Membros Tiagobri Postado Maio 15, 2017 Membros Postado Maio 15, 2017 Como sempre minha viagem começou a partir de uma daquelas promoções irresistíveis!! Foram R$2700,00 ida e volta Florianópolis/Tokyo no final de ano!! E poderia ser mais barato se eu escolhesse um vôo com escalas maiores (o meu foi com escalas super curtas). Japão não estava exatamente no meu radar, muito embora uma das coisas que mais me atraem numa viagem seja conhecer uma cultura diferente. E isso eu sabia que o Japão iria me surpreender! Algumas informações: Clima: Nesta ápoca do ano é Frio!!!! Simples assim!! Apesar de que as cidades à nível do mar como Tokyo, Osaka e Hiroshima não costumam nevar, você irá precisar de um moletom e um casaco quente. Cachecol e touca tb são quase obrigatórios durante a noite. Dinheiro: Eu levei dolar. Como moro em Florianópolis tenho pouca opção para comprar Iene. As cotações de iene que encontrei aqui eram tão desvantajosas que era melhor comprar dolar aqui e trocar por Iene lá. Cartões também são bem aceitos. Idioma: Japonês não fala inglês!!!!! Salvo algumas poucas exceções, você não conseguirá se comunicar em inglês nos restaurantes, ou pedir informações na rua. Nos aeroportos e nas estações de trem bala eram os únicos lugares que conseguimos nos comunicar de maneira um pouco sofrível. Apesar disso, nas cidades mais turísticas (todas que eu fui) tem muitas informações escritas em inglês, especialmente nos transportes públicos. Internet: A menos que vc fale japonês, vc não conseguirá informações facilmente. Sem falar das letrinhas japonesas que para mim serviam mais para admirar do que para informar. Portanto contratar um pocket wifi (tipo um roteador 3g de altíssima velocidade) é muito útil. Google maps, restaurantes, horario de trens e metro, atrações, tudo isso nós pudemos pesquisar ao longo das longas caminhadas e trajetos de metro/trem ao longo da viagem. Vamos ao relato: dia 1 - 25/12/2016 - domingo Fomos para esta viagem em 2 casais. Eu (Tiago) e minha namorada Gabriela acompanhados da Jane e do Guerrinha (esse último elemento viajou comigo para África, relato disponível na assinatura ). Compramos o vôo para o Japão pela Air China, com escalas em Frankfurt e Pequim. Para nossa surpresa o primeiro trecho fomos com a companhia parceira da Air China, nada menos que a Lufhtansa com o Boing 747-8, o segundo maior avião do mundo com capacidade para quase 400 passageiros em seus 2 andares! Primeira escala de 3h em Frankfurt com direito a um bom chopp e um ótimo "choripan". A Jane e o Guerrinha tiveram uma conexão de apenas 1 hora na Alemanha, o resultado: ao chegar no Japão as malas ficaram pra trás!!! Mais uma escala de umas 3h em Pequim e chegamos no Japão no dia 27, após pouco mais de 30h desde Florianópolis. Já na chegada ao aeroporto com o extravio das malas deles percebemos que era verdade: Japonês não fala inglês, e quando fala, é sofrível . Dps de algum tempo para os trâmites, eles receberam o equivalente a 50 dolares cada para comprar umas roupas e saímos dali apenas com a esperança de que a organização japonesa iria funcionar e eles receberiam as malas em breve. Ainda no aeroporto trocamos o JRPass que tínhamos comprado ainda no Brasil pelo site http://www.jrpass.com. Esse passe nos daria direito a entrada livre durante 1 semana nos shinkansens do japão (trêm bala), e nos custou USD 257,00 cada mais 30 dolares para a entrega do voucher em casa. Em resumo sobre o valor do JR: não importa o que vc vai fazer, vale a pena!!! Também aproveitamos e alugamos um pocket wifii no aeroporto por 600 iene por dia. Chegamos no aeroporto Narita, que é bem longe do centro de Tokyo. Ir de táxi estava fora de cogitação pelo preço (simulei do Brasil e sairia algo como 600 reais). Optamos comprar um passe de trem da empresa Kensei que nos deixaria na estação Shinjuku, uma das principais de Tokyo e bem próximo de onde ficaríamos. Um combo com esse passe mais um outro passe de 3 dias livre no metro de Tokyo nos custou 3500 ienes cada. Nossa hospedagem foi pelo AirBNB, muuuuito mais barato que um hotel em Tokyo para 4 pessoas (USD 75 por dia para os 4) e para mim foi uma ótima experiência de ficar em um bairro residencial (próximo à estação de metro Shin-Nakano). Nesta noite após deixar as malas no apartamento fomos conhecer o bairro Shinjuku, e já o primeiro grande impacto!!! Quantas luzes!!! Quantas cores!!! nem parecia ser noite de tão iluminado. Não dava pra entender nada, todos aqueles desenhos japoneses iluminados nos prédios com cores marcantes e as vezes até com som . Andando um pouco mais até avistar a enorme cabeça do Godzila soltando fumaça na cidade. Incrível!!! Diversos bares e restaurantes por tudo. Com muita coisas pra turistas. Ali já nos saltou aos olhos a diferença cultural. As pessoas na frente dos restaurantes portando cardápios não te incomodavam insistindo em te chamar para dentro do restaurantes. Não berravam, não te puxavam pelo braço, sequer te olhavam se vc não demonstrasse interesse em jantar!!!! Dps de uma viagem pra África onde só faltava que as pessoas me sequestrassem e me obrigassem a jantar no restaurantes deles, essa experiência do Japão foi demais, tinha adorado o respeito e a educação neste ponto do povo japonês. Fomos jantar no Golden Gai, que é um conjunto de pequenas ruelas com dezenas de bares bem underground com