Membros Monique Paranhos Postado Abril 23, 2017 Membros Postado Abril 23, 2017 Prepare-se para mergulhar numa viagem conceito! Isso mesmo: uma viagem com todos os detalhes para você não ter dúvidas ao escolher o seu destino de viagem. Se quiser se apaixonar pela França, siga esse relato. Tudo começou com uma oportunidade de viagem a trabalho para Londres na última semana de Abril. Como eu e meu marido comemoramos aniversário de casamento no mês de Maio, aproveitamos para emendar numa viagem de 13 dias no Sul da França. Período de viagem: 30 de Abril a 12 de Maio de 2017. É um período bem gostoso, na primavera, com clima ameno e um céu aberto com um lindo sol. Roteiro escolhido: 30/04/2017 London-Marselha-Carcassone 1/5/2017 Carcassone - Avignon 2/5/2017 Avignon/Pont du Gard - Apt(Lubéron) 3/5/2017 Lubéron /Gordes 4/5/2017 St.-Rémy + Les-Baux 5/5/2017 Aix-en-Provence 6/5/2017 Gorges du Verdon 7/5/2017 St.-Tropez 8/5/2017 Nice 9/5/2017 Mônaco + Èze 10/5/2017 Haut de Cagnes + St.-Paul + Antibes 11/5/2017 Grasse + Cannes 12/5/2017 Nice-London Transporte: Partimos de Londres para Marseille por meio de voo Ryanair; Em Marseille alugamos um carro (Captur, bom custo-benefício) pela Dollar por 6 dias para viajarmos a região de Provence; Chegando em Nice, alugamos o carro dos meus sonhos, o Mini Cooper conversível, para percorrer a belíssima Riviera Francesa com as madeixas ao vento; Voamos de volta a Londres partindo de Nice pela Easyjet e de Londres para o Brasil. Acomodações: Londres: Hotel Club Quarters Trafalgar Square, que tem uma localização excelente; Carcassone: Hotel Best Western Donjon Carcassone; Avignon: Hotel Kyriad Avignon; Gordes: casa AirBnB por 4 dias para percorrer toda a Provence; Saint-Tropez: Hotel Le Mouillage; Nice: casa AirBnB por 5 dias para visitar toda a região da Riviera Francesa. Trilha sonora: Para entrar definitivamente no clima romântico francês, acesse as listas de música abaixo. As músicas são um toque especial à viagem. Chansons Françaises de Légende (Spotify); Quelqu'un m'a dit (álbum Carla Bruni); French songs (Spotify); La vie en Rose (Spotify). Relato diário de viagem: Aqui você encontra cada detalhe de nossa viagem, com dicas do que fazer, onde comer, melhores paisagens e locais imperdíveis. Vou atualizando as informações abaixo conforme nossa experiência de viagem. 23 a 29 de Abril: acabei de chegar em Londres para uma semana de trabalho antes de poder sair nas mais esperadas férias; 30/04, Domingo Madrugamos em Londres, pegamos um transfer as 3:30 para pegar o voo as 6:30 no aeroporto London Stansted. Não dava nada por esse aeroporto, que não é famoso, mas era bem grande, bonito e contava com as melhores lojas de Duty Free. Pousamos em Marseille as 9:30. Apesar de o voo ser curto, na França estamos uma hora à frente de UK, pelo fuso horário. Tínhamos alugado um carro na Dollar. Fiquem atentos se vocês tiverem feito o mesmo, porque não há uma loja da Dollar no aeroporto. Ficamos mais de 30 minutos tentando saber como retirar o carro, pois não falamos francês e as pessoas dificilmente falam inglês. Até que ligamos para a Central da Dollar e descobrimos que na verdade deveríamos ir até a Budget. Parece que fizeram alguma espécie de parceria, só esqueceram de avisar aos clientes! Depois de enfrentar uma fila demorada, pegamos finalmente o carro e saímos rumo a Carcassonne. O plano inicial era passear por Marseille antes de partir, mas como descobrimos que o Castelo de Carcassonne não abriria no dia seguinte, devido ao feriado, tínhamos que visitá-lo naquele mesmo dia. Não exploramos Marselha naquele dia, mas meu marido me prometeu que voltaríamos lá até o final da viagem. Paramos no caminho para almoçar. Arles Planejamos parar no caminho em Arles, para almoçar e conhecer a cidade onde Van Gogh viveu por alguns anos e também onde aconteceu o fatídico corte da sua orelha. Escolhemos o restaurante Le QG, sobre o qual tinha lido boas referências. Tem um espaço bem aconchegante e conta com diversos tipos de decoração juntos no mesmo espaço, desde árvores de natal, Buda e pôsteres de artistas internacionais. O almoço incluiu entrada, prato principal, sobremesa e garrafa de vinho, num custo total de 87 euros. A experiência foi bem positiva. O desafio foi a comunicação com a atendente, que não falava inglês. Saímos do restaurante e demos uma volta rápida pela cidade, que não contava com tantas atrações turísticas. Seguimos então para a tão aguardada Carcassonne. Carcassonne Nos deparamos com um pedágio bem caro na entrada: 16 Euros Chegando na cidade, há a opção de estacionamento público, pago por hora ou estacionamento privado, que é seguro, custa 20 euros e inclui transfer direto para o hotel. Escolhemos esse último. Castelo: The Comtal Chateau and inner ramparts 8,50 por pessoa Imperdível! Faz você se sentir realmente vivendo na Idade Média. Lá dentro você encontra, além das ruínas do castelo, vários personagens fantasiados representando profissionais da época (guerreiros, comerciantes, artesãos, etc.). A vista da cidade é espetacular lá de cima. Tem estacionamento público pago na porta. Hotel de la Cite Temos paixão por castelos e cidades muradas, então havíamos reservado o Best Western, que fica dentro da cidade, colado no Castelo e que tem bom custo-benefício. Chegando lá para fazer o check-in, descobrimos que não tinham cama de casal, então reclamamos porque já havíamos avisado que estávamos comemorando aniversário de casamento, não fazendo sentido estarmos em camas diferentes. A recepcionista foi muito gentil, fez alguns contatos e nos informou que tinha um conseguido um outro hotel, que era ainda melhor que o nosso e sem nenhum custo adicional. Estava falando do Hotel de La Cite, que era simplesmente meu sonho de consumo. Um hotel clássico, 5 estrelas, muito bonito e bem localizado, ao lado da Basílica de Saint Nazaire. Como não tínhamos plano para o jantar, a recepcionista indicou um restaurante, Jardim de la Tour. O lugar parecia simples, mas a comida era deliciosa e não era dos mais caros da região. Pedi um cordeiro e meu marido um pato, ambos os pratos muito bons. Acompanhamos com vinho rosé e fechamos o jantar com uma tarte tartin (torta de maçã), que estava um espetáculo. A dona do restaurante era uma senhora muito simpática que amava o Rio de Janeiro e havia passado réveillon lá, colocou a música "Então é isso" pra tocar e disse que era a música preferida dela. Uma simpatia! A conta deu 65 euros. Para fechar a noite, não tínhamos muito o que fazer na cidade, porque todas as lojas fecham antes das 20h, ainda estava frio e chovendo, então sentamos no bar do hotel, que é lindo e aconchegante, pedimos 2 drinks (em torno de 15 euros cada) e ficamos papeando por lá. 01/05, Segunda (feriado) Acordamos e fomos desfrutar do café da manhã do hotel. Meu Deus! Que café da manhã incrível! São várias opções de queijos, frios, pães, frutas, sucos e ainda tem opções de pratos quentes preparados sob