Membros icaroricardo Postado Janeiro 13, 2017 Membros Postado Janeiro 13, 2017 (editado) Olá a todos os mochileiros desse site, me chamo Ícaro e esse sera o meu segundo Relato aqui no mochileiros.com. Em agosto do ano passado acabei por ir conhecer essa região do Brasil que ainda é tão subestimada por nós brasileiros. Acabei conhecendo uma pessoa em março e por acaso ela já estava de viagem marcada em agosto para Belém pois ela possui parentes por lá. Como eu já tinha a intenção de viajar pelo Brasil nas férias do ano passado considerei em fazer essa viagem com ele, o que acabou ocorrendo, porém, demos uma esticada até Manaus e Alter do Chão, portanto o meu relato não será Linear, uma vez que primeiramente passamos uma semana em Belém com os parentes do meu companheiro e uns 12 dias viajando por Manaus e Alter do Chão até regressarmos, novamente, até Belém para ai sim conhecer mais a cidade em si. PASSAGENS: Como meu companheiro já havia comprado as passagens com milhas eu tinha que comprar para o mesmo voo que ele, até que não saiu muito caro, levando-se em conta os preços das passagens para essa região do Brasil saiu por menos de R$ 500,00 o trecho São Paulo (GRU)/Belém, ,Belém/São Paulo (GRU). Como decidimos esticar a viagem iríamos de Belém para Manaus e de Manaus iríamos para Alter do Chão, porém, faríamos esse trecho de barco pelo Rio Amazonas, experiência que irei relatar por aqui logo mais. Retornamos de Santarém para Belém, portanto, esse trecho (Belém/Manaus, Santarém (com escala em Brasília)/Belém) saiu por menos de R$ 400,00, infelizmente não lembro dos valores exatos mas tenho certeza de que eram nessa faixa de preço. :'> HOSPEDAGENS: Em Belém ficamos na casa de uma prima do meu companheiro, portanto, não tivemos gasto algum, já em Manaus ficamos no Ibis Budget pois conseguimos uma promoção sensacional em comemoração aos 25 anos da rede onde a diária saiu por R$ 25,00 s/café da manhã, por casal. Ficamos 5 dias em Manaus, mas poderíamos ter ficado mais por conta desse valor. Em Alter do Chão ficamos na Pousada Chalé das Praias, quartos amplos e limpos, ar condicionado e chuveiro quente e ficou R$ 1.000,00 para o Casal por 5 dias c/café da manhã incluso. Não ficava tão próximo do centro de Alter do Chão, mas como se trata de um distrito pequeno isso não chegou a ser um problema, porém há outras hospedagens bem mais próximas, porém, mais caras. O QUE VISITAR EM BELÉM? Belém é uma cidade grande, suja, violenta, possui sérios problemas com trasporte público pois onde ficamos hospedados era, pelo menos a 1h do centro de ônibus, porém, é muito rica culturalmente e possui um povo muito simpático e solícito. Não tive qualquer problema em Belém, se você tomar as mesmas precauções que toma nas principais grandes cidades que viaja é possível que você também não enfrente problemas. A maior parte das atrações de Belém encontram-se no Centro da cidade. Mercado Ver-O-Peso: Lá encontramos a base da culinária Paraense, frutas e sucos de todo tipo e que nunca ouvimos falar, camarões de todos os tamanhos, farinhas das mais variadas espécies, temperos e comidas típicas do Norte. Aproveite o passeio e deixe para almoçar lá e provar um dos vários pratos típicos da região. Estação das Docas: Antigo Porto Fluvial de Belém, é possível fazer uma agradável caminhada ao ar livre contemplando a bela vista que o local oferece e saboreando um delicioso sorvete de uma das melhores sorveterias do Brasil, a Cairú (sério, não deixem de provar!). Forte do Presépio: construído em 1616 (mesmo ano de fundação da cidade) para conter ataques indígenas e de corsários ingleses e holandeses que rondavam a região. Se forem ao centro sugiro que façam esse passeio primeiro pois o local fica aberto só até as 13h00 (um absurdo, mas é isso mesmo). Casa das 11 Janelas: construção que serviu de residência a um proprietário de engenho de açúcar, depois se