capacidade de umas 6 a 10 pessoas cada. Ali vários japoneses vao comer uma comida local rápida e tomar um bom drink de saquê. Foi o que fizemos nós, sentamos num balcão apertado de um desses restaurantes e através de mímica pedimos uns drinks de saquê e umas comidas bem saborosas naquele restaurante pitoresco. Antes da meia noite já havíamos saído para não perder o último trêm do metrô, pois o uber nos custaria 80 reais para andar 3km Vc pode imaginar um taxi?? dia 2 - 28/12/2016 - quarta-feira Iniciamos o dia indo ao bairro Asakusa. Neste bairro é onde encontramos um dos mais famosos templos de Tokyo, o Sensoji. Porém ao sair do metrô não demorou nada para eu perceber que este seria o meu bairro preferido em Tokyo !! Em Asakusa pode-se sentir um pouco do lado tradicional e antigo de Tokyo, poucos prédios e um vasto comércio local além dos simpáticos japoneses que fazem o transporte de pessoas carregando aquela espécie de charrete humana . Ah, para os que gostam de umas comprinhas, foi neste bairro que encontrei os melhores preços para alguns souvenirs, como hashis, imãs de geladeiras e outras bugigangas. Caminhamos um pouco pelas ruelas do bairro e depois por uma grande feira até chegar na entrada do templo Sensoji. O templo é bem grande e como tudo em Tokyo está abarrotado de gente. Sinceramente não o achei imperdível, mas sim um ótimo complemento da caminhada por este agradável bairro. Ali resolvemos almoçar pela primeira vez em um sushi de esteirinha. Este tipo de restaurante para nós foi uma atraçao turística à parte. A variedade de peixes é enorme, e os sabores são imperdíveis para quem gosta do sushi. Lhes garanto que vai muito além do salmão ou atum com creamcheese que temos aqui ãã2::'> . Para citar alguns dos meus preferidos, comemos o niguiri de enguia (unagui) e o sashimi de atum gordo (torô). Esse último é o supra-sumo do sushi japonês, parece uma manteiga de peixe que derrete na boca!! . Total da brincadeira 3500 ienes para 2 pessoas com bebida, para comer muito e com o torô incluso. De Asakusa podíamos ver o SkyTree, segunda maior torre do mundo com 634m de altura. Resolvemos ir caminhando até lá. Neste trajeto passamos por um local com um belo visual que incluía um prédio que em seu topo possuia um grande monumento à mandioca (à quem diga que era o monumento de um grande cocô ). No fim não chegamos a subir ao SkyTree pois achamos um pouco caro e a fila estava um pouco grande. Ao invés disso o Guerrinha e a Jane resolveram torrar os 100 dólares que ganharam por terem as malas estraviadas na UNIQLO (tipo uma renner japonesa). As compras foram uma jaqueta pra Jane, uma segunda pele, 2 meias e 2 cuecas para o Guerrinha . Partimos para conhecer o chic bairro de Ginza. Era final de tarde e pudemos ver como Ginza era elegante, organizado e atraente tanto ao entardecer como à noite. Caminhamos por ali até chegar em um pequeno restaurante local na periferia do bairro onde alguns japoneses engravatados se apertavam para comer umas giozas e tomar um chopp. Arriscamos até a puxar um papo com esses japoneses, até onde o inglês limitado deles (e nosso) permitiu.. . Às 19h30 estávamos mortos de cansados e resolvemos ir para casa descansar, pois ainda estavamos sentindo um pouco o fuso. Nesta noite enquanto eu e a Gabi estávamos comprando uma típica janta japonesa no 7Eleven houve um terremoto. Eu não senti nada a Gabi viu as coisas balançando sem se ligar do que se tratava. Para a Jane e Guerrinha, que estavam no apartamento, foi uma experiência mais interessante . Também nesse dia a nossa campainha da nossa casa tocou. Foi o pessoal do aeroporto com a mala do casal!!! Vieram de noite e tocaram na porta... sorte estarmos ali!! dia 3 - 29/12/2016 - quinta-feira Fomos de manhã para o bairro Shibuya. É lá onde se pode ver o famoso Shibuya crossing, o cruzamento onde a cada 2 minutos centenas de pessoas atravessam as avenidas para todos os lados permitindo uma foto tradicional da loucura que é a agitada vida em Tokyo. Para nosso azar o cruzamento não estava tão cheio neste dia de manhã. Talvez pela proximidade do final do ano poucas pessoas estivessem trabalhando. Caminhamos um pouco por ali e as meninas bateram fotos naquele cachorrinho famoso de um filme aí ("Sempre ao Seu Lado" acho... não me ligo nesses tipos de filme ) tomamos um café da manhã e logo partimos para o mercado de peixes. Chegamos no mercado de peixe pouco antes das 11h, nem tentamos ver o leilão de atum que ocorre cedo da manhã dps de muitos relatos de várias pessoas que madrugaram para ver esse leilão e não chegaram a tempo ou simplesmente não teve leilão. Encontramos esse mercado lotado!!! Mas assim, lotado até mesmo para o nível japonês, aperto nível show de punk rock!! . Ali tem disponível muita coisa para provar, normalmente com sabores esquisitos e difíceis de encarar ãã2::'> . O passeio valeu bastante, comemos umas vieiras, um ouriço, entre outras iguarias. A ideia era almoçar por ali, mas sem chance, além de mais caro a fila era enorme. Dali partimos para o bairro Akihabara. Este é o bairro dos nerds, Muitas luzes, games e animes. Também não sou tão fã de animes, mas o bairro é super iluminado e é interessante ver os japoneses loucos jogando fliperama alucinadamente nos prédios da Sega com 7 andares somente de jogos. Nas ruas você chega a ficar tonto com a quantidade de