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Relato rápido de 5 dias no Chile:

 

Comprei voo direto pela Latam por 950,00 com taxas.

Fui com minha ID de 2001. Na verdade tirei o plástico velho, fui na xerox e pedi pra plastificar de novo. Ficou zero bala. Perfeita.

Não comprei pesos no Brasil, na verdade, só se compra as moedas fortes, dólares ou euros. Se for o caso leve um pouco de dólar e reais. Cotação dessa semana no Chile estava em 659 pesos pra cada dólar e 210 pesos pra cada real.

Hotéis ou hostals sempre pelo Hoteis.com com seu programa Rewards pq ao completar 10 diárias vc ganha uma grátis. Já tive descontos em vários hotéis, inclusive tops com preço bem abaixo, já que vc pode abater diárias nos hotéis elegíveis do programa. Compra do hotel com cartão internacional ou dólar não é cobrado os 19% do IVA.

 

DIA 1 - 23/03

Chegando no aeroporto tentei achar o lugar onde o Uber parava mas o pessoal não gosta muito deles por lá e davam informações desencontradas. Parece que o local certo fica ao lado do hotel perto do embarque. Que hotel? O wifi cai quando vc sai pelo portão. Enfim, peguei uma van compartilhada da Transvip por 7600.00 pesos, algo em torno de 37 reais, que só sai quando enche os lugares. Te deixa na porta do seu destino. Rápido, prático e vc pode pagar no cartão ou em pesos.

 

Chegando no Hostal Providencia deixei a mala e fui pra rua. Fica no bairro da Providência perto do Centro. O hostal é um casarão antigo com várias acomodações para todos os tipos de bolsos. De quarto de casal com banheiro privado a dormitórios com banheiros coletivos. Tem lavanderia, wifi bom no hostel todo, cozinha pra fazer um rango com toda infra, além de vários espaços de convívio. Dois computadores, ligações internacionais e toalhas grátis. Café da manhã normal, com pão, café com leite, suco, geléias, cereais e frutas.

Já eram 23h e segui a dica da recepção pra fazer um rango numa lanchonete peruana Maestro Criollo na esquina da rua. Um ceviche gigante + 1 Inka Cola deu 8800.00 pesos...../210= 41.90 x 0.0638 (IOF do cartão) = 44.57 reais.

Tem um mercado Lider na rua Rancagua, 108. Muito bom. Vinhos e cervejas diferentes.

 

DIA2 - 24/03

O hostal é muito bem localizado e dá pra fazer bastante coisa a pé. Tem uma estação do metrô (Baquedano) bem perto, além de ônibus à vontade. No metrô dizem pra ficar na atividade com os lanceiros, que puxam as coisas dos bolsos. Não tive problema pq não vou dar mole pra Kojac. Vc pode comprar um cartão e ir colocando os valores da passagem. Só aceitam múltiplos de 500 pesos. Uber funciona bem. Táxi não peguei e nem foi necessário. Dizem que dão muitos golpes, inclusive o clássico da troca de notas maiores, muito comum tb na Argentina. Pra evitar fale 5x o valor da nota em alto e bom som. Tem o tradicional gatilho do taxímetro, que dispara os valores. Li que pra evitar esse golpe basta pedir a boleta, com preço e itinerário definidos. Comecei fazendo o clássico passeio nas áreas históricas do Centro.

 

Desci a Higgins em direção ao Palácio de La Moneda, onde observando as ruas vc passa pelo Centro de Artesanatos de Santa Lucia em frente ao Cerro Santa Lucia. Dá pra comprar umas coisas aqui pois o preço é bem legal. Não subi o Santa Lucia porque queria ir no cerro de San Cristobal que é mais alto. Seguindo a calçada chega-se à clichê Paris-Londres. Nada de mais, mas tirei uma foto na tranqueira. A arquitetura é o destaque. Já tô meio de saco cheio de arquitetura e igreja. Chegando no Palácio dei uma bela olhada e não vi nada demais. Saudei Allende e já parti pra Augustinas pra cambiar uns dólares.

 

Chegando lá, dei aquela passada na rua pra ver coé. Analisei os preços e vi que umas casas de câmbio oferecem preços melhores. Ao entrar pra trocar negaram meu dólar porque estava com uns números a caneta. Frescura dos caraio. Na quarta casa consegui trocar. Vi uma Ripley's que fica na esquina da Ahumada e fui lá dar uma olhada porque sempre tem umas peças legais da Billabong, Quiksilver e outras.