tornou um hospital além de ter servido para funções militares até que por fim foi feito um convênio entre o Exército e o Governo Estadual para que o local servisse, assim como o Forte do Presépio, de atração turística para cidade de Belém. Lá é possível encontrar algumas obras de artistas brasileiros famosos do início do século XX. Fica ao lado do Forte do Presépio. Museu de Arte Sacra e Catedral Metropolitana de Belém: Nesse museu é possível encontrar diversos artefatos cristãos, desde vestimentas utilizadas por papas e Arcebispos, utensílios utilizados durante os cultos cristãos e imagens sagradas. A Catedral Metropolitana é o destino final da imagem de Nossa Senhora de Nazaré durante o percurso do Círio de Nazaré, maior evento religioso do Brasil e um dos maiores do mundo! Corveta Solimões: Navio Museu onde é possível fazer uma visitação supervisionada. É muito interessante, principalmente pra quem não faz ideia de como é um transporte desse tipo por dentro, achei bem legal, principalmente por se tratar de uma atração gratuita. Mangal das Garças: local com muito verde, lagos, aves e lagartos espalhados livremente pelo parque. Não deixem de visitar o borboletário, é uma grande experiência! Subam ao Mirante que possui lá para contemplarem a vista, é linda! Bosque Rodrigues Alves: trata-se de uma parque que preserva um pedaço da floresta amazônica onde é possível encontrar diversas espécies de animais que habitam a florestas andando livremente por lá, além de árvores, plantas e flores nativas da região. Ah, nesse parque é possível ver o Peixe-Boi! Seguem algumas fotos de Belém, no Próximo post venho falar sobre minha experiência em Manaus! Editado Fevereiro 3, 2017 por Visitante Citar
Membros icaroricardo Postado Janeiro 16, 2017 Autor Membros Postado Janeiro 16, 2017 (editado) HOSPEDAGEM: Como mencionado antes, em Manaus fiquei hospedado em um dos hotéis da rede Ibis, o Ibis Budget, por conta de uma mega promoção que pegamos onde a diária saiu por R$ 25,00 o casal s/café da manhã. A localização era boa, bem próxima ao centro da cidade, o que facilitou de certo modo, nosso deslocamento para alguns passeios. TRANSPORTES: Assim como Belém, Manaus também sofre com problemas no sistema de transporte público, não há metrô e os ônibus sucateados e sem ar condicionado somados ao calor abafado da cidade tornam a experiência um tanto desagradável . Como ficamos hospedados perto do centro isso não chegou a nos incomodar. Uma dica que dou é: aluguem um carro, ao menos para usá-lo por uns 2 dias para fazer certos passeios pois tentamos fazer de ônibus e acabamos desistindo por conta da localização e da superlotação dos transportes. O QUE VISITAR EM MANAUS? As atrações que considero imperdíveis em Manaus são: Safári Amazônico: Esse passeio você irá achar diversos valores mas pesquisem bem pois os valores podem variar muito! Encontramos desde R$ 120,00 a R$ 200,00, pagamos R$ 150,00. É o mais completo e mais caro tour que irão oferecer pra você em Manaus. O tour consiste em um passeio pelas águas do Rio Negro para observar a cultura nativa, nado com os botos, contato com a fauna e flora da região, inclui um almoço em um restaurante flutuante e visita a uma tribo indígena (obviamente é tudo teatralizado para turista ver), mas enfim. O nado com os botos é uma experiência única, os animais são muito dóceis e pelo que pude observar não sofrem abusos pois vivem em uma reserva de preservação. Visita ao Centro Histórico: Particularmente achei Manaus mais organizada do que Belém, me parece ser menor também, porém, achei o centro de Belém mais interessante do que o de Manaus. O Mercado Municipal é legal mas nada comparado ao mercado Ver-o-Peso que oferece uma experiência mais impactante. A melhor atração por lá continua sendo o Teatro Amazonas que continua lindo, a praça em seu entorno também é um local agradável para um passeio noturno. Não