informação, luzes, sons... Como estamos na casa do 30 anos, nos divertimos jogando Street Fighter I e Simpsons no fliperama na loja de antiguarias da Super Potato. Ali tem muitos jogos dos anos 80 e 90 disponíveis. Vale a visita! Vale destacar que eu descobri como a Gabi é apelona no Street Fighter, levei uma surra e fiquei indignado com o nível de apelação . Também ficamos um tempo observando os japoneses pingarem suor nas máquinas de jogos q exigem reflexo, como aquela da dança. O ritmo deles é impressionante, parecem um robô, a cara deles de concentração e compenetração nos jogos chega a assustar . Jantamos por ali nos arredores num típico restaurante japonês, daqueles que é necessário entrar descalso, sentar no chão, tomar saquê e etc. Muito boa a experiência. Até então eu já me sentia cativado com a organização e a tecnologia presente nos detalhes, mas foi neste dia em que a tecnologia do Japão me encantou de vez, foi no momento que eu precisei ir ao banheiro para fazer o número 2!!!! Sim, aquela coisa desagradável de se fazer longe de casa era uma experiência e tanto no Japão . Explico o porquê: Foi em um bar pequeno, desses de poucos metros quadrados, onde as mesas estavam amontoadas e a cozinha era praticamente no meio do bar. Precisei ir ao banheiro ao sentir uma pontada no meio do estômago . No princípio estava um pouco envergonhado pois assim como a cozinha, o banheiro era também no meio de tudo!! Mas entrando lá eu vi como a privada era desenhada para o total conforto dos japoneses. Primeiro, acoplado à tampa tinha um controle remoto maior que o da minha TV. Apertei um botão que fez com que o tampo abrisse sem eu colocar as mãos, lindo ! tirei a calça naquele frio e sentei com receio de estar gelado, e.... adivinhem.... quentinho!!! E com controle de temperatura . Ajustei a temperatura para que ficasse confortável ao meu bumbum . O próximo botão era para ligar um agradável som de cacheiras, que acredito ter dois objetivos: incentivar o xixi e abafar sons desagradáveis para aqueles que estão logo ali do outro lado da porta . Uma vez terminado vinha o botão do jato d`água, confesso que esse não pretendia apertar, mas arrisquei e a surpresa não foi nada boa, foi um forte jato com uma mira perfeita . Então resolvi terminar a brincadeira com um vento secador muito eficiente e por fim um perfume aroma talco . É, isso sim é a tecnologia em favor do ser humano!! Uma privada dessas com uma internet móvel de 75Mb é um pedido para passar 1h no banheiro!! dia 4 - 30/12/2016 - sexta-feira Esse dia iríamos fazer um bate-volta para Nikko, cidade a uns 150km de Tokyo, para visitar os famosos templos que tem por lá. Precisávamos nos deslocar de trem bala, portanto a partir deste dia ativamos nosso JR (que teria validade de 7 dias, portanto até o final da nossa viagem). Para chegar em Nikko é possível ir direto de trem bala em pouco mais de 1h de Tokyo, mas essa opção não está coberta pelo JRPass, por isso optamos por outra opção que levou cerca de 2h30 mas sem custo adicional para quem possui o JR. Partimos da estação de metro Ueno em Tokyo (que é gigante e vc deve chegar um pouco antes do seu trem pois as plataformas do metro local e trens para outras cidades é um pouco longe), e pegamos a Tohoku line até a estação Utsonomiya. Nesta estação de Utsonomiya temos que trocar de trem e pegar a JR Nikko Line até a cidade de Nikko. Fizemos tudo sem reservas. Dica: Como os trens da JR Nikko não são tão frequentes, veja os horários de partida desses trens para Nikko e programe a sua chegada na estação Utsonomiya para pouco antes de sua saída (uns 10 mintuos está mais do que o suficiente), assim vc evitará que seu trajeto demore demais. Horários de trens podem ser consultados em http://www.hyperdia.com/en/ Uma vez chegando na pequena e turística cidade de Nikko, caminhamos por cerca de 2km pela cidadezinha até chegar à entrada dos templos. Lá faz bastante frio e infelizmente fomos antes da neve cair e transformar o visual do local. É um grande complexo com diversos templos enormes. Todos eles muito bonitos e novamente muito lotados, o que prejudica um pouco a nossa conexão com essas construções centenárias. A exceção foi o último que visitamos, que era menos famoso e por isso conseguimos andar sozinhos e ouvir o barulho do vento e dos pássaros ao redor, aí sim a sensação de estar no Japão do século XV. Ah, vale um destaque negativo para esses japoneses excessivamente certinhos: os templos precisam estar em tão perfeito estado que em praticamente todos lugares que fomos tinham várias coisas em restauração, e portanto fechado!!! Em Nikko o templo principal estava assim, e apesar de ser possível visitar internamente, por fora construíram um grande galpão em volta do templo que nos tirou a vista externa. Malditos perfeccionistas! Foram cerca de 4h de caminhada pelo complexo de templos. As caminhadas e subidas são longas, por isso vá preparado. Apesar de termos optado de fazer a ida e volta à estação caminhando (4km no total), tem uma opção de ônibus que pode poupar um pouco as suas pernas. Na volta um passada rápida por Shinjuku, e no fim compramos umas comidas e cervejas locais e fomos para casa comer, beber e bater um papo enquanto descansávamos as pernas. Afinal, o dia seguinte seria o último dia do ano!!! Destaque: se você tem uma carteira internacional de