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Olá, viajantes.

 

No início deste ano, eu fiz uma viajem pra Europa junto com a minha namorada, Jéssica. Fizemos um roteiro de 15 dias (9/4 a 24/4) passando por França, Itália e Croácia. Como o fórum me ajudou muito com informações para a gente fazer nosso roteiro, estou postando aqui – com um grande atraso, admito – o relato dessa viajem incrível que fizemos.

 

Roteiro

 

Meu trabalho só cedeu 10 dias de férias e não 15 como eu planejava, então consegui colocar esses dias emendando no feriado de Tiradentes (21/4), que caiu numa quinta-feira e com isso consegui os 15 dias desejados. Por isso, quando possível, emende em feriados porque vale muito a pena ::otemo:: . No meu caso, se não fosse isso, o roteiro teria mudado drasticamente. Dessa forma, fizemos:

 

1º Dia – 09/04 (sábado)– Avião Paris (escala em Roma)

2º Dia – 10/04 (domingo) – Paris

3º Dia – 11/04 (segunda) – Paris

4º dia – 12/04 (terça) – Paris

5º dia – 13/04 (quarta) – Roma

6º dia – 14/04 (quinta) – Roma

7º dia – 15/04 (sexta) – Roma

8º dia – 16/04 (sábado) – Roma

9º dia – 17/04 (domingo) – Split - Hvar

10º dia – 18/04 (segunda) – Hvar

11º dia – 19/04 (terça) – Dubrovnik

12º dia – 20/04 (quarta) – Dubrovnik

13º dia – 21/04 (quinta) – Dubrovnik

14º dia – 22/04 (sexta) – Split

15º dia – 23/04 (sábado) – Zagreb

16º dia – 24/04 (domingo) – Avião p/ Rio de Janeiro (escala em Paris)

 

Hospedagens

 

Pegamos no total um hotel e cinco hostels e utilizamos apenas dois sites para as reservas: Booking.com e Hostelworld. Inclusive pegamos hostel pelo Booking e conseguimos bons preços também.

 

Paris: Vila Romantic; Roma: Hostel Mosaic; Hvar Town: The White Rabbit Hostel; Dubrovnik: Villa Sigurata; Split: Goli e Bosi Design Hostel; Zagreb: My Way Hostel.

 

Avião

 

Saímos do Brasil apenas com mochilão, então não despachamos absolutamente nada durante os voos. Compramos passagem pelo Decolar.com da Alitália saíndo do Brasil no dia 9/4 em direção à Paris, com escala em Roma de 1h +/- e voltando para cá no dia 24/4, saindo de Zagreb (Croácia Airlines), com escala em Paris (Air France) de 3 ou 4 horas +/-.

 

Para os voos internos, fomos de Vueling e não tivemos nenhum tipo de problema. Gostamos muito dos preços, do serviço e do avião. O primeiro voo deles foi de Paris para Roma e o segundo foi de Roma para Split

 

Ingresso das atrações

 

Não compramos nenhum ingresso antecipado e saímos do Brasil apenas com as reservas dos hostels e as passagens de avião. Isso pode parecer loucura, mas gostamos de ter feito dessa forma e em nenhum momento pegamos fila de mais de 1h, seja na França, na Itália ou na Croácia. Mas acho que isso só aconteceu por ser baixa temporada na europa. Se você nos períodos de dezembro, janeiro, junho e julho, o ideal é ter ingressos na mão.

 

Turismo na Crocácia

Paris e Roma não tem muito o que dizer quanto a destino turístico, mas na Croácia, nós tínhamos dois principais objetivos: conhecer as grutas azul e verde, em Hvar e conhecer a cidade de Dubrovnik.

 

Tínhamos um certo receio quanto a língua, afinal, mesmo tentando o básico do Croata, a língua ainda é um tanto difícil de entender. Para nossa alegria, absolutamente todo mundo falava inglês, seja em Zagreb, Dubrovnik ou na ilha de Hvar, então não tivemos dificuldade nenhuma nesse quesito.

 

Outro ponto bastante turístico na Croácia são os lagos Plitvice. A gente não chegou a incluir no roteiro, mas para quem se interessar, é possível encontrar agências de turismo em Split que fazem esse passeio, entretanto acaba sendo uma day trip. Os lagos ficam no meio do nada, então, saindo de Split, você demora 3 horas pra ir e mais 3h pra voltar. Fica a informação.

 

1º Dia – 09/04 (sábado)– Avião, avião e mais avião

Pegamos nossas passagens e nos mandamos para o aeroporto do Galeão (RJ), para pegar o voo da Alitália às 14:35h. Voo tranquilo e confortável, apesar da minha telinha de poltrona não funcionar. A Jéssica, que já tinha ido uma vez para fora do país, achou que o voo teve mais turbulências do que o esperado, mas para mim foi de boa.

 

Como não escolhemos as poltronas, nos colocaram nas últimas cadeiras, o que foi um problema porque não eram reclináveis. Além disso, não tinha nenhum staff que falava português, o que não acontece nos voos da Air France, por exemplo. Pra mim esses pontos não foram um grande problema, mas fica o alerta.

 

2º Dia – 10/04 (domingo) – TORRE EIFFEL, ARCO DO TRIUNFO, CHAMPS-ELYSÉES E MCDONALDS!

 

Descemos em Roma às 7h da manhã com um vento congelante. Passamos pela imigração com muito mais tranquilidade do que estávamos imaginando, sem perguntas e nem apresentação de documentos. O cara apenas olhou para as nossas caras, olhou paro passaporte, carimbou e pronto, estávamos em solo europeu!