tive a oportunidade de entrar no Teatro, procure ver a agenda de espetáculos, creio que por dentro ele deva ser tão lindo quanto por fora, seria um ótimo programa para uma noite em Manaus! INPA (Instituto de Pesquisas da Amazônia):a intenção aqui era ver o animal símbolo da amazônia, o Peixe-Boi, em Belém também é possível ver Peixe-Boi, mas a melhor experiência para isso é aqui nesse local, ele fica próximo a UFAM (Universidade Federal do Amazonas), eu acabei fazendo um tour pela UFAM até descobrir que o ônibus já havia passado por lá fazia tempo , mas beleza, no final das contas deu pra ver os bichinhos. No INPA é possível ver outros animais da região amazônica, mas as estrelas são mesmo os Peixes-Bois que nadam livremente dentro de grandes tanques onde é possível observá-los. MUSA (Museu da Amazônia): é o jardim botânico de Manaus, infelizmente não foi possível visitá-lo por que ele ficava muito afastado de onde me hospedei, porém, se voltasse a Manaus seria um dos passeios que faria e que não pude fazer. Lá possui uma grande torre onde é possível subir e observar o voo e o canto de diversos pássaros da região amazônica, acredito que deva ser muito interessante! PRAIA DE PONTA-NEGRA: é a "praia" dos manauaras, o local parece possuir uma boa estrutura e observar o pôr-do-sol nesse local deve ser uma grande experiência. Infelizmente apenas passei em frente a ela durante o tour Safári Amazônico pois também era outra atração que ficava distante de onde estava hospedado, por isso reforço a possibilidade de se alugar um carro, pelo menos por uns 2 dias pra poder fazer esses passeios mais distantes, se voltasse algum dia a Manaus eu faria isso! Seguem algumas fotos de Manaus, no Próximo post venho falar sobre minha experiência na viagem de barco entre Manaus/AM e Santarém/PA! Editado Fevereiro 3, 2017 por Visitante Citar
Membros icaroricardo Postado Janeiro 23, 2017 Autor Membros Postado Janeiro 23, 2017 (editado) Agora é chegada a hora de voltar ao Pará e a forma que optamos em fazer isso foi através de barco, viajando de Manaus até Santarém no Pará e de lá seguir para Alter do Chão nosso próximo destino. VIAGEM DE BARCO: No centro de Manaus é possível comprar as passagens de barco no Porto que fica no centro da cidade. Existem 2 opções de compra: Camarote (cabine privativa, sem luxo, apenas um espaço fechado com banheiro onde se pode ficar durante a viagem e que custava, na época R$ 800,00), e a comum que é a que a maioria das pessoas compram (leva-se sua própria rede onde você pode pendurá-la em um dos andares da embarcação e que custava, na época R$ 120,00). A viagem tem duração de 36h (1 dia e 1/2 de viagem). Obviamente optamos pela segunda opção, porém vamos aos prós e contras de cada uma. CAMAROTE: trata-se de uma suíte onde você poderá ter privacidade e um banheiro só pra você, além de ter onde deixar sua bagagem com mais segurança, porém, tudo isso sem luxo nenhum! Pode-se aproveitar o dia ficando fora da embarcação, admirando a paisagem e a noite ficar dentro da Cabine, livre dos insetos que literalmente invadem a embarcação. Se você tem grana pra custear esse tipo de hospedagem, seja feliz, particularmente achei alto demais o valor! COMUM: Esse é o tipo de hospedagem que a esmagadora maioria compra, você leva a sua rede e pendura ela onde quiser em um dos 3 ou 4 andares (dependendo do tamanho da embarcação). Sugiro que caso vocês optem por fazer a viagem nesse sistema, além de levarem a própria rede, comprem duas cordas para poderem amarrá-la, tela tipo mosquiteira e uma sacola ou pano preto para evitar que os insetos fiquem te perturbando a noite (levem isso muito a sério pois eramos "marinheiros de primeira viagem" e não tinhamos noção alguma dos macetes pra evitar esse incomodo), parece até que você está em meio a uma das 7 pragas do Egito de tanto bicho que aparece, no dia seguinte o chão fica forrado