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Antes de iniciar meu relato, quero agradecer a todas as pessoas que se dispõe a gastar seu tempo de vida colocando seus próprios relatos aqui. Me ajudou muito no planejamento da minha viagem! De verdade, não sei o que seria de mim sem esse site e sem os relatos das pessoas maravilhosas que postam aqui!


Então vamos lá!


Esse é meu primeiro relato aqui. Gosto de pesquisar tudo nos mínimos detalhes, pra conseguir vivenciar tudo de bom que o destino tem a oferecer e economizando ao máximo. Sendo assim, fiquei um mês inteiro planejando os 13 dias que a gente tinha pra conhecer a Chapada Diamantina e Morro de São Paulo, que foram de 21/04 a 03/05.


Eu e meu namorado decidimos conhecer a Chapada de carro. Eu pesquisei bastante os preços feitos pelas agencias de turismo e vi que sairia quase o mesmo preço alugar um carro ou ir por agência. Como queríamos ter autonomia, decidimos alugar.


Pra conseguir o preço mais em conta, pesquisei muuuuiiiito (mesmo assim ainda cai numa certa furada). Deixa eu explicar: Sou cliente Santander e vi que o Santander tinha desconto em aluguel de carro pela Unidas e que o preço sairia muito em conta. Ao mesmo tempo, pesquisei por outras locadoras e vi que a AVIS estava com um preço muito bom, se eu tirasse o valor do seguro.


Eu já tinha lido aqui que certas bandeiras de cartões de crédito emitem um seguro de carro de forma gratuita, de modo que vc pode deixar de contratar o seguro pela locadora e ficar só com o seguro do carro do cartão de crédito. Decidi ver com o meu cartão (Santander Visa Free) e ele me dava direito a esse seguro.


Calculei e recalculei (sim, sou mão de vaca) e conclui que aluguel pela AVIS sem o seguro da locadora (apenas com o do meu cartão de crédito) sairia mais em conta do que contratar pela Unidas com o desconto do Santander. Sendo assim, reservei com a AVIS.


Faltando uns 3 dias pra viagem, fui ler todas as regras do aluguel do carro (deveria ter feito isso antes, eu sei) e pimba, me ferrei! A AVIS (e acredito que as outras locadoras tbm) tem a seguinte regra: se vc optar por não contratar o seguro com a locadora, seu cartão de crédito deve ter um limite mínimo disponível e esse valor é bem alto (a minha opinião)!


Liguei pro meu cartão e pedi pra eles aumentarem meu limite. Como nunca tive encrenca com banco, eles aceitaram aumentar, mas mesmo assim não consegui chegar no limite mínimo exigido pela locadora! ::hein:


Conversei com meu namorado e, por sorte, ele tinha esse limite disponível! Liguei pra Avis e perguntei se eles fariam a troca da reserva pro nome do meu namorado. O atendente disse que pela central telefônica ele não poderia fazer, mas que achava que no guichê isso seria resolvido sem problema.


Então o meu namorado fez todo o trâmite com a seguradora do cartão de crédito dele (Vou abrir um adendo pra explicar melhor: Quando vc resolve alugar um carro usando o seguro do cartão, é necessário entrar em contato com seu cartão de crédito, informar o número da reserva do aluguel do carro e eles vão emitir uma apólice de seguro. Toda essa burocracia deve ser feita pelo menos 48h ANTES de vc pegar o carro, pois se houver algum sinistro e essa apólice ainda não estiver no sistema do seu cartão, ferrou, eles não vão cobrir).


Bom, achei q estaria tudo certo e no guichê teria apenas que passar a reserva pro nome do meu namorado. Acontece que não foi tão fácil assim. Mas vou explicar durante o relato. Vamos lá:




DIA 1 – 21/04 - SEXTA

Rio de Janeiro – Salvador – Lençóis


Nosso voo decolou do RJ às 15h e 17h chegou em Salvador. Queríamos chegar em Lençóis ainda neste dia, então não perdemos tempo e fomos direto pro guichê da AVIS.


Ao chegar lá e explicar toda a situação pra atendente, ela disse que não teria como fazer essa troca de reserva do meu nome pro nome de outra pessoa. Eu teria que cancelar a minha reserva (e pagar a multa de cancelamento) e ele alugaria ali na hora.


