Ir para conteúdo

Posts Recomendados

  • Membros
Postado

Essa viagem ocorreu em fevereiro de 2016. 4 amigo sem jeans viajante, mas com muita sede de aventura!

 

obs: desconsiderem (se possível) os erros de português...

 

13/02/16 – 1ºdia-Salvador

 

Atrações vistas no dia: Bairro rio vermelho

Total gasto p/ pessoa: R$50,00

 

Chegamos em Salvador por volta das 18h00, alugamos um carro e fomos para o hotel (B-Hotel http://www.bhotel.com.br/ R$ 97,00 a diária para o quarto de casal na beira-mar mas sem vista). O hotel foi ótimo. Preço e localização excelentes. O bairro Amaralina, onde o hotel se localiza fica perto dos bairros Rio vermelho (bairro boêmio) e Barra (área dos desfiles de carnaval e do farol da barra). Além disso, o bairro não é longe do pelourinho!

Nesse dia jantamos no bairro Rio Vermelho, um bairro com muitos bares e música. Nos surpreendemos negativamente com a pouca variedade de cervejas oferecidas nos bares e com a falta de preparo dos garçons do bairro. Resolvemos jantar no Boteco Rio Vermelho, que possui um cardápio com 15 tipos de cerveja mas apenas 2 estavam disponíveis...... Fomos mal atendidos no inicio, mas após algumas tentativas de interação com os garçons o atendimento melhorou um pouco. Cada um gastou R$42,00, mas pedimos bastante cerveja e um ensopado de camarão e filé ao molho madeira c/ fritas, então o preço foi razoável.

 

14/02/16- 2º dia - Salvador

 

Atrações vistas no dia: Pelourinho; Ig. Nosso sr. Do Bonfim; Bairro Barra(Farol, calçadão)

Total gasto p/ pessoa: R$80,00

 

Às 11h saímos em direção ao Pelourinho. Tenha atenção, pois lá é difícil estacionar e os flanelinhas de plantão estão por todos os lados cobrando no mínimo R$20,00. Reserve 2h-3h para conhecer o pelourinho, não mais do que isso. A arquitetura, ruazinhas, e igrejas são lindas e a decepção fica por conta do elevador Lacerda, do qual eu esperava mais. Saímos do Pelourinho e fomos para a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim que fica há 20-30mins do Pelourinho, em outro bairro. Na minha opinião, a visita só vale para ver a grade cheia das fitinhas e quem sabe colocar alguma , pois a igreja em si, não é muito bonita.

Na volta para o Hotel, almoçamos no bairro rio vermelho (não me lembro do nome do restaurante) onde comemos um filé à parmegiana c/ muitos acompanhamentos que servia 2 pessoas por R$50,00.

A tarde fomos para o farol e calçadão da barra (Reserve de 2-4h para esse local e de preferência passe o por-do-sol no farol da barra). Um calçadão cheiro de bares com comidas típicas, milhares de pessoas passeando, música uma bela paisagem da praia e do farol. Na hora do por-do-sol, nos dirigimos ao farol onde há pedras no mar formando uma piscina natural protegida das ondas. Um ótima local para mergulhar e apreciar o sol se pondo.

A janta foi na Tapioca da Míria, novamente no bairro rio vermelho, na praça central. Uma tapioca barata (média de R$9,00 variando de acordo com o sabor), boa e tradicional

 

15/02/16 – 3° dia – Salvador/Mucugê

 

Atrações vistas no dia: Cemitério Bizantino

Total gasto p/ pessoa: R$80,00

 

Saímos de Salvador em direção a Chapada as 10h00. Pegamos a Br-324(ótima estrada) até Feira de Santana, basta contornar a cidade e pegar a Br-116(estava com varia obras de duplicação e viadutos, mas o transito fluía normalmente. Na altura de Paraguassu, pegar a Br-242 (boa estrada, mas com muitos caminhões e uma pista só. Depois, chegando na Chapada, é só pegar a BA- 142(péssima estrada, principalmente chegando em Mucugê, MUITOS buracos) e em 2h você está entrando em Mucugê. Chegamos as 18h, de salvador até Mucugê, indo a uns 90-100Km/h dura umas 8h, com as paradas no meio do caminho, caso você não pegue nenhum acidente trancando a pista. Em Mucugê pega somente Claro, ao contrario do que o Guia da Chapada diz, e a internet só no wi-fi.