deles. Outra dica pra evitar os insetos é você colocar a sua rede em um andar climatizado que é fechado com vidros, porém são os andares mais cheios, portanto vejam o que é melhor para vocês. Tomem muito cuidado com a bagagem de vocês, coloquem cadeado nos zípers, amarrem ela em algum dos postes que irão encontrar próximo onde irão colocar a rede, se estiver sozinho não desgrude dela! A EMBARCAÇÃO: É uma espécie de balsa com 3 ou 4 andares, comporta entre 800 a 1500 pessoas, dependendo de seu tamanho. As pessoas que vivem nessa região fazem muito uso desse tipo de transporte porque em muitos casos não há estradas que liguem, diretamente, as cidades o que faz com que esse se torne o meio de transporte mais viável para essas pessoas. Pude ver nesse tipo de embarcação caminhões, carros, mudanças e estoques de alimentos que provavelmente serviam para abastecer cidades isoladas. É muito interessante ver o quão diferente é o dia-a-dia da vida das pessoas que vivem nessa região e como ela é distante da realidade em que vivemos. Esse foi um dos intuitos por ter optado fazer essa viagem de barco pelo Rio Amazonas. ALIMENTAÇÃO: Eu e meu companheiro ficamos com receio de comermos na embarcação então, no dia anterior, compramos algumas besteiras para comermos durante a viagem. Não sei vocês mas chega uma hora que só salgadinho e bolacha não sustenta mas e o organismo pede por comida de verdade. Nossa embarcação saiu do porto às 12h00, a primeira refeição foi às 18h00 (janta) como ficamos o dia todo a base de besteiras decidimos comprar um Marmitex (R$ 15,00) e que servem bem 2 pessoas. A comida é simples mas aparentemente ok, tanto que na própria embarcação eles incentivavam as pessoas a comerem a comida deles e pediam para evitarmos comer a comida que era vendida pelas pessoas que subiam na embarcação quando atracava nos portos das cidades que ela parava, pois a deles eles garantiam e se responsabilizavam pela qualidade. :'> Às 7h00 é servido o café no dia seguinte e às 11h00 o almoço. BANHEIROS: Terríveis, só serve mesmo pra fazer xixi (nº 2 só em caso de emergência), também é possível tomar banho, mas obviamente não tomamos. Outro fator agravante é o calor dentro deles, insuportável pois a porta é a única abertura por onde entra ventilação. Portanto, segura na mão de Deus e vai! CHEGADA EM SANTARÉM: A embarcação chegou em Santarém as 17h00. Assim que nos aproximamos da cidade liguei para a pousada para pedir orientação em como fazer para seguir para Alter do Chão. Assim que saímos, e já em posse da orientação passada pela funcionária da pousada, andamos até um ponto de ônibus onde, segundo a informação dada, passaria o ônibus até Alter do Chão. Levou uns 20min. para que o ônibus passasse, como era horário de pico ele estava um pouco cheio. O trajeto levou pouco mais de 1h para chegar até Alter do Chão, assim que ele entrou no distrito perguntamos ao cobrador se ele conhecia a pousada onde ficaríamos, por sorte ele conhecia e então nos informou o ponto mais próximo onde deveríamos descer. Já era noite quando chegamos e assim que descemos ligamos na pousada novamente para pedir uma nova orientação que prontamente foi passada. O ponto ficava muito próximo a pousada, coisa de 3min. andando, seguimos andando até que a encontramos, pegamos as chaves, entramos na pousada e tomamos um merecido banho. Após isso saímos para comer e andar um pouco, descemos até o centro de Alter, mas como já era noite não dava pra ver nada, apenas comemos algo e voltamos pra pousada pra descansarmos para o dia seguinte. Editado Fevereiro 3, 2017 por Visitante Citar