Preços bem parecidos com o do Brasil. Na Ripley's é possível comprar um chip pra usar no Chile. É trocar e já sair falando com internet e tudo. Fallabela tb fui mas acho fraca. Já tava na Ahumada decidi seguir ela toda pois tem muito comércio. Cheguei de novo na Higgins, aí vi que tinha que voltar, porque a Praça e o Mercado Municipal era pro lado oposto.

 

Parti pra Praça da Armas. Aqui tem wifi 0800 e vários bancos pra descansar . Shows de artistas de rua. É o contato com o povo. Gostei da pracinha.

Aqui também se localiza a Catedral Metropolitana, mas como disse, tô de saco cheio de foto de igreja e também de qualquer igreja. Foi mais divertido ver um artista de rua que misturava circo com zoação na galera que o assistia. Uma descasada no banco, aquela troca de mensagem e enviar algumas fotos.

Rumo ao Mercado Municipal onde há os clássicos centollas, o caranguejo gigante do Pacífico. Por tamanho o preço varia de 200 a 500 reais, mas sozinho não me animei. Os garçons são chatos pra cacete e ficam te sufocando pra entrar nos restaurantes. Ao passar pelo Mares do Chile não tinha garçom aporrinhando porém tava cheio, com vários locais. Fui nele. Pedi um peixe do dia com papa frita, ensalada e uma coca no total de 4450 pesos, que dava uns 23.40 reais com o IOF do cartão. Tranquilo.

 

Sai por outra parte do Mercado e do outro lado da ponte vi um movimento grande. Era uma parada tipo CEASA meio tosco. Dei só uma revista geral mas nada de interessante. Voltei por dentro do Parque Forestal acho que por trás da Lastarria onde rola muito restaurante legal como o Tambo, Nolita entre outros. Já tinha lido sobre essa rua.

Atravessei de novo a ponte porque pelo mapa estava aproximando o Cerro de San Cristobal. Fui me embrenhando por dentro do bairro, passei dentro de uma faculdade e finalmente cheguei na entrada do parque. Fica no final da rua Pio Nono. Sim, é um parque giga com muita coisa. Vc sobe pelo funicular e paga uns 3000 pesos, se não me engano, pra primeira parte. Caso queira ver outras coisas vc paga mais uns 3000 no teleférico da Turistik. Dei um rolé e tirei umas fotos.

 

Desci às 18h pela Pio Nono onde tem vários bares com mesinhas na rua, tem o Patio Bellavista, que é um shopping aberto só com restaurantes legais. Acabei me deparando com um Taco Bell, mas bem diferente dos EUA. Cardápio muito enxuto, acho que de acordo com o país tb. Mas valeu pra matar a saudade. Combo Supreme 4450.00 pesos.../210= 21.19 x 0.0638= 22.54 reais

 

Cheguei no hostel e fui dá uma descansada porque andei muito. Lá pelas 23h parti de novo pra Pio Nono. É o fervo. Reggaetown no último volume nas casas noturnas. Que são estranhas, tipo uns galpões cheios de mesas e cadeiras. Mas nem entrei. Fiquei bebendo do lado de fora pq seria chato sentar sozinho naquele monte de mesa.

 

 

DIA 3 - 25/03

Valparaíso e Vina del Mar.

Peguei o metrô em direção a rodoviária de Santiago. Lá fui no guichê da Turbus e paguei só a ida 4800.00 pesos para Valpo pois queria retornar por Vina. Correria do cacete pq o ônibus iria sair em 5 minutos e a vaca da atendente ainda me pede identidade. Mostrei e ela disse que não precisava. Quase perdi o bus. Trajeto tranquilo, paisagens interessantes, mas dei aquela cochilada.

 

Chegando em Valpo negociei com o taxista pra me deixar na rua dos restaurantes. Já sabia que ficava no máximo em 5000 pesos, uns 20 reais, porque tinha lido num blog. O cara me deixou lá, deu 5100.00 e deixei os cinco mil como combinado. Perguntei se ele sabia alguma dica da área, ele me falou sobre o Fauna. O mesmo que tava na revista da Latam no voo pro Chile. Nem pensei duas vezes. Destino? Tava cheio de fome e pensei: vou comer e depois ficar rodando por aí. Umas gringas já esperavam na porta. O lugar é famoso e enche.