Depois de nos acomodarmos no hotel, fomos correndo ver o Cemitério Bizantino (fecha as 18h30), que fica na encosta de um morro ao lado da cidade. É uma visão bem legal, aquela arquitetura diferente e branca com o morro ao fundo, mas fora isso eu não achei nada demais, mas claro vale a pena conhecer, pois são 5 minutos de caminhada do centra da cidade e é de graça.

A nossa janta foi no Restaurante Sabor e Arte. Ele possui o maior cardápio a la carte da Chapada inteira e ainda apossui um serviço de buffet à Kg com varias carnes e um preço razoável.

 

16/02/16 - 4° dia – Mucugê/Ibicoara/Mucugê

 

Atrações vistas no dia: Cachoeira do Buracão

Total gasto p/ pessoa: R$90,00

 

Resolvemos começar os atrativos do sul da chapada logo pelo mais ao sul e por um dos que prometia ser o mais bonito de toda a viagem: Cachoeira do Buracão, em Ibicoara. Acordamos pelas 7h30 e, assim que ficamos prontos, partimos em direção a Ibicoara. Foi 1h de carro, e a dica é: NÃO BOTAR NO WAZE. Pois o waze não sabe onde fica Ibicoara haha Você deve seguir pela 142 e seguindo as velhas e boas placas!

Chegando na cidade, você verá varias empresas de guias, basta escolher uma (nós fomos na ACVIB), parar e pegar um guia que vai junto com vc, no seu carro, até o início da trilha. A nossa guia foi a Denise. Não nos lembramos o valor que ela cobrou, mas foi algo em torno de 70-100 reais. Ela era muito querida, mas muito tímida e calada, acabou nos passando poucas curiosidades durante a trilha, o que faz toda a diferença. Atenção: a estrada de terra que leva até o início da trilha é tão ruim que leva quase 1h30 alguns poucos Km’s... É a pior estrada que pegamos em toda a chapada. Um carro 1.0 até passa, mas se choveu no dia anterior, eu não aconselho. A trilha em si tem duração de 1h ida, com pedaços de subida e descida bem íngremes, o que a deixa um pouco cansativa. Para entrar na parte final da trilha, que é um rio entre paredões esculpidos pela água (cena inesquecível), o guia vai lhe dar coletes salva-vidas e vc vai nadar subindo esse rio até chegar no buracão formado entre os paredões pela força da água. É uma cachoeira sensacional de 80m de altura.

Um bom roteiro, para quem está em forma, é logo após o Buracão, faz a cachoeira do Licuri. Sua entrada é no meio da estrada que leva até o buracão, portanto você pode combina previamente com o seu guia para fazer as 2. Para nós não deu tempo nem folego. Voltando para Ibicoara a nossa guia nos comentou sobre uma senhora que vendinha coxinha de jaca na beira da estrada. Resolvemos parar para ver, resultado: comemos 2 coxinhas gigantes, tomamos sucos e alguns geladinhos que a sra. Vendia no local, que fica antes da casa das farinhas.

A janta foi no “Sertãozinho fome de onça”, no centro de mucugê. O seu dono, o Renato administra e cozinha os hamburguers artesanais deliciosos em um ambiente SUPER diferenciado. O local e o dono são fantásticos para quem quer ouvir histórias locais e da vida do próprio Renato. Que sujeito! Os hamburguers variam de 12 a 20 reais cada...

 

17/02/16 – 5º dia – Mucugê

 

Atrações vistas no dia: C. Funil; 7 quedas; c. Andorinhas; Projeto Sempre Viva; c Piabinha; Rio Tiburtino

Total gasto p/ pessoa: R$90,00

 

Combinamos no dia anterior com um guia local, Douglas, para realizarmos a trilha Funil-7 Quedas-Andorinhas. Ele cobrou R$120,00 para o grupo. Acordamos cedo e por volta das 8h30 saímos do hotel. São 2km de carro até o início da trilha, que começa bem pertinho da cidade. São uma hora de subida e descida até chegar na primeira cachoeira, a Funil. Cachoeira muito divertida e interativa. É possível escalar diversas rochas que a compõem, ficar atrás da queda d’água e até pular da cachoeira para o rio. A partir dessa cachoeira a trilha é pelo leito do rio. Enquanto vamos andando, passamos por 7 cachoeiras, chamadas de “7 quedas”. A próxima 1h de trilha tem momentos de moderada dificuldade no leito do rio. No final, chegamos na cachoeira Andorinhas, uma das cachoeiras que mais marcaram a nossa viagem, com certeza! Ela é tão interativa quanto a Funil e ainda possui um escorregador natural formada por uma pedra lisa e inclinada. Além disso, possui uma pedra gigante, no meio do seu lago, de onde é possível saltar de uma altura aproximada de 6m. (uma coisa que aprendemos durante a viagem é que antes de dar qualquer na água SEMPRE mergulhe primeiro para saber se há profundidade suficiente e nenhuma pedra). A volta dura 1h por um trajeto mais curto e fácil. No total, com os mergulhos e almoço, foram 5h na trilha de 7km e cachoeiras. É uma trilha que vc não pode deixar de fazer!