demanda, tudo incluído. E a manteiga: deliciosa! Não é barato (28 euros pp), mas serve como brunch, porque depois só fomos comer de novo às 16h. Saímos do hotel e fomos bater perna pela cidade murada. Ao lado do hotel está a Basílica de Saint-Nazaire, então começamos por lá. Dica importante: nesta época do ano ainda está frio e venta bastante, então importante levar roupa de frio reforçada. Não foi nosso caso, pois como não estávamos preparados, passamos frio. A Basílica é linda, enorme, com vitrais magníficos. Demos a sorte de estar na hora em que um quarteto de tenores começou a cantar. O som ecoava pela Basílica e foi um momento mágico. Eles vendem seu CD por lá por 15 euros. De lá andamos pelas ruas da cidade, tentando explorar ao máximo cada cantinho encantador. Tiramos várias fotos de tirar o fôlego, tanto da vista do castelo como da cidade. Fizemos check out e saímos rumo a Avignon. No caminho já tínhamos planejado parar em Nimes, mas antes de chegar lá, vimos uma cidade convidativa na estrada e decidimos parar para checar. Trata-se de Narbonne. Narbonne Pagamos um pedágio de 5 euros na entrada da cidade. Pausa aqui para uma reflexão: como há pedágios na França!!! São muitos, em todos os lugares. Esteja preparado com dinheiro em mãos para pagá-los nos postos de autoatendimento nos guichês dos pedágios. Cartões geralmente não são aceitos e quando são os nossos não passam, não sei o motivo. Como era feriado do dia do trabalhador, todas as atrações turísticas estavam fechadas. Mas a cidade é bem bonita e preservada, tem um canal com alguns barcos e passarelas bem floridas. Tinha um mercado popular bem legal para comer também. Nimes Outra parada que fizemos a caminho de Avignon foi na cidade de Nimes. Cidade maior, com pedintes na rua, o que não tinha visto até então na viagem. Para chegar pagamos Pedágios de 8,30 + 3,00 euros. Fomos até os Jardins de la Fontaine, de entrada gratuita. São bem grandes, com lagos cheios de peixes e ótimo lugar local para tomar banho de sol. O clima já estava mais ameno nesta localidade. Fizemos um lanche rápido numa padaria perto e partimos para Avignon. Avignon Pedágios: 2,00 Foi muito difícil chegar até o hotel Kyriad, porque o gps nos levava até uma praça em que não podíamos passar de carro. Tive de descer, ir até o hotel pedir ajuda então inserir o endereço do estacionamento recomendado, que ficava a uns 10 minutos caminhando. Ok que não tenha estacionamento na praça, só não entendo porque não comunicam isso aos hóspedes, já que a informação está controversa a do site. Enfim, paramos no estacionamento indicado, pegamos nossas malas e fomos na luta até o hotel. Dica: se você estiver na mesma situação, sugiro parar próximo ao hotel, deixar as malas rapidamente e depois estacionar, porque as ruas de acesso não são tão amigáveis para quem está carregando malas, já que possuem areia, pedras e escadas. Fizemos check in e já fomos badalar pela cidade. A pena é que estava chovendo. Fomos até ao jardim que fica ao lado do Palácio dos Papas. Lá é bem bonito e tem entrada gratuita. Como tudo tem um lado positivo, o que foi bom da chuva foi ver 2 arco-íris, um ao lado do outro, la de cima do jardim. Passeamos pela Praça L'Holorges, tiramos fotos e fomos nos arrumar para jantar. Jantamos no Vintage, restaurante indicado pela recepcionista do hotel e também com boa avaliação no Trip Advisor. Estava bem cheio, mas conseguimos uma mesinha pequena. A comida não foi lá essas coisas, mas OK. Pedi um risoto de camarões e meu marido um steak com fritas. Infelizmente meu risoto estava mais para papa de arroz, passou demais do ponto. Não recomendo. Dia 02/05 - Terça Acordamos, tomamos café na rua, já que o do hotel era pago e nada bom e fomos visitar o Palácio dos Papas. Entrada com direito a visita a ponte de são Benezet custa 14,50. Esse passeio é imperdível. Mostra o castelo feito pelos Papas e as várias versões que ele já teve ao longo dos anos por diferentes representantes do Papado. Voltamos correndo para o hotel para fazer check out pois acabava de passar de 12h. Deixamos nossas malas no hotel e fomos conhecer a ponte de são Benezet. Chovia tanto, tanto, que compramos mais um guarda-chuva, para ficar exclusivamente com meu marido. O outro eu já havia levado do Brasil. A ponte é bonita e lá aprendemos da sua história e da cidade também. Fomos pegar o carro no estacionamento (13,50 euros com os 20% de desconto do hotel), paramos no hotel para embarcar as malas e partimos para Chateauneuf de Pape. Chateauneuf de Pape Chateauneuf de Pape é uma cidade do vinho, tem vários cultivadores expondo suas produções por lá, nas famosas Domaines. Você pode ir, de domaine em domaine, a pé, provando "gratuitamente" os vinhos. E digo "gratuitamente" entre aspas mesmo, porque você não é obrigado a comprar o vinho, mas se sente quase obrigado, já que depois de provar 4 vinhos diferentes não dá pra simplesmente agradecer e sair de mãos abanando da loja. Já contei pra vocês duas coisas que me irritaram na França, ou pelo menos nessa região? 1) horário de almoço é super rígido, até no máximo 14h, depois disso, não oferecem mais almoço nos restaurantes, não mesmo, nem você implorando!; 2) as lojas podem ter um horário de funcionamento oficial, escrito na porta da loja ou no site, mas isso não quer dizer nada, absolutamente nada! As lojas fecham a hora que querem: mais tempo pro almoço, saem mais cedo, ou simplesmente não abrem naquele dia sem qualquer explicação aos clientes! Isso foi o que mais aconteceu nessa cidade, chegando a ser irritante. Nós líamos a placa na porta da loja, que dizia que naquele horário deveria estar aberta, mas quando tentávamos abrir a porta, trancada! Não aconteceu uma ou duas vezes não, mais de 6! Compramos alguns vinhos quando conseguimos. Os vinhos não são baratos nessa região, mas têm a fama de serem uns dos melhores do país! Pagamos 26 euros numa garrafa de tinto 2014. Bom, pelo que podem perceber também, ficamos sem almoço esse dia. Fomos a um restaurante às 14h40 e fomos informados que não podiam mais servir almoço. Insistimos porque ainda tinha várias pessoas almoçando, mas foi em vão. E detalhe, o restaurante ficava aberto o dia inteiro, então para mim não tinha muito sentido porque não servirem, mas enfim, regras da casa. A garçonete nos informou que o máximo que poderia fazer pela gente era servir uma tábua de queijos (17 euros). Para não passarmos fome, aceitamos. Partimos para a casa que alugamos no AirBnB em Gordes. No caminho paramos num vinhedo La Nerthe, que meu marido queria conhecer. Outra vez, o site disse que estaria aberto para tour, mas chegando lá não estavam fazendo tour, somente a lojinha estava aberta. Provamos alguns vinhos e compramos um deles por 12,50. Fomos para a casa encontrar com um casal que nos recebeu. Não sabemos se são os donos ou empregados do dono. Foram super simpáticos, nos presentearam com um vinho rosé pelo aniversário de casamento e nos guiaram até