 

Depois da imigração, pegamos o transporte interno e descemos no terminal para pegar às 7:55h outro voo da Alitália em direção à Paris. Esse foi certamente o pior voo de toda a viajem. O tempo inteiro o avião ficou fazendo um barulho alto de turbina que não cessava. Apesar disso, descemos no Aeroporto Charles de Gaulle no horário correto, às 10:05h.

 

Quando descemos do avião, não conseguíamos acreditar que aquele carimbo na Itália fosse nosso visto na União Europeia, por isso, rodamos o aeroporto por uma duas horas procurando o setor de imigração e todo mundo respondia a mesma coisa pra gente: “Imigração? Você já está na Europa, não precisa de mais visto”. Olha... demorou muito pra cair a ficha e parar de sentir medo de sair de lá kkkkkk O grande problema dessa etapa é que você sai do avião e não tem ninguém para te auxiliar. Você tem que ir até o balcão de informações pra ver se está tudo certo de documentação e tal.

 

Então compramos um chip de celular da Orange, que dizia na propaganda uma internet de 30G por $40 euros (dividimos o mesmo chip pra economizar, então foi $20 pra cada rs) e cada um comprou um pacote de 10 bilhetes de trem, 1 bilhete de RER e mais 1 passagem para o passeio do Rio Sena no balcão de informações turísticas por $45 euros.

 

Já devia ser quase 1h da tarde quando perdemos o medo e pisamos pra fora do aeroporto rs Pegamos o metrô especial que tem no subsolo (RER) e descemos na estação Gare du Nord para pegar o metro que ia pra Place d’Italie, onde tínhamos reserva no Hotel Villa Romantic. Eu sou muito preocupado com logística, então tinha memorizado na cabeça exatamente todas as ruas que teríamos que pegar e sempre dava uma olhada no Google Maps pra confirmar.

 

Sobre o hotel, gostamos bastante do preço e o quarto era bom. A cama é confortável e tinha aquecedor. O Staff era bom também, e na saída a recepcionista nos deu boas informações. O único problema era o wi-fi ser pago, mas não precisamos por conta do chip de internet. Recomendo para quem procura um bom lugar pra dormir com bom preço. Mas o que mais curti no Hotel foi a localização: Em frente a uma estação de metrô, uma loja do Carrefour pertinho em uma rua super tranquilo e um bairro bem movimentado, com muitos asiáticos, principalmente. Depois a gente descobriu que o bairro que estávamos, 13º ARR, é conhecido como a Chinatown de Paris.

 

Bom, deu 14h, subimos para o quarto, deixamos as malas e fomos pra rua. Primeira parada Torre Eifel, claro. O dia estava muito frio (7º) mas o céu muito claro, sem nuvens. Pegamos o metro na estação Place d’Italie e lá mesmo fomos pra linha que passa na estação Bir-Hakeim.

 

Momentos de tensão: Sabíamos que o metrô de Paris é conhecido por ser local de golpistas, então estávamos sempre atentos e evitávamos falar qualquer coisa entre a gente pra não dá pinta de estrangeiro (nível carioca de se andar na rua), mas ainda assim a Jéssica quase leva um desses golpes. Ela sentou do lado de um cara e ele puxou do chão um lenço e perguntou se era dela. Ela respondeu que não e ignorou, mas ele ainda insistiu e colocou o lenço entre eles. Nisso surgiu um lugar ao meu lado e ela veio pra mim. Quando ela sentou, percebeu que o porta-dolar que estava na cintura e escondido pela calça e pelo casaco estava praticamente pra fora. A gente acha que esse cara foi puxando o porta-dolar pro lado escondendo a mão com o lenço. Então, toda atenção é importante no metro de Paris. ::sos::

 

Passado o susto, descemos do metrô e tinha um guarda pedindo os bilhetes para conferir se todos mundo tinha pago a passagem. Tínhamos lido nos preparativos da viajem que não se deve jogar o ticket fora justamente por conta disso. Agradeço imensamente ao fórum por essas informações rs. Passamos pelo guarda sem problemas.

 

Andamos um pouquinho e chegamos na tão famosa Torre Eiffel. A torre é linda e o clima estava ótimo, com muita gente ao redor, crianças correndo e vendedores com a réplica da torre. Decidimos não subir e milhares de fotos depois, fomos andando até o Jardins du Trocadéro para batermos outras milhares de fotos kkkkk

 

Seguindo o roteiro que já havíamos montado, pegamos a Avenue Kléber e fomos andando até chegar no segundo monumento mais famoso de Paris, o Arco do Triunfo. Estrutura é muito maior do que nas fotos e como eu não conhecia nada da história dele, somente lá que descobri que ele foi construído para homenagear as vitórias de Napoleão.