Como ainda tínhamos mais 2h de sol, resolvemos aproveitar e visitar o Projeto Sempre Viva. “Sempre Viva” é uma planta típica da região é o Projeto é na verdade um parque que possui na sua área, 2 locais para banhos com cachoeiras: a Piabinha e o Rio Tiburtino. Além de um mini museu... O Projeto fica a 15 minutos de carro da cidade, em direção a Lençóis. São 1 minuto de caminhada da recepção do parque até a cachoeira Piabinha e suas piscinas e 15 minutos até o Rio Tiburtina, onde há uma queda d’água com grande velocidade. Para entrar no parque é R$ 10,00 p/ pessoa.

Durante a noite, jantamos no Café.com, que serve uma pizza muito boa, mas com um preço de cidade grande: R$ 40,00 a pizza para 2 pessoas. O ambiente é muito legal e fica bem no centro da cidade.

 

18/02/16 – 6º dia – Mucugê/ Itaetê / Nova Redenção / Mucugê

 

Atrações vistas no dia: Poço Encantado, Poço Azul

Total gasto p/ pessoa: R$90,00

 

Saímos pela manhã em direção ao Poço Encantado pela BA 245. Ao contrário do que o “Guia Turistico da Chapada Diamantina” afirma, essa estrada NÃO É ASFALTADA, ao contrário, é uma das piores estradas! Um trajeto curto que demorou 2h de Mucugê até o Poço Encantado. Pelo menos havia sinalização no momento que era necessário sair da BA-245 à direita, percorrendo após isso um pequeno trajeto de uns 15 minutos. São R$20,00 reais por pessoa, sem direito a banho (proibido após estudos ambientais afirmarem que a oleosidade da pele humana não estava fazendo bem para o poço). É um lugar fantástico! Recompensa às péssimas 2h de “estrada”. Talvez o lugar mais “místico” e maravilhoso da chapada. Há uma descida de degraus que dura uns 5 minutos até chegar na entrada da caverna, onde recebemos o equipamento necessário para entrar na caverna, onde descemos mais 2 minutos de degraus em um espaço inicialmente apertado.

Saímos do Poço Encantado e nos dirigimos ao Poço Azul. De quem vem do Poço Encantado, é só voltar em direção a Mucugê pela 245 e dobrar a direita quando houver uma placa grande indicando uma “agropecuária à 9km” em uma estrada de chão (sim, tem placa indicando a agropecuária, mas não o Poço Azul...) São 9km de estrada boa até chegar em um rio onde haverá uma balça para quem quiser atravessar com o carro e uma jangada para quem quiser deixar o carro e ir a pé por R$6,00 por pessoa. Pegamos essa última opção, e, após o rio, caminhamos meio quilometro até a entrada da Fazendo do Poço Azul. São R$ 20,00 por pessoa com direito a mergulho. A dica desse passeio é deixar pra ir após um grande período sem chuva, pois assim a água fica transparente. Outra coisa interessante é levar seu próprio óculos de mergulho. Embora eles disponibilizem lá, você talvez possa curtir mais com o seu próprio. Lindo de mais! Vale a pena! São 20 minutos de mergulho! Na volta para Mucugê, para fugirmos da 245, pegamos um atalho: basta voltar pela mesma estrada, como se fossemos para a 245, mas ao passar por um campo de futebol e por uma pequena vila após ele nessa mesma estradinha, dobrar na primeira a direita (é a única estrada, também de terra, a direita que possui um tamanho compatível com uma estrada, então não tem erro). Ela dá direto na BA 142, ao sul de Andaraí, levando 1h apenas para chegar em Mucugê. Obs: lembrando que todas essas estradas de terra devem piorar muito após chuvas, portanto tentar evitar elas após dias chuvosos...

A janta em Mucugê foi econômica: churrasquinho no espeto! Abaixo de uma academia, tem um pessoal eu vende o espetinho. Muito bom e uma ótima opção para quem quer economizar na janta...

