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Dia 18 – Mandalay - Bangkok

 

Último dia em Myanmar. Acordamos cedo pra passear pelos arredores. Andar nas ruas de Mandalay já é uma aventura, testamos na noite anterior. Atravessar as ruas é ainda mais! Mas vai na boa, sempre no bom senso. E sempre olhando para os dois lados, não importa se a via é de mão única. Na dúvida, tente se juntar a algum local que porventura esteja atravessando também, não tem erro. Alguns cruzamentos têm até sinal de transito. Geralmente ficam entre as maiores avenidas. As ruas são largas.

 

Andamos até um templo ao norte do hotel. Estava listado no LP e, salvo engano, era o Shwekyimyint. Não vi nada em caracteres romanos. Templo bacana, a maior paz. Galera come, dorme, lê jornal, namora. E reza, claro. Todos muito amáveis, nos incentivaram a entrar e ver o Buda aqui e ali.

 

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Shwekyimyint

 

 

Depois seguimos pra outro templo, o Eindawyar. No caminho, passamos por um enorme mercado de rua, feirão mesmo. Cheio de gente, de barracas, de produtos, de tudo. Mas o trânsito não é interrompido, então vc a pé disputa espaço com motos, bicicletas e até carros. Tudo isso dentro da feira. Mas tudo dá certo.

 

Nesse feirão vimos um alho pequenininho. Acho que comemos isso em alguma refeição. Muitas moscas. Vimos moranguinhos. Peixes secos. Rãs secas, ao que me pareceu. Verdadeiros açougues no chão. Um espetáculo para olhos curiosos!

 

O Eindawyar era ainda maior e bonito. Uma grande quadra. Estupas nos cantos, todas passíveis de subirmos. E pessoas muito legais. O moço que acabara de polir o Buda veio nos mostrar o trabalho dele, e pediu para tirarmos uma foto. Orgulhoso da limpeza que tinha feito. Katia tirou, mostrou e ele ficou feliz, nos cumprimentou entusiasticamente. As pessoas de Myanamr são muito legais! Valeu, Myanmar!

 

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Eindawyar

 

 

Voltamos, lavamos os pés, fizemos check-out, e pegamos o taxi para o aeroporto. Deu 12k.

 

No aeroporto fiz o câmbio da sobra de dinheiro. Sobrou, mesmo incluindo pequenas compras, muita cerva e pequenas esbanjadas. Dá pra ficar em 30/35 USD/dia na boa. E o gap cambial do valor que compramos para o que vendemos é muito pequeno!

 

Uma coisa curiosa que vi no aeroporto é que, dentro da área de embarque tinha uma lojinha de conveniência com coisas bem mais em conta do que no café de dentro e de fora do embarque! A cerva fora era 2k, na lojinha, 1k. Sem Wi-Fi no aeroporto.

 

Adeus, Myanmar! Foi ótimo!

 

 

Bangkok

Chegamos, fizemos um pequeno câmbio, passamos pelo health control (agora é vc quem preenche no computador) e fomos para a fila de taxi. Da outra vez em que estivemos lá no DMK, era meia noite, não tinha fila. Deu 270 mais 120 de pedágios. Pegamos trânsito.

 

De volta à Khao San! Deixamos as coisas no nosso hotel guerreiro e fomos passear. Aproveitamos para fechar passeio para o mercado flutuante para o dia seguinte, assim como o busum para o aeroporto.

 

Nesse dia ficamos somente na área da Khao San. Nossos planos eram ir para o Asiatique, mas alteramos porque decidimos fazer uma nova tatuagem, no mesmo lugar do ano passado, Bangkok Ink. Virou tradição. Deixamos o Asiatique para o dia seguinte.

 

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De volta à efervescência da Khao San

 

Achei que algumas coisas mudaram na região da KS um ano depois. Vi mais gente com espetinhos de insetos-para-turistas (aqueles para pagar para tirar foto). Achei que tinha mais gente. Achei também que a night estava mais intensa na KS. E o melhor câmbio que vi na área é na própria Khao San, justamente na auto-intitulada “melhor cambio da área”. É o melhor câmbio mesmo.

 

Tatuagem feita, muquiranamos baldinhos num lugar que vendia mais barato, depois reforçamos com uma garrafa extra de samsong que compramos no mercado. Deu onda! Chapamos relativamente cedo, 1am, mas alegrinhos. E ainda fizemos massagem. Amem!

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Dia 19 - Bangkok

 

Às 5 já estávamos de pé novamente para o tour ao mercado flutuante. Último dia de viagem! Explorar cada minuto é a ordem! Check-out, café rápido e partiu pro passeio. Da outra na cidade vez eu dispensei esse passeio, desta vez Katia insistiu pra ir. Lá estávamos 7am na agência que fechamos. Tínhamos fechado por 300 e depois vi promoções por 250. É a vida.

 

No mercado flututante nós fizemos o passeio de barco a remo (150 cada). Foi ok. O passeio é para quem quer comprar (afinal, é mercado), e também para quem quer observar. Só observamos, não compramos nada. O passeio dura 30 min. Depois ficamos andando pelo mercado. E aproveitamos para saborear novamente uma deliciosa manga com arroz e leite de coco. Adoro!