Membros icaroricardo Postado Fevereiro 3, 2017 Autor Membros Postado Fevereiro 3, 2017 ALTER DO CHÃO 1º Dia: Decidimos deixar o primeiro dia para conhecermos as imediações de Alter do Chão, portanto, passamos o dia na atração principal de Alter, a Ilha do Amor que fica de frente para o pequeno centro do Distrito de Alter do Chão. Como fomos no final de agosto, portanto, inicio da época de seca, para chegar até a ilha foi necessário pagar para um barqueiro fazer a travessia (R$ 5,00). Como era dia de semana não havia muios quiosques abertos, nem muito movimento (sorte nossa). Nos banhamos nas águas mornas e cristalinas do Rio Tapajós e aproveitamos para fazer a trilha para subir a Serra da Piroca (Uns dizem que é Piraoca mas se você jogar no Google vai estar como Piroca mesmo), 80% da trilha é tranquila, já os outros 20% requer um pouco mais de esforço já que a subida é feita por um caminho estreito e repleto de cascalho, é muito fácil escorregar, se for fazer esse asseio vá com um bom calçado anti-derrapante! Meu companheiro não aguentou subir até o final. Há uma cruz alta de madeira no topo da Serra e um banquinho, também de madeira, de lá é possível avistar ter uma vista panorâmica de toda a região o que rende ótimas fotos. Como meu companheiro havia ficado no meio do caminho não demorei muito em descer para voltarmos a Ilha. Procuramos algum lugar para comer e depois ficamos relaxando nas águas. Alter do Chão não possui uma vida noturna agitada, portanto se o seu foco for curtir a noite você irá se decepcionar! Voltamos para o Chalé para tomarmos banho e em seguida sairmos para comer alguma coisa. Encontramos um lugar bem conhecido por lá onde faziam hamburguers, uma delícia, comemos quase todas as noites que estivemos por lá, os lanches são realmente muito gostosos! De volta fomos descansar para aproveitarmos o dia seguinte. 2º Dia: Acordamos as 8h00, tomarmos café e saimos em direção ao centro de Alter procurar informações sobre os passeios de barco pela região, infelizmente não são baratos, porém, é possível negocias os valores! A vantagem é que você terá um guia exclusivo que além de levar você aos passeios inclusos no roteiro faz paradas em qualquer região que o barco passe durante o trajeto, ficando o tempo que desejar. Optamos por pensar na possibilidade de fazermos o passeio mas nesse dia decidimos ficar em outra localidade de Alter, mais tranquila onde era possível, inclusive, armar nossas redes e ficarmos contemplando aquele paraíso. Nosso dia se resumiu a isso, banho de água morna e doce e soneca na rede. Saímos apenas para almoçarmos mas depois retornamos ao mesmo local e ficamos por lá até o final da tarde. Retornamos ao nosso Chalé para mais uma vez tomarmos banho e irmos comer hamburguers (sério, não há muita opção de lugares para comer a noite em Alter e essa acabou sendo a melhor opção que havia naquele momento e naquele horário). Retornamos aos nossos aposentos para descansarmos para mais um dia. 3º Dia: Nesse dia tomamos café saímos decido a fazermos um dos passeios oferecidos por algumas agências no centro de Alter. Essa que consultamos oferecia os passeios por um valor um pouco acima do cobrado por alguns barqueiros que faziam o mesmo passeio mas de forma avulsa e que não oferecia assistência caso algo ocorresse, como por exemplo se o barco quebrasse. Optamos por fazermos o passeio de forma que fosse mai segura para nós. No final fechamos o passeio por R$ 160,00 com almoço incluso. Lembrando que o valor é pelo passeio e não por pessoa, portanto se você estiver sozinho você pagará R$ 160,00, se você estiver com mais 3 amigos irá dividir esse valor por 4. O passeio começava passando pela ponta do Cururu onde voltaríamos no final do passeio para contemplarmos o pôr-do-sol (e que pôr-do-sol!) A primeira parada foi na praia do Jacaré, uma linda praia deserta onde atrás está um lago repleto de jacarés (medo! ). Não cheguei a ver nenhum, ainda bem hehehehe. Ficamos por ali por uns 20min. tiramos algumas fotos e seguimos viagem, agora a parada era Ponta de Pedras, a principal parada desse tour. Ficamos por cerca de 3h nesse local, iríamos almoçar por aqui, era segunda-feira e havia apenas 1 