 

19/02/16 – 7º dia – Mucugê/ Igatu/ Lençois

 

Atrações vistas no dia: Mina Velho Verruga, C. dos Pombos, C. do Meio/Córregos(?)

Total gasto p/ pessoa: R$30,00

 

Acordamos perto do meio dia, nos despedimos de Mucugê <3 e fomos para Igatu, cidade que fica há 1h de Mucugê no topo de um morro lindo. Cidade histórica que possui duas estradas que permitem a chegada. Uma com entrada ao sul (ideal para quem está em Mucugê) e outra com entrada ao Norte (ideal para quem vem do poço Azul e de Lençois). A estrada, com entrada mais ao Sul, é de terra, mas por incrível que pareça é muito melhor que a outra estrada (Norte) que é de uma pedra muito antiga com curva e inclinações maiores. A cidade é uma volta no tempo: casas de pedra, ruas estreitas, quase nenhum comércio, meia dúzia de pousadinhas e só. Bem bonita, bem rústica, mas pouco prática para os turistas. Ela possui um centro de informações (se é que pode se considerar isso), mas que estava fechado ao meio dia, quando chegamos. As atrações são todas pertíssimas da vila, mas não há sinalização nem trilhas bem demarcadas em algumas momentos. No entanto, se você souber fazer amizade e souber como e para quem perguntar, você poderá fazer tudo sem guia. Nós aprendemos da pior maneira possível: Chegamos na praça principal e perguntamos para uma roda de moradores locais: “Onde podemos achar um Guia”. Eles se olham por um instante, dão uma risadinha e um deles, de chinelo e regata, se levanta e fala “acabou de achar”. Não tivemos cara de pau de recusar e no fim das contas ele acabou nos poupando o trabalho de se perder um pouco, mas o sujeito mal sabia o seu nome, ainda mais informações sobre a cidade e atrações (inclusive ele confundiu o nome das cachoeiras) . Bom, a Mina Velho Verruga é um lugar, no mínimo, interessante. Fica há 4 minutos de caminhada do centro e custa R$10,00, mas se você estiver em grupo poderá pechinchar. Para nós 4 saiu por 30,00.... Lá dentro há o túnel cavado por mineiros que passa ao lado de um poço de água escura e quase parada, até chegar em um salão natural muito amplo onde se encontram várias estátuas em homenagem aos mineiros da região. Todas iluminadas com velas, chega a ser sinistro o ambiente... A c. dos Pombos é no sentido aposto, à partir doc entro, da Mina. 15 minutos de trilha fácil, mas com bifurcações... Mas lembre-se: para chegar nela você deve atravessar o rio! Ela é grande, possui 2 níveis de quetas, porém de difícil interação e gelada. Na volta, vimos uma pequena queda d’agua subindo 2 minutos o mesmo rio que cruzamos para chegar na dos pombos. Não sabemos até agora se era a c. Córregos ou c. do Meio. Essa queda d’água era bem mais interativa, pois forma pequenas piscinas em pedra lisa. Saímos de Igatu em direção a Lençois. 2h de viagem, a parte que pegua a BA-850 (entrada de Lençois) é horrível.... Aliás, a própria Lençois é horrível para se andar de carro, pois há muitos carros, poucas ruas largas e bem cuidadas.... Perdemos o protetor de cárter do carro alugado ao tentar chegar na Pousada Dos Duendes, foi o ponto “caos” da viagem!

 

20/02/16 – 8º dia –Lençois

 

Atrações vistas no dia: Rio Mucugezinho, Poço do Diabo

Total gasto p/ pessoa: R$40,00

 

Acordamos pelas 9h00. Saímos de lençóis pela BA 850 e dobramos a esquerda (oeste) na BR242. São uns 15 minutos até o restaurante/ souviener Cabana do Louro, a beira da estrada. É desse estabelecimento que começa a trilha Mucugezinho->Poço do Diabo. Na caba do Louro você irá encontrar um biffe de boa qualidade e preço justo para caro. Esse passeio se torna espetacular por 3 principais motivos: 1) A trilha até o rio mucugezinho é de 3 minutos e mais 15min até o Poço do Diabo (basta seguir o leito do rio, rio abaixo, não há mistério). E como já falamos, isso tudo é muito perto de Lençois. 2)O rio Mucugezinho é quase um playground (pedras para saltar na agua, pedras lisas e confortáveis para se sentar com a água batendo no seu pé, cintura ou se você preferir, até deitar em um leito rochoso de profundida não maior que 3cm). Além disso, há salva-vidas em alguns horários da semana e um bar ao lado! Isso mesmo, você pode ficar bebendo uma cerveja bem gelada enquanto está sentado em uma rocha com a água na altura da cintura e olhando uma cachoeira á sua frente. 3) A cachoeira do Poço do Diabo é uma das cachoeiras mais bonitas que você verá na sua vida. Além disso, há mais duas quedas d’água lindíssimas há uns 30, 40 metros do poço.