Como o atendente do callcenter não tinha me dado certeza de que eu conseguiria resolver, como eu não tava afim de discutir e como queríamos resolver tudo o quanto antes pra chegar em lençóis o mais cedo possível, cancelei minha reserva e arquei com o prejuízo da multa ::putz:: . Fizemos o trâmite do aluguel no nome do meu namorado (como alugamos no guichê, tivemos um preço maior que o praticado no site =/) e pegamos o carro.


(OBS: No final das contas, acho que se eu tivesse reservado pela Unidas, com o desconto do Santander, eu teria pagado a mesma coisa ou menos do que paguei na Avis e não teria tanta dor de cabeça. Então fica a dica).


O tempo estava super nublado em Salvador, mas no caminho pra Chapada o céu foi ficando sem nuvens até ficar todo pintado só com estrelas. A estrada que liga Salvador a Lençóis é muito boa, bem sinalizada e iluminada. Quando chega na parte sem os postes de luz, tem os olhos de gato pra iluminar a divisão da estrada, ou seja, estrada excelente! A única parte ruim foi no trecho final, quando pega a estradinha que vai em direção a Lençóis (essa é bem esburacada, mas nada muito diferente de algumas ruas do RJ). Me surpreendi positivamente com o caminho, só fiquei com dó dos insetos que batiam no vidro do carro e a gente matava atropelado :-| .


São 4 pedágios: o 1º custa R$ 4,50, o 2º e 3º custam 2,5 cada e o 4º eu tava com tanto sono que esqueci de anotar o preço :-D


Chegamos em lençóis 22h. Como era feriado, a cidade estava movimentada mas estávamos tão cansados que só queríamos achar nosso hostel e dormir. Eu tinha reservado apenas o primeiro dia na Chapada e o primeiro dia em Morro, pq seria feriado nos dois casos e não queria correr o risco de dormir na rua.


O hostel que reservei na Chapada era o mais baratinho que achei no Booking. Se chama albergue Repousar e custou R$30 a diária, num quarto pra 4 pessoas e sem café da manhã. O problema é que chegamos à noite, cansados e não estávamos achando o hostel por nada! Ficamos uns 20 minutos procurando, perguntando e ninguém sabia onde ficava! Até q, por sorte, uma das pessoas a quem perguntamos chamou um cara q era guia no lugar e ele sabia onde ficava (OBS: esse guia estava com um bafo de cachaça terrível! Nem sei como ele achou o caminho pro nosso hostel... rs). Chegamos no hostel, tomamos um banho e fomos dormir. O dia seguinte prometia coisas muito boas =)


Gastos do dia:

Hostel: R$ 30

Pedágios: por volta de R$ 15 (Como somos 2, deu uma média de R$7,50)

Total R$ 37,50




DIA 2 – 22/04 – SÁBADO

Lençóis – Vale do Capão


Acordamos cedo, nos organizamos e fomos procurar um lugar pra tomar café e uma lan house pra baixar as trilhas no GPS. Ao sair do hostel, surpresa: o tempo mega nublado! Nessa hora eu cheguei a dar uma brochada, sabe? Pensei “Putz, pobre só se lasca e aí quando viaja, o tempo fica nublado?”. Mas, pra nossa felicidade, o tempo abriu e o Sol foi daqueles de dar gosto! ::otemo:: Todos os dias da nossa viagem foram assim: amanhecia super nublado e lá pelo meio da manhã as nuvens sumiam e o Sol aparecia pra fazer a nossa felicidade!


Tomamos café num restaurante chamado “Delícias Caseiras” e ele fica na Rua das Pedras. Pagamos apenas R$13 por pessoa, num buffet livre com pão, ovo frito ou mexido, tapioca, frutas, batata doce, queijo e presunto, café e leite, etc. Como iríamos ficar o dia inteiro pipocando pelos lugares, comemos MUITO! Sério, o preço nesse restaurante é muito bom pra quantidade de comida e variedade! Saímos de lá com aquela sensação de que o valor pago foi muito abaixo do que comemos... rs


Procuramos um Lan House, baixamos rapidamente as trilhas dos lugares que queríamos conhecer durante a viagem (e sem obrigatoriedade de contratar guia) e fomos começar o dia umas 10h30/11h.


O primeiro lugar que conhecemos foi a Cachoeira do Mosquito. Ela fica no lado esquerdo da estrada, pra quem está indo de lençóis em direção a Salvador. Vc pega um estrada de Terra e vai percorrer uns 20 a 25 minutos. Aí vc chega numa porteira, paga R$ 15 nessa porteira e ainda tem q percorrer mais uns 15 a 20 minutos de carro até chegar na entrada da trilha pra cachoeira. A trilha é uns 10 a 15 minutos e é tranquila.