Aos sábados o Fauna abre às 13h. Estava por lá por volta das 12:35h e a anfitriã abriu as portas. Fica na parte de cima de um hotel porém separado. Terraço irado com visual da cidade e do mar.

 

Staff super gentil e já deixando uns palitinhos com uma pastinha muito gostosa pra ir enrolando o estômago enquanto não dava a hora de confecção dos pratos. Na sequência pedi uma taça de tinto. Tô no Chile, cabron.

E pedi tb o cardápio pra estudar as opções. Já gostei de cara, porque era enxuto, e não aqueles cardápios com 50 folhas que você fica uma vida escolhendo os pratos. De entrada pedi o Portales, que um polvo com torradas, salada verde e uns molhos deliciosos. Outra taça de vinho, agora branco. No principal fui de Playa Ancha que é um mix com várias coisas legais: ceviche de polvo, camarões, molhos, ostras gratinada, etc. Sensacional. Pra fechar outra taça do branco que é muito bom. A brincadeira deu 160,00 mas vale cada centavo: comida gostosa, atendimento impecável, lugar super agradável.

 

Na hora de pagar, a surpresa: perdi o cartão. Troquei ideia e consegui pagar com uns dólares que estavam comigo pra emergências. Aí já fiquei puto. Onde estaria? Faria o caminho inverso pra tentar achar. A menina da recepção foi super gente boa e me deu as coordenadas de volta. Primeiro peguei o funicular pra descer o morro por 100 pesos. Na Praça Sotomayor peguei um minibus com direito a música nas alturas por 290 pesos até a rodoviária.....tudo 1.85 real...é mole?...rsrssr.

 

Cheguei lá perguntei pelo taxista do Lancer. Sim, gravei o carro, porque vim trocando ideia com motorista, e ele disse que lá o modelo era 1.5 diferente dos nossos 2.0 . Chegou um coroa gente boa que ligou pra ele, pois estava na hora do almoço. Não tava no carro. Então, ou perdi quando puxei o dinheiro do taxista e caiu na rua ou estava na rodoviária de Santiago. Das duas,uma. Já tava ali e pensei. Que se dane. Vou pra Vina.

 

Fiz de novo o caminho de minibus até a Praça Sotomayor e peguei um metrô de superfície pra Vina del Mar. Agora tava com o dinheiro contado. Nessa estação tem um mercado e várias lojas, então aproveitei pra levar água. O trajeto é super rápido. Chegando em Vina fui me guiando pelo vento que vem do mar. Tava certo. Olhei a massa e todos iam em direção a praça. Fui junto pois atrás tem uma montanha enorme, então só poderia ser pra frente. Fui caminhando até a praia. Tem um relógio de mato com flor lá pra ver , mas me neguei a isso. A cidade é muito legal. Balneário, né? Dei uma volta, fui até a feirinha de artesanato. Mas ainda tava meio puton com o negócio do cartão. Não curti a cidade 100%. Perguntei onde ficava a rodoviária de Vina e parti pra volta. Passagem de volta deu uns 3000 pesos, eu acho.

 

No caminho você passa por algumas vinículas. Já tinha ido nas de Gramado - RS, então não me animei pra visita-las. Talvez acompanhado pra sair doidaço. Um amigo me indicou a Undurraga, disse que é a melhor disparado. Vinho a vontade. Concha y Toro é pega turista. El diablo você sabe, é uma lenda antiga no Chile, para espantar os ladrões de vinho na época antiga. Diziam que ele morava na cava.

 

Enfim, cheguei na rodoviária e fui direto no guichê da Turbus. Expliquei pra menina toda a história. Ela pediu que anotasse meu nome no papel e foi lá verificar. Volta ela com o cartão na mão.........pqp....tava lá com eles. Lembra da vaca, no começo do dia? ela ficou me pedindo a identidade. Larguei o cartão na máquina pra atender aquela jumenta e ele ficou encaixado lá. Não há necessidade de ID pra rotas municipais. Enfim, só alegria de novo. Tinha que comemorar. E tinha que ser com cerveja, e na Pio Nono.

 

Fui pro hostal, tomei um banho e esperei até umas 23h. Partiu Pio Nono. Lotadaço. Tudo cheio. Reggaetown, hip-hop, o negócio tava bom. Fiquei lá bebendo litrão de Royal Guard por 3000.00 pesos. Cerveja local. Comi um dogão no Charly Dog por 2190.00 com Pepsi.

