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NEVE esquenta férias na América do Sul

Publicado em 08.04.2010

Jornal do Commercio

 

 

Com o friozinho chegando ao hemisfério sul, começa a procura por pacotes para estações de esqui e outros destinos de neve da região. Controlada a gripe H1N1, expectativa é de aumento nas vendas

 

Manuella Antunes

Especial para o JC

 

A temporada de inverno está esquentando. Apesar de ser linguisticamente contraditório, essa é a percepção geral do mercado de turismo quando o assunto é o início do período de frio e neve na América do Sul. A procura e a consequente venda dos pacotes já começou por aqui e o setor está animado com as perspectivas. A esperança vem de fatores distintos: dólar estável, gripe H1N1 controlada, o fim de uma ótima temporada de esqui na América do Norte e, por que não dizer, do grande espaço que os jogos de inverno de Vancouver tiveram na mídia brasileira.

 

“Em 2009, tivemos uma temporada muito fraca, prejudicada pela crise mundial que começou no final de 2008 e pelo surto da gripe H1N1. Para 2010, esperamos um aumento de 70% em relação ao ano passado no volume de turistas para as estações de esqui do hemisfério sul”, conta o diretor de operações da operadora de destinos de inverno Ski Brasil, Eduardo Gaz. Ainda segundo ele, a temporada de 2010 deve superar em 10% a de 2008, que foi considerado um bom ano para o setor, com bastante neve e estabilidade no mercado financeiro.

 

Os números da recém-terminada temporada de esqui nas estações americanas e canadenses não contrariam as expectativas. Só no centro de esqui de Aspen, foram mais de 15 mil visitantes brasileiros entre os meses de dezembro de 2009 e março de 2010. De acordo com dados do próprio centro, os brasileiros representaram o maior mercado internacional da estação, sendo, ainda, os turistas que mais gastaram. Uma média de US$ 600 por dia.

 

Por aqui, no hemisfério sul, a temporada de neve só começa oficialmente em junho, mas as agências já abriram suas portas para os interessados que, acreditem, são muitos e estão de olho nos pacotes desde o ano passado. A agente de turismo Sylvia Wolfenson explica que esse público iniciou o planejamento para a viagem do meio do ano já no fim de 2009, mas que só agora começa a efetuar o pagamento. Em algumas agências de turismo, parte dos pacotes já está indisponível. Mas, calma, ainda há espaço e tempo para programar a sua viagem até as estações de esqui.

 

Só a operadora de turismo CVC incrementou a oferta em 80% em relação ao ano passado. A temporada 2010 em Bariloche contará com 15 voos fretados semanais e a expectativa é de transportar 18 mil passageiros para o destino entre junho e agosto. Recife será uma das cidades contempladas com a operação e os voos partirão daqui aos sábados. Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Cuiabá, Campo Grande e Rio de Janeiro também contarão com o reforço.

 

O diretor de operações da Ski Brasil, Eduardo Gaz, diz ainda que os jogos de Vancouver podem também ter contribuído para aumentar o interesse do público pela neve e pelos esportes inerentes a ela. “Não acho que foi o fator mais importante, mas, sem dúvida, ver todas aquelas modalidades na televisão suscita a curiosidade e a vontade de ver de perto uma realidade completamente diferente da nossa”, explica.

 

E é justamente a curiosidade que está deixando os irmãos Guilherme Moutinho, 9 anos, e Gustavo Moutinho, 4, animadíssimos. Em junho, eles irão passar uma semana na Argentina para conhecer Buenos Aires e Bariloche. “Vai ser a primeira vez que andarei de avião e que vou ver a neve. Assim que eu chegar lá, vou querer esquiar e fazer guerra de bola de neve com meu irmão”, conta Guilherme. A mãe dos meninos, Andrea Moutinho, diz que escolheu o destino por achar que a experiência poderia ser interessante para os filhos. “Sei que é um lugar que eles irão aproveitar e onde poderemos fazer programas divertidos e em família.”