A cachoeira do Mosquito é linda demais. Não tem poço, apenas uma piscininha que se forma com a queda d’agua, mas mesmo assim é muito gostoso ficar ali. Como era feriado, ela estava bastante cheia! Pra quem gosta de ficar apreciando e relaxando, uma quantidade grande de pessoas acaba atrapalhando... Mas faz parte =)

 

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Saímos de lá perto das 14h e fomos direto conhecer a Pratinha. Acontece que a placa que indica o local q vc deixa a BR e segue pra pratinha é bem pequena e difícil de ver, então passamos da entrada e só percebemos isso uns 15 a 20 minutos depois. Acabamos perdendo um tempo precioso nessa brincadeira (vou explicar mais pra frente).


A entrada pra Pratinha é R$ 30 por pessoa e te dá direito a conhecer a Gruta Azul e a Pratinha. Chegamos lá num horário em que tem incidência solar na gruta e que faz aquele efeito lindo de luz na água, então decidimos conhecer a gruta azul primeiro.


Como já disse, era feriado, então enfrentamos uma fila pra descer até a gruta. E como tinha muita gente querendo pegar o fenômeno da incidência solar, só dava tempo de tirar umas 2 ou 3 fotos e meter o pé (mais do que isso e o pessoal da fila começava a reclamar... rs).


Dali, fomos pra pratinha. Tbm estava bastante cheia! Tinha muita gente fazendo flutuação, muita gente vendo quem estava fazendo flutuação (rs), muita gente na tirolesa, muita gente em todos os cantos!


Exatamente pela quantidade de gente e pelo valor (R$40), decidimos que não iriamos fazer a flutuação. Então fomos pra parte em que tem um restaurante e é possível ficar se banhando na pratinha. A Pratinha é a coisa mais linda, gente! A água super clarinha, cheia de peixinhos, temperatura ótima! Mesmo com bastante gente no lugar, dava pra ficar lá sem ter ninguém grudado em vc... rs


Infelizmente eu e meu namorado fomos mto burros na hora de tirar fotos. Ao invés de um tirar foto do outro e depois tirarmos selfies juntos, partimos direto pras selfies. Acontece que eu ainda estava aprendendo a lidar com a Gopro e o Dome que eu tinha comprado. Achamos uma pedra, prendemos o dome nela e começamos a tirar fotos juntos. Só que com o movimento da água o dome ficava girando e tirava foto de tudo, menos da gente! rs Então as fotos ficaram uma porcaria e nós não paramos pra ver nenhuma delas na hora. Só constatamos isso à noite, quando paramos pra vê-las. Nunca mais cometo esse erro terrível! Rs

 

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Saímos da pratinha umas 16h e pouca. Ficamos um tempo decidindo se iríamos pro Vale do Capão (pq não queríamos pegar estrada de terra e desconhecida à noite) ou se parávamos no Morro do Pai Inácio pra ver o pôr do Sol. Como era feriado, sabíamos que ele estaria mega cheio (e tiraria um pouco da beleza do lugar/momento) e decidimos que deixaríamos o Pai Inácio para o último dia na Chapada. Então seguimos viagem pro Vale do Capão.


A estrada é asfaltada até chegar em Palmeiras. De lá até o Vale do Capão é de terra, com partes boas e partes muito ruins. Mas nosso carro aguentou o tranco, mesmo sendo um carro de passeio normal. Só fiquei atentos às depressões na estrada. Explicando melhor: Ao invés de fazerem quebra molas para fazer o carro diminuir a velocidade, lá tem muitas depressões na estrada (que seria como um quebra mola pra baixo, não pra cima... rs). Essas depressões são mais difíceis de ver e aí, se a velocidade do carro estiver alta, não dá tempo de frear e aí o carro dá aquela arrastada horrível no chão. Acabamos “caindo” nessas depressões mais vezes do que queríamos e isso nos deu uma dor de cabeça (explico mais na frente). Então, CUIDADO COM OS BURACOS E DEPRESSÕES DA ESTRADA).


Chegamos no Vale do Capão no início da noite. A cidade é daquelas com um estilo bem Hippie, sabe? Com várias barraquinhas na rua da galera que vende artesanato, as lojinhas e restaurantes naturebas e tal. Estacionamos o carro e fomos procurar um lugar pra comer e depois algum pra dormir. Estávamos só com o café da manhã (pra vc ver como foi um café da manhã caprichado) e queríamos alguma coisa pra enganar o estômago. Tínhamos lido aqui que valia a pena experimentar um pastel de Palmito de Jaca e aí decidimos comer. Achamos gostoso, mas bem normal.