 

 

DIA 4 - 26/03

Domingão fui conhecer os dois principais shoppings da região: o Costanera e o Patio Arauco. Fui caminhando pela Higgins porque esqueci de comprar um regalo e voltei no Centro de Artesanato Santa Lucia. Tava com pouquíssimas lojas abertas. Comi uma empanada + coca pqna na lojinha da San Camilo por 1590 pesos. Da pra ir a pé ao shopping mas preferi o metrô pois andei feito camelo no dia anterior. Saltando em Tobalaba, fica bem perto. O Costanera é um complexo de lojas e centro comercial. Onde tb se encontra o mirante Sky Costanera. Como já tinha ido no Cerro San Cristobal, que é muito mais roots, nem me liguei no Sky. Almocei num chinês, o China Wok, aquele que vc escolhe 3 coisas e monta o prato. Gosto pra caramba. É tosco mais é gostoso....deu 4790.00 com Coca. Os preços das roupas são bem parecidos com os do Brasil.

 

Fui pro metrô e peguei a Linha Vermelha pro Patio Arauco. Las Condes e El Golf, são bairros bem legais. É a parte rica e moderna da cidade. Tudo muito limpo e organizado. Escolhi a estação Manquehue do metrô, saltei e fui andando. Cheguei no Parque Araucano. Muito legal tb. Parque de bairro rico é outra coisa. Tudo impecável. Aí atravessando o parque vc chega no Patio. Shopping mais legal porque tem umas partes ao ar livre, não é aquela coisa fechada. Tem um mercado Jumbo com vários petiscos e área de vinho muito grande.

 

Voltei pra Baquedano e dei uma passada no Schopdog na Pio Nono pra beber um chopp artesanal...4290.00 pesos. Atendimento sofrível, pois de 2 em 2 minutos o garçon queria que eu pedisse algo pra comer. Que mala!!! Pedi a conta. Atravessei e fui pro Blue e pedi uma Royal Guard litrão...3300.00 peso

 

Dia 5 - 27/03

 

Acordei tarde. Tinha uma missão de comprar umas coisas da MAC no outlet que ficava na El Golf,99.

Saltei na estação Alcantara e chegando lá a loja tinha mudado de lugar. O segurança me passou a coordenada. Fica agora na Isadora Goynechea, Ed Titanium 2800/11 andar. Vim andando pela rua que tem vários restaurantes e hotéis maneiros. O bairro é planejado. Mistura de centro financeiro com bairro moderno. Cheguei no prédio, foi necessário ID, pra poder subir. Na loja tem um monte de marca: MAC, Clinique, Tommy, Ermenegildo Zegna, Bobbi Brown, etc......tem perfumes e maquiagens. Comprei a muamba.

 

Desci e fui andando pela Av. Vitacura toda vida. Avistei um Wendy's. Entrei pra experimentar alguma tranqueira. Pedi um suco de limão com framboesa. Ruim demais. Pelo menos tem wifi grátis. Ali pesquisei algum restaurante local. Escolhi o Liguria que fica na Providência. Continuei descendo a rua até chegar o bairro Providencia que tem monte de loja, restaurantes, lembra a Av Nossa Sra de Copacabana. O Liguria é bem interessante, um clássico no Chile. Não queria comer muito, apesar de hora do almoço. Meu planejamento era beliscar e almoçar um ceviche no 5T Cheers na General Bustamante 104. Pedi um sanduba de lomito com queijo de cabra e um suco de framboesa. O garçon me olhou de lado. Entendi. Também odeio pedir sanduíche no almoço. Porraaa...o sanduba era gigante, maior que o do Cervantes. Enfim, detonei....deu uns 50.00 reais.

 

Voltei pro hostal. Na procura do Cheers passei no mercado pra comprar suco de framboesa.

De noite, lá pelas 20h passei na Pio Nono pra beber uma cerva. Tava mais vazio. Segunda, né? Passei de novo no Taco Bell.

 

DIA 6 - 28/03

Dia da volta. Com voo as 14h não da pra fazer muita coisa. Arrumei a mala lá pelas 10h. Fiz o check out e pedi um Uber que saiu por quase 12000 pesos. Passei logo pela aduana pra ve se tinha algo legal no Dutyfree, mas nada. Comi um dos melhores sandubas do Chile no Fritz dentro do aeroporto. Lomo argentino com Pepsi por 8460.00 pesos.

