Membros Silvana_23 Postado Abril 29, 2017 Membros Postado Abril 29, 2017 Esse é o relato da viagem em que os planos deram errado, mas mesmo assim foi maravilhosa! Planejamento inicial era: - chegar dia 21/4 pela manhã no Parque Nacional de Itatiaia e fazer alguma trilha curta - dia 22/4 fazer o circuito Couto- Prateleiras (talvez subir ao topo das Prateleiras) - dia 23/4 fazer alguma trilha pela manhã, almoçar em Penedo e voltar para São Paulo. O realizado foi: 21/4/17: viajei 5h de São Paulo até o Hostel Picus, em Itamonte. Fui sozinha, meus amigos saíram de Campinas e chegaram mais tarde, perto de 12h. Para ir ao parque àquela hora não seria possível ver nada além do que já iríamos ver no dia seguinte, não compensava ver duas vezes....então andamos pelo bairro do hostel. Almoçamos no restaurante Pinhão Assado, chegamos a uma fonte ferruginosa (disseram que princesa Isabel já tomou daquela água para ter boa saúde...nenhum de nós teve coragem). Passamos por uma cachoeira simples, mas que já dava a graça de estar no mato. Pelo caminho, era possível avistar a Pedra do Picú. O dia estava lindo! Na volta ao hostel conhecemos seu dono que também era o guia que iria conosco na trilha planejada: Felipe. Teríamos que estar às 7h na entrada do Parque (Portaria do Marcão). Preparamos o lanche para o dia seguinte e o jantar: risotto de funghi com queijo. Não tinha estrelas no céu, mau sinal. 22/4/17: Durante a noite acordei com barulho de chuva, choveu praticamente a noite toda. Mesmo assim levantamos e saímos para encontrar o Felipe conforme combinado. O hostel fica na beira da estrada que leva à Garganta do Registro, 5km de distância. Chegando na Garganta do Registro precisa pegar uma estrada de terra à esquerda e após cerca de 15 km chegamos na portaria do parque. Demora cerca de 50 min. A chuva não parou. Com aquele tempo não compensava fazer a trilha e havia risco de acidentes. Voltamos para o hostel para dormir! Às 11:30 a chuva havia parado e esboçavam raios de sol. Decidimos voltar ao parque e fazer qualquer caminhada possível. A Tatá, esposa do Felipe, indicou ir à Cachoeira das Flores ou ir ao Morro do Couto onde era possível chegar sem guia (até antena). Decidimos fazer Morro do Couto, já que não sabíamos se o tempo estaria bom no dia seguinte para qualquer caminhada. Foram 2h40 min ida e volta. Tempo nublado, lama no chão, mas com paisagens bonitas mesmo assim! Era possível avistar Agulhas Negras, Asa de Hermes lá longe... Na volta compramos pinhão, queijo, vinho e licor de Prestígio nas lojinhas que ficam na estrada (Garganta do Registro). Jantamos no hostel, tomamos vinho e essa noite já dava mais esperança: céu estrelado! Combinamos com Felipe que se pela manhã não estivesse chovendo queríamos ir a Prateleiras! 23/4/17: às 5:30 não chovia e o chão estava seco. Fomos para o parque e encontramos o Felipe e Tatá para finalmente conhecermos as Prateleiras. Chegamos na portaria umas 7:40, entramos com o carro até o abrigo Rebouças (estrada ruim para carro pequeno) assim ganhamos tempo e passamos na frente de um grupo de 30 pessoas que ia fazer o mesmo caminho que o nosso, mas estava caminhando da portaria até o abrigo. Saindo do Abrigo Rebouças, caminhamos por uma estradinha e avistamos a Cachoeira das Flores, passamos por um ponto onde se fazem fotos clássicas das Prateleiras, mas com as nuvens não ficaram muito boas. Passamos por um ponto para pegar água e depois de cerca de 1h 30 chegamos na Base das Prateleiras (2460m). Nesse local eu já estava muito feliz: paisagem maravilhosa!!! Olhei para cima e fiquei pensando: o topo deve ser muito legal, mas tenho medo e aqui está muito bom! Um dos meus amigos não ia subir, dois iriam e eu estava indecisa. A Tatá disse que da base ao topo pode levar de 20 min a 3 h, dependendo do grupo. Pelo que nós havíamos caminhado ela achava que levaríamos 40 min. Decidi subir! A parte boa é que a mochila podia deixar na base, com F. que não subiu. Só coloquei uma bolacha e garrafinha de água na mochila do T. E a câmera no bolso. Esse trajeto foi uma escalaminhada que dá medo pela altura, mas as pedras não são escorregadias e a Tatá foi me dando superdicas e demonstrando como se encaixar na pedra. Eu comecei com luvas (de musculação), pra não machucar a mão, mas elas atrapalham, melhor segurar direto nas pedras (e não me machuquei). O guia e os meninos iam em pé em vários trechos em que fui sentada. Eu só queria chegar! Houve um trecho em que usamos cadeirinha, corda e o Felipe fez a segurança para descer uma pedra e depois seguramos na corda para subir até o topo (altitude 2539) e assinar o livro de visitas que fica lá para os corajosos que alcançam. Na subida ficava pensando que na volta também teria que passar por ali...e como disse Felipe: "pensa na volta quando estiver voltando". Descer foi mais fácil que eu pensei! Levamos 1 hora. Tempo total (subida, tempo de descanso e descida) igual 3h. Depois da base fizemos um pequeno desvio para tirar fotos na Pedra da Tartaruga e Pedra da Maçã. Valeu muito a pena! A caminhada durou total de 6 h ida e volta, conforme orientam na entrada do parque. Voltamos para o hostel, tomei banho e às 16:30 estava pegando estrada para voltar a São Paulo. Como era volta de feriado foram 6 horas até São Paulo. Mas não sentia cansaço, pelo contrário, caminhada nas montanhas aumentou minha disposição pra semana!!! Quero voltar!!!! Dicas: Hostel picus: (35) 991142525; (35) 99119-9153 http://www.picus.com.br http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia 1 Citar
Colaboradores Amilton & Poly Postado Outubro 30, 2017 Colaboradores Postado Outubro 30, 2017 Olá, vc lembra qual o valor do guia? Citar
Membros Silvana_23 Postado Novembro 11, 2017 Autor Membros Postado Novembro 11, 2017 Não lembro...mas tem o contato dele no post...de qualquer forma a melhor época pra ir é de abril a setembro. Melhor verificar ano que vem. Citar
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.