Depois fomos atrás de um lugar pra passar a noite. Eu tinha estabelecido um valor médio de R$50 reais por noite por pessoa (estourando, R$ 60 por noite por pessoa), então queríamos algo nesse valor.


Fomos entrando nas pousadas e perguntando. Muitas estavam cheias e outras não estavam cabendo no nosso bolso. Após uns 15 minutos de procura, achamos a Pousada do Gordo, que custou R$80 a diária (R$40 por pessoa), numa suíte privativa e sem café da manhã.


Deixamos nossas coisas lá e fomos procurar alguma coisa pra comer de verdade e um mercadinho pra comprar uns lanches pra levar na trilha do dia seguinte. Andamos e olhamos vários lugares, mas acabamos comendo numa pizzaria bem simples na rua principal. (OBS: tem uma pizzaria que tem apenas 2 sabores de pizza, é mega conhecida por lá. Quem já comeu diz que é a melhor pizza do mundo! Nós preferimos comer em outro lugar pq não nos interessamos por nenhum dos 2 sabores e ainda por cima a pizza não era muito barata).


Nessa pizzaria simples acabamos pedindo 2 cervejas e uma pizza metade portuguesa e metade de palmito de Jaca (não estávamos convencidos e queríamos experimentar de novo). Nessa pizzaria acabamos conhecendo o que é o Palmito de Jaca de verdade, pois estava MUITO deliciosa! A portuguesa (que eu adoro) acabou ficando por último... rs


Perguntamos ao garçom o que é o Palmito de Jaca e como era feito. Ele explicou que é feito com jaca (e nada de Palmito) ainda bem verde. Eles picam a jaca verde em vários pedacinhos pequenos e a cozinham. Depois misturam vários temperos a ela e pronto! Visualmente o palmito de Jaca lembra frango, tanto que visualmente nossa pizza parecia metade frango. Mas o sabor não é de frango, e sim de alguma super gostosas que não parece com nada q eu tenha experimentado antes! Super recomento a pizza!


Depois passamos no mercadinho, compramos uns quitutes e água, e nos ajeitamos pra ir dormir. No dia seguinte faríamos a Cachoeira da Fumaça.


Gastos do dia:

Café da manhã R$13

Entrada cachoeira Mosquito R$15

Entrada Pratinha/Gruta Azul R$30

Pastel R$ 5

Hospedagem R$ 80 (R$ 40 por pessoa)

Pizza + Cerveja R$ 59 (R$ 30 por pessoa)

Total: R$ 133


Continua...

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Dia 3 – 23/04 – DOMINGO

Vale do Capão – Guiné


Iniciamos o dia procurando um lugar pra tomar o café da manhã. Encontramos uma vendinha, na mesma rua da Pousada do Gordo, que vendia os itens de café da manhã por um preço bem justo (gastei R$11). Só esqueci de anotar o nome do lugar =/


Nesse dia faríamos a cachoeira da fumaça e começamos a trilha umas 9h. Antes de começar a trilha vc passa por um Centro de apoio e é necessário colocar o nome no livro na ida e na volta. Ali é possível contratar um guia (não obrigatório) e/ou deixar uma contribuição pra manutenção do centro e da trilha. Não contratamos um guia pq estávamos com o GPS, mas acho interessante ir com alguém que pelo menos já tenha feito a trilha uma vez. Isso pq lá tem umas partes de lajedo de pedra, em que é fácil de se perder (pq como é pedra, perde-se a referência do mato pisado).


Eu já tinha lido nos relatos daqui que os primeiros 45 min dessa trilha são muito puxados pq é uma subida bem íngreme. Os relatos não estavam mentindo! ::ahhhh:: Rs Realmente o começo da trilha é bem cansativo, mas é só ir parando de vez em quando nos mirantes do caminho.


No meio da nossa trilha encontramos um casal que tbm estavam indo pra Fumaça, então acabamos fazendo amizade com eles. Eles já tinham estado lá várias vezes, então conheciam o lugar. O lado bom é eles mostraram o caminho praquela pedra mais famosa (essa da foto), onde as pessoas sentam na ponta, o caminho pra garganta e o caminho pra uma outra pedra com uma vista muito bonita (e mais segura do que esse em q as pessoas sentam).