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Relato rápido de 5 dias no Chile:

 

Comprei voo direto pela Latam por 950,00 com taxas.

Fui com minha ID de 2001. Na verdade tirei o plástico velho, fui na xerox e pedi pra plastificar de novo. Ficou zero bala. Perfeita.

Não comprei pesos no Brasil, na verdade, só se compra as moedas fortes, dólares ou euros. Se for o caso leve um pouco de dólar e reais. Cotação dessa semana no Chile estava em 659 pesos pra cada dólar e 210 pesos pra cada real.

Hotéis ou hostals sempre pelo Hoteis.com com seu programa Rewards pq ao completar 10 diárias vc ganha uma grátis. Já tive descontos em vários hotéis, inclusive tops com preço bem abaixo, já que vc pode abater diárias nos hotéis elegíveis do programa. Compra do hotel com cartão internacional ou dólar não é cobrado os 19% do IVA.

 

DIA 1 - 23/03

Chegando no aeroporto tentei achar o lugar onde o Uber parava mas o pessoal não gosta muito deles por lá e davam informações desencontradas. Parece que o local certo fica ao lado do hotel perto do embarque. Que hotel? O wifi cai quando vc sai pelo portão. Enfim, peguei uma van compartilhada da Transvip por 7600.00 pesos, algo em torno de 37 reais, que só sai quando enche os lugares. Te deixa na porta do seu destino. Rápido, prático e vc pode pagar no cartão ou em pesos.

 

Chegando no Hostal Providencia deixei a mala e fui pra rua. Fica no bairro da Providência perto do Centro. O hostal é um casarão antigo com várias acomodações para todos os tipos de bolsos. De quarto de casal com banheiro privado a dormitórios com banheiros coletivos. Tem lavanderia, wifi bom no hostel todo, cozinha pra fazer um rango com toda infra, além de vários espaços de convívio. Dois computadores, ligações internacionais e toalhas grátis. Café da manhã normal, com pão, café com leite, suco, geléias, cereais e frutas.

Já eram 23h e segui a dica da recepção pra fazer um rango numa lanchonete peruana Maestro Criollo na esquina da rua. Um ceviche gigante + 1 Inka Cola deu 8800.00 pesos...../210= 41.90 x 0.0638 (IOF do cartão) = 44.57 reais.

Tem um mercado Lider na rua Rancagua, 108. Muito bom. Vinhos e cervejas diferentes.

 

DIA2 - 24/03

O hostal é muito bem localizado e dá pra fazer bastante coisa a pé. Tem uma estação do metrô (Baquedano) bem perto, além de ônibus à vontade. No metrô dizem pra ficar na atividade com os lanceiros, que puxam as coisas dos bolsos. Não tive problema pq não vou dar mole pra Kojac. Vc pode comprar um cartão e ir colocando os valores da passagem. Só aceitam múltiplos de 500 pesos. Uber funciona bem. Táxi não peguei e nem foi necessário. Dizem que dão muitos golpes, inclusive o clássico da troca de notas maiores, muito comum tb na Argentina. Pra evitar fale 5x o valor da nota em alto e bom som. Tem o tradicional gatilho do taxímetro, que dispara os valores. Li que pra evitar esse golpe basta pedir a boleta, com preço e itinerário definidos. Comecei fazendo o clássico passeio nas áreas históricas do Centro.

 

Desci a Higgins em direção ao Palácio de La Moneda, onde observando as ruas vc passa pelo Centro de Artesanatos de Santa Lucia em frente ao Cerro Santa Lucia. Dá pra comprar umas coisas aqui pois o preço é bem legal. Não subi o Santa Lucia porque queria ir no cerro de San Cristobal que é mais alto. Seguindo a calçada chega-se à clichê Paris-Londres. Nada de mais, mas tirei uma foto na tranqueira. A arquitetura é o destaque. Já tô meio de saco cheio de arquitetura e igreja. Chegando no Palácio dei uma bela olhada e não vi nada demais. Saudei Allende e já parti pra Augustinas pra cambiar uns dólares.

 

Chegando lá, dei aquela passada na rua pra ver coé. Analisei os preços e vi que umas casas de câmbio oferecem preços melhores. Ao entrar pra trocar negaram meu dólar porque estava com uns números a caneta. Frescura dos caraio. Na quarta casa consegui trocar. Vi uma Ripley's que fica na esquina da Ahumada e fui lá dar uma olhada porque sempre tem umas peças legais da Billabong, Quiksilver e outras.