o supermercado para fazermos compras pra casa. Super recomendo fazer o mesmo se forem ficar mais dias nessa região. Propicia maior liberdade e confere a possibilidade de viver uma vida local por alguns dias, com os afazeres diários de comprar pão, ir ao supermercado, tudo com os locais. Sem falar que fica mais em conta também. A casa é uma graça, toda de pedra por fora e tem 2 quartos confortáveis com camas de casal, uma cozinha e sala juntas, um banheiro e uma varanda. Nas áreas comuns do condomínio tem piscina, estacionamento e lavanderia. Dia 03/05, quarta: Acordamos na nossa casa temporária na Provence. Que chique! Dormimos tão bem que acordamos tarde, as 9:30. Fui lavar roupa, afinal tinha uma mala de 20 kg pra dar conta de 3 semanas de viagem. Fizemos café da manhã em casa, o segundo mais gostoso da viagem, depois do que tivemos no Hotel de La Cite Carcassonne. Saímos para explorar Gordes. Fiquei apaixonada por essa cidade, que parece que fica pendurada no alto da montanha e todos que passam pelo outro lado da estrada param para admirar a paisagem que é a cara dos cenários cinematográficos da Provence. Puro charme e romantismo no mesmo ambiente! As ruas são todas de pedras e os revestimentos das casas também, sempre numa cor areia, ocre claro, bem típico dessa região. Como estamos na primavera, fomos privilegiados com uma beleza especial das flores bem coloridas que compunham as paisagens de tirar o fôlego. Fomos conhecer as Caves de Saint Firmino, que é um museu que conta como era a produção original de azeites na região. A casa já abrigou uma produção nas décadas passadas e as estruturas contam essa história. Almoçamos no L'Estaminet. Pedi um magret de pato e meu marido uma coxa de frango no mel de lavanda. Tomamos um pichet (50 ml) de vinho rosé da casa. A conta deu 50 euros. Compramos um Copinho de lembrança da cidade (3,50) e mel de lavanda (6,50). Partimos para Roussillon para conhecer o Le Sentier des Ocres, lugar que tem ocre (o que chamo de barro) de todos os tons e por todos os lados. Eu realmente passaria a atração, mas Ok, fomos lá checar. Na sequência fomos para a cidade vizinha Apt, para visitar as Mines de Broux (8,50 pp tour em francês). Chegamos às 16:35 e fomos informados que o próximo tour começaria as 17h. Só que um detalhe, seria em francês. Tivemos de ler as informações do tour em inglês antes de começarmos. Como já estávamos lá, decidimos encarar. Realmente o tour foi todo em francês, com nenhum comentário em inglês. Foi um tanto decepcionante, porque não havia muita novidade e não entendemos nada, aí por culpa exclusivamente nossa que não falamos francês. Se você não for amante de minas ou ocre, pode passar essa! Igreja de Santa Anna Não há muito o que fazer na cidade. E pra bater pernas, mas não há nada de espetacular ou imperdível por lá. Se tiver de priorizar outras cidades, o faça! Nesse dia ainda sobrou tempo para irmos visitar outra vila pequena próxima: a Village Des Bories. Village des Bories Lá você pode ver casas feitas totalmente de pedra, sem argamassa. Não sabia que pagava para entrar nessa vila, que também tem horário de funcionamento. Chegamos lá as 19:27 e vimos uma senhora saindo apressada da recepção, trancando a porta e partindo no seu carro. Então lemos a placa que a vila fechava as 19:30. Como já disse anteriormente, temos muito a aprender com os franceses no quesito qualidade de vida! Mas nem tudo estava perdido porque tem uma casa dessas de pedra, tipo uma oca, no caminho. Aproveitamos e tiramos foto do belo entardecer. Fomos para nossa casa na Provence (que chique, mas pena que alegria de pobre dura pouco!) e brindamos com queijos e vinhos. 04/05 - Quinta Tínhamos programado de acordar cedo e correr um pouquinho para fazer uma atividade física (porque não dá só pra comer o tempo inteiro, né?), enquanto conhecíamos mais da cidade. Pois é, a gente tenta ser fitness, mas São Pedro não ajuda! Acordamos, nos arrumamos e estava chovendo... de novo... Fiz um circuito aeróbico rápido dentro de casa mesmo, porque sou brasileira e não desisto nunca! Tomamos café da manhã e saímos rumo à Aix-de-Provence. Aix-de-Provence Está a 50 minutos de Gordes. No nosso roteiro original não íamos para Aix nesse dia, somente no dia seguinte, mas decidimos antecipar porque descobrimos que quinta é o dia que a cidade tem mais mercados ao ar livre. Na terças e sábados também tem, mas na quinta tem ainda mais. E de todos os tipos de mercados: feiras de alimentos, roupas, flores, antiguidades. Vale a pena conferir. Assim que estacionamos, já caminhamos para o centro de informações turísticas e bem em frente tinha uma feira. Já avistei umas cerejas lindas, não resisti e comprei (2,00). Uma delícia. Descobrimos no centro de informações que dava pra fazer tudo a pé, mas se anda um pouco! Caminhamos para a catedral e passamos por uma feira de roupas. Nada que chame a atenção, que não se assemelhe aos nossos camelôs do Brasil. Em frente tinha uma loja de doces, a loja dos meus sonhos quando eu imaginava as patisseries da Provence. Entramos na loja, eu escolhi um macaron de framboesa e meu marido um éclair de chocolate (total de 5 euros). Meu pai do Céu: umas delicias, bem do jeito que eu esperava! Super recomendo! Continuamos firmes na caminhada, agora tendo que queimar umas calorias extras depois dos docinhos também, né? Não contei aqui antes, mas curto brechós, de todos os tipos, e aproveitei que estávamos numa região fértil, fiz minha listinha e incluí no roteiro. O primeiro que visitei foi perto dessa loja de doces. Lá vocês podem achar roupas de grife por um preço muito mais em conta. Eu estava em busca de um casaqueto de tweed, estilo Chanel, estilo somente, OK? Ainda não tenho cacife pra um Chanel original, mas quem sabe um dia? Não achei nessa loja. Então seguimos nessa mesma rua e até que avistei outro brechó interessante. Entrei e lá encontrei não só um, como três casaquetos no estilo em que estava buscando! Escolhi um e, como tinha um pequeno defeito, a atendente ligou para a gerente e conseguiu me dar um bom desconto (de 70 por 50 euros, menos da metade de quanto valeria um no Brasil). Não aceitou cartão de crédito, mas OK, foi no dinheiro mesmo. Paramos para almoçar num restaurante super pequeno e popular, onde comemos um cachorro quente tradicional com fritas e tomamos uma coca (15 euros). De lá fomos visitar a catedral, entramos em outro brechó. Não comprei mais nada e depois fomos buscar o carro para ir até o ateliê do Cezanne. O museu só reabria as 14h, então ficamos esperando no portão. Dica: se você fizer esse passeio, de preferência por pegar horário com guia. Isso faz toda a diferença. Senão, você pode perder muitos detalhes da visita. No horário em que fomos ao tinha tour em francês (outra vez), mas aproveitamos e deu pra entender 40% do que a senhorinha dava de detalhes dos objetos do Cezanne e de como ele pintava. Isso foi tudo em Aix-de-Provence. E uma cidade grande e com