 

Depois de outras inúmeras fotos, seguimos o roteiro clássico, andando pela Av. Champs-Elysées até o final dela. Apesar de não comprarmos absolutamente nada, curtimos bastante o local, e foi muito gostoso andar de uma ponta a outra sem pressa, só para curtir o clima mesmo. Paramos na Disney Store, onde enlouquecemos com algumas coisas, mas era só pensar na mochila lotada do hotel para passar a vontade de comprar kkkkkk A gente não tinha espaço para comprar nada muito grande rs

 

Chegamos na Place de la Concorde onde se tem aquele belo obelisco presenteado/roubado (depende apenas do ponto de vista) e passamos pelo Jardin des Tuileries. O lugar é bonito, mas por conta da época do ano que estava, não tinha muitas flores abertas ou coisas do tipo, e não nos chamou tanta atenção quanto esperavamos. Depois disso, voltamos para o metro na estação Palais Royal e descemos na Place d’Italie por volta de 8h da noite, mas com o céu completamente iluminado ainda. Adoramos isso ::otemo::

 

Morrendo de fome e sem falar uma palavra em francês que não fosse “sim, não, obrigado, por favor, e você sabe falar inglês” acabamos comendo no McDonalds kkkk Não era a melhor opção, mas foi o mais simples pra gente naquele momento. Vale ressaltar que o preço é muito bom também ($10 euros cada por BigMac, coca 500ml, batata e frango empanado). Antes de chegar no hotel, demos aquela passadinha sagaz no Carrefour pra comprar água, besteiras e levar para o quarto.

 

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3º DIA – 11/04 (segunda) – LOUVRE, JARDIM DAS TULERIE, ÓPERA GARNIER, GALEIRA LAFAYETTE!

 

Esse dia estava separado para a gente passar o dia inteiro no Louvre, então acordamos cedo, tomamos um café da manhã no McCafé ($6 euros pra cada, os croissants e bolinhos são gostosos e o Capuccino deles vale a pena) e pegamos o metro da Place d’Italie para o Palais Royal.

 

O tempo estava bem fechado, então fomos de casaco e guarda-chuva. De toda forma, demos sorte, porque passamos praticamente o dia inteiro dentro do Louvre.

 

Depois de uns 15 minutos procurando a entrada do museu, fomos para a parte subterrânea e pegamos uma filazinha de 1h mais ou menos. Como não tínhamos o Museum Pass (pra gente não valeria a pena por conta do roteiro), encaramos a fila numa boa e não achamos nada abusivo.

 

Com os tickets na mão ($15 euros a entrada), finalmente realizamos um sonho de conhecer o museu mais famoso do mundo, o Louvre! Pegamos um mapa das salas e tudo mais, fomos primeiro em direção à Monalisa, sempre cheia de gente e depois fizemos um trajeto para ir conhecendo o museu sem pressa. Passamos por muitos quadros belíssimos, daqueles que ocupam uma parede inteira, até os mais pequenos. O museu é realmente incrível e queria destacar a parte do Egito Antigo, que me fascinou. Ver hieróglifos, estátuas de deuses egípcios, e tudo mais, é sensacional! 8)

 

Lanchamos lá dentro mesmo ($11 euros pra cada) e continuamos andando e andando e andando... opa, que sessão é essa aqui? Entramos sem querer na sala da Oceânia e da América Latina e encontramos com um Moais de pedra imenso. Muito foda também ::hahaha:: ! Fiquei pensando depois que por um lado, é meio vacilo tirar um desses do local de origem, da Ilha de Páscoa, mas por outro lado, você deixa essa cultura muito mais perto para visitação.

 

Como o museu é imenso, chegou uma hora que estávamos cansados e deixamos de conhecer alguns setores do Louvre, como o gabinete de Napoleão III. Ainda assim, demoramos uns 20 minutos para achar a saída e ainda nos deparamos com duas salas que não tínhamos visitados kkkkkk

 

Quando finalmente achamos a saída, fomos novamente para o Jardim das Tuleries para sentar um pouco por lá e descansar. Foi quando tivemos nosso segundo “momentos de tensão” em Paris.

 

Momentos de tensão - Dentro do jardim tem uma espécie de labirinto de plantas, onde fomos para tirar algumas fotos. O clima estava meio estranho no lugar então a gente ficou pouquinho tempo e resolvemos sair. Eu digo isso, porque em meio ao labirinto tinha algumas pessoas paradas, distante entre si, mas todas sérias observado a gente. Essa sensação foi muito ruim, e assim que botamos o pé pra fora desse labirinto, apareceu uma dessas pessoas e ficou olhando fixamente pra gente, enquanto íamos pra onde tinha movimento. Pode ser apenas uma percepção errada minha, mas me pareceu que aquilo ali é algum ponto de venda de drogas ou coisa do tipo, porque foi tudo muito estranho. ::hein:

 

Depois desse susto, andamos pela Av. de L’Opera para chegar em outro ponto do nosso roteiro: Ópera Garnier (Palais Garnier) e Galeria Lafayete (Galeries Lafayette). O palácio Garnier, infelizmente estava fechado para visita, então tiramos algumas fotos por fora, e na Galeria Lafayette, foi só pra marcar ponto também, porque não pretendíamos comprar nada kkkkk Mas valeu a pena porque internamente a arquitetura é bem bonita também.

 

Seguimos pela Rue de la Paix, passamos pela Place Vendôme, onde tinha mais um obelisco egípcio presenteado/roubado, chegamos na Rue de Rivoli e pegamos o metrô na estação de Palais Royal para voltar a nossa querida Place d’Italie. Chegando lá, jantamos no restaurante Café d’Italie (sem McDonalds dessa vez. Ponto pra gente), comida boa e cerveja gelada. Total de $46 euros por dois pratos, uma coca e uma cerveja.