habilitação, leve!!!! Nesse dia vimos uns turistas andando de kart pelas ruas de Tokyo vestidos de Mario Kart!!!! Não acreditei!!! Era um tour mais do que original!!! Por favor, se vc for ao Japão faça esse passeio e me conte, fiquei extremamento frustrado em não ter levado minha carteira internacional. dia 5 - 31/12/2016 - sábado Acordamos tranquilamente às 9h30 e partimos à uma rua que dizem ser boas para as compras. Eu não sou bem do turista que costuma comprar coisas em viagens, mas nesse caso até parei num brechó e comprei um belo kimono que provavelmente só irei usar em festa a fantasia. Eu e a Gabi nos separamos do Guerrinha e Jane e fomos até uma rua q achei muito bacana no bairro Iidabashi (próximo ao metro do mesmo nome). Trata-se de um lugar muito organizado, mais simples e sem prédios, mas muito aconchegante e tradicional. Lá é possível encontrar inúmeros restaurantes próximos. Nossa intenção era almoçar por ali, e após perambular tomando várias cervejas, uma a cada 7 Eleven, não conseguimos pensar em outra coisa que não fosse sentar num sushi de esteirinha e comer um delicioso torô!!! Nesse restaurante as opções na esteira não estava nos agradando muito, então fomos obrigados a apresentar o nosso melhor japonês!!! Ficamos observando o que as pessoas pediam diretamente para o cheff (que fica no meio da esteira atendendo aos pedidos específicos dos clientes) e assim aprendemos a falar "Ei parceiro, me ve um niguiri de torô". Sucesso total e mais uma grande refeição foi feita!! Em breve estaria escurecendo, achamos um pouco cedo para ir para casa se arrumar e resolvemos ir de última hora para o bairro Odaiba, que até então não estava nos planos. Trata-se de um bairro super novo e moderno de Tokyo que foi construído sobre uma ilha artificial. O bairro é um pouco afastado e tivemos que fazer uma conexão e pegar um metro de outra companhia, e, consequentemente, comprar um ticket extra, além do day pass que já tínhamos. Mas valeu super a pena. Passamos por um shopping super moderno, com um teto que simula o céu que estava ao lado de uma daquelas lindas roda gigante que sequer sabíamos que existia por ali. A vista de noite lá de cima da roda gigante é fantástica, podendo ver todas as luzes da vidade, a Tokyo Tower, as belas pontes e muito mais! Isso por si só já valeu a ida. Na sequencia fomos ver a famosa estátua gigante do Gudam, que ficava ali do lado. Nossa, que doidera esse robô, perfeito... enorme! Estávamos ali impressionados com o tamanho daquele robozão quando do nada iniciou um show de projeções e sons no robô. Inesperado!! Nos levou em nossa imaginação para dentro de um desenho japonês. Ficamos ali nos sentindo dentro de um desenho do Jaspion quando começamos a ouvir uns barulhos de estouros... Nos perguntamos o que seriam essas pequenas explosões, e quando olhamos pro céu nos deparamos com um lindo show de fogos de artifício. Corremos em direção à eles até chegar em um tipo de uma passarela milimetricamente construída para ficar perfeitamente alinhada com uma bela ponte de Tokyo que sustentava atrás de si a mais linda queima de fogos que eu já vi!!! E era só uma prévia do ano novo. Era muita surpresa em tão pouco tempo!!! Estávamos em êxtase com essa maneira bem peculiar dos japoneses impressionarem. Tudo tão perfeito, tudo parecia minimamente planejado e executado, todas as coisas tinham uma razão para estar ali, conectadas umas às outras. A passarela com a vista perfeta dos fogos alinhados com a ponte, a roda gigante desfilando lentamente e um belo e enorme prédio decorando ao nosso lado. Mas pera... esse prédio enorme e de arquitetura moderna iria ficar ali só decorando??? É claro que não né! Estamos no Japão... Perto do final de terminar os fogos, o prédio ganhou vida própria ao sincronizar as luzes de diversas cores e de todas as sacadas com os fogos lá do outro lado. Mensagens eram escritas com o acender e apagar das luzes de cada uma das sacadas que juntas formaram uma grande televião a desejar um feliz ano novo. Saímos maravilhados, chegamos a ficar com dúvida se valeria a pena voltar para ver a virada do ano ali ou se valeria a pena seguir com o nosso planejamento e ir para uma festa... Bom, passado uns minutos tínhamos decidido, hoje era dia de festa!!! Chegamos em casa e encontramos a Jane e o Guerrinha. Compramos vários saquês e fomos fazendo um esquenta enquanto nos arrumávamos (sim, viajar com as mulheres faz com que os esquentas nesses casos sejam looongos). Nosso ano novo seria em Shibuya, e dps de muitos saques pra lá fomos nós. Chegamos umas 23h40, bêbados de saquê. e nos juntamos aos milhares de japoneses que se amontoavam no meio da rua a olhar os imensos telões nos prédios. Ali pudemos fazer amizade de 10 minutos com alguns japoneses, que às vezes se assustaram com a maneira mais espontânea que os ocidentais se manifestavam. Coloquei um japa no sentado meu ombro, que ficou com uma cara de desesperado como se tivesse saltando de paraquedas pela primeira vez. Continuamos brincando por uns minutos até começar a contagem regressiva nos telões. Todos contaram juntos 10, 9, 8.... 