Membros Rafa Meireles Postado Janeiro 3, 2017 Membros Postado Janeiro 3, 2017 Olá mochileiros. Estive conhecendo a região sul do estado do Rio de Janeiro em julho de 2015. Em três dias visitei Paraty, a reserva ecológica de Trindade e a cidade vizinha de Angra, no qual vou dedicar meu relato . Para ver mais fotos, acesse meu insta: https://www.instagram.com/rafah.meireles/?hl=pt-br Esse tour de um dia em Angra dos Reis teve como foco o centro histórico da cidade e a Praia de Mambucaba. Infelizmente não cheguei a conhecer a famosa Ilha Grande ou algumas outras praias e ilhas do litoral. Apesar de ser uma das mais antigas cidades do Brasil, poucas construções do período colonial sobreviveram e felizmente estão bem conservadas, com raras exceções, como o Convento de São Bernardino. No geral, achei a região central da cidade bem bagunçado - cheia de morros ocupados por moradias subnormais, - sem muitos atrativos e até mesmo um pouco perigoso. Vamos ao relato: Cheguei em Paraty por volta das 6 hrs da manhã e depois de fazer o check-in no hotel e dormir algumas horas, eu e o Danilo, que estava me acompanhando, fomos até a precária rodoviária de Paraty e pegamos um ônibus intermunicipal até Angra. A viagem dura cerca de duas horas e é feita em um ônibus urbano, super apertado e um pouco velho da empresa Colitur, que praticamente domina a região. A passagem custa cerca de R$10,00 e é um pouco cansativa . As paisagens ao longo do caminho porém compensam, já que a rodovia que liga as duas cidades margeia o mar em boa parte do seu trajeto e realmente pude comprovar como as águas de Angra dos Reis são azuis. Depois e curvas e mais curvas finalmente chegamos no centro de Angra ds Reis por volta das 12.30 hrs. O sol na cidade não é brincadeira, então é bom usar um chapéu ou boné, além de muito protetor solar. O ônibus que vem de Paraty faz várias paradas na região central, sendo que descemos na avenida Julio Maria, bem em frente ao Cais. Subimos uma quadra e fomos almoçar no primeiro restaurante que encontramos, que foi o Casarão, localizado na rua da Conceição e que tinha uma grande variedade de opções, além de um bom atendimento. Após o almoço nosso roteiro foi o seguinte: Igreja e Convento do Carmo: Localizada bem em frente ao Cais, é um dos pontos turísticos mais famosos da cidade. É um grandioso conjunto arquitetônico do final do século XVII e que teve parte de suas instalações transformadas em museu. Praça General Osório: Arborizada praça situada ao lado do convento do Carmo e onde se localiza vários monumentos e um playground. Bem ao lado fica localizada a rua do Comércio, que como o próprio nome diz, é a principal rua comercial do centro de Angra, cheia de lojas populares e ambulantes. Nessa mesmo rua fica localizada a pequena Igreja de Santa Luzia, uma das mais antigas da cidade, que teve sua construção iniciada em 1632. A igreja é bem simples e quase passa despercebida por quem passa na região. A apenas duas quadras fica a praça General Silvestre Travassos, que é onde esta localizada a Igreja Matriz da Imaculada Conceição. A praça é pequena e sem muitos atrativos. Já a igreja Matriz, inaugurada em 1750, tem uma fachada extremamente simples e sem grandes ornamentações, sendo o oposto de seu interior, realmente digno de uma matriz Subimos a rua Pereira Peixoto, que fica ao lado da igreja e seguimos em direção ao meu real objetivo na cidade, que era conhecer as ruínas do Convento de São Bernardino de Sena. Inaugurado em 1763, o convento foi abandonado em meados do século XX e desde então se tornou um dos maiores exemplos de descaso com o patrimônio histórico no Brasil, já que todo o conjunto é tombado pelo IPHAN A igreja situada ao lado, pelo menos, ainda está em funcionamento e se encontra conservada. O convento fica situado no alto de um morro e para acessa-lo tivemos que subir a íngreme ladeira de São Bernardino, que tem início em um grande cruzeiro. O convento é enorme e tem um pequeno cemitério anexado, que inclusive estava cheio de objetos estranhos, provavelmente utilizados em rituais haha O problema é que a região não é uma das mais seguras e havia um grupo de homens mal encarados que ficavam nos encarando, ai decidimos encerrar logo no início nosso tour pelas ruínas . Descemos a ladeira e fomos para a arborizada praça Nilo Peçanha, onde fica localizada os históricos prédios da Prefeitura e da Câmara Municipal e também para a praça Zumbi dos Palmares, onde fica o belíssimo Mercado Municipal de Angra. Continuando nosso tour histórico, fomos até a pequena Igreja de Nossa Senhora da Lapa e Boa Morte, que fica a apenas uma quadra de onde estávamos. Seguindo o mesmo estilo arquitetônico das demais igrejas que visitamos, essa foi a que mais me chamou a atenção pela sua simplicidade. Atualmente funciona dentro da igreja o Museu de Arte Sacra, que contém em seu acervo lindas imagens sacras do período colonial. É proibido tirar fotos dentro do museu. Como já estava ficando tarde e ainda queríamos conhecer uma das praias da região, finalizamos o nosso passeio pela área central no Cais de Santa Luzia, que faz parte do famoso Porto de Angra dos Reis. A região é interessante, pois há inúmeros barcos de pesca e turismo, além de muitos vendedores e ambulantes. Também é extremamente comum oferecem passeios de barco até a famosa e badalada Ilha Grande, que sai por cerca de 100 reais um passeio de 6 horas. Infelizmente não fizemos o passeio, o que ficará para uma próxima Nosso último destino foi a Praia de Mambucaba, que fica localizada bem na divisa entre Angra e Paraty e que é acessada pela rodovia Rio-Santos. O ônibus que dá acesso a essa praia é o mesmo que vai para Paraty - descemos a apenas 3 quadras da orla e seguimos apé até lá. Mambucaba é enorme e estava praticamente deserta. As areias são limpas e o entorno tem uma boa infraestrutura. Citar
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