Preços bem parecidos com o do Brasil. Na Ripley's é possível comprar um chip pra usar no Chile. É trocar e já sair falando com internet e tudo. Fallabela tb fui mas acho fraca. Já tava na Ahumada decidi seguir ela toda pois tem muito comércio. Cheguei de novo na Higgins, aí vi que tinha que voltar, porque a Praça e o Mercado Municipal era pro lado oposto.

 

Parti pra Praça da Armas. Aqui tem wifi 0800 e vários bancos pra descansar . Shows de artistas de rua. É o contato com o povo. Gostei da pracinha.

Aqui também se localiza a Catedral Metropolitana, mas como disse, tô de saco cheio de foto de igreja e também de qualquer igreja. Foi mais divertido ver um artista de rua que misturava circo com zoação na galera que o assistia. Uma descasada no banco, aquela troca de mensagem e enviar algumas fotos.

Rumo ao Mercado Municipal onde há os clássicos centollas, o caranguejo gigante do Pacífico. Por tamanho o preço varia de 200 a 500 reais, mas sozinho não me animei. Os garçons são chatos pra cacete e ficam te sufocando pra entrar nos restaurantes. Ao passar pelo Mares do Chile não tinha garçom aporrinhando porém tava cheio, com vários locais. Fui nele. Pedi um peixe do dia com papa frita, ensalada e uma coca no total de 4450 pesos, que dava uns 23.40 reais com o IOF do cartão. Tranquilo.

 

Sai por outra parte do Mercado e do outro lado da ponte vi um movimento grande. Era uma parada tipo CEASA meio tosco. Dei só uma revista geral mas nada de interessante. Voltei por dentro do Parque Forestal acho que por trás da Lastarria onde rola muito restaurante legal como o Tambo, Nolita entre outros. Já tinha lido sobre essa rua.

Atravessei de novo a ponte porque pelo mapa estava aproximando o Cerro de San Cristobal. Fui me embrenhando por dentro do bairro, passei dentro de uma faculdade e finalmente cheguei na entrada do parque. Fica no final da rua Pio Nono. Sim, é um parque giga com muita coisa. Vc sobe pelo funicular e paga uns 3000 pesos, se não me engano, pra primeira parte. Caso queira ver outras coisas vc paga mais uns 3000 no teleférico da Turistik. Dei um rolé e tirei umas fotos.

 

Desci às 18h pela Pio Nono onde tem vários bares com mesinhas na rua, tem o Patio Bellavista, que é um shopping aberto só com restaurantes legais. Acabei me deparando com um Taco Bell, mas bem diferente dos EUA. Cardápio muito enxuto, acho que de acordo com o país tb. Mas valeu pra matar a saudade. Combo Supreme 4450.00 pesos.../210= 21.19 x 0.0638= 22.54 reais

 

Cheguei no hostel e fui dá uma descansada porque andei muito. Lá pelas 23h parti de novo pra Pio Nono. É o fervo. Reggaetown no último volume nas casas noturnas. Que são estranhas, tipo uns galpões cheios de mesas e cadeiras. Mas nem entrei. Fiquei bebendo do lado de fora pq seria chato sentar sozinho naquele monte de mesa.

 

 

DIA 3 - 25/03

Valparaíso e Vina del Mar.

Peguei o metrô em direção a rodoviária de Santiago. Lá fui no guichê da Turbus e paguei só a ida 4800.00 pesos para Valpo pois queria retornar por Vina. Correria do cacete pq o ônibus iria sair em 5 minutos e a vaca da atendente ainda me pede identidade. Mostrei e ela disse que não precisava. Quase perdi o bus. Trajeto tranquilo, paisagens interessantes, mas dei aquela cochilada.

 

Chegando em Valpo negociei com o taxista pra me deixar na rua dos restaurantes. Já sabia que ficava no máximo em 5000 pesos, uns 20 reais, porque tinha lido num blog. O cara me deixou lá, deu 5100.00 e deixei os cinco mil como combinado. Perguntei se ele sabia alguma dica da área, ele me falou sobre o Fauna. O mesmo que tava na revista da Latam no voo pro Chile. Nem pensei duas vezes. Destino? Tava cheio de fome e pensei: vou comer e depois ficar rodando por aí. Umas gringas já esperavam na porta. O lugar é famoso e enche.