 

 

Escolha o destino e aproveite a temporada

Publicado em 08.04.2010

Jornal do Commercio

 

 

Estações de esqui, passeios por geleiras ou hotéis para curtir a paisagem gelada estão entre as muitas opções para quem busca o frio

 

Depois de um 2009 de instabilidade financeira e assombrado pelo fantasma da gripe H1N1, a temporada de esqui na América do Sul ganha grandes expectativas de ser um sucesso. Chile e Argentina estão na cabeça dos turistas e na mira das agências de turismo.

As opções são muitas. É só escolher a que melhor se adapta ao seu estilo e arrumar as malas.

 

ARGENTINA

 

Nem só de Bariloche e Buenos Aires vive a Argentina. Apesar de serem destinos da maioria dos que buscam a neve na América do Sul, esses locais podem ser apenas parte da rota.

 

A capital argentina dispensa apresentações e é, sim, uma opção para quem quer, além de esquiar, conhecer a vida cultural, artística, além noite dos hermanos.

 

Já a vila de San Carlos de Bariloche, localizada na região conhecida como Alta Patagônia, é sede de uma das mais procuradas estações de esqui e conhecida pela beleza natural de suas paisagens. Cercada de lagos, bosques e montanhas, o local é, além de tudo, um importante cartão-postal argentino.

 

Mas na nação azul e branca ainda há as estações de Las Leñas, Chapelco, Cerro Bayo e Cerro Castor. A primeira está no topo do ranking da operadora de destinos de inverno, Ski Brasil. São 60 quilômetros de pistas de diversos níveis, onze meios de elevação e área para prática do esqui nórdico, conhecido também como cross country. A vila de Las Leñas é composta por seis hotéis e infraestrutura que inclui bares, restaurantes, mercados e shopping.

 

Segundo o diretor de operações da Ski Brasil, Eduardo Gaz, outros centros que têm crescido muito são o de Cerro Castor e Cerro Bayo, localizados, respectivamente, nas cidades de Ushuaia e Villa La Angostura. “O primeiro é um destino muito interessante pela localização, pois está no extremo sul da Argentina. Por isso, a neve tem mais qualidade e as temporadas são mais longas. Além disso, em Ushuaia pode-se ver baleias, além de ser uma viagem mais barata”, explicou. Já a estação de Cerro Bayo, segundo Gaz, é um lugar sofisticado e menos popular que atende muito bem a quem procura por uma viagem mais reservada.

 

CHILE

 

Valle Nevado e Portillo. Estes são os centros de esqui mais procurados do Chile. O primeiro está localizado no alto da Cordilheira dos Andes, a três mil metros de altitude e, quando integrado às estações de La Parva e El Colorado, forma a maior superfície de esqui do hemisfério sul.

 

O local é conhecido pela qualidade da neve e, segundo a personal travel Suzana Pimentel, por ser um dos esquis resorts que mais agradam os apaixonados pelo esporte.

 

“É um local belíssimo, com poucos hotéis, perfeito para casais que gostam de esquiar. É, sem dúvida, o destino de esqui mais procurado pelos meus clientes”, disse Suzana.

 

Os três hotéis do Centro oferecem sala de ginástica, ginásio, sauna, cinemas, lojas, escolas de esqui e restaurantes. Em Valle Nevado é possível, ainda, praticar esportes radicais como asa delta e parapente.

 

Para a temporada 2010, a estação talvez apresente uma novidade: um novo teleférico que já foi adquirido, mas que ainda está em fase de montagem. “Não é uma garantia, mas Valle Nevado foi a única estação do Sul que apostou em um novo equipamento, só não sabemos se eles conseguirão montar a tempo”, contou Eduardo Gaz.