 

Demos um pulo no Carrefour comprar água de novo e teve um momento engaçado porque queríamos comprar pilha, mas não sabíamos na hora como se fala em francês, então a gente apontou para a caixa poder pegar indicando “ali na direita”. Ela foi passando a mão produto pro produto e quando chegou nas pilhas, a gente fez que positivo e ela disse “pile” ou algo do tipo ::putz:: ou seja, a pronúncia era muito perto do português kkkk.

 

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4º DIA – 12/04 (terça) – TUDO A PÉ: JARDIM DO LUXEMBRUGO, PANTHEON, NOTRE-DAME, SAINTE CHAPELLE, D'OSAY, RIO SENA.

 

Sempre que possível, eu prefiro fazer tudo a pé, assim a gente conhece melhor os lugares por onde se anda. A Jéssica embarcou na ideia e saímos do hotel em direção ao Jardim de Luxemburgo a pé. Como disse, eu adorei a localização da Place d’Italie, então pegamos duas avenidas para chegar lá, a Avenue des Gobelins e a Bulevard de Port-Royal. A caminhada é um pouco longa, e cerca de 1h depois, chegamos na entrada do parque.

 

Não tínhamos ideia do quanto ele é grande, adoramos! Achamos tudo bonito, limpo e organizado, e o tempo, apesar de frio, não estava chovendo. Curtimos as estátuas que ficam no centro do parque, ficamos contemplando o lugar por 1 hora e meia +/-, até sair pela lateral do parque e ir em direção ao Pantheón pela Rue Soufflot.

 

Infelizmente o Panthéon estava fechado para visitação, mas ainda assim é legal olhar ele por fora. Acho muito maneiro aquela imensidão toda!

 

Do Panthéon, seguimos pela Rue Saint-Jaques, andamos pelos fundos da grandiosa Sorbonne, atravessamos o Rio Sena e chegamos na Ile de La Cité para ir na Catedral de Notre-Dame, outro lugar que estava muito ansioso para conhecer, ainda mais porque era de graça kkkk.

 

Como todos os pontos turísticos, o lugar estava lotado e pegamos uma pequena fila para entrar. Na porta dela, você já consegue ver vários detalhes da arquitetura, com pequenas esculturas em toda a sua frente. Realmente muito bem feito. Dentro, a catedral é bem bonita, com espaços contanto histórias da bíblia, belos vitrais e uma maquete em madeira de toda sua estrutura. Tudo muito legal, mas talvez por estar meio lotado, achei fora mais bonito do que dentro.

 

Ainda dentro da Ile de La Cité, fomos ao Palácio de Justiça (Palais de Justice de Paris) para entrar na Sainte Chapelle. Como lá funciona a parte judiciária também, entramos numa fila que tinha uma placa escrito “Sainte Chapelle”. Passamos por um forte esquema de segurança e detector de metais, achamos a entrada para a capela e pagamos $10 euros para entrar. De início, achamos o negócio meio sem graça. “Cadê os famosos vitrais?” Daí, percebemos uma escada bem escondidinha para subir kkkkkk Chegando lá em cima, ficamos encantados com os vitrais, cada um diferente do outro ::hahaha:: . O lugar é demais e vale muito a pena ser visitado!

 

Saindo de lá, fomos seguindo pela Quai de Conti e Quai Voltaire, margeando o Rio Sena para chegar no Museu D’Orsay. Passamos ainda pela Pont de Arts para algumas fotos.

 

No museu, pagamos $9 euros de entrada, pegamos uma fila de 15 minutos (wi-fi liberado pro pessoal da fila \o/) e entramos. O lugar nos surpreendeu muito. Ele é imenso e cheio de obras famosas, incluindo Manet, Van Gogh e até Portinari! Cara, se eu pegar meu livro de história da 5ª e 6ª do ensino fundamental, vou encontrar todos os quadros lá kkkkkk Sério, aconselho todo mundo a dar um pulo no D’Orsay. Saímos de lá cansados, com fome, mais muito felizes por ter ido.

 

Almoçamos no restaurante Le Voltaire (total de $47,50 euros). Saindo de lá, pegamos o metrô na estação Rue du Bac. Mudamos de linha na estação Montparnasse e fomos em direção à Torre Eifel novamente, para ir no passeio de barco do Rio Sena que compramos no aeroporto.

 

Achava esse passeio algo do tipo “engana turista” então fui meio desconfiado pra lá, mas no final mudei completamente de opinião kkkk O barco passa por todo o Rio Sena, saindo da altura da Torre Eiffel e indo até o Parc de Bercy, mais ou menos, pra fazer o percurso de volta. Valeu muito a pena!

 

Saímos do barco olhamos pra Torre Eifel e a Jéssica falou, “ouvi dizer que pagando barato a gente sobe de escada até uma parte dele, partiu?”. Pagamos $5 euros e lá fomos nós subir não sei quantos degraus e conhecer a primeira parte da torre. Foi uma ótima ideia! Bem legal lá em cima também, com várias fotos interativas contando a história da torre. A paisagem também é show!

 

Saímos da torre, pegamos o metrô na estação Bir-Hakeim, descemos na Place d’Italie, demos uma última passada no Carrefour e fomos para hotel dormir a última noite em Paris, porque dia seguinte embarcávamos para Roma.