quiosque aberto, estava muito tranquilo. Esse local é ótimo para banho pois existe um extenso banco de areia onde é possível ficar sentado de boas só curtindo a brisa. Após algum tempo fomos almoçar uma deliciosa comida caseira e descansarmos para seguirmos com o nosso passeio. A próxima atração era o Lago da Coca-Cola, uma lagoa de águas turvar por conta do processo de decomposição de grande quantidade de matéria orgânica que se localiza no fundo dela. Apesar de grande parte de suas águas serem turvas uma pequena parte logo na parte mais rasa era bem clarinha onde era possível visualizar os peixes que ali viviam. Nosso guia aproveitou o momento para pescar algo para a janta enquanto ficamos relaxando e dando comida para os peixinhos que apareciam as centenas. Quando chegamos haviam outros turistas por ali até que acabamos ficando apenas nós 3, eu, meu parceiro e o guia. Após um tempo retornamos ao barco e seguimos para outro local cujo o nome não me recordo no momento, mas se tratava de um imenso banco de areia no meio daquele mar de água doce onde havia uma única árvore. Era um cenário deslumbrante! Ficamos ali tirando algumas fotos e contemplando a beleza singular daquele lugar. Como já passava das 17h retornamos para a Ponta do Cururu para observarmos o pôr-do-sol, e como disse no início, que pôr-do-sol! Sem dúvidas um dos mais bonitos (se não o mais bonito que já vi!). Ficamos um tempo por lá tirado foto e mais uma vez contemplando aquela visão até os últimos raios de sol se porem. Era hora de voltar para Alter do Chão, chegamos já passavam das 18h00, seguimos para o Chalé para tomarmos banho e sairmos para comer algo. Dessa vez optamos não comer hamburguer, havia umas barraquinhas servindo comidas típicas na pracinha no centro, compramos um Vatapá e... o arrependimento bateu forte, antes tivessemos ido, novamente, para a hamburgueria comer um sanduíche ! Para fechar tomamos um sorvete e retornamos para o Chalé para descansarmos pois esse dia havia sido muito bem aproveitado e estávamos esgotados! 4º Dia: Nesse dia acordamos um pouco mais tarde do que o habitual, tomamos café e fomos explorar outras praias ali pelas redondezas. Resolvemos ficar pela manhã na Praia do Cajueiro, é uma praia que se encontra a Oeste do Centro do Distrito de Alter do Chão. Armamos nossa rede e ficamos lá curtindo a brisa suave e se refrescando naquelas águas claras e calmas, detalhe só tinha a gente! A tarde procuramos almoçamos em um restaurante que servia uma comidinha caseira bem saborosa, Picacuí, fica no Centro de Alter, é um restaurante que fica em um prédio pequeno de esquina, o salão fica na varanda, bem gostosinho, achei que os preços era justos pela quantidade de comida servida e pela qualidade da mesma. Após almoçarmos voltamos para o mesmo local que passamos a tarde no 2° dia, é um dos melhores lugares para ficar nas proximidades da Vila de Alter do Chão pois é bem reservado, pouco frequentado e as águas são ótimas para banho, além do local possuir muitas árvores onde você pode esticar a sua rede e tirar um delicioso cochilo. Ficamos lá a tarde toda, até cansarmos. Final da tarde voltamos ao Chalé, tomamos banho e, como de costume, saímos para comer mais uma vez no X-Bom (fui procurar na internet o nome dessa hamburgueria hehehehehe). Barriga cheia voltamos para descansar pra poder aproveitarmos o último dia em Alter. 