Aos sábados o Fauna abre às 13h. Estava por lá por volta das 12:35h e a anfitriã abriu as portas. Fica na parte de cima de um hotel porém separado. Terraço irado com visual da cidade e do mar.

 

Staff super gentil e já deixando uns palitinhos com uma pastinha muito gostosa pra ir enrolando o estômago enquanto não dava a hora de confecção dos pratos. Na sequência pedi uma taça de tinto. Tô no Chile, cabron.

E pedi tb o cardápio pra estudar as opções. Já gostei de cara, porque era enxuto, e não aqueles cardápios com 50 folhas que você fica uma vida escolhendo os pratos. De entrada pedi o Portales, que um polvo com torradas, salada verde e uns molhos deliciosos. Outra taça de vinho, agora branco. No principal fui de Playa Ancha que é um mix com várias coisas legais: ceviche de polvo, camarões, molhos, ostras gratinada, etc. Sensacional. Pra fechar outra taça do branco que é muito bom. A brincadeira deu 160,00 mas vale cada centavo: comida gostosa, atendimento impecável, lugar super agradável.

 

Na hora de pagar, a surpresa: perdi o cartão. Troquei ideia e consegui pagar com uns dólares que estavam comigo pra emergências. Aí já fiquei puto. Onde estaria? Faria o caminho inverso pra tentar achar. A menina da recepção foi super gente boa e me deu as coordenadas de volta. Primeiro peguei o funicular pra descer o morro por 100 pesos. Na Praça Sotomayor peguei um minibus com direito a música nas alturas por 290 pesos até a rodoviária.....tudo 1.85 real...é mole?...rsrssr.

 

Cheguei lá perguntei pelo taxista do Lancer. Sim, gravei o carro, porque vim trocando ideia com motorista, e ele disse que lá o modelo era 1.5 diferente dos nossos 2.0 . Chegou um coroa gente boa que ligou pra ele, pois estava na hora do almoço. Não tava no carro. Então, ou perdi quando puxei o dinheiro do taxista e caiu na rua ou estava na rodoviária de Santiago. Das duas,uma. Já tava ali e pensei. Que se dane. Vou pra Vina.

 

Fiz de novo o caminho de minibus até a Praça Sotomayor e peguei um metrô de superfície pra Vina del Mar. Agora tava com o dinheiro contado. Nessa estação tem um mercado e várias lojas, então aproveitei pra levar água. O trajeto é super rápido. Chegando em Vina fui me guiando pelo vento que vem do mar. Tava certo. Olhei a massa e todos iam em direção a praça. Fui junto pois atrás tem uma montanha enorme, então só poderia ser pra frente. Fui caminhando até a praia. Tem um relógio de mato com flor lá pra ver , mas me neguei a isso. A cidade é muito legal. Balneário, né? Dei uma volta, fui até a feirinha de artesanato. Mas ainda tava meio puton com o negócio do cartão. Não curti a cidade 100%. Perguntei onde ficava a rodoviária de Vina e parti pra volta. Passagem de volta deu uns 3000 pesos, eu acho.

 

No caminho você passa por algumas vinículas. Já tinha ido nas de Gramado - RS, então não me animei pra visita-las. Talvez acompanhado pra sair doidaço. Um amigo me indicou a Undurraga, disse que é a melhor disparado. Vinho a vontade. Concha y Toro é pega turista. El diablo você sabe, é uma lenda antiga no Chile, para espantar os ladrões de vinho na época antiga. Diziam que ele morava na cava.

 

Enfim, cheguei na rodoviária e fui direto no guichê da Turbus. Expliquei pra menina toda a história. Ela pediu que anotasse meu nome no papel e foi lá verificar. Volta ela com o cartão na mão.........pqp....tava lá com eles. Lembra da vaca, no começo do dia? ela ficou me pedindo a identidade. Larguei o cartão na máquina pra atender aquela jumenta e ele ficou encaixado lá. Não há necessidade de ID pra rotas municipais. Enfim, só alegria de novo. Tinha que comemorar. E tinha que ser com cerveja, e na Pio Nono.

 

Fui pro hostal, tomei um banho e esperei até umas 23h. Partiu Pio Nono. Lotadaço. Tudo cheio. Reggaetown, hip-hop, o negócio tava bom. Fiquei lá bebendo litrão de Royal Guard por 3000.00 pesos. Cerveja local. Comi um dogão no Charly Dog por 2190.00 com Pepsi.