 

Impressões de Paris[/b]: Achamos a cidade linda e curtimos demais todas as atrações que fomos. Super recomendamos uma vista no D’Orsay, que nos surpreendeu bastante. Tínhamos um pouco de receio quanto a língua, pois existe essa fama que “parisiense não gosta de inglês”, mas não tivemos problema nenhum de comunicação, só achamos que os franceses não são pessoas muito alegres rs Além disso, o metrô é a melhor opção de transporte. É só ficar atento para não dar bandeira de que é turista e está tudo certo. Alias, não só no metro mas em todos os pontos turísticos. É comum ciganos e estrangeiros te abordarem contando uma história qualquer apenas para pegar sua carteira e seu dinheiro. Do roteiro “tradicional”, faltou a Sacré-Coeur, Moulin Rouge e Palácio dos Inválidos.

 

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5º dia – 13/04 (quarta) – PARTIU ROMA!

 

Acordamos e fizemos hora no hotel até fechar 11h, limite máximo que podíamos ficar no hotel. Saímos com nossas mochilas, pegamos o metrô na estação Les Gobelins até a estação Porte de Choisy para pegar o ônibus 183. Pagamos $2 euros cada e o ônibus deixou a gente na porta do Aeroporto de Orly, de onde pegaríamos o voo da Vueling em direção à Roma. O aeroporto de Orly é bem distante de Paris, então o percurso demorou 1 hora e meia +/-.

 

O voo só saia às 17:55h, mas não queríamos ficar andando com as mochilas por Paris e por conta disso, preferimos esperar no aeroporto mesmo. Por lá a gente passou no Starbucks ($8,80 euros por um frapuccino) e mais tarde comemos as famosas baguetes francesas pela primeira vez ($16,70 por duas baguetes e duas cocas). Identificamos o nosso terminal, pegamos o transporte interno e esperamos no embarque até o horário do voo sem demais problemas.

 

O voo foi bem tranquilo e chegamos no aeroporto de Fiumiccino (Leonardo Da Vinci) às 20h da noite. Lá dentro a gente foi procurando pela plataforma do trem Leonard Expressway, que leva diretamente para Termini, centro de Roma. A passagem do trem foi paga no guichê por $15 euros.

 

Chegamos bem tarde na estação de Termini e fomos andando para o Mosaic Hostel, onde tínhamos reservado um quarto de beliche pra gente. O hostel fica na Via Cernaia, bem perto de Termini. A cama não era muito confortável, mas o lugar oferecia café da manhã sem preço adicional, o que era ótimo pra gente.

 

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6º dia – 14/04 (quinta) – VATICANO O DIA INTEIRO!

 

Em Roma a gente fez uma loucura rs Eu sugeri e a Jéssica topou fazermos tudo a pé. Então, a gente andou a cidade inteira sem pegar o metro local ou ônibus. Foi muito cansativo, mas eu considero que valeu muito a pena fazer isso, porque as atrações são mito perto uma das outras.

 

Dessa forma, comemos no Hostel, saímos bem cedo e fomos andando dali até o Vaticano. Não lembro o caminho que fizemos, mas foi super tranquilo e em nenhum momento sentimos medo de ser assaltados ou coisa do tipo. Por volta das 10h da manhã, estávamos atravessando a ponte Sant’Angelo, andando pela Via della Conciliazione e pronto, estávamos na belíssima praça de São Pedro.

 

Além das milhares de fotos na Praça São Pedro, pegamos a fila pra entrar na Basílica São Pedro e conhecer aquele lugar fascinante. Essa fila nos surpreendeu e não ficamos nem 30 minutos esperando pra entrar :D . Lá dentro é belíssimo e imenso, com muitos vitrais e estátuas com a história da bíblia. Acho que, independente da religião, vale muito a pena ir.

 

Também passamos numa “mini-museu” dentro da basílica chamada de Museu do Tesouro de São Pedro. Não tinha lido nada a respeito sobre isso, então pagamos $5 euros e fomos ver o que era. Uns três grandes salões com esculturas e objetos utilizados pelo Vaticano ao longo dos anos. É bacana, mas não teve nada que chamou muita a atenção.

 

Depois da Basílica, compramos alguns souvenirs e fomos almoçar ali perto. Encontramos um restaurante/lanchonete que servia massas por $9 euros + refrigerante. Comemos uma boa lasanha, e como estávamos com certa pressa, logo saímos para ir em direção ao Museu do Vaticano.

 

Demos a volta por fora dos muros, enfrentamos uma fila de 1h que se inicia na própria rua Viale Vaticano, compramos a entrada por $16 euros e adentramos num museu completamente lotado e completamente lindo ::hahaha:: . O museu é magnífico e muito bem distribuído, com salas específicas para cada assunto. Vale destacar novamente a sessão do Egito Antigo (muitos hieróglifos e até uma mumia), e a Galeria Cartográfica (Galleria Dellle Carte Geografiche), com mapas gigantescos feito ao longo dos anos. Muito interessante.

 

No final do museu, claro, Capela Sistina com seu teto descrevendo a bíblia inteira. É sensacional achar um espacinho no banco pra ficar admirando a beleza e os detalhes daquela obra de arte, com cada centímetro diferente do outro. A Jéssica alugou um áudio guia e adorou a experiência de ouvir a história completa da capela, observando cada canto do teto. Ela recomenda o aluguel principalmente pra Capela Sistina ::cool:::'> , mas nos outros pontos fica meio ruim, porque as explicações são muitos longas.

 

Depois de praticamente sermos expulsos, porque ficamos até o último minuto ::quilpish:: saímos de lá, atravessamos o histórico Rio Tibre e fomos andando pela rua Lungotevere Tor di Nona para chegar na Piazza Navona, uma praça com dois chafariz esculpidos, animadíssima e vários lugares para comer. Dividimos uma boa pizza (total de $28 euros com bebida), aproveitamos um pouco mais a praça e seguimos para a tão famosa Fontana de Trevi, que para nossa sorte, ficava no meio do caminho kkkk.