 

O outro importante Centro do Chile é Portillo que, situado a 2.850 metros de altitude, é muito procurado por turistas do Brasil. “Calculamos que a ocupação será em torno de 30% em 2010. Ano passado, mesmo com o surto de gripe, o mercado brasileiro foi o número um da estação, assim como em 2008, com a marca de 25% de ocupação, seguido de Argentina, EUA e Chile”, informou a diretora de marketing da estação chilena, Constanza Moya.

 

O Chile tem, ainda, as estações de Pucón e Chillán. A primeira é recomendada, pois além das pistas altas, possui outras, mais baixas, boas para o começo da prática do esporte.

 

ALTERNATIVAS

 

Para completar uma viagem de esqui, que tal passeios exóticos por paisagens belíssimas da América do Sul? Pois é. Essa é uma dica dos profissionais do setor de turismo para quem pretende arrumar a mala rumo ao frio nos próximos meses.

 

Para Suzana Pimentel, a Patagônia – tanto chilena quanto argentina – pode ser uma ótima opção de turismo para fechar com chave de ouro a temporada de esqui.

 

“Para quem deseja ter uma experiência diferente, mais exótica e VIP eu indico, por exemplo, o Australis Crucero, um cruzeiro que sai de Santiago, faz Punta Arenas e Ushuaia”, diz ela.

 

O Deserto do Atacama pode ser outra opção para quem deseja passear pela região antes de voltar para o Brasil e enfrentar novamente o calor dos trópicos.(M.A.)

 

 

Curta o frio sem arredar o pé do País

Publicado em 08.04.2010

Jornal do Commercio

 

 

Para os que desejam curtir um friozinho, mas não querem ir longe, existem opções para aproveitar a temporada aqui mesmo no Brasil. Campos do Jordão, em São Paulo, e as Serras Gaúchas, no Rio Grande do Sul, são os lugares mais procurados. Lá, as baixas temperaturas podem fazer um feriado prolongado ou até um final de semana ter um charme a mais. E, com alguma sorte, dá até para encontrar neve no Sul do País.

Em Campos do Jordão, os preparativos já começaram e a temporada promete ser boa. Para o secretário de Turismo local, Tércio Laurelli, a expectativa é de que deste mês até o fim de agosto passem pela cidade cerca de um milhão e meio de turistas.

 

Entre os atrativos para a estação, está o Festival de Inverno, que vai de 3 a 31 de julho. A festa conta com apresentações de música clássica e erudita no Auditório Cláudio Santoro, nas igrejas e na Praça do Capivari. “Além desses shows, teremos, ainda, apresentações de artistas consagrados da MPB simultaneamente ao festival”, contou o secretário. No ano passado, a temperatura mínima na região chegou a cinco graus negativos.

 

E o frio também promete apertar na Serra Gaúcha. Em Gramado, por exemplo, a expectativa é que a temperatura varie entre cinco graus negativos e 15 ºC. Lá, entre os meses de junho e agosto, atrações não vão faltar.

 

Em junho, a cidade será sede do Acorde Musical, ação que contará com apresentações de artistas locais nos lounges do município e na rua coberta. Já em julho entra em cena a Estação Gramado e o Festival de Inverno. A primeira festa dá espaço para todo o cenário musical e teatral, além de oferecer passeios e atrações turísticas diferenciadas, como uma pista de patinação no gelo. Turistas podem aproveitar tudo gratuitamente.

 

Já o Festival de Inverno, que acontece em paralelo à Estação Gramado, oferece concertos e apresentações musicais, além de feiras de livro e artesanato para quem estiver na cidade. Em agosto, é o cinema que toma conta da cidade, pois, entre os dias 6 e 14 desse mês acontece o Festival de Cinema de Gramado, o mais importante do País. “Na estação do frio, Gramado não para”, afirma o secretário de Turismo, Gilberto Tomasini.

 

Para a agente de turismo Sylvia Wolfenson, esses destinos são perfeitos para os finais de semana prolongados. “Indico para casais e famílias que queiram sair daqui na quinta-feira e viajar até o domingo, por exemplo. É legal.” (M.A.)

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