3, 2, 1 HAPPY NEW YEAAAAR. Foi aquela festa, que prometia. Abrimos nossso espumante e fomos tomando no gargalo mesmo. Nossos amigos japoneses contagiados pela nossa euforia também pediram por mimica pra beber no gargalo da nossa garrafa. Resultado, se babaram mais do que beberam. Acho que faltou experiencia a eles... E para terminar a ultima japonesa do grupo, que usava aquelas máscaras brancas para evitar doenças, tirou a máscara e tb meteu a boca no gargalo do nosso espumante, e, claro, se babou tb!! Achei um pouco contraditório esse lance de máscara e tomar no gargalo por último.. Mas blz, estava divertido!!! Bom, mas era hora da festa!!! Vamos lá, interagir, se divertir na rua, beber, não... pera... o que tá escrito no telão??? Olhei pra cima e não acreditei, eram 0:10 e estava escrito: "pessoal, a festa acabou, obrigado pela presença, liberam as ruas" kct... a festa nem tinha começado . Ficamos 5 minutos lendo aquilo incrédulos quando às 0:15 a mensagem mudou para: "por favor saiam, a festa está DEFINITIVAMENTE terminada" e aí os policiais começaram a invadir o meio do pessoal e mandar todo mundo embora. Fomos para a calçada junto com os outros gringos e alguns japoneses. A maioria dos japoneses foi de fato embora. Depois descobrimos que eles tem o costume de ir para os templos fazer o primeiro agradecimento do ano. Nós tínhamos a intenção de continuar ali, compramos umas cervejas e fomos caminhando para ver se achávamos alguma coisa. Até tinha um agito nas ruas, mas foi aí que deu a merda do ano novo. Devido ao excesso de saque e cerveja eu tive que sair para procurar um banheiro. Pedi aos 3 que me esperássem naquela esquina q estávamos. Andei até encontrar um lugar seguro para fazer xixi, aliviei, e quando voltei não encontrei mais eles!!!! dei 300 voltas por ali e nada. Como a internet estava comigo mandei msg pra eles, mas eles não receberam... E assim fiquei eu, sozinho por umas 2h perambulando por ali no frio procurando eles sem sucesso. Até que recebi uma msg deles falando onde eles estavam. Cheguei lá e o casal estava já com cara de cansado e a Gabi chorando um monte e me xingando por eu ter "fugido" ::toma::::toma:: . Resultado, estraguei a festa de ano novo da galera :roll::roll: . Até hoje eu não sei se eles saíram da esquina que combinamos, ou se foi eu que não fazia ideia da esquima q eu marquei. Mas assumo a culpa aqui publicamente, afinal, eram 3 contra 1 para lembrar da esquina, e além disso tínhamos marcado um ponto de encontro que eu tb tinha esquecido. ::quilpish::::quilpish:: Pegamos o metro de volta para casa. Fim de 2016. dia 6 - 1/1/2017 - domingo Tínhamos reservado no dia anterior um shinkansen (trem bala) para Osaka às 12h30, optamos por não pegar os vagões específicos para quem não tinha reserva. Chegamos lá e o trem saiu pontualmente nesse horário, como é a regra no Japão. Pegamos o trem mais rápido disponível para o JRPass, que levou 3 horas. O trem é bem confortável e a sua velocidade é incrível. Sua velocidade passa os 500 km/h sem tremer nem um pouquinho sequer. Às 15h30 estávamos na estação principal de Osaka. Obs: Existem alguns poucos tipos de trem que não são permitidos para os portadores de JRPass, são os trens que ligam as principais cidades sem fazer paradas (Nozomi e Mizuho), e portanto são os mais rápidos. Pegamos uma casa do Airbnb bem ao lado da estação Shin-Osaka, que é de onde saem os trem balas e também possui conexão com a linha local de metros. O valor foi de USD100 por dia para os 4. Essa foi a nossa estratégia pois pretendíamos ir para Kyoto e Hiroshima e precisaríamos, portanto, não perder tempo ao pegar um shinkansen. Além disso, dessa estação tb poderíamos pegar o metrô para Osaka e pegar a conexão até Nara. A casa que pegamos era bacaninha. bem estilo japonês. Destaque negativo que um dos quartos não tinha cama, apenas tatames. Eu e a Gabi ficamos nesse quarto para viver a experiência japonesa, mas vai por mim, uma noite dessa experiência já seria mais do que o suficiente, eta troço duro e desconfortável.. ::putz::::putz:: Neste dia deu tempo apenas de conhecer a Umeda Building, que possui um mirante no topo muito bonito, com o chão iluminado com luzes neon que dão um charme especial, vale a pena ir e pegar o fina de tarde/noite!!! E dps fomos até o Osaka Castle, que é cercado por um grande jardim e nesse dia estava tendo um espetáculo com projeçoes no castelo. Já o castelo acredito que de dia deva ser mais bonito por causa do belo jardim que o rodeia. dia 7 - 2/1/2017 - segunda-feira Acordamos cedo e pegamos um trem na Osaka Station (não é a Shin-Osaka) rumo à Nara. Dica: todo o metro e muitas das linhas de trêm de Osaka aceitam o JRPass, é apenas apresentar na entrada que vc passa ao lado da catraca!!! Fique ligado, pois descobrimos por sorte, quase pagamos pelo metrôs em Osaka. Não lembro qual linha de trêm pegamos para Nara, mas é super fácil, trata-se de um trêm "pinga-pinga", não é um trem-bala que levou 50 minutos desde a Osaka Station (Existe uma opção mais rápida e direta, mas essa não está coberta com o JRPass). A rua de Nara que liga a estação aos templos é recheada de comércio e barraquinhas com bugigangas e comida. Novamente comemos umas comidas de rua, sempre deliciosas. Chegando próximo aos templos vc também encontra vários veadinhos muito simpáticos, é possível alimentá-los e interagir. Os templos estavam lotados demais (pra variar né :roll: ). Mas ainda assim muito bonitos. O principal chama-se Todai-ji, era enorme e tinha um grande buda dentro. Perambulamos um pouco para ver mais templos e voltamos para