 

A Fontana estava completamente lotada, então não conseguimos aproveitar muito quanto a fotos, mas foi muito bonito de ver ela iluminada, com a noite descendo. Belíssima! Ficamos por ali por uns 40 minutos, pois sabíamos que ainda daria para passar nela em outro dia. Depois disso, seguimos nosso caminho para o hostel.

 

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7º dia – 15/04 (sexta) – COLISEU, FORO ROMANO, PALATINO E BASÍLICAS!

 

Acordamos por volta das 8h, tomamos nosso café da manhã no próprio Hostel e lá vamos nós pra rua de novo. O objetivo desse dia era passar no Coliseu, Foro Romano e Palatino, mas vendo o caminho a ser feito a pé, incluímos na hora duas basílicas, a Santa Maria Maggiore e San Giovanni in Laterano, duas das maiores basílicas de Roma (pertence ao grupo the big four hahaha)

 

Então fomos andando pela Via Cernaia, Praça Repubblica e Via Torino e chegamos na Santa Maria Maggiore. Passamos pelo esquema de segurança e conhecemos um lugar imenso. Diferente das basílicas brasileiras, na arquitetura italiana os tetos são “quadrados” e olhando rápido por fora, parecem mais prédios do que igrejas. Além disso, nessa basílica existe uma estatua gigantesca do padre Santo Inácio de Loyola, se eu não me engano, indicando que ali está o tumulo dos papas Sisto IV e Sisto V. O lugar é grandioso demais! ::otemo::

 

Saindo dali, fomos andando pela Via Merulana para chegar na Basílica San Giovanni in Laterano. Outra basílica imensa com teto quadrado rs. A entrada dela é muito bonita e rende belas fotos. Também tem algumas estatuas de imperadores romanos por fora. Já na parte de dentro, ela extremamente detalhada e possui seis túmulos de papas, cada um deles com uma pequena estátua em cima, indicando o nome. De forma geral, valeu muito a pena conhecer as duas basílicas, mas se o tempo for curto e só der para escolher uma, fique com a Santa Maria Maggiore.

 

Depois nós fomos para uma caminhada de 40 minutos pela Via Labianca para chegar no Coliseu. Apesar de não ter visto nada suspeito, essa avenida é bastante deserta, então sempre bom andar com atenção.

 

Chegamos naquela arquitetura monstruosa chamada de Coliseu por volta de 12h. Algumas fotos na parte de fora mesmo e pegamos uma fila (40m a 1h) para comprar a entrada por $ 12 euros, que também servia para entrar no Foro Romano e Palatino.

 

Dentro do Coliseu a estrutura é fantástica ::ahhhh:: . Uma espaço imenso, com diversas placas bem distribuídas contando a triste história do lugar. Acredito que ficamos umas 2 horas lá dentro. Dessa vez a Jéssica não quis pagar o áudio guia, mas não nos atrapalhou em nada para conhecer cada canto de história. Vale ressaltar que ficamos na parte “do meio” do Coliseu, mas sempre tínhamos uma boa vista do centro. Parece que existe um ingresso especial que te leva em uma pequena parte no inferior, mas na hora, não tivemos interesse.

 

Terminado o Coliseu, passamos rapidamente pelo Arco de Constantino e fomos para uma rápida fila (15 mintos) para entrar no Palatino. Sem mapa nenhum do lugar, a gente foi seguindo o caminho pelo que achávamos ser o correto. Sentimos falta de explicações mais detalhadas, e talvez por isso tenhamos achado meio chato. Pelo que nos pareceu, você tem que fazer bastante exercício de imaginação, para visualizar as ruinas e o espaço na época do império romano. Como estávamos sem guia, acho que não pudemos aproveitar muito do local, mas achamos válido ir com guia, tanto no Foro quanto no Palatino.

 

Passado o Palatino, fomos para a área do Foro Romano, e esse sim nós achamos muito legal. Você via ruinas e colunas seculares, e em cada uma delas tinha uma explicação interessante do que aquele espaço foi no passado. O lugar é muito show! :D Lendo tudo por lá, dava pra ver, por exemplo, que um mesmo templo foi utilizado por diferentes religiões, cada qual a sua maneira, ao longo dos anos. A gente se amarrou em conhecer o Foro Romano e saímos de lá completamente exaustos. Ficamos umas 3h-4h andando entre os dois lugares.

 

A gente saiu por trás daquela imensidão chamada Altare della Patria e sentamos em algum lugar por ali para recuperar energia e admirar a beleza daquele monumento, que pouco conhecíamos. Morrendo de fome, comemos duas pizzas em algum restaurante no meio do caminho ($22 euros por duas pizzas e bebida), porque pizza nunca é demais, e seguimos uma caminhada de 1h até chegar no nosso Hostel, onde pude pesquisar na internet o que aquele monumento imenso é uma homenagem ao primeiro rei da Itália, Vítor Emanuel II.

 

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8º dia – 16/04 (sábado) – APROVEITANDO AS PRAÇAS (Piazzas) DE ROMA!