menos encantos do que eu pensava. Seguimos rumo à Marselha, afinal promessa é dívida e meu marido me prometeu que voltaríamos lá para conhecer a cidade. Marselha Fica a meia hora de Aix. Fomos direto estacionar no Porto Velho, que no final fomos ver que era bem caro, por sinal. De lá corremos para um bairro próximo, que é uma área cool e alternativa da cidade, famosa por artes pintadas nos muros e por lojas descoladas. Estávamos em busca da loja 72%, que eu tinha recebido de dica pra comprar os famosos sabonetes de Marselha, aqueles que são um cubo grande com um carimbo de Marselha. Comprei muitos para dar de presente de viagem (2 euros cada). Paramos para tomar um café numa loja trendy, que tinha café, brechó vintage e tattoo na mesma loja. Um charme! Demos uma volta pelo Porto Velho, andamos pela orla, que impressiona pela quantidade de embarcações atracadas. Pegamos o carro e fomos até o outro lado do porto, onde tem uma vista bonita para o pôr do sol e onde podemos encontrar bons restaurantes. Escolhemos um restaurante na orla para jantar. Nessa época do ano anoitece somente as 21h, então quando jantamos as 20h, temos a impressão de que estamos almoçando tarde. É legal, porque parece que o dia dura mais tempo, mas é estranho ao mesmo tempo, porque depois que escurece acaba o seu dia em 2 minutos! O garçom não era nada simpático, mas a comida era OK. De entrada pedimos mexilhões com um molho pesto, que realmente estava muito bom. Pedi um peixe tipo bacalhau, bem famoso na região. Meu marido pediu uma carne com fritas e tomamos um vinho tinto para acompanhar, só pra variar! De lá pegamos um longo caminho de volta a Gordes, mas valeu muito a pena. Dia 05/05, sexta Acordamos e o dia estava lindo. Nossos planos de corrida finalmente firmaram! Fomos até o centro de Gordes correndo, compramos pão, suco e voltamos. Tomamos café da manhã e saímos rumo à Saint-Remy, que fica a uns 30 minutos de Gordes. Saint-Remy É uma cidade pequena, onde Van Gogh passou parte de sua vida, internado no hospital psiquiátrico, famoso por arte-terapia e que está em funcionamento até hoje. Fomos até o Centro de informações ao Turista e pegamos algumas dicas. Sempre gosto de fazer, mesmo que eu já tenha um roteiro. Pode ser que tenha algo especial rolando aquele dia ou simplesmente algo que não capturei na minha pesquisa mesmo. Fomos a igreja, que estava mal preservada, precisando de restauração urgente. Comprei até uma velinha lá pra ajudar. De lá fomos caminhar um pouco pela cidade, que é bem bonitinha, com ruas e muros de pedras. Tanto é que tinha uma modelo e uma equipe de profissionais fotografando um ensaio pelas ruas da cidade. Paramos numa patisserie e compramos um docinho para experimentar. Tem tanta coisa diferente do Brasil que sempre aproveitamos a oportunidade para conhecer novos sabores. Pegamos o carro e fomos até o Cloistre Van Gogh, o tal lugar onde o pintor ficou internado. Vale a pena a visita, porque além de contar toda a história de vida do artista, reproduz vários de seus quadros famosos e conta com belos jardins. Pegamos o carro e fomos para Ganun. Estacionamento Caro (5,80). Tiramos umas fotos nos monumentos que ficam na porta do parque e fomos lá checar se valeria a pena entrar. São basicamente ruínas romanas de todos os tipos e por todos os lados. Como nós já viajamos para Roma e nosso intuito na Provence era ver atrações diferentes, pulamos essa para poupar duas horas de nosso dia e poder explorar melhor Les Baux. Foi a melhor decisão, já conto o porquê. Les Baux Para resumir, foi uma das cidades que mais gostei da Provence. É pequena, no alto, tem ruas de pedras, um castelo, é linda e um charme! Muito encantadora! Tudo deu certo lá. Quando chegamos, estávamos procurando vaga, porque estava bem cheia e você não pode entrar de carro. Quando chegamos na porta da cidade, um casal fez sinal pra gente dizendo em francês que estavam saindo, para paramos na vaga deles. Já estávamos felizes com a gentileza, quando nos surpreendemos ainda mais no momento em que a senhora voltou até nos dizendo que nos daria o ticket pago do estacionamento porque eles estavam desistindo de visitar a cidade é o ticket valia até meia noite. Nossa, que fofos! Aproveitamos super felizes e fomos desbravar a pequena cidade medieval. Estava apertado para a hora do almoço. Viram que aprendemos a lição, né? Já havia pesquisado um restaurante e fomos lá mesmo: La Reina Jeanne. O tempo estava bom, com um Solzinho gostoso. Sentamos do lado de fora e pedimos o vinho rosé da casa, no pichet, que é aquela garrafa de 500 ml. Vale muito a pena. Pedimos assado de vitela. Estava muito bom (57 euros). Fomos no centro de informações turísticas, pegamos a dica do passe combinado que dava direito a 3 atrações da cidade com um ótimo desconto: o castelo, o carrieres des lumieres e ao museu da cidade. Queríamos muito ir nos dois primeiros. O vale custava 16 euros por pessoa. Subimos a rua rumo ao castelo e paramos para o meu marido tomar um Sorvete de caramelo de sobremesa (2,50) e eu um nougat de chocolate amargo e amêndoas (7,50 Por 100 gramas). Nunca tinha comido esse doce, mas adorei! O Chateau é bem interessante. Grandes instalações, uma vista privilegiada da região e um áudio guide com explicações tão detalhadas que chega a encher um pouco o saco. Não dá para ouvir tudo. Preparem-se para subir e descer muitos degraus, e de todos os tipos e alturas, não existe regularidade. Foi bom para queimar os docinhos da sobremesa. De lá passamos na igreja e depois fomos andando até o Carriere de Lumieres. Se estiver muito cansado ou com pressa, sugiro ir de carro e estacionar lá na frente da atração. Trata-se de um espaço enorme de pedras para arte imersiva, onde inúmeros projetores refletem lindas animações em 6 diferentes músicas. O ponto alto pra mim e a última música, do Led Zepellin, que é tocante e ainda inclui reflexões de borboletas (amo!). Foi mágico, maravilhoso. Super recomendo!!! De lá, fomos para casa e jantamos por lá para brindar já saudosos a nossa última noite na Provence. 06/05, Sábado Acordamos cedo para fechar os últimos ajustes de mala e devolver a casa aos donos. Foi uma experiência maravilhosa. Já fiz o comentário deles no AirBnB também. Recomendo muito. Nesse dia nossos planos eram ir para Gorges Du Verdon, mas choveu muito, então não tinha como encarar um parque aberto. Aproveitamos pra visitar algumas atrações que queríamos e explorar um pouquinho mais a Provence. Começamos visitando a Abadia de Notre Dame, com entrada a 7,50 por pessoa. Sinceramente não recomendo a visita. Além de ser caro para o que oferece, várias áreas da abadia são restritas porque os monges moram lá e não há muito o que ver. No final compramos um doce de damasco com amêndoas para ajudar os monges e foi tudo. Em seguida fomos ao Musee de Lavande: 5 euros por pessoa. Foi muito instrutivo aprender a diferença entre a lavanda pura, que é nobre e usada nas fragrâncias mais caras, e o lavandin, que é o que a gente conhece que é comumente usado para dar cheiro aos detergentes, sabão em pó, entre outros. Tampouco conhecia os vários efeitos medicinais da lavanda, para dor de cabeça, muscular, garganta, etc. Sai de lá valorizando a lavanda e a ideia do museu e realmente essa. Mas não podia sair de lá sem essa maravilha! 