O lado ruim é que como eles já tinham estado lá e conheciam o local, acabaram nos contando que muita gente ia pra Fumaça pra se suicidar e que já tiveram alguns casos de morte na garganta por conta de tromba d’água. Aí eu fiquei com medo de me aventurar pra muito perto da garganta, mesmo sendo um lugar bem bonito pra tirar fotos.


O que posso dizer sobre a cachoeira da Fumaça? A vista de lá de cima é impressionante! Meu coração palpitava (de felicidade e de medo) só de olhar lá pra baixo. É muito alto!

E aqueles paredões de pedra também são maravilhosos! É um lugar muito lindo e ótimo pra refletir o quanto devemos ser gratos por ter o privilégio de poder estar ali.

 

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A descida é sempre mais rápida que a subida, mas nesse caso não foi tão tranquila pq o joelho sofreu! Por incrível que pareça, no meio do caminho tinha um cara com um isopor vendendo água e sucos diversos (e da fruta)! Acabamos comprando um suco de abacaxi (R$5) pra refrescar. Chegamos lá em baixo, deixamos uma contribuição no centro de apoio e fomos procurar um lugar pra almoçar.


Graças aos relatos q li aqui, fomos direto no PF da Dona Beli. E a comida dela é mesmo uma delícia! ::otemo:: Pedimos o PF (preços variados) e dividimos uma cerveja (deu uns R$30 por pessoa). Foi muito bom encher a pança depois daquela trilha puxada!


Como queríamos ficar num lugar mais sossegado, decidimos passar o resto da tarde no Riachinho. A entrada é R$6 e o lugar é muito gostoso! Tem uma parte com a queda d’água, que dá pra ficar lá recebendo uma massagem de cachoeira, tem o poço (pra quem gosta de nadar) e tem uma parte mais de piscininha, que dá pra ficar relaxando e curtindo a paisagem. Muito lindo o lugar!

 

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Saímos dali umas 16h, pq não queríamos pegar a estrada pra Guiné à noite. Sabíamos que a estrada pra lá era de terra e tinha algumas partes bem complicadas, então não queríamos arriscar. Foi aí q aconteceu nosso primeiro perrengue da viagem!


Lembra das depressões que pegamos nas estradas? Então, vira e mexe a gente não as via a tempo e aí o carro passava dando aquela arrastada feroz. Acontece que no caminho pra Guiné tbm tinha umas partes bem precárias e mesmo passando em baixa velocidade, o carro dava uma arrastada.


De arrastada em arrastada, no meio do caminho (mais precisamente quando passávamos por um pequeno vilarejo) começamos a ouvir um arrastar vindo de baixo do carro. Paramos pra olhar e era o parafuso que prendia o peito de aço do carro que tinha soltado. Tentamos fazer uma gambiarra pra tentar chegar até Guiné, mas não conseguimos. Olhamos pra um lado e pro outro, e o vilarejo parecia fantasma pq não tinha ninguém na rua. Até que passou um senhorzinho e perguntamos por algum mecânico por perto. Ele disse que o mecânico mais perto era em Guiné (nosso destinho) e que faltavam uns 15km pra chegar. Estávamos exatamente no meio do caminho e já começava a escurecer. ::putz::


O que não tem remédio, remediado está! Seguimos nosso caminho até Guiné com o peito de aço do jeito que estava. Por conta disso nossa velocidade não podia passar de 10 a 15km por hora. Sabe o que isso significa? a) Uma eternidade, b) uma tortura, c) alguém correndo chegaria mais rápido que a gente, d) todas as opções anteriores.

Acertou que respondeu a letra D! rs


Chegamos em Guiné quase 21h, paramos na primeira pousada que vimos pq, por conta do problema com o carro, não estávamos podendo pesquisar preços. Acabamos ficando ali mesmo e aceitando pagar R$120 a diária (uma das mais caras da viagem). Na parte térrea da Pousada tinha uma pizzaria/lanchonete e acabamos comendo ali mesmo.


No dia seguinte iriamos seguir pro Vale do Pati, mas antes teríamos que achar um lugar pra ajeitar o peito de aço do carro.



Gastos:

Café da manhã R$11

Suco R$ 5

Contribuição Fumaça R$ 5

Almoço R$ 30

Entrada Riachinho R$ 6

Lanche R$ 28

Hospedagem R$ 60

Total R$ 145


Continua...

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