 

Matamos Coliseu, Foro Romano, Palatino e Vaticano em dois dias, então, a gente pode finalmente descansar neste dia. Acordamos as 8h como sempre, mas dessa vez sem pressa nenhuma, então, fizemos um roteiro para conhecer tudo quanto é praça de Roma. (Como disse uma senhora brasileira pra gente no aeroporto de Paris, “Roma é um museu a céu aberto”). ::love::

 

Com o mapa memorizado na cabeça e Google Maps na mão para qualquer dúvida, saímos pela Via Cernaia, entramos na Via Barberini e subimos a Via Sistina para chegar na escadaria da Praça de Spagna. Infelizmente a praça estava em manutenção, então grande parte da escadaria estava interditada. Mas conseguimos descer pelos seus degraus e bater fotos bacanas na Fontana della Barcaccia. Também passei rapidinho na Igreja que tem ali em cima (Trinità dei Monti). Ela é pequenininha e não tem muita coisa para ver (ainda mais depois de visitar as três maiores basílicas de Roma kkkk).

 

Saindo da Piazza di Spagna, pegamos a Via Del Balbuíno e chegamos na Piazza del Poppolo, que tem duas igrejas gêmeas, um mega obelisco no centro e duas fontes. Era um sábado ensolarado, então curtimos sentar nos degraus da igreja de Santa Maria in Montesano e observar a paisagem, com alguns artistas de rua e muitas crianças correndo de um lado para o outro. (o clima que nós sentimos em Roma era muito mais alegre e festivo do que Paris, um dos motivos pelo qual adoramos a cidade).

 

Pegamos a Via del Corso, onde tomamos o gelatto italiano ($4 euros) e fomos andando até a altura da Fontana de Trevi. Dessa vez sim, conseguimos aproveitar melhor ela e, mesmo cheia, tiramos milhares de fotos, além de jogar a moeda lá e fazer um pedido. Nunca se sabe... ::otemo::

 

Depois da Fontana (conseguimos passar nela nos três dias que ficamos em Roma 8) ), voltamos para a Via del Corso, passamos pela fachada do Templo de Adriano e fomos andando para chegar no Pantheon Romano que estava aberto para visitação. Mais um lugar imenso e muito bonito, tanto fora quanto dentro. Eu particularmente adora a arquitetura deles. ::hahaha::

 

A gente saiu do Pantheon, chegamos na Piazza Navona novamente e fomos atrás de uma pizzaria que uma amiga indicou como uma das melhores de Roma (Pizzeria Baffeto), que ficava próximo a praça. Quando conseguimos encontrar, tinha uma fila imensa (realmente deve ser muito boa), então desistimos de ir lá e almoçamos no restaurante 4331, que fica na mesma rua da pizzaria (Via del Governo Vecchio). Bebemos o vinho da casa, pegamos dois pratos excelentes e finalizamos com um Tiramissú de Laranja, tudo por $ 32 euros.

 

Depois do almoço, fomos andando para a última praça do dia, Campo de Fiori, onde foi bacana ver uma verdadeira feira italiana a céu aberto. Muita gente vendendo legumes, verduras, grãos, temperos e frutas. Ficamos pouco tempo andando por ela e depois seguimos pela Corso Vittório Emanuelle II até passar pelo Largo di Torre Argentina (ruinas do teatro de Pompeu) e voltar ao Altare della Pátria para então pegar o caminho do Hostel.

 

Antes de chegar no Hostel, demos uma passada na estação de trem de Termini para comprar passagem de volta do trem Leonard Expressway, que nos deixaria no aeroporto. Pagamos $15 euros cada um e compramos direto na maquina própria da Alitália. Nos enrolamos um pouco até descobrir que dava para selecionar a linguagem da máquina ::lol4:: . Ainda lanchamos no restaurante Caffè dele Terme ($20 euros dois pratos com bebida), próximo da Piazza della Republica.

 

Impressões de Roma: Adoramos a cidade e o povo romano. Muito alegres e festivos, o clima das praças era ótimo. A ideia de fazer tudo a pé é cansativa mas vale muito a pena. As atrações são realmente próximas uma das outras e quando você perceber, já vai ter atravessado a cidade inteira. Em Roma nosso receio era quanto a “assaltos”, mas sinceramente não nos sentimos em perigo em nenhuma vez. Do Roteiro “clássico” faltou o Castelo Sant’Angelo, Vila Borghese e Isola Tiberina.

 

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9º dia – 17/04 (domingo) – BEM VINDO A CROÁCIA! HVAR, UM UNIVERSO PARELELO!

 

Nosso avião da Vueling saia às 8:55h da manhã do aeroporto de Fiumicino, então acordamos de madrugada ainda e chegamos na plataforma do trem em Termini pouco antes das 5:30h, que era o horário do nosso bilhete.

 

A viagem de trem foi tranquila e não tivemos problemas para achar o nosso terminal em direção a Split, na costa da Croácia. Compramos a passagem no site da Vueling por um preço, por ser uma companhia Low Cost. Todo mundo acordando cedo para ver o Papa no vaticano e a gente se mandando pra Croácia kkkkk :mrgreen:

 

Pegamos um voo bastante tranquilo e um tanto vazio, afinal estava todo mundo vendo o papa kkkk Sem atrasos, chegamos no aeroporto de Split (Zracna Luka Split), às 10:05h. Passamos pela imigração e fui no banheiro enquanto a Jéssica esperava por mim no lado de fora. Por coincidência do destino, quando eu voltei ela estava conversando com uma família de brasileiros que estava no mesmo voo! Conversamos um pouco e cada um tomou seu rumo: a gente foi trocar dinheiro e eles foram ver o preço do aluguel de carro.

