontrei o Australiano do hostel que iria também nessa, pra variar a comunicação foi “ótima”, mas nada como mímicas e algumas palavras que se aprende no dia a dia. Infelizmente eu estava com celular e o australiano é quem tinha uma câmera tipo a GoPro, então, no vídeo mostra nós com o bote parado para apenas tirarmos fotos antes da aventura começar e tudo dentro do barco molhar......

 

Depois do passeio de bote e feliz da vida, fui explorar mais a região e conhecer mais cachoeiras e de pontos de vistas diferentes. Eis então que paro e fico assistindo isso.......(reparem as outras trilhas estruturadas e os botes indo em direção as cataratas).....

 

 

Para seguir rumo a outras partes como cachoeiras escondidas, há diversas trilhas e para se chegar a alguns pontos e até na Garganta Del Diablo, a gente usa um meio de transporte bem curioso: uma espécie de bondinho com vários vagões nos leva enquanto admiramos a mata.

Enfim, seguimos por uma enorme trilha/passarela até a tão famosa Garganta Del Diablo, muitas, mas muitas borboletas de cores diferentes ficam por ali, atraindo a japonesada que adora tirar fotos de bicho e de planta kkkk. A Garganta Del Diablo é coisa que vale a pena parar, ouvir seu som, tomar um banho da cortina de gotículas d’água e agradecer pela oportunidade de estar ali......

 

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Voltando pra o Hostel, tomei um banho e fiquei na piscina, depois vi duas meninas em uma mesa, outra belga e outra holandesa, o papo pra variar era em espanhol meia boca e as tais palavras em inglês, a pedido delas lá vai eu tentar ensinar como se chama os dias da semana aqui no Brasil usando 07 cartas de baralho para marcar e com o “super domínio do idioma” kkk.

 

No dia seguinte, tomo o meu café, e saio em direção a Usina de Itaipu, pensem numa construção gigante, fica bem na fronteira com Brasil e Paraguai e a super indústria tem até uma linha de divisa de fronteira. Funcionários brasileiros e paraguaios em igual número fazem parte da corporação. Um guia de lá mesmo nos acompanha nesses roteiros. Para conseguir entrar na usina tem que agendar com antecedência e pagar o ingresso na hora, de acordo com as opções de passeio que quiser de lá, que são várias

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Depois da Usina, fui então conhecer o tão falado mercado do Paraguai. A avenida San Blas é tipo a 25 de março daqui, só que mais feia ainda rs. Lá os vendedores ambulantes te abordam e vão te seguindo vários quarteirões se for possível te oferecendo produtos tanto das lojas quanto dos camelôs. A abordagem era sempre de tom de volume normal quando ofereciam roupas, perfumes, brinquedos, etc.....mas o som da voz abaixava quando eles ofereciam: armas, drogas, mulheres, etc.....acreditem kkkkkk. Os preços das lojas se baseiam no dólar, enquanto o dos camelôs se baseiam no Guarany, moeda paraguaia. Comprei um licor e bebi uma breja de lá e fui rumo a Ponte da Amizade, onde é a fronteira entre os 2 países naquele ponto da região.

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Depois fui conhecer o Marco das 03 Fronteiras, e olha, se arrependimento matasse, era melhor eu ter voltado pra piscina do hostel ou conhecer ou o Parque das Aves ou o Templo Budista, mas quem sabe numa próxima irei rs. Segue o vídeo da minha decepção kkkk......

 

E a noite eu volto pro hostel, encontro os 02 brasileiros, outro Brasileiro se junta a nós e conhecemos uma moça de Barcelona e uma Equatoriana. Resultado: saímos para beber pela cidade. E assim se encerra minha viagem!

Da esquerda p/ à direita: Daniel (RJ), Felipe (RJ) fazendo chifres na Marian (Barcelona/Espanha), eu, Lourdes (Quito/Equador) e Rafael (Pirassununga/SP) que tirou a foto.

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