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Cracóvia é a segunda maior cidade polonesa, terra natal de João Paulo II e o local onde ocorreu o episódio dramatizado em A Lista de Schindler – que salvou muitos judeus da morte.

 

Apesar de possuir seus atrativos, a cidade não era um destino que eu tanto interesse e entrou no meu roteiro por ser um bom ponto de partida para Auschwitz (leia o post anterior). Mas, como cheguei na cidade com algum tempo sobrando (pois meu trem era noturno) e a estação de trem ficava a menos de 10 minutos do centro da cidade, aproveitei para me desintoxicar do mal visto pelos campos de concentração.

 

Fui até a Stare Miasto (Cidade Velha), que concentra a maior parte das atrações. No centro fica a Rynek Glówny (a grande Praça Central), pano de fundo de discursos, execuções e manifestações no passado; hoje é um local tranquilo e familiar. É nessa praça que fica o Sukiennice, um elegante mercado repleto de lojinhas de suvenires e produtos típicos.

 

No sentido sul da praça, caminhando pela rua Grodzka, encontrei a Kosciol Sw. Piotra i Pawla (Igreja de São Pedro e São Paulo) construída em estilo barroco e guardada pelas estátuas dos 12 apóstolos.

 

Ao final da mesma rua, no alto no morro, localiza-se o complexo Wawel, que abriga a catedral e o castelo. A Katedra (Catedral de Wawel) é uma das mais belas (senão a mais) construções da cidade. Um de seus destaques é o sino de 10 toneladas, o Sigismund Bell, cujo badalo pode ser ouvido a mais de 10km de distância. O Zamek Królewski (Castelo de Wawel) possui vários setores (pagos à parte) que expõem tapeçarias, o trono, tesouros, artefatos e até escavações arqueológicas. No jardim do complexo está o Smocza Jama (Covil do Dragão), uma caverna que, segundo a lenda, foi habitada por um desses gigantes. Não à toa, o dragão é um símbolo da cidade.

 

A hora do meu próximo trem estava chegando e resolvi voltar até a estação, deixando algumas atrações pra trás – mas não sem antes dar mais uma volta na praça e comprar algo para comer durante a viagem. Diferentemente de outras salas de espera, aquela possuía vários lustres dourados antigos – e embalados por telas para protegê-los dos pombos.

 

Ao embarcar para a minha segunda noite consecutiva no trem, uma surpresa: um jovem intercambista brasileiro na minha cabine. Junto com ele viajavam mãe e irmã (hospedeiras) alemãs e outra intercambista francesa. Todos moravam juntos em Berlim, para onde estávamos indo. Eu, que também fiz intercâmbio na capital germânica, tratei logo de puxar assunto com a família toda, o papo foi longo e agradável. Eu estava prestes a rever a cidade e a minha família hospedeira, e a ansiedade era grande.

 

Este é o 47º post da série Mochilão na Europa I (28 países)

 

Leia o post original com fotos: http://www.viajanteinveterado.com.br/um-tour-a-pe-por-cracovia-polonia/

 

Leia os outros posts da série: http://www.viajanteinveterado.com.br/category/grandes-viagens/mochilao-na-europa-i-28-paises/

  • 4 semanas depois...
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Obrigado pelo o seu relato, estou montando meu roteiro e estou colocando Cracóvia na lista!

 

Opa, acabei de responder seu comentário sobre Auschwitz também!

Se tiver alguma dúvida, me avise. No relato tem links para os posts com fotos no meu blog, visite à vontade!!!

Abraço.

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