Como você pode imaginar, passamos o dia inteiro nesse lugar, que mais tarde se tornaria o nosso xodó.

 

 

21/02/16 – 8º dia –Lençois

 

Atrações vistas no dia: Rio Serrano, Salão de areias Coloridas, C. Cachoeirinha, Poço Harley, Ribeirão do Meio

Total gasto p/ pessoa: R$70,00

 

Acordamos sabendo que hoje não precisaríamos pegar carro nenhum. O dia foi reservado para as atrações que se localizam ao redor de lençóis. Começamos indo ao Rio Serrano, rio que passa ao lado de lençóis. São 20 minutos de caminhada à partir do centro da cidade, basta ir perguntando à quem passa por onde ir. Quando você chegar próximo ao rio verá que ele não parece na verdade um rio, pois a correnteza luta para passar entre uma formação rochosa muito especial que aquela região em especial possui. E essa luta constante da água formou ao longo do tempo túneis e piscinas por onde a água consegue passar e se reencontrar depois, aí sim, em forma de rio. Não é um local ideal para banho, mas sim para apreciar. Bom, atravessando esse rio que não é rio você caminha 3 minutinhos em uma espécie de escalada em dunas de areia com rochas até chegar no Salão de Areias coloridas (que por culpa do turismo e da retirada das areias para o comércio, já não é mais tão colorido assim). Após se divertir raspando o dedo nas rochas para ver a cor que elas liberam você deve se preparar para fazer uma escolha: Ir seguindo turistas que já conhecem o caminho, tentar ir explorando as pequenas trilhas que existem ou aceitar o convite dos INÚMEROS E CHATOS guias não certificados e exagerados em relação a dificuldade da trilha que estarão desde o rio serrano “oferecendo” seus serviços. Bom, nós fomos sem guia. Fomos em direção ao rio, quando começamos ao ouvir a água, uma bifurcação aparecer na nossa frente. Para variar, na hora decidimos pelo lado errado haha Mas, já deixo dito para vocês que vocês devem pegar à direita, seguindo paralelamente ao rio. Haverá então outra bifurcação, vocês devem pegar a esquerda, ou seja: agora, descendo em direção ao rio. Atravesse-o e siga em frente na trilha por 2 minutos em uma pequena subida e chegara na Cachoeira Cachoeirinha (que não nada de mais, depois das maravilhas que já vimos na chapada). Do salão de areias até a Cachoeirinha dá mais ou menos 15 minutos de trilha. Bom, volte até o rio e agora, antes de atravessa-lo novamente, suba o rio ao lado dele. Em 10 min seguindo o rio você chegara em uma mini cachoeira com um poço pequeno embaixo. Voltamos à Lençóis perto do meio dia. Almoçamos, descansamos 1h em no hostel e à tarde partimos em direção ao Ribeirão do meio. São 50 minutos do centro da cidade, mas não tem risco nenhum de se perder. É um local muito frequentado pelos próprios habitantes da cidade. Pergunte como chegar no ponto que inicia a trilha e deu: não haverá bifurcações nem chance de erro. É uma trilha plana e leve que atravessa uma floresta de árvores mais altas que as que acompanham a maioria das trilhas da chapada, proporcionando sombra durante toda a trilha. Há quiosques vendendo coco e água no caminho. Tivemos a oportunidade de observar alguns animais silvestres também. Chegando ao Ribeirão você verá que a cachoeira nada mais é do que um escorregador gigante. Cuidado, você deve escolher o lugar mais liso para ir, pois dói um pouco a bunda! Haha Há também várias piscinas com água corrente e lugar para pulo é bom para relaxar, se divertir e fazer um piquenique. Mas há muita gente. É um lugar semelhante ao rio Mucugezinho, mas na minha opinião não ganha do nosso Xodó.

À noite fomos jantar no centro. Escolhemos o restaurante Sabor Da Picanha. Comemos um prato de R$70,00 que dava para 3 pessoas. Estava meia-boca. A dica que fica é o chopp artesanal da “Bodega” (um outro barzinho ali perto).