5º Dia: Esse era o nosso último dia em Alter, daria para aproveitá-lo inteiramente já que o nosso voo de volta a Belém sairia apenas as 3h00 (com escala em Brasília), sairíamos do Chalé às 1h00. Tomamos café e decidimos aproveitarmos o último dia no principal Cartão Postal de Alter, na Ilha do Amor. O bom é que era segunda feira então estava bem vazia, deu pra aproveitar muito, andamos de Caiaque, perdi e achei minha GoPobre , foi bem divertido! Repetimos o local do almoço do dia anterior pelo custo benefício e após isso resolvemos voltar para o Chalé para descansarmos um pouco a tarde já que, provavelmente, não dormiríamos nada durante a viagem. Quando acordamos já estava perto de anoitecer então arrumamos nossas coisas, tomamos um banho e, pela 4º vez fomos comer no X-Bom (acho que provamos quase todos os lanches de lá ), mas realmente os lanches são muito bons, não deixem de provar! Após comermos ficamos andando um pouco pela praça central de Alter antes de retornarmos ao Chalé e aguardarmos o Táxi que iria nos levar até o Aeroporto de Santarém. Acabamos saindo de lá por volta das 00h30, creio que tenha levado uns 45min. a corrida até o Aeroporto, o que nos custou R$ 60,00. De lá fizemos escala em Brasília para depois voltarmos a Belém. Em Belém ainda ficamos mais uns 8 dias antes de retornarmos para São Paulo, porém meu relato termina aqui já que inclui todos os passeios que fizemos durante o tempo que ficamos lá. Espero que esse relato possa ajudar algumas pessoas que pretendem viajar para essa região e que possuem dúvidas sobre o que fazer por lá. Até a próxima! :'> Citar
Membros Raphael E Postado Março 20, 2017 Membros Postado Março 20, 2017 que viagem!!! parabens pelo relato e pelas fotos! :'> :'> qual câmera vce usou para as fotos? realmente, as vezes nao damos o devido valor às belezas de nosso país Citar
Membros de Honra Sandro Postado Março 20, 2017 Membros de Honra Postado Março 20, 2017 Relato muito bacana Ikaro. Aproveito para deixar algumas impressões que tive ao passar por alguns dos mesmos lugares e outras dicas... A praia urbana de Ponta Negra em Manaus é interessante, mas não deixem de conhecer a Praia Dourada que fica no Igarapé Tarumã, um braço do Rio Negro. Tem uns flutuantes lá que servem ótimos pratos a bom preço. Outra praia fantástica é a de Açutuba, mas é preciso estar com carro, pois fica a 40 Km de Manaus sentido Manacapuru, Açutuba tem uma extensa faixa de areia adentrando o Rio Negro durante os meses de seca e é tão interessante quanto a Ilha do Amor em Alter do Chão, os botos também fazem presença lá e interagem com a gente naturalmente sem nenhuma intervenção humana voltada ao turismo. De Manaus para Santarém e de Santarém para Belém também tem outra opção de embarcação além dos Regionais que é o Expresso Golfinho (tem vídeo no youtube), também chamado de "a jato", em dezembro de 2016 saí de Manaus ás 6h. e cheguei em Santarém 21h. A passagem estava R$ 360,00, com um café simples incluso, almoço é pago a parte . A embarcação é toda fechada, com ar condicionado, poltronas confortáveis e mais espaçosas que classe econômica de avião, viagem muito tranquila e segura. Ah... E tem embarcações que fazem Belém/Ilha de Marajó/Belém iguais que custam R$ 48,00. Abraços. Citar
Membros icaroricardo Postado Março 22, 2017 Autor Membros Postado Março 22, 2017 Olá Raphael! Verdade, nosso país pode ter muitos problemas, porém foi sim presenteado pela natureza com belas paisagens! Então eu usei meu celular , um Samsung S5, e uma SJCam 4000. Obrigado pela complementação das dicas Sandro! Citar
Membros Raphael E Postado Março 22, 2017 Membros Postado Março 22, 2017 Olá Raphael! Verdade, nosso país pode ter muitos problemas, porém foi sim presenteado pela natureza com belas paisagens! Então eu usei meu celular , um Samsung S5, e uma SJCam 4000. Obrigado pela complementação das dicas Sandro! ééé, belíssimas paisagens! :'> :'> entendi. perguntei porque as fotos ficaram muito boas!! vce usou algum filtro ou outra coisa para manipulação das mesmas? sou leigo no assunto, por isso a dúvida Citar
Membros icaroricardo Postado Março 22, 2017 Autor Membros Postado Março 22, 2017 Usei sim Raphael, usei o Snapseed! Citar
Membros Raphael E Postado Março 23, 2017 Membros Postado Março 23, 2017 Usei sim Raphael, usei o Snapseed! beleza! vou dar uma olhada :'> :'> Citar
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