 

 

DIA 4 - 26/03

Domingão fui conhecer os dois principais shoppings da região: o Costanera e o Patio Arauco. Fui caminhando pela Higgins porque esqueci de comprar um regalo e voltei no Centro de Artesanato Santa Lucia. Tava com pouquíssimas lojas abertas. Comi uma empanada + coca pqna na lojinha da San Camilo por 1590 pesos. Da pra ir a pé ao shopping mas preferi o metrô pois andei feito camelo no dia anterior. Saltando em Tobalaba, fica bem perto. O Costanera é um complexo de lojas e centro comercial. Onde tb se encontra o mirante Sky Costanera. Como já tinha ido no Cerro San Cristobal, que é muito mais roots, nem me liguei no Sky. Almocei num chinês, o China Wok, aquele que vc escolhe 3 coisas e monta o prato. Gosto pra caramba. É tosco mais é gostoso....deu 4790.00 com Coca. Os preços das roupas são bem parecidos com os do Brasil.

 

Fui pro metrô e peguei a Linha Vermelha pro Patio Arauco. Las Condes e El Golf, são bairros bem legais. É a parte rica e moderna da cidade. Tudo muito limpo e organizado. Escolhi a estação Manquehue do metrô, saltei e fui andando. Cheguei no Parque Araucano. Muito legal tb. Parque de bairro rico é outra coisa. Tudo impecável. Aí atravessando o parque vc chega no Patio. Shopping mais legal porque tem umas partes ao ar livre, não é aquela coisa fechada. Tem um mercado Jumbo com vários petiscos e área de vinho muito grande.

 

Voltei pra Baquedano e dei uma passada no Schopdog na Pio Nono pra beber um chopp artesanal...4290.00 pesos. Atendimento sofrível, pois de 2 em 2 minutos o garçon queria que eu pedisse algo pra comer. Que mala!!! Pedi a conta. Atravessei e fui pro Blue e pedi uma Royal Guard litrão...3300.00 peso

 

Dia 5 - 27/03

 

Acordei tarde. Tinha uma missão de comprar umas coisas da MAC no outlet que ficava na El Golf,99.

Saltei na estação Alcantara e chegando lá a loja tinha mudado de lugar. O segurança me passou a coordenada. Fica agora na Isadora Goynechea, Ed Titanium 2800/11 andar. Vim andando pela rua que tem vários restaurantes e hotéis maneiros. O bairro é planejado. Mistura de centro financeiro com bairro moderno. Cheguei no prédio, foi necessário ID, pra poder subir. Na loja tem um monte de marca: MAC, Clinique, Tommy, Ermenegildo Zegna, Bobbi Brown, etc......tem perfumes e maquiagens. Comprei a muamba.

 

Desci e fui andando pela Av. Vitacura toda vida. Avistei um Wendy's. Entrei pra experimentar alguma tranqueira. Pedi um suco de limão com framboesa. Ruim demais. Pelo menos tem wifi grátis. Ali pesquisei algum restaurante local. Escolhi o Liguria que fica na Providência. Continuei descendo a rua até chegar o bairro Providencia que tem monte de loja, restaurantes, lembra a Av Nossa Sra de Copacabana. O Liguria é bem interessante, um clássico no Chile. Não queria comer muito, apesar de hora do almoço. Meu planejamento era beliscar e almoçar um ceviche no 5T Cheers na General Bustamante 104. Pedi um sanduba de lomito com queijo de cabra e um suco de framboesa. O garçon me olhou de lado. Entendi. Também odeio pedir sanduíche no almoço. Porraaa...o sanduba era gigante, maior que o do Cervantes. Enfim, detonei....deu uns 50.00 reais.

 

Voltei pro hostal. Na procura do Cheers passei no mercado pra comprar suco de framboesa.

De noite, lá pelas 20h passei na Pio Nono pra beber uma cerva. Tava mais vazio. Segunda, né? Passei de novo no Taco Bell.

 

DIA 6 - 28/03

Dia da volta. Com voo as 14h não da pra fazer muita coisa. Arrumei a mala lá pelas 10h. Fiz o check out e pedi um Uber que saiu por quase 12000 pesos. Passei logo pela aduana pra ve se tinha algo legal no Dutyfree, mas nada. Comi um dos melhores sandubas do Chile no Fritz dentro do aeroporto. Lomo argentino com Pepsi por 8460.00 pesos.

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