Colaboradores Viajante Inveterado Postado Julho 28, 2017 Colaboradores Postado Julho 28, 2017 Fala, viajante! O mundo das viagens envolve muitas coisas boas – muitas, mesmo! Mas, infelizmente, tem gente que se aproveita do turismo para sacanear e levar vantagem de alguma forma. Existem centenas de golpes aplicados por aí e as histórias sempre vêm à tona. É o caso deste post! No último dia do meu segundo mochilão pela América do Sul, tomamos um táxi na esquina do Cerro Monserrate em Bogotá. Estavam comigo Marcelo e Carioca – dois amigos que viajam comigo todos os anos. Combinamos com o taxista o valor de COP 45.000 para que nos levasse ao hotel para pegarmos a bagagem e, em seguida, partiríamos direto para o aeroporto – de onde embarcaríamos para o Brasil. E tudo foi feito conforme combinado. Quando paramos no aeroporto, dei-lhe uma nota de COP 50.000 e aguardei o troco. Ele perguntou se eu tinha outra nota, pois aquela estava rasgada. Estava faltando um pedacinho da nota e eu estranhei, pois não havia notado nenhum defeito – mas também não tinha olhado direito. Com pressa de embarcar, dei-lhe outra nota de COP 50.000. Novamente ele pega a nota, examina e me mostra um pequeno rasgo na parte inferior. E sugere que eu lhe dê outra nota. Por sorte, eu não tinha mais notas de COP 50.000. Havia me sobrado uns COP 38.000, senão me engano. E ele, imediatamente, disse que estava ok. Sem desconfiar, mas com uma pulga atrás da orelha, desembarquei. Marcelo e Carioca já haviam tirado as mochilas do porta-malas e estavam fotografando as extravagantes rodas do carro. Isso seria muito útil, alguns minutos depois. Pois bem, fizemos o check-in, despachamos a bagagem, passamos pelo controle e fomos fazer as últimas compras no duty free. Na hora de pagar, peguei aquela nota rasgada e entreguei à vendedora, torcendo pra ela aceitar. Daí veio o susto e a explicação de tudo. Assim que pegou a nota, ela disse: “Esta nota é falsa”. Olhei pra cara dela, suspirei, abri a carteira peguei a outra nota e entreguei-lhe já perguntando: “Esta também?”. Sem ser surpreendido, ouvi um sim bastante confiante. A história estava desvendada. Expliquei o ocorrido, perguntei-lhe o que poderia fazer e ela me mostrou onde estavam os policiais. Corri até eles, entreguei as notas e contei-lhes toda a história. Mostrei o celular do Marcelo com a foto do táxi. Eles anotaram a numeração e entraram em contato com a central. O problema é que para formalizar a ocorrência eu teria que sair da zona de trânsito internacional e ir até o posto policial que fica antes do embarque. Infelizmente, eu não tinha tempo hábil pra isso. Eles lamentaram a situação e me devolveram as notas falsas. Em tom de brincadeira, perguntei: “É suvenir?”. Rimos e nos despedimos. É uma pena quando isso acontece. Por instantes tudo parece ficar obscuro e até o próprio país, que tinha se mostrado tão fantástico, parece perder o brilho por um momento. Felizmente, compreendo que aquele fato isolado não pode manchar a imagem de tantos lugares bacanas e de tanta gente boa que conheci na Colômbia. Mas, também tenho a consciência de que isso vai continuar acontecendo com outros viajantes e o que faço aqui é denunciar o ocorrido, para que você ou algum conhecido, quando for à Colômbia, não passe por isso. Então anote os dados e passe a mensagem adiante, por um mundo melhor e honesto! O nome do motorista eu ainda não tenho, mas a identificação do carro está aí: PREFIXO: WH5958 Obs: já encaminhei a denúncia para empresários do ramo hoteleiro e associações de táxi de Bogotá. Postarei aqui qualquer novidade sobre o caso. --- O post original com fotos está no blog Viajante Inveterado: http://www.viajanteinveterado.com.br/denuncia-golpe-do-taxi-em-bogota/ Leia todos os posts desse Mochilão pelo Peru / Equador / Colômbia: http://www.viajanteinveterado.com.br/indice-de-posts-mochilao-america-do-sul-ii/ 1 Citar
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