comprar algumas coisinhas que tinham preços razoável e dps paramos para comer em um restaurante por ali mesmo. Isso já era umas 15h, saímos correndo direto para o Osaka Aquarium (novamente 50 minutos de trem e algumas estações de metro a mais). O aquário é fantástico (eu particularmente sempre quis conhecer um aquário assim). peixes, tubarões e centenas de animais aquáticos em lindas simulações de seu habitat natural. Achei tudo muito bonito. E ao centro o maior aquário do local, com 2 tubarão baleia, raia manta, tubarão martelo, etc... da pra viajar bastante admirando os peixinhos. Ao lado do aquário tem um shopping com outra roda gigante enorme. Como eu e a Gabi tínhamo gostado muito da outra vez, resolvemos ir de novo. Tá, a segunda vez não foi tão emocionante, mas valeu a pena :P . Lá de cima vimos um parque enorme, acho que era o Universal. Mas não fomos em nenhum parque porque não nos sobrou tempo. Em Tokyo tem Disney e em Osaka tem o Universal. No dia seguinte faríamos um bate-volta à Hiroshima. Ao voltar para casa e aproveitamos para agendar a ida para Hiroshima às 8h14. dia 8 - 3/1/2017 - terça-feira Chegamos em Hiroshima às 10h da manhã e partimos direto para a ilha Miyashima. Tivemos que tomar um trêm urbano da JR Rapid Sanyo Line para a Miyajima-guchi Station que tomou mais 1h incluindo o ferry para a ilha, tudo incluso no JR. Chegando lá, advinhem!!!!! Ilha lotadaaaassa ::putz::::putz::::quilpish:: . Tinha muitas barracas de comida, fomos caminhando e comendo as boas comidas de rua japonesas. A ilha é muito bonita, inclusive a natureza vista do ferry, e com templo também bonitos. É lá que encontramos o famoso Torii dentro do mar. Tente ir com a maré alta para que o Torii esteja com sua base submersa, isso fará bastante diferença em suas fotos. O templo ao lado do Torii é o Itsukushima, que é relativamente pequeno e mais bonito quando visto de fora. Subimos ao Daisho-in onde temos uma bela vista panorâmica de parte da ilha. Tinha também outros templos e um teleférico que subia até o topo da ilha. Pode-se passar um longo tempo ali, infelizmente não tínhamos nos preparado para isso e tivemos que pegar o ferry às 13h30 para não perder o memorial da bomba atômica. Tomamos o bonde 6 vermelho (tb pode ser o 2) para a Genbaku-Domu Mae Station. O Genbaku Domu é o destroço que sobreviveu à bomba atômica que fica localizado numa praça. Nessa praça foi onde ocorreu o epicentro da explosão da bomba atômica e possui diversos monumentos. Também ali se encontra o museu da bomba atômica. Esse museu é bastante pesado e tocante. Me fez refletir muito durante as 2h percorrendo o museu e os vários minutos depois, tudo em silêncio. Sem pensar com a cebeça, usando só o coração, tudo me pareceu tão simples de resolver... :cry: Bom, pegamos um trêm de volta à Hiroshima Station e resolvemos parar no meio do caminho, na cidade de Himeji, pois nesta cidade tinha um dos maiores e principais castelos do Japão, localizado a apenas 1,5km da estação de trem JR. Fomos sem fazer reserva, o resultado foi, pela primeira vez, um trem bala lotado. Tivemos que ir a pé :( . Como brasileiros que somos, compramos um sushi na estação e sentamos no chão do metro para comer. Claro que fomos atração turística para japonês né!!! Chegando em Himeji já é possível ver o castelo da estação. A cidade é bastante bonita. A caminhada de noite até o castelo foi cansativa e só pudemos ver o castelo por fora, todo iluminado. Acho que até valeu a parada, mas foi bastante cansativo, o acordar cedo, o dia caminhando, o trêm em pé e agora essa caminhada final para ver o castelo. Talvez por isso nem curtimos tanto, nos pareceu semelhante ao castelo de Osaka. Chegando em Osaka paramos em um restaurante muito local do lado do nosso apartamento. Parecia que nunca passou turistas por ali ::essa:: . A mímica que até então tinha nos salvado não resolveu tanto neste restaurante... Tive que ir na rua bater foto do prato que eu queria (e estava exposto na vitrine), mas ainda assim, ao mostrar a foto, ela me olhava e fazia uma pergunta em japonês ::grr::::grr:: . Eu apontava a foto e ela insistia na pergunta, eu apontava e então além dela perguntar, parecia que me explicava o que estava perguntando... em japonês ::toma:: . Aí tive que improvisar, parecia que ela estava me dando duas opções, fiz o numero 1 com o dedo, e ela com rosto de alívio como se eu tivesse entendido, saiu contente para fazer o pedido na cozinha. Resultado, acho que pedi o menu completo, pois além do prato que eu apontei veio diversos acompanhamentos que mal dei conta de comer ::lol4::::lol4:: . Mas tudo bem, estava bem gostoso. dia 9 - 4/1/2017 - quarta-feira Hoje iríamos conhecer os belos templos de Kyoto. Acordamos cedo uma vez mais e na estação de metro ao lado do nosso apartamento os passarinhos cantavam uma bela canção (nos auto-falantes, claro!! ::putz:: ). O trajeto de trêm-bala é super rápido e estava incluso no JR, assim como algumas linhas de metrô em Kyoto. O primeiro templo que fomos foi o Fushim inari-Taisha. Na entrada do templo novamente diversas barraquinhas com comida típica, e uma vez mais experimentamos alguma coisa. Neste momento acho que já tinhmos provado de tudo umas 4x... ::tchann:: . Era uma forma de comer bem e "barato" no Japão, as coisas custavam em média 600 ienes. Fushim inari-Taisha é um lindo templo