 

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Mercado flutuante de Damnoen Saduak

 

 

Na volta, ficamos de bobs pela KS. Fizemos um almoço relax, depois uma massagem (não rolaria de noite, então tivemos de adiantar!). Depois pegamos um barco pra o Asiatique. Não sabia bem o que era exatamente o Asiatique, mas na verdade é um shopping a céu aberto, tipo Downtown e tantos outros. Então foi para quebrar a regra de “shopping não” da viagem! Curtimos o fim de tarde por lá, rodamos de roda gigante, comemos, bebemos. Despedimo-nos de Bangkok, da Ásia e da nossa viagem.

 

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Asiatique

 

 

Pegamos um taxi de volta para a KS. Tomamos cervas saideiras por lá, pegamos as mochilas e partiu aeroporto. Longo périplo até a volta!

 

 

Bônus 1: nem eu sabia, mas na hora do check-in a Ethiopian me avisou que tínhamos direito à sala vip da Thai Airlines em Bangkok. De fato! Viva!! Esquema patrão 1!

 

Bônus 2: o voo da Etiópia para São Paulo estava cheio, então começaram a dar upgrades. Fui agraciado com um upgrade para a 1ª classe, uau!! Katia não, ahahaha. Surreal isso de separarem passageiros de uma mesma reserva, mas é pq eu tenho alguma categoria da Star Alliance que me deu esse direito. Esquema patrão total 2!!

 

E assim foi mais uma viagem desbravando novos lugares pelo mundo!

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Breve considerações gerais e aleatórias

 

O que levar? – Levei quase nada. Algumas roupas de baixo, algumas poucas camisas leves, uma bermuda, casaco leve (para os ônibus noturnos em Myanmar) um par de chinelos e coisas de banheiro. Ponto final. Mochila de mão foi vazia. Espero seguir sempre assim. Claro que isso enseja dar uma lavada nas roupas, o que pode ser feito facilmente na hora do banho de noite (desde que tenha tempo, e clima, para secar).

 

O que calçar? - Ano passado eu me arrependi de levar calçado fechado. Foi praticamente inútil, só usava mesmo pra aliviar peso da mochila nas viagens. Fora isso o chinelo dava conta dos lugares. Dessa vez usamos muito mais os tênis. Chinelos foram a lei em Myanmar, é verdade (em Bangkok também). Mas Singapura e Malásia nós saíamos calçados mesmo. Portanto a mochila de viagem tinha um par de chinelos. E tênis nos pés.

 

O que beber? – Ásia para mim é nescafé gelado em latinha, ahahah. Ou os genéricos. Mas dessa vez também rolou 100plus e um refri de lichia de Myanmar que achei ótimo. Cerva geralmente gelada em Myanmar. Tailândia é geralmente mais quente.

 

Câmbio - Minhas notas velhas de USD foram recusadas na Malásia em várias ocasiões (mas não chega a ser tão ruim como na Argentina, por exemplo), e nenhuma nota (velha!) foi recusada em Singapura. Eu enxergo isso como uma das diferenças entre países não desenvolvidos e desenvolvidos. Nenhum problema com notas de euros em Myanmar (mas levei notas novas e boas). Ao chegar em Yangon, pesquise os valores em cada uma das cabines – eles variavam de uma para outra e as cabines era uma do lado da outra. Sugiro fazer o câmbio todo por lá, foi o melhor que vi para euros em toda a viagem (mas não fiquei procurando mais casas de câmbio, era só quando batia o olho em alguma cotação). Casas de câmbio nos arredores da Khao San, em Bangkok, não trocam valores quebrados, não dão troco. Ou seja, se vc tem 100 e quer trocar só uma parte disso, não consegue.

 

Myanmar - População é pobre, muito pobre. Foram décadas de ditaduras militares estúpidas. A população é magra majoritariamente. Pode ser uma percepção injusta, mas sempre que vi mais gordinhos, pareceram mais abastados. Lembra muito os relatos da Coreia do Norte nesse sentido.

 

Brasil, Neymar - Outra coisa que notei nessa viagem foi de como o Neymar conseguiu recolocar um nome brasileiro no espectro mundial. Até a viagem à Índia, em 2014, as pessoas ainda citavam ex-jogadores como referência: Ronaldo, Ronaldinho, Kaká, Romário. Raríssimas vezes ouvi referências ao Neymar desde então. Agora mudou. Falou Brasil, respondeu Neymar.

 

Betel em Myanmar – É aquela cusparada vermelha pelas cidades de Myanmar. Vimos lugares com placas de “no spitting”. Vimos pessoas com dentes e boca vermelhos. Esteticamente nada bonito, ao menos pra mim. Nem provei. Vai que eu gosto daquilo?

 

Música da viagem: Lorelei – Theatre of Tragedy. Toda vez que pensava em Mandalay, essa música vinha na minha cabeça. Não tem nada a ver, são coisas estranhas do subconsciente.

 

Relatos - Li os relatos da galera do mochileiros.com antes e durante a viagem. Mandei pro kindle, fui relendo e consultando. Acho saboroso reler relatos depois de viver o lugar. Os relatos são, em geral, excelentes.

Meu muito obrigado a quem escreve e posta relatos de viagem por aqui!

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