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Passamos 8 dias em Roma durante nossa última viagem à Europa, de 31/12/16 a 08/01/17. Sim, passamos o capodanno (ano novo) na Città Eterna, mas isso é papo pra outro post! Continuando: já sabíamos de antemão que haveria a tradicional missa do dia 1º na Basílica de São Pedro, mas, infelizmente, o período para requerer os ingressos (que são GRÁTIS, pedidos apenas para fins organizacionais) já havia se esgotado. Já havíamos nos conformado de que não seria possível ver o Papa de pertinho. Só que a vida nos prega surpresas (nesse caso, boa)!

 

No nosso terceiro dia em Roma descobrimos que haveria uma outra missa, no dia 6 de Janeiro (Dia da Epifania). Não pensamos duas vezes. Decidimos que íamos pessoalmente ao Vaticano e tentaríamos conversar com os responsáveis pela missa ou com qualquer pessoa que trabalhasse lá. E foi isso que fizemos! Após visitar o (maravilhoso) complexo Foro Romano - Palatino, disparamos em direção à micro-nação da Igreja Católica. Lá, fomos na Poste Vaticane (“Correio do Vaticano”), onde conversamos com um funcionário. Ele, então, disse que não tinha informações sobre a missa, e que deveríamos conversar com alguém da Guarda Suíça (sim, os famosos guardas que usam roupas coloridas e que protegem o Papa desde 1506). Já estávamos apreensivos. Será que vai dar pra ver a missa? E se não der? Quando será a próxima vez que estaremos em Roma justo no dia de uma missa papal? Não saberíamos se não tentássemos!

 

Achamos um guarda suíço (não é muito difícil, o Vaticano é minúsculo) e perguntamos a ele. Os ingressos já haviam se esgotado. Sabíamos que isso era provável, mas quando ele falou aquilo ficamos muito desapontados. É aí que entra o famoso ditado: “a esperança é a última que morre”. Não estava tudo acabado! O guarda nos disse que o número de ingressos geralmente é subestimado, e que geralmente sobram lugares, os quais podem ser preenchidos por quem chega mais cedo. Amigo(a) viajante, havia esperança! Não sossegaríamos enquanto não víssemos o Pontífice perto da gente.

 

A missa era às 10h, mas já sabíamos que o Vaticano começava a encher após as 8h (encher não, lotar! Mesmo quando não há eventos papais na Praça São Pedro é assim). Acordamos bem cedo e pegamos o metrô de Cavour para Ottaviano-San Pietro. Estávamos esperançosos. Se o Papa é argentino, Deus é brasileiro. E os brasileiros tinham de assistir à missa! Quando chegamos ao Vaticano, perto das 8:15, não havia muita movimentação. Passamos pelo esquema de segurança (de praxe para entrar na Basílica) e fomos entrando despretensiosamente. Havia dois seguranças na entrada, mas quase ninguém mostrava o ingresso. Até que um segurança chegou perto de mim. “Ah não, vão nos expulsar!”, pensamos. “Senhor, tire a touca por favor”. Ufaaaa, era só isso. Olha que eu sempre tiro a touca para entrar em igrejas, mas o nervosismo era tanto que até esqueci!

 

Leia mais em: http://filosofiadeviajante.com.br/2017/04/14/como-assistir-uma-missa-do-papa-no-vaticano/

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