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Descobrindo espírito viajante


Mizael

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Usuários Mais Ativos no Tópico

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""Viajar e conquistar algo que vc nào sabe o que é......""faço isso,pois é minha desculpa básica prá cair na estrada.paula espero que esteja aproveitando bastante esse pouco tempo de curtição!!!!!!Hoje reclamam do que fazes,com os gastos e tal,mas depois vc vai ver que mesmo ficando na pindura prá viajar foi útil e importante.....

  • 1 mês depois...
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Pois acabou de aparecer!

 

Sempre fui um sujeito estático, deixar Porto Alegre mesmo para um fim de semana no campo era uma tortura. Até agora... entre o final de 2004 e o início desse 2005 alguma coisa estalou, comecei a rever vários conceitos meus, aconteceram grandes porcarias na minha vida e, como nos antigos desenhos animados, resolvi entrar para a Legião Estrangeira. Claro, depois que o surto passou, a Legião Estrangeira está fora de cogitação, mas continuei ouvindo aquele chamado da estrada, andar sozinho por aí, meio sem rumo, para chacoalhar um pouco minha visão de mundo sedimentada, ter certeza de que ela realmente era correta, ou perceber que sempre foi uma verdade mentirosa. Enfim... dia três de fevereiro a aventura começa... uma aventura modesta, por certo, mas um passo grande demais para quem até pouco tempo não apenas seria incapaz de fazer algo do gênero, mas que também não entendia como as pessoas poderiam se sujeitar a viajar de outra forma que não em grande estilo, financeiramente falando, claro.

 

Um amigo meu, por outro lado, diz que isso tudo é conversa fiada... que a razão para eu erguer o rabo do sofá e cair na estrada foi o filme Before Sunrise (Antes do Amanhecer) e que, secretamente, eu quero mesmo é encontrar a Julie Delpy em um trem e passar uma noite com ela.

 

Bem... não que eu abomine a idéia... ;)

 

Corsario.

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"Se o Sol vem saindo eu já vou partindo e

quando anoitece estou em outro lugar".

"Viajar está entre as coisas que mais amo na vida.

Acredito já ter vivido muitas vidas, onde passei a

maior parte do tempo viajando".

(Richard Bach, do Romance ´A Ponte para o Sempre`).

 

Não sou um homem místico como Richard Bach, não espero e nem pretendo me tornar um peregrino no tempo e no espaço.

Ainda que eu não acredite em espíritos, entender e me alimentar de minhas paixões me redime deste pecado! [:D]

Eu acredito que o homem é um explorador por natureza.

Está em nossa gênese desbravar o desconhecido e ir além daquilo que nossos olhos possam alcançar.

Não por capricho que ansiamos alcançar as estrelas ou pela busca de um "Criador"!

Mas sim por uma simples necessidade básica de dar forma pela ação àquilo de que nossas mentes se alimentam... Sonhos!

 

A Miopia da mente é a cegueira de olhos sãos.

{ Sandman em busca de seus sonhos! }

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Fala Povo da Montanha !!!

 

Minha História (com "H" maiúsculo) de mochiladas começou na adolescência, junto com a turma.[:)] Qualquer final de semana, feriado ou férias escolares eram motivos para viagens e acampamentos.

 

Acampamos, praticamente, em todas as praias de Saquarema, Cabo Frio, Itaipuaçú (Niterói) Angra dos Reis, Ilha Grande, Ponta Negra (Maricá), Barra de Guaratiba e vários outro locais do litoral do Rio de Janeiro.

 

No inverno, íamos para cidades do interior de Minas (Ubá, Caxambu, Juiz de Fora, etc) ou Espírito Santo (Guarapari, Vila Velha, Itaúnas, etc).

 

A galera era tão fissurada em viajar [:P] que, muitas vezes, na sexta-feira de noite, sentados na porta de alguém, de repente, um olhava para a cara do outro e dizia : "Galera !!! Vamos acampar ??"[;)]

 

A frase soava como música nos ouvidos. [^] Em questão de minutos cada um ia para sua casa, colocava algumas camisas, sungas, calça de moleton, alguns pacotes de Miojo, biscoitos, barras de chocolate e alguns litros d'água dentro de uma mochila (na época, uma mochila jeans que também era usada para tarefas secundárias como levar livros e cadernos para a escola durante a semana)[:D]. Dávamos um beijo nos pais e, no máximo, uma hora mais tarde, aquela procissão de adolescentes de cabelos grandes, usando brincos, calças rasgadas e outras "extravagâncias" do final dos anos 80, estava dentro de um ônibus seguindo caminho para onde o nariz apontasse.[:P]

 

Além disso, naquela época, eu namorava uma garota que morava em Petrópolis. Isto significava pegar um ônibus do Rio de Janeiro, na sexta-feira de noite e só voltar no domingo, de madrugada.