26 euros por 15 ml lavanda. Tem que ser um extrato milagroso mesmo, né? Ainda tínhamos tempo para conhecer mais algumas cidades. Então decidimos almoçar em Bonnieux, outra cidade pequena e encantadora. Escolhemos o restaurante La Bergerie, que está no guia Michelin. O atendimento, o espaço e a comida, tudo impecável! Um dos melhores até o momento. Pedimos um vinho tinto da casa, uma tábua de presunto de Parma, uma entrada de sardinha e cordeiro de prato principal. Não foi barato, mas foi um belo banquete que custou 110 euros. Fomos numa cidade vizinha, umas das preferidas da Provence: Lourmarin. No mesmo estilo, pequena, com ruazinhas de pedras e encantadora. Fomos na atração principal, o Chateau. Vale a visita porque não é um castelo só de ruínas, mas tem representações das decorações originais dentro dos ambientes. De lá à vista da cidade é bem bonita também. A partir dali passeamos um pouco na cidade. Sentamos e tomamos um café. Depois saímos e paramos de carro na outra vizinha, Lacoste, mas não há nada para fazer lá. Então partimos para Saint-Tropez e demos adeus a Provence. Saint-Tropez Foram duas horas e meia de viagem, mas chegamos bem na cidade. Pagamos um pedágio de 7,50. Já chegamos no fim do dia no hotel La Mouillage. Saímos para dar uma volta na cidade e jantar. Queria arriscar uma noitada, porque já havia pesquisado que aqui seria um bom lugar pra se divertir. Outro ponto importante é que esse é o lugar da ostentação. Os ricaços chegam com seus iates inacreditáveis dos filmes, desfilam de carraços conversíveis e a mulheres ostentam joias, diamantes e bolsas das mais variadas grifes. É a cidade mais cara em que passamos pela viagem. Foi o hotel mais caro, disparado! Voltando à night, queríamos ir na famosa boate Du Rei, mas pesquisando vi que estava fechada para reforma e que lançaria para o aniversário de 50 anos da casa, provavelmente para o verão apenas. Fomos jantar então. Estacionamos próximo ao porto (2 euros à hora) para caminha pela cidade velha. Como tivemos um banquete no almoço, decidimos comer algo mais leve no jantar. Eu tinha pesquisado a dica de um crepe. Fomos até lá, mas como chegamos depois das 22h, não recebiam mais nenhum cliente. Fomos por uma pizza então. Comemos na pizzaria Bruno. Nada de mais. Pedimos uma pizza pequena e um vinho tinto. Gastamos 45 euros. Demos uma volta na cidade, que ventava demais, demais mesmo!!! Comemos um crepe de Nutella (2,50) mim trailer na praça do estacionamento. Não estava fantástico mas matou a vontade de doce. Fomos embora. Dia 07/05, Domingo E chegou o grande dia! O dia do nosso 6o. aniversário de casamento. Queríamos que tudo fosse especial. Meu marido pesquisou local para tomarmos Café da manhã. Fomos num restaurante na orla, de frente para a milhões de embarcações. Pedimos um combo que tinha pães, café, suco, geleia e salada de frutas. Nada muito gostoso e o garçom ficou pressionando para escolhermos logo o pedido. A conta: 27 euros. Não recomendo o local. Para tentar melhorar nosso dia depois de um café da manhã decepcionante, meu marido me levou na loja Ladurée, que é uma das mais famosas especialistas em macaron da França. Escolhi 4 macarons de sabores diferentes e tudo deu 8,50 euros. Uma delícia, principalmente o de rosas, que achei super leve e diferente. De lá partimos para conhecer a Praia L'Escalet, que é a queridinha dos turistas. E depois entendi porque, realmente é linda, de águas cristalinas e um marzão azul infinito. Pena que a água é extremamente gelada. Eu até arrisquei e vesti um maiô, mas foi impossível mergulhar naquele gelo. O máximo que consegui foi caminhar com os pezinhos na água pra fazer umas fotos legais com o marido. Voltamos para o hotel fazer Check out e de lá paramos novamente na cidade velha. Fomos explorar um pouco mais a cidade e olhar as vitrines das grifes mais badaladas. Fomos almoçar no Restaurante Le G'envie. Que meu marido havia pesquisado e gostaria de ir. Pertence a portugueses e é um dos restaurantes mais populares da cidade. No almoço oferecem um menu de 2 ou 3 pratos. Fomos no de 3, com entrada de salada de camarão, principal de risoto com tiras de tubarão (eles chamam assim, mas na verdade é cação) e sobremesa de torta de banana. Tudo por 21 euros por pessoa. Tomamos um pichet de vinho rosé e um café. A conta deu 60 euros e foi um almoço delicioso. Sem falar que o atendimento do português foi excelente. O único ponto a melhorar foi que não estavam aceitando cartão de crédito, por uma falha de rede e nós não estávamos com muito dinheiro. Tínhamos a quantia certa e nada mais. Passeamos mais um pouco na cidade, compramos um copinho de shot e partimos para Nice. Nice Foram quase duas horas de estrada e dois pedágios de 2,70 cada. Chegamos na cidade num dia lindo, de céu limpo, que deixou o mar ainda mais azul. Alugamos uma casa pelo AirBnB, que fica a uns 2 km da praia. Infelizmente não demos tanta sorte quanto com a casa da Provence, mas OK, pelo menos tinha uma vista belíssima do mar. Primeiro que ninguém nos recebeu, deixaram uma mensagem com instruções passo a passo de como estacionar, encontrar as chaves do apto etc. Me senti naqueles jogos de escape, sabem? Não tem elevador, então tivemos que subir 3 lances de escada com todas as malas e sacolas. O apto não aparentava tão limpo, com manchas na parede e no sofá. Não tem taças de vinho. Como pode??? Bom, passado o momento de frustração, vem a resiliência, afinal, estamos de férias na França comemorando o aniversário de 6 anos de casamento! Que delícia! Arrumamos nossas coisas na base e saímos para trocar de carro, afinal era hora de pegar meu Mini conversível e realizar meu sonho. Dia 08/05 Saímos para explorar Nice. Estacionamos próximo à Cidade Velha, tomamos café da manhã rápido numa Bolangerie e fomos caminhar pelo mercado de antiguidades que acontece às segundas na região do mercado de flores. Pena que estava chovendo, um pouco incômodo. Fomos caminhar mais pela cidade e entramos nas Galeries Lafayette para ver as novidades enquanto a chuva passava. 