 

22/02/16 – 9º dia – Lençois

 

Atrações vistas no dia: Cachoeira do Mosquito, Morro do Pai Inácio, Rio Mucugezinho

Total gasto p/ pessoa: 50,00

 

Levantamos cedo pois sabíamos que teríamos um dia com muita estrada pela frente. Fomo em direção a Cachoeira do mosquito e Serra das Paridas. Dois lugares já praticamente fora da chapada, ao norte. Para a nossa decepção a Serra das Paridas, onde há pinturas rupestres só funciona através de um agendamento de horário em uma agência especifica de guias localizada em Lençois. Não adianta querer ir lá de carro que vai estar fechado. Foi o que aconteceu com a gente. Seguimos então para a Cachoeiro do Mosquito. Foi 1h de estrada, à partir de lençóis. É uma estrada de terra que tem acesso logo antes da Cidade de Tanquinho na Br 242. Há placas durante o trajeto e quando fomos a estrada estava em boas condições. Há um valor de R$15,00 para entrar na propriedade privada que a cachoeira se encontra. Lá há um restaurante.

A cachoeira em si é a mais alta que vimos, diferentemente dos outros lugares não há formação de poço ou lugares para se tomar banho onde ela deságua, por isso ela não é muito interativa. Há uma descida bem íngreme antes de chegar nela, então pessoas mais idosas poderão ter dificuldade no acesso.

Como não conseguimos visitar a Serra das Paridas, nos sobrou tempo. Decididos então pelo óbvio: RIO MUCUGEZINHO. Passamos a tarde lá, bebendo umas cervejas e comendo. Antes do por do sol, começamos a nos dirigir ao imponente Morro do Pai Inácio. Fique sabendo que as 17h o parque fecha e não entra mais ninguém e você deve chegar por umas 16h para curtir todo o trajeto de subida antes do por do sol. Escolha um dia ensolarado, vale a pena. São 1100m de altitude. O ingresso é RS6,00 por pessoa. Sente, relaxe e vibre com o por do sol mais bonito que você verá.

 

 

23/02/16 – 10º dia – Lençois

 

Atrações vistas no dia: Rio Pratinha, Caverna Lapa Doce e Torrinha

Total gasto p/ pessoa: R$120,00

 

Um dos dias mais fantásticos do passeio. O rio da pratinha fica em uma propriedade privada há 1h de Lençois. Estrada de terra relativamente boa. Há um ingresso de R$30,00 por pessoa que dá direito ao banho no rio e ver a Gruta da Pratinha e Gruta Azul. Há o opcional de pagar R$40,00 e mergulhar com equipamento na gruta que se estende em forma de tuneis totalmente no escuro. Em relação ao rio pratinha, só há elogios. A água é transparente puxando para um tom esverdeado ou azul dependendo da época do ano. Há tirolesa e lancherias. Há muitos peixes, mas todos pequenos. A dica é levar um óculos de mergulho! Saimos de lá e fomos a caverna Lapa Doce que fica ali pertinho. Há dois modelos de passeio na caverna: 1) R$ 30,00 P/ pessoa, com duração de 1h30 ou um outro mais caro (não lembramos do preço) com duração de 2h de passeio. A diferença é que o segundo adiciona uma galerinha com tuneis mais estreitos. Caverna linda e gigantesca. É um passeio com dificuldade baixa, poucos tuneis estreitos e claustrofóbicos. Após, fomos a Caverna Torrinha. O trajeto mais completo (E QUE VALE CADA CENTAVO) é de 2h30 e custa R$50,00 por pessoa. É uma caverna mais estreita, com um grau de dificuldade um pouco maior (mas nada de mais) e que possui formações únicas no mundo inteiro. É uma espécie de tesouro mundial para os amantes de cavernas. Só digo uma coisa: VÁ NESSE LUGAR.

 

24/02/16 – 11º dia – Lençois -> Salvador

 

Total gasto p/ pessoa: R$35,00

Retorno e pouso em Salvador. No dia seguinte embarcamos rumo a Porto Alegre com uma viagem inesquecível em nossos corações.

 

TOTAL GASTO EM GASOLINA POR PESSOA (4 PESSOAS NO TOTAL)= R$150,00

TOTAL GASTO EM 12 DIAS COM ALIMENTAÇÃO, PASSEIO E ETC POR PESSOA = R$ 900,00, aproximadamente

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...