 

Com o passar do tempo, o bichinho mochileiro me levou a lugares mais distantes e mais incríveis, tanto dentro como fora do Brasil.

 

Hoje em dia, mais crescidinho por fora (apenas por fora pois, por dentro, ainda sou aquele adolescente viajante em busca de novos destinos)[:D], a profissão de advogado me faz viajar constantemente.

 

Mesmo viajando a trabalho[xx(], não são raras as vezes que me deixo levar pela imaginação e, nestas horas, o avião vira ônibus de rodoviária, minha pasta se transforma na saudosa mochila jeans, os papéis lá dentro assumem a forma de Miojo, biscoito e barras de chocolate e meu terno e gravata dão lugar à calça jeans remendada no joelho.

 

[ ]s

 

JC

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ÔI gente. Mi, parabéns pela idéia.

 

Vou confessar, sempre tô por aqui e nunca dei bola pra esse tópico. Hoje li todos os relatos e foi muito legal...ri, "viajei" e até chorei (Panda, vc é abençoado por ter um relacionamento verdadeiro e afetuoso com seu pai. É muito duro e solitário seguir pela vida sem o apoio dos pais...mas enfim dá pra sobreviver).

 

Meu pai gosta muito de viajar. Então, quando ainda erámos uma tentativa de núcleo familiar, viajávamos muito pelo Sul de Minas (Maria da Fé, Itajubá, São Lourenço, Lambari, etc...) visitando parentes e conhecendo a região. Mas queria algo mais...do alto da sabedoria dos meus sete anos pedia pros meus pais para comprarem uma barraca e acamparmos, mas eles achavam isso coisa de maluco, de hyppie, coisa e tal.

Bem, cresci, fiz algumas viagens atravé da escola...até que, depois dos 18 anos, conheci umas meninas malucas que ficavam pedindo dez centavos na rua para poder bancar pequenas viajens. Fui pra Ouro Preto (MG) nessa base...dormi em república e comia pão com mortadela. Comecei a trabalhar e o pouco que ganhava guardava pra viajar e me hospedava no Albergue da Juventude. Mas faltava algo mais. Fui demitida e embarquei com tudo pra Ilha Grande. 1990 Se deu então o primeiro acampamento onde passei maior vexame por não saber montar a barraca (um Iglu Yunes) que uma daquelas meninas malucas me emprestou. Depois disso marquei duas bobeiras. Não consegui mais trabalhar (a primeira bobeira - depressão) e logo depois, aos 25 anos, me "casei" (a segunda bobeira - tentei curar a depressão com casamento). Como o cara era um ferrado (em vários sentidos) eu não parava de trabalhar, pois sustentava a casa. Durante quatro anos trabalhei sem tirar férias. Quando tirei a "figura" , mais uma vez desempregado, não tinha grana pra me acompanhar...passei dez dias em Salvador(BA),curti muito mas sentia falta de compania. Graças ao bom Deus tirei o pé do atoleiro! Terminei o relacionamento multi-parasitário, há alguns anos, e me encontro e fortaleço cada vez mais nas viagens que faço. Aprendi a viajar sozinha sem me sentir só, por que aprendo sobre mim através das viajens.

 

Vibrações positivas,

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Lika, vc já comecou tão cedo? Parabéns. Deve ter muita história para contar, né?

 

Apesar de já ter um tempo que não faco uma viagem mais rústica (mochila, ônibus, albergue,etc), eu adoro o espírito backpacker.

Por enquanto estou rodando de carro, mas daqui a pouco vou voltar a viajar de ônibus.

Sair sem rumo, estar longe de casa é um sentimento único, que não dá para sentir de nenhuma outra forma, a não ser, estando longe de casa.

Eu gosto muito de rodar de bike e a inseguranca de quebrar no meio da estrada, trocar pneu furado, friozinho na barriga, como será a próxima cidade? E amanhã? Amanhã, a gente descobre.

Esse site é demais!

Um abraco.

Marco

  • 2 semanas depois...
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Quando descobri meu espirito viajante???

Sei lá, acho que tá no sangue, herdei do meu pai.

Isso pq desde pequeno eu viajava com meu pai pra fazenda do meu avô, ele mexia com compra e venda de gado e eu ficava no meio do mato, andando a cavalo e vendo a natureza. Falo que herdei pq meu pai foi criado praticamente sua juventude inteira em total contato com a natureza.

Contudo meu espirito de viajante como é hoje começou quando eu tinha 16 anos, conheci um cara chamado Nildo, ele era meu professor de quimica, mas levava o pessoal pra entrar em cavernas, pra conhecer. Eu descobri um mundo novo, descobri que o mundo não era só minha rua, ai não parei mais.

Bem foi assim que descobri minha vontade de mochilar por ai.

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