1 hora depois já estava sem chuva e com um sol maravilhoso. Decidimos que iríamos explorar o Local de forma diferente. Eu queria andar de Nice car, um carrinho pequeno que na verdade é uma moto com carroceria de carrinho de bate-bate, azul lindo! Meu marido queria fazer o tour de segway. Conversamos e decidimos fazer uma hora de cada! Foi incrível! Com o Nice car, explorarmos as áreas fora da cidade velha e alguns pontos de vista panorâmica. O carro não é potente, mas tem audio guide, gps, você consegue acoplar sua música e parar para admirar qualquer paisagem no meio do caminho. Sem falar que é um "conversível " de baixo custo (35 euros). Almoçamos rápido no Grill. Pedimos prato de mexilhões e fritas, com uma garrafa de rosé. Delicia! Deu um total de 45 euros. Fomos direto para o tour do segway da Mobilboard. Nunca tínhamos andado e foi uma experiência bem legal. Combina bem com a lombeira de depois do almoço. É fácil se habituar com o equipamento e bem gostoso de andar. A guia Jade também foi bem simpática e deu várias dicas da cidade. Nosso trajeto explorou mais a cidade velha (Vieille Ville). Super recomendo. Após o tour já conhecíamos a cidade e resolvemos voltar caminhando em alguns pontos interessantes. Fomos a Basílica que fica na Praça Rosseti. Bem bonita! E tomamos um sorvete (3 euros) na Gelateria Azurro, que fica ao lado, por indicação da guia, que disse que era o melhor da cidade. Eu tenho minhas dúvidas. Dali seguimos para o Parc de la Colline Du Chateau, que tem uma vista espetacular da cidade. Você pode subir pelas escadas e ir contemplado a paisagem maravilhosa, mas prepare as pernas. Ou pode subir de elevador, mas tem que enfrentar uma fila demoradinha. Nós subimos de elevador e descemos de escada. Tem que ir! De lá fomos para o bar Movida, na Promenade des Anglais, seguindo também a recomendação da guia. Pedimos vinho rosé e primeiro umas lulas dorês que estavam horrorosas! Pedimos pra devolver as lulas e então pedimos uma tábua de queijos e frios da casa. Essa sim estava uma delícia. O ambiente lá é bem legal, com música boa, garçons informais e fica sempre lotado. Sem falar da vista pro mar. Ficamos lá curtindo e papeando tanto que foram 2 garrafas de rosé. De lá fomos caminhar na orla um pouco e decidimos visitar o cassino. No entanto, não conseguimos entrar porque estávamos sem passaporte. Fomos para casa então. Dia 09/05, terça Mônaco O Principado, não é cidade, porque é uma região independente da França, embora não façam controle de passaporte, fica a uns 20 KM de Nice, mas como o trânsito é bem travado, demoramos uns 40 minutos para chegar lá. Gente, que sufoco é se locomover nesse lugar! É cheio de túneis com várias ruas dentro e o google maps se perde dentro dos túneis, consequentemente você também! Nos perdemos umas 4 vezes, tentando chegar no Casino Monte Carlo, o famoso cassino dos filmes 007 e Homem de Ferro. Mas como é tudo lindo por lá, nem ligamos tanto. Sem falar que você percorre as pistas de corrida da Fórmula 1, com os outdoors, placas e sinalizações, tudo igual. Só esperávamos ver mais carrões do que vimos desfilando pelas ruas de Mônaco. Pelo menos essa era a fama do lugar, mas só vimos umas 3 Ferraris em todo o Principado. Como não havíamos tomado café da manhã, já que não conseguimos fazer compras porque os mercados fecham as 19h, tivemos de tomar Café por 29 euros no Café Paris, ao lado do Casino Monte Carlo. É um local bem bonito, que também conta com o lindo Hotel Paris e inúmeras lojas de grife. Queríamos visitar o cassino, mas vimos que ele só abre as 14h, então fomos explorar a Cidade Velha. Na Cidade velha, estacionamos em baixo e subimos uma rampa/escadaria. Que surpresa! Eu achava que encontraria somente o Palácio, chegamos lá em cima e vimos que há uma cidade estilo medieval também, com ruelas de pedras, várias lojinhas e restaurantes. Almoçamos num restaurante tradicional. Meu marido pediu o hambúrguer da casa, muito bom por sinal, e eu pedi Linguini com camarões, bom também. Tomamos uma taça de vinho rosé e água com gás. Conta deu 50 euros. Comemos um crepe de Nutella de sobremesa numa loja de sorvete (3,50) próxima ao restaurante. Fomos conhecer a Igreja de Saint Paul, que é bem cuidada, bonita e ainda demos a sorte de pegar o momento em que estavam tocando na igreja. Foi lindo. Lá tem os restos mortais da Princesa Grace Kelly e seu marido. Seguimos para o Palais du Prince: 8 euros por pessoa a entrada, com direito a audio guide. O Palácio é onde o Príncipe mora com sua família e eles abrem parte para visita do público. É lindo, todo super bem decorado e o áudio guia bem completo de informações. Lá tem várias referências à falecida Princesa Grace Kelly. Compramos lembrancinhas na loja (10 euros a camisa). Fomos para Eze. Cidade pequena, medieval, com um Jardim Exótico lá no topo da montanha, que é a atração principal da cidade. Que lugar deslumbrante! Eu fiquei boba com tanta beleza por metro quadrado. É um jardim com vários tipos de plantas e flores, cos diferentes tipos de cactos que são destaque na paisagem com um infinito azulão do mar ao fundo. É de suspirar! Um dos meus locais favoritos até o momento na viagem. Fomos na capela lá também. Entrada do jardim custava 6,50 por Pessoa. Comprei um chapéu (13 euros) para fazer um look mais provençal e proteger contra o sol também. Fizemos umas comprinhas básicas no mercadinho Casino na entrada da cidade pra termos o que comer no café da manhã (gastamos 6,40 para comprar ovos, pão, água com gás, sem gás, suco). De lá voltamos pra Mônaco porque meu marido queria porque queria entrar no Casino Monte Carlo. Fomos até lá, nos perdemos mais uma vez e chegamos. Aqui fica a dica: se estiver de bermuda, nem tente entrar no cassino. Foi o que aconteceu com a gente, porque meu marido estava de bermuda e fomos barrados! Fomos pra Nice. Depois disso aprendemos a deixar sempre calça, casaco, roupa de praia e guarda chuva no carro. Prontos pra quase qualquer situação. Pelo horário, decidimos ir jantar direto. Tinha feito uma lista com 2 restaurantes pra experimentar. O Le Bistronome e um outro. Fomos até o primeiro e, o que aconteceu? Quem adivinha? Fechado, óbvio! Deveria estar funcionando naquele horário? Claro que sim! E por que não estava? Sabe-se lá, Deus! Fomos no segundo e... voilá, fechado também! Pesquisamos rapidamente outra opção e escolhemos o Octopussy. Finalmente um restaurante aberto! Pedimos um peixe grande (sea bass) para dividir e tomamos vinho branco. Estava bom. Pedimos uma sobremesa de torta com recheio de laranja e sorvete. Estava boa. A conta deu 65 euros. Lá tinha um senhorzinho cantando para entreter os clientes a troca de umas gorjetas. Tocava bem e interpretava. Fiquei comovida e demos 2 euros pra ele. De lá fomos tentar o cassino da praia, um que fica ao lado do MC Donald's. Estávamos com passaportes dessa vez, então conseguimos entrar. Gente, vocês não imaginam o clima deprê lá dentro. Brochante mesmo. Imaginem a cena de Pessoas curvadas sentadas nas máquinas com os olhares perdidos e os movimentos em marcha lenta, como se estivessem aprisionados naquele lugar. Perdemos totalmente o tesão de jogar. Nós não somos de cassino, mas em todos que fui até o momento tinha um clima de diversão, alto astral. Esse não... saímos sem gastar nenhum centavo. Fomos pra casa. Dia 10/05, quarta Café da manhã em casa, preparado pelo marido. Delicia! Partimos para Saint-Paul-de-Vence. Fica a uns 20 km de Nice, mas o trânsito nessa região é bem travado, então demoramos quase uns 40 minutos para