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Minha viagem nesse fim de semana foi visitar o Parque Estadual da Serra dos Pirineus, que tem o pico mais alto com 1385 metros de altitude e na volta visitar as quedas do Rio Corumbá, o qual produz bastante eletricidade com suas 4 represas de captação até se unir ao Paranaíba na divisa de Minas Gerais.

Sai de casa as 5 da manhã, com intenção de chegar á Cocalzinho antes do almoço,P5200105.JPG.72613cb30a9dcc2fd9767d0d04de6376.JPG

Sempre que podia dava uma paradinha pra comer algo que trouxe na bagagem, bolachas ou mexiricas, acompanhadas de muita água nas subidas...P5200113.JPG.da3c627956a211751befa8e5e055be0c.JPG

Cheguei na cidade de Corumbá de Goiás eram 9 da manhã. abasteci meus squeezes e fui tomar um tônico e comer algo que me desse mais energia. aproveitei pra usar o wifi do posto , encontrei uma equipe de jipeiros que também iam para o Parque dos Pirineus, na cidade de pedra dentro do Parque. Terminei meus afazeres na internet e retornei a viagem, com pouco tempo já estava passando em frente as quedas do Rio Corumbá 20170520_102849.jpg.bc09492cfa15844054c9818103a9d0f9.jpg

também encontrei uma nascente aos pés da rodovia, onde troquei a água dos meus squeezes

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lugar lindo, mas não era meu destino neste dia, chegando em cocalzinho procurei saber sobre uma senhora, a qual me hospedaria através de um aplicativo, onde procurei por um anfitrião que tivesse algum local para ficar . como não consegui alguém pra me ajudar a decifrar o caminho correto até a fazenda dela , resolvi subir a serra dos Pirineus antes do meio dia, com um tempo muito nublado, subi até lá com um inicio de chuvisco e ventos fortes. mas não peguei chuva em nenhum ponto da viagem, todo lugar que eu passava , ou já tinha chovido ou ia chover depois.

encontrei muitas pessoas perdidas tentando encontrar algumas cachoeiras da região do parque, eu também não sabia de nenhuma ali dentro. as placas também parece não ter ajudado eles, pois tinham passado várias vezes da entrada dessa tal cachoeira do Abáde.

a primeira vista que achei deslumbrante ao subir na serra foi o morro do cabeludo, onde o pessoal fazz escaladas.P5200129.JPG.7b227fac1558a31c5eba66912cc810b1.JPG

o morro do cabeludo era muito distante pra chegar sem se molhar, então nem fui no paredão, resolvi ir ao pé da pico mais alto onde há uma capela, da Nossa Sra d'Abadia.20170520_125936.jpg.3559c39552b6c981db3a1ca60a42424b.jpg

Fiz uma oração de agradecimento por ter chegado até ali, em seguida subi ao cume do morro, onde há outra capela, a capela da Santíssima Trindade. o vento era muito , mas muito forte , pois havia chuva por todo canto, menos ali no cume.P5200127.JPG.f73049ac801abeaab582acde14100436.JPG

Esperei a chuva passar um pouco na cidade pra poder descer a serra e ir para a fazenda da minha anfitriã . encontrei muitos ciclistas descendo o morro também. O local é bem visitado por ciclistas de todo o estado de Goiás e do Distrito Federal. na saída do parque quase cai numa poça d'água, pois a bagagem estava muito pesada para desviar rápido ( depois dessa aprendi que não devo exceder a bagagem numa próxima viagem) .cheguei em Cocalzinho de Goiás, um tratorista conseguiu me ajudar a chegar no endereço da minha anfitriã. quando cheguei fui bem recebido pelo casal aposentado Margaret ( Greta Browne ) e seu marido Guy Gray, a Margaret é brasileira , tem pai americano e mãe brasileira, morou muitos anos no EUA, onde encontrou seu marido Guy.

Conversamos muito sobre viagens, sobre plantios orgânicos, pois eu trabalho no ramo de horticultura. Jantamos uma comida tipica americana, massa, com molho separado da massa, uma farofinha de carne de bode, que ela abateu do seu rebanho, um bom shot de cachaça com vinho, o qual eu conheço por " carçinado " , nome que os caipiras usam para esse tipo de bebida. Conversamos mais sobre outras coisas. até dar a hora de dormir. conheci o banheiro deles, o qual não existe fossa nem nenhum tipo de esgoto, é um banheiro ás cegas como ela diz, eles cobrem com cerragem e guardam em um local apropriado onde depois de um ano se transforma em adubo. Achei bem elaborado, eles estudaram sobre o assunto , tem vários livros sobre sobrevivência ecológica. dormi numa cabana que eles próprios fizeram de barro e palha, não é pau a pique, é um sistema americano do qual eles estudaram para construir, é uma casa de COB. ainda em fase de término, mas muito lindaP5210144.JPG.490f6b4e33d6e58025c0f79ee217456b.JPG.

Esperei eles ordenharem as cabras para depois um breakfast com café com leite de cabra e mingau de aveia com banana, castanha e uva passas, nosso café foi ótimo, depois fomos pra mais um papo onde o Guy me disse que ele atravessou um bom pedaço dos Estados Unidos quando ele era mais jovem, contou me sobre um pouco da história das indústrias americanas e um pouco sobre onde ele já viajou por lá. depois ele me mostrou uma ferramenta que eu só tinha visto em filmes e vídeos rsrsrs. Chamada de gadanha ou como ele a chama de scythe , me mostrou até um livro onde se aprende a fazer a ferramenta e como usá la em vários tipos de serviços. Demonstrou como se trabalha com ela depois fui tentar mas fiquei foi com medo de quebra-la . Pois uma foice normal é muito pesada comparada a essa foice que ele mandou forjar na Àustria e o cabo feito sob medida nos EUA, muito interessante a história dessa ferramenta tambémP5210167.JPG.ce72f4e7270a825d5e87b7e4dacc1fa3.JPG

Depois nos despedimos com direito a uma visita deles a minha chácara um outro dia próximo.

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segui meu caminho e deixei meus anfitriões em sua humilde moradia ecológica. Pedalando até Cocalzinho me deparo com uma turma de ciclistas, uma média de 100 ciclistas de Brasília, prontos para subirem a serra dos Pirineus, alguns me procuraram de onde eu vinha e quanto tempo gastei, alguns acharam incentivador e gostaram da idéia. Dali fui para Salto do Corumbá passar o dia e almoçar. comi e não perdi tempo em ir ver a cachoeira , na parte inferior estavam fazendo tirolesa20170521_125112.jpg.627e27fd9c724e8754208ace56922a80.jpg

depois fui ver as quedas maiores do Rio Corumbá, onde entrei e vi o quão é ótimo um banho de cachoeira, principalmente pela força das águas20170521_142518.jpg.665f5cf0cf88b65b0d7c2d1653fa84c1.jpg

saímos da cachoeira e fomos lanchar, eu me despedi do João e do Fernando, segui meu destino pedalando para casa18671372_793190624173946_7718751744965945704_o.jpg.2424055ed977110c050f1785aaeaf8fe.jpg.

Cheguei em casa ás 8 da noite, um pouco cansado, mas com a alma renovada e pronto para uma nova programação.

 

Esse foi o meu relato dentro de Goiás.

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