onde há caminhos no meio da floresta por meio de toris vermelhos. O templo estava lotado e para bater a foto tradicional foi bem difícil viu... :x . Dali tomamos o ônibus 205 para o Kiyomizu-dera, outro importante templo no alto de um morro. No caminho encontramos diversas mulheres vestidas de gueixas, no que parecia ser uma tradição desta época do ano. Muito comércio voltado ao turista por ali também, mas com preços mais caros que outros locais. Novamente um belo templo, que vale a visita, mas muito lotado. Saímos caminhando pelas ruelas cheias de comércio descendo o morro até chegarmos no Ryozen Kannon, um templo onde um Buda gigante nos recepciona imponente em um ambiente mais calmo. Esta região possui muitos templos, mas evitamos caminhar em excesso e resolvemos almoçar com calma e tomar umas cervejas. Entramos em uma birosca chamada Katsuki Ramen onde só havia lugares para sentar junto ao balcão, em frente à chapa. Na verdade nós tínhamos adorado esses bares pitorescos. Ali pedimos uns vários chopp e a simpática atendente/caixa/chapeira/serviços gerais nos acompanhou com uma grande caneca de chopp enquanto preparava na chapa o nosso okonomyaki (tipo uma panqueca de ovos, uma delícia). Ficamos bêbados. Dali voltamos para Osaka, um breve tempo para descansar em casa e tomar mais umas das boas cervejas artesanais em lata do Japão que são vendidas em vários mercadinhos (tem IPA, belgian blond Ale, Pale Ale, etc, etc...). A noite, mas não muito tarde porque as coisas fecham cedo, seguimos para a agitada e iluminadíssima rua de Dotonbori. Nesta rua um rio divide os 2 lados de vários bares e restaurates. Muito turistas caminhando e conversando. Um clima mais animado para o sério Japão. Estávamos no ritmo e continuamos bebendo umas e interagimos um pouco com alguns orientais. Por fim, quando as coisas começaram a fechar (creio que era algo em torno das 22h) entramos num sushi. Não lembro o nome do restaurante, mas o destaque com certeza ficou para o niguiri de Unagi (enguia)!!! Realmente muito bom!! dia 10 - 5/1/2017 - quinta-feira Fizemos a mala, seguimos as instruções para deixar a chave na caixa de correio e fomos para Kyoto novamente. Este seria nosso último dia inteiro no Japão, no dia seguinte tínhamos vôo cedinho. Chegando em Kyoto deixamos as malas nos lockers que existem em todas as principais estações de shinkansen. O custo era salgado, foram 700 ienes para um locker que coube 2 mochilões. Da Kyoto Station pegamos um ônibus até o Kinkaku-ji, o templo dourado. Esse templo era maravilhoso!! O sol fazia com que o reflexo amarelo na água em frente ao templo rendesse lindas fotos! Saímos dali e seguimos caminhando por cerca de 1,5km até a Kitanohakubaicho Station, de onde saía um bondinho até Arashiyama, a floresta de bamboo. Dica: do lado da Kitanohakubaicho Station tem um grande supermercado que comemos um ótimo e barato sushi de bandeja (muito torô) além de comprar alguns temperinhos sucesso no Brasil. Como era um supermercado grande (o que não tínhamos visto nenhum até então), os preços eram bem atraentes. Tivemos alguma dificuldade para comprar o passe do bonde na máquina em japonês, mas em pouco tempo um funcionário do bonde mais uma mulher q falava um pouco de inglês vieram e foram extremamente solícitos em nos ajudar, o fncionário fez questão de operar a máquina enquanto a mulher foi lá segurar o bonde para que nós chegássemos a tempo ::otemo::::otemo:: . Esses japoneses são uns amores ::love::::love:: . A região da Arashiyama é bem tradicional, sem prédios, com muito comércio voltado aos turistas. Uma região muito simpática que vale uma caminhada sem pressa, apesar de eu não achar a floresta de bamboo tudo aquilo. Talvez pelo excesso de gente, talvez pela época do ano. Isso porque um amigo foi para lá 10 dias depois de mim e tirou lindas fotos da floresta coberta de neve!!!! Aí sim!!! Pegamos um metrô da JR (grátis) até a Kyoto Station, de onde partiríamos (sem reserva) para Tokyo. No final das contas conseguimos reservar assentos em um shinkansen lá na hora mesmo e sobrou um tempinho de aproveitar o último kaiten sushi (sushi esteira) da nossa viagem, que ficava ali na estação mesmo. Bem gostoso, recomendo, e o preço saiu 3000 ienes para 2 pessoas comerem bem. Aiai... Como eu tenho saudades do sushi de lá.... Chegamos em Tokyo e partimos para nossa última experiência típica do Japão. Iríamos dormir num Hotel Cápsula!!!! O nome era Tokyo Ariake Bay Hotel, bem próximo de Odaiba. A experiência nos custou 50 dólares por pessoa a noite. Detalhe que existem vários capsulas em Tokyo, porém buscamos algum perto do aeroporto de Haneda e vimos que pouquíssimos cápsulas aceitam mulheres!!! Sim... realmente o Japão tem várias coisas machistas. Bom, de qualquer forma a experiência foi ótima!! Você chega no hotel e logo ganha uma bolsa com um kit com tudo que vc precisa, uma escova de dente, uma toalha, uma pantufa e um roupão. Então vc tem que deixar toda sua bagagem num locker no térreo e só pode subir com o essencial. Eu fiquei encantado com a organização, limpeza e design do hotel. Os chuveiros ficavam no térreo. Tinham andares para homens e outros para mulheres. No seu andar um amplo banheiro para escovar os dentes e fazer as necessidades. E por fim as cápsulas!!! Me pareceram bem mais simpáticos que aqueles caixões do IML, o espaço até que