chegar. Tivemos dificuldade para estacionar porque a cidade estava lotada, mas achamos um coberto mais à frente. Bem caro por sinal. Ficamos na cidade por 4 horas e pagamos 14 euros. Detalhe importante: não sei porque, mas nossos cartões de crédito não passam nas máquinas de autoatendimento dos estacionamentos aqui, então você precisa pagar somente com dinheiro mesmo. E se passar aperto, não há ninguém para ajudar, não existe guichê de pagamento. E tudo autosserviço. Você e a máquina tem que se entender e ponto! Bem, Saint-Paul é outra cidadezinha encantadora! No alto da colina, com ruas de pedra e várias lojas e restaurantes. Fomos até o Centro de Informações ao Turista, pegar o mapa da cidade é dicas. Visitamos a igreja, passeamos pela cidade, que conta com inúmeras galerias de arte, em maioria contemporânea. Compramos umas lembrancinhas, dois lenços coloridos (10 euros cada) e fomos almoçar. Peguei duas dicas de restaurantes. O Le Saint Paul, que estava fechado (me conta uma novidade!) e o La Colombe D'or, que é bem famoso e normalmente não se consegue ir sem reserva. Tivemos sorte e conseguimos uma mesa lá. Restaurante lindo, com mesas ao ar livre, gente bem arrumada. O cardápio e como se fosse uma tela de pintura, com as opções escritas em letras artísticas. O preço é salgado, mas já estávamos lá, encaramos. De cara eles trazem pães, azeitonas, rabanete, manteiga e uma pasta de aliche. Pedi peixe e meu marido um ensopado de coelho. Os dois pratos muito saborosos. Tomamos uma garrafa de rosé da casa. E aceitamos a sugestão de sobremesa da garçonete. Era uma torta de sorvete e framboesas. Estava boa. Meu marido tomou um café também. Comemos muito bem, até que nos preparamos para pagar a conta de 100 euros. Saímos e fomos para Antibes. Demoramos uns 25 minutos para chegar lá. Não é longe, mas novamente o trânsito não ajuda. Muitas estradas têm limite de velocidade de 30 km/hora. Confesso que não me apaixonei por Antibes. Fomos até o Centro de Informações, peguei o mapa da cidade porque queria saber como chegar no Museu do Picasso, que é a principal atração da cidade. O mar é bem bonito, com águas cristalinas e tem extensão de areia fina, o que é raro nessa região. Mas como o dia estava nublado, não deu para explorar tanto a beleza do lugar. Fomos ao museu (6 euros por pessoa) checar algumas obras do Picasso. Demos uma volta na cidade e voltamos para Nice. Estacionamento caro (6 euros por menos de 2 horas). Meu marido insistiu para irmos no Cassino Monte Carlo em Mônaco. Fomos a noite, mas antes decidimos passar para comer algo em Nice. Resolvermos ir checar a dica de comida local, a Soca, no bar de mesmo nome. Mais uma vez, quem adivinha o que aconteceu? O bar que deveria estar aberto até 22h já se encontrava fechado as 21h. Isso é muito irritante na França! Não sei lidar! A saída foi comer uma pizza num italiano que estava aberto no mesmo quarteirão. Gastamos 20 euros por uma pizza, duas taças de vinho tinto e uma coca. Partimos para Mônaco e dessa vez chegamos ao cassino sem nos perder sequer uma vez! Uhulll! Estacionamos no parking do cassino e fomos caminhando. A região fica muito bonita a noite com todas as luzes refletindo aquelas arquiteturas imponentes. Confesso que nos deu um frio na barriga ao nos aproximar da entrada do cassino, afinal, já havíamos sido barrados algumas vezes por motivos diferentes! Mas estávamos confiantes de que dessa vez conseguiríamos finalmente entrar lá! O único motivo agora poderia ser "Senhor, infelizmente o senhor não tem dinheiro para entrar nesse cassino de ricaços!". Enfim, arriscamos e passamos na primeira porta. Quando fomos passar pela segunda, o atendente falou que precisamos comprar os tickets pra entrar. Ficamos surpresos com a informação, afinal nunca precisamos pagar para entrar em cassino, mas OK, já estávamos lá, fomos até a bilheteria. Pediram nossos passaportes e nos cobraram 17 euros por pessoa de entrada. What??? Isso mesmo! Mas já que estávamos lá, pagamos e finalmente entramos. Bingo!!!! Lá dentro é tudo muito bonito. Decoração impecável, obras de arte, muitos lustres e lâmpadas, além de inúmeras câmeras de segurança. Estava relativamente vazio e, mais uma vez, o clima meio deprê. Em sua maioria senhores jogando nas roletas, mas sem ar de diversão ou lazer. Tomamos um drink cada (14 euros) e jogamos 2 maquininhas, num investimento de 15 euros. Meu marido deu sorte na segunda maquininha e faturou 35 euros e alguns centavos. OK, demos tick na experiência num dos cassinos mais famosos do mundo e fomos embora. Informação importante: tenha sempre moedas pra pagar os estacionamentos. O nosso deu 10 centavos e por pouco não passamos sufoco, porque tínhamos notas, mas não moedas. Até que nos lembramos dos centavos que ganhamos no cassino. Ufa, salvou nossa noite. Partimos de volta para Nice. Vale mencionar que Mônaco é super bem policiada, diria que é até over, com policiais a cada esquina checando quem passa de carro com uma lanterna. Eu achei exagerado porque a região me pareceu bastante pacata. Mas, nunca se sabe o que está por detrás, né? Dia 11/05, quinta: Tomamos café em casa e fomos para Grasse. Se vocês não forem amantes de perfume podem pular essa cidade. Não achamos nada de mais lá. A cidade não é bonita, achamos bem feia por sinal e só tem o museu internacional do perfume pra ir, que também pode ser melhorado. Cobram entrada de 4 euros por pessoa, mas não tem áudio guia, embora as placas digam o contrário, está empoeirado, algumas salas com pouca luz, impossibilitando a visualização dos itens da exposição. O mais legal do museu é que você pode sentir e experimentar os mais diferentes odores e fragrâncias, como rosas, jasmim, patchouli, tabaco, maconha, cogumelo, ópio e cocaína. De lá fomos ao Museu e Usina da Fragonard, que é outra perfumaria em frente ao Museu. O tour lá é gratuito e tem guias para várias línguas. Fomos no de inglês. Nosso tour foi interessante, falando de partes do processo de fabricação do perfume. Ao final o próprio guia apresenta os diferentes perfumes e produtos na loja para aquisição. Meu marido Comprou um perfume por 25 euros. De lá fomos procurar algum local para almoçar, mas não foi uma tarefa muito fácil. Nos perdemos na cidade, mas achamos o Bar e restaurante Eveche, próximo a Cathedrale Notre Dame du Puy. Pedi um prato do dia, que era um linguini com carne assada e meu marido pediu uma lasanha. Os pratos estavam Ok. Tomamos água e refrigerante para acompanhar. A conta deu 38 euros. Passamos na catedral para conhecer e depois partimos para Cannes. Estacionamento em Grasse deu 7,50 por menos de 4 horas. Caro. Partimos para Cannes na sequência. 