não me incomodou tanto, super confortável!!! Valeu muito para contar as histórias aqui no Brasil.. ::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha:: dia 11 - 6/1/2017 - sexta-feira Saímos do cápsula às 5h30 para pegar um dos primeiros metrôs do dia, fazer uma baldeação e chegar no aeroporto às 6h20. Ali pudemos devolvemos o pocket wifii e tomar os 4 vôos até Floripa. Bom, o que eu achei do Japão??? Uma cultura que chamou muito a atenção em todos os aspectos e uma culinária que me fez comer todos os dias a comida local com gosto. No fim contou menos os templos que visitei e muito mais a sensação que vivi! Foi demais! Por fim deixa uma pequena lista de palavras que aprendi por lá e me ajudaram um pouco na comunicação: Shinkansen - trem bala Okonomyaki - panqueca de ovo Takoiaki - bolinhas de polvo Yakitori - espetinho Toro - atum gordo (o melhor do sushi) Arigato - Obrigado Arigato gozaimazu - Muito obrigado Hai - sim Citar
Membros Priscilla Sampaio Postado Janeiro 25, 2018 Membros Postado Janeiro 25, 2018 @Tiagobri Olá! adorei o relato, me esclareceu muita coisa! Me tira uma dúvida, você conseguiu alugar o wifi pocket no aeroporto de Narita sem ter feito a reserva aqui no Brasil? Queria locar lá mesmo, para comparar preços e ter certeza que vai dar certo, por só chego depoiis das 20h. Valeu! Citar
Membros Tiagobri Postado Março 4, 2018 Autor Membros Postado Março 4, 2018 Olá @Priscilla Sampaio, locamos lá sim, sem problema nenhum. Tinham vários locais q alugavam. Mas não sei te informar do horário. Tenho a impressão q por ser um aeroporto enorme, isso não será problema. Espero ter ajudado Citar
Membros Sarah Sasahara Postado Março 15, 2018 Membros Postado Março 15, 2018 @Tiagobri Esse JRpass realmente compensa ? Eu vi no site os preços e achei um pouco caro... Sabe se são bastantes opções de trens da JRpass? Adorei o seu relato, estou pretendendo voltar lá ano que vem mas como nunca turistei, to empolgadíssima ! Citar
Membros victorprado Postado Março 15, 2018 Membros Postado Março 15, 2018 @Priscilla Sampaio seguem as informações sobre a locação.. só clicar no Terminal correspondente https://www.narita-airport.jp/en/service/svc_19 Sobre o preço, quando eu fui olhei em várias cias. e o valor não se alterava muito.. @Sarah Sasahara A opção que eu usei para não gastar tanto com JRpass foi andar de ônibus.. existem vários trechos noturnos, com ônibus super confortáveis; isso diminuiu bastante meu custo.. Citar
Membros Tiagobri Postado Março 24, 2018 Autor Membros Postado Março 24, 2018 Em 3/15/2018 em 13:53, Sarah Sasahara disse: @Tiagobri Esse JRpass realmente compensa ? Eu vi no site os preços e achei um pouco caro... Sabe se são bastantes opções de trens da JRpass? Adorei o seu relato, estou pretendendo voltar lá ano que vem mas como nunca turistei, to empolgadíssima ! @Sarah Sasahara, na minha opinião compensa e muito. Principalmente se você quiser ir para múltiplos destinos. O JR é realmente caro como tudo no Japão, mas no meu caso sem ele eu gastaria no mínimo o triplo... Fui com o JR para Nikko, Kyoto, Osaka, Hiroshima, Nara... isso sem contar alguns metros dentro das cidades, como é o caso de Osaka. Foi citada a opção de ônibus, que eu não vi e por isso não posso falar. Mas se eu fosse novamente não pensaria 2x em pegar o JR novamente, transporte para todo o lado super fácil e principalmente rápido (a velocidade de alguns trens ultrapassa os 500 km/h). Espero ter ajudado. Citar
Membros sadguru Postado Outubro 4, 2018 Membros Postado Outubro 4, 2018 @Tiagobri Em primeiro lugar, parabéns pelo relato! Está ajudando muitos colegas! Vi que vocês viajaram de Air China e tenho acompanhado os preços das passagens e vi boas promoções dessa companhia. Queria saber como foi sua experiência com ela e se você necessitou de visto para a China só por ter escala lá. Ainda, seu visto japonês, você tirou antes ou depois de comprar a passagem? Agradeço qualquer informação que puder compartilhar. Marcos Citar
Membros Tiagobri Postado Outubro 4, 2018 Autor Membros Postado Outubro 4, 2018 @sadguru , Que bom que gostou do relato!! A AirChina não é uma baita companhia. Mas eu não deixaria de viajar com ela por causa disso. Não é muito diferente das companhias q temos no Brasil. Vai em frente!! Sobre os vistos, pro Japão precisa ter passagem e tem q pedir com 3 meses ou menos de antecedência da viagem. Ou seja, logo antes de viajar. Bom se programar. Para a China, é possível tirar um visto de trânsito direto lá na China mesmo. Ou seja, não precisa se preocupar. a menos que queira passar uns dias por lá, então precisa tirar daqui. Espero ter ajudado. Abraço 1 Citar
Membros sadguru Postado Outubro 4, 2018 Membros Postado Outubro 4, 2018 @Tiagobri Muito obrigado pelas dicas! Vou monitorar aqui pois queria muito ir no período abril/maio de 2019. Estava preocupado de adquirir as passagens sem ter o visto prévio mas se o procedimento é esse tudo bem. Acho que o importante e ficar claro para o consulado que a viagem é para turismo e não terá erro. ABCS! Citar
Membros Mari.brgt Postado Dezembro 27, 2019 Membros Postado Dezembro 27, 2019 @Tiagobri Adorei o Relato! Me diverti bastante com a leitura e me deu uma boa base para saber o que esperar da minha viagem para o Japão!🥰 Parabéns de descrição e detalhes! Citar
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