20 km de distância e uns 35 minutos para chegar lá. Estacionamos na rua Antibes, próximo ao Carrefour. Pagamos 4,50 por umas 3 horas. Fomos ao Office de Turisme, onde pegamos o mapa e as dicas do que fazer. Descobrimos que o famoso Palácio dos Festivais de Cinema de Cannes era ali mesmo. Realmente não dá para fazer referência ao lugar glamoroso que vemos na televisão. Ele assim no dia a dia não tem tanto glamour não. Checamos as mãos dos artistas gravadas no chão e saímos para explorar a cidade, que se entre velha e nova. Achei bonita a cidade e com atrativos diferentes: espetáculos artísticos, cassino, porto, museus, cafés e bares, grandes artes de rua pintadas nos muros dos prédios. Tomamos um café no New York, New York, com um crepe de Nutella e uma água com gás (15 euros no total). Caminhamos pelas ruas da cidade velha. Subimos até a Igreja de Notre Dame de L'Esperance, que conta com uma vista incrível da cidade e tem umas muralhas também. Andamos mais um pouco para conhecer a cidade nova e compramos uma tortinha de maçã para provar (2,50). Voltamos para Nice para aproveitar a última noite na cidade. Paramos para abastecer antes de jantar. Fomos direto para o Centro, pois queríamos tentar jantar no bistrô La Merenda, de um ex-chefe Michelin. Chegamos lá as 19h20 e o atendente disse que só teria lugar pra gente as 21h. Resolvemos aceitar e íamos dar uma volta na cidade para voltar mais tarde. O tempo parecia não passar. Acho que é sempre assim quando você quer que ele passe, né? Rodamos, rodamos, rodamos, com chuva, sem chuva, chuva de novo, lojas fechando... Aproveitamos para comprar umas lembrancinhas de viagem. Até que resolvemos arriscar entrar as 20h45 e deu certo! É um restaurante minúsculo, de uns 25m2, com espaço para umas 25 pessoas, de cotovelos grudados. O cardápio um tanto exótico, com pratos de estômago, peixe curado por mais de 1 ano, tripas, entre outros pratos estranhos. Pedimos uma sardinha frita de entrada e, de prato principal, pedi o peixe curado e meu marido uma carne assada. Tomamos uma garrafa de vinho tinto para acompanhar. Confesso que esperava muito mais da comida. Para me sujeitar a estar como sardinha enlatada por um valor alto, sinceramente esperava muito mais! Pagamos os 80 euros e saímos ainda com fome. Não recomendo. Como era a última noite na França, resolvemos aproveitar ao máximo e voltamos até aquele restaurante onde comemos os mexilhões, o Vip's grill. Queríamos mais continuar aproveitando a noite, bebendo um vinho. Fomos até lá e dividimos nossa última panelinha de mexilhões com fritas, tomando um pichet de rosé. Gastamos 22 euros no total, que por sinal era o preço apenas do meu prato de peixe velho do restaurante anterior e nós ficamos bem mais felizes. Nos arrependemos do outro restaurante, mas c'est la vie. Acontece. Fomos dormir mais felizes. Dia 12/05, sexta: Último dia na França. Acordamos cedo, arrumamos as malas e fizemos check out no apartamento do AirBnB. Partimos para Saint Jean Cap Ferrat. Paramos no Office de turismo da entrada da cidade, onde recebi várias dicas gentilmente da atendente que estava lá. Foi muito simpática e cordial, inclusive elogiou meu look dizendo que estava com o dress code da cidade: camisa branca com listras azul marinho, chapéu e jeans. Fomos conhecer a costa praiana da cidade, que é linda, com um azul intenso e águas cristalinas e frias. Ainda assim, tinha bastante gente na areia, porque um Solzinho dava o ar da graça, mesmo que contrariando todas as previsões de chuva para o dia. Aproveitamos para abrir a capota do Mini mais uma vez e aproveitar o dia. Fomos até o topo da cidade, onde há uma pequena catedral e uma estátua de 11 metros de metal da Virgem Maria com o menino Jesus no colo. Bem bonita e surpreendente, porque ela fica "escondida" num canto à direita e atrás de um muro no caminho em direção à entrada da igreja. De lá demos mais uma volta de carro pela cidade e fomos para o porto almoçar. Lá e bem bonito, com várias embarcações atracadas, conta com diferentes restaurantes e lojas. Escolhemos almoçar no restaurante chamado Cadillac. Pedimos uma pizza e o último pichet de rosé da viagem. Gastamos um total de 22 euros. Comemos sobremesa numa padaria que tem na mesma rua. Pedi uma tortinha de nozes e meu marido uma torta de damasco cremosa. As duas muito boas (5,40 no total). De lá demos uma passeada de carro pela Villefranche sur Mer, outra cidadezinha bonita a caminho Nice. Mas não descemos do carro para conhecer mais dela e partimos para Nice a fim de dar uma última volta pela cidade antes de ir para o aeroporto. Em Nice voltamos para a cidade velha, compramos mais umas lembrancinhas, passeamos mais pelas ruas da cidade e paramos para que meu marido tomasse um café. Foi a primeira vez em que aconteceu algo desagradável no atendimento em restaurantes. Sentamos no Café Vergnano e meu marido pediu o cardápio. Eu estava satisfeita e não queria consumir nada. Meu marido então pediu um café para a atendente e foi então quando ela nos informou, primeiramente em francês, que todas as pessoas que sentassem lá deveriam consumir algo. Eu achava que tinha entendido o que ela disse mas pedi pra ela falar em inglês e disse que meu marido já havia pedido o café. Ela então repetiu em inglês e complementou que nós dois deveríamos consumir se quiséssemos ficar lá. Não titubeei e me levantei na mesma para deixar o local. Estava furiosa e já deixei a avaliação no Trip advisor. Que desrespeito! Fomos para outro local em que correu tudo bem (café a 2,80). Caminhamos mais um pouco pela cidade e fomos com bastante antecedência para o aeroporto. Devolvemos o carro na Sixt e fomos para o check in no mesmo terminal 2. Nosso voo atrasou demais, mais de uma hora e meia. Ainda bem que ficamos na sala VIP do aeroporto. Jantamos por lá e partimos as 23h para Londres. Em Londres pegamos um Uber (65 libras) para ir até a casa de um casal de amigos em Greenwich, onde passamos a noite. A ideia original era jantar com eles, mas com todo o atraso e deslocamento de mais de uma hora do aeroporto, chegamos lá as 1h40. Todos dormindo já. Dia 13/05, sábado: Acordamos e fomos tomar café com os amigos num restaurante no bairro. De lá saímos de metro e DLR para fazer algumas comprinhas em Londres, na Oxford street, antes de ir para o Brasil a noite. Almoçamos também com dois casais de amigos e seus filhos no restaurante tailandês Wagamama, passeamos mais um pouco e voltamos para casa deles de ônibus para arrumar as malas e ir para o aeroporto. Fomos de Uber para o Heathrow (50 libras) e depois disso deu tudo certo com nossos voos até o Rio de Janeiro. Foi uma das viagens mais incríveis que fizemos até hoje, talvez a melhor a dois, então estamos já saudosos dos momentos que vivemos lá. Agora ficam as fotos maravilhosas e esse relato detalhado para poder relembrar todos os momentos inesquecíveis que passamos nessa viagem de aniversário de casamento. Votos renovados e feliz de estar no Rio novamente, afinal acredito que valorizamos tanto esses momentos únicos de viagem porque eles não são rotineiros, nos preparamos, planejamos para que tudo saia do jeitinho que a gente sonha. E pra mim, isso faz a diferença! 1 Citar
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