 

Feito a conversão (pegamos $5 mil kunas e apesar de não lembrar quantos euros deu exatamente, consideramos a conversão vantajosa), fomos pro lado de fora ver qual era o esquema de ônibus ou shuttle para ir ao centro de Split. Não encontramos informação nenhuma e vimos uma “fila” com duas americanas, que explicaram que o primeiro ônibus tinha partido e que estavam esperando o próximo, mas que não tinha hora. :roll:

 

Nisso, chegou a família de brasileiros, que tinham desistido de alugar um carro e foram pegar um táxi. Antes deles entrarem, chamaram a gente pra pegar o táxi com eles e nós topamos na hora :D . O taxista parou na entrada da cidade antiga. Nos despedimos dos amigos brasileiros e fomos andar até a orla de Split para poder achar o guichê de vendas da Jadrolinija, que vende as passagens para o ferry/catamarã que vai pra ilha de Hvar. O posto para comprar a passagem fica bem localizado, em frente do ponto de embarque do barco e próximo da rodoviária, então, não tivemos dificuldades para encontrar.

 

No guichê, nos tivemos nosso primeiro azar em Hvar. :roll: A mulher, nada simpática, falou que não teriam venda de bilhete para Hvar Town porque a previsão do tempo não era boa e disse pra gente comprar o bilhete para Stari Grad, que fica na mesma ilha, porque sairia um catamarã a tarde. Sem nenhuma opção e com o hostel já reservado, compramos esse bilhete mesmo por $39 kunas. Durante a preparação da viagem, eu já tinha visto que essa seria uma opção, mas não esperava que seria “forçado” a chegar na ilha desse modo, mas bola pra frente.

 

Fomos lanchar em algum lugar pela orla mesmo e depois sentamos em um banco em frente ao local de partida, esperando o horário para entrar. O tempo foi passando e cada vez mais ia enchendo o lugar que estávamos.

Bateu o horário certinho, entregamos o bilhete na entrada e sentamos em um lugar perto da janela. Nisso, chega uma pessoa e fala em português “posso sentar com vocês?”, e assim conhecemos o Fábio, um amigo que se aventurou com a gente na pequena ilha de Hvar rs. ::otemo::

 

Depois de pouco mais de 2h, chegamos no porto de Stari Grad. Sem informação nenhuma de ônibus, táxi ou qualquer coisa do tipo, nós três fomos andando até o centro da cidade para procurar formas de chegar em Hvar Town, que fica à 22km de distância, afinal tanto a gente quanto o Fábio tínhamos reservas lá.

 

Encontramos um ponto de ônibus com um papel colado informando os horários dos ônibus, mas não conseguimos acreditar no que estávamos vendo kkkkk. Era por volta de 16h da tarde e segundo aquele papel, o próximo ônibus sairia apenas às 22h da noite (WTF!? ::hein: ). Como não vimos nenhum táxi parado por alí, entramos na primeira lojinha de souvenir que encontramos e começamos a puxar conversar em inglês (Jéssica e Fábio, porque meu inglês é muito ruim kkkk) pra ver se ela conseguia chamar um táxi. E não é que deu certo! Ela conseguiu chamar um e 20 minutos depois, estávamos na estrada a caminho de Hvar. Somos eternamente gratos a essa simpática croata que conseguiu arrumar um táxi pra gente. :D:D:D

 

Finalmente chegando em Hvar Town, dividimos o táxi com o Fábio ($100 kunas pra cada um. Sim, o cara meteu a mão) nos despedimos dele e fomos para o nosso hostel. Detalhe que o taxista morou 10 anos em Portugal e sabia falar bem português, ou seja, entendeu tudo que falamos atrás ::lol4:: . Nessa brincadeira toda, o tempo esfriou bastante e começou a escurecer. Fizemos o check-in no The White Rabbit Hostel, o mais bem avaliado do HostelWorld e fomos lanchar no Kogo, um dos únicos restaurantes da cidade ( total de $60 kunas por dois pratos e bebida). Voltamos pro Hostel e fomos dormir, porque no dia seguinte a gente ainda pensava em conseguir o passeio das grutas.

 

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Somente dois ônibus para Hvar. Um às 14:30h e outro somente às 22:05h ::hein:

 

10º dia – 18/04 (segunda) – FORTE DE HVAR TOWN!

 

O tempo definitivamente não ajudou. O dia amanheceu nublado ::Cold:: e eu perdi as esperanças de conseguir o passeio das grutas. Então, acordamos, procuramos um lugar para tomar um café da manhã (em torno de $ 10 kunas pra cada um). Saímos dali e voltamos pro nosso hostel para pegar internet. Durante o café, tínhamos decidido que seria perda de tempo ficar mais um dia ali, afinal, o tempo estava muito ruim e não tinha muito mais o que fazer. Como a nossa reserva pra Dubrovnik era no dia 20/04, resolvemos entrar no site do HostelWorld e reservar o dia seguinte para o mesmo lugar, ou seja, chegaríamos com um dia de antecedência na cidade.

 

Feito isso, voltamos pra rua e seguimos andando pela orla no sentido da esquerda. A minha ideia era ir andando até a praia de Pokonji Dol e depois voltar pra almoçar e conhecer o outro lado de Hvar. Quando estávamos mais ou menos na altura da praia de Galeb, encontramos nosso amigo Fábio andando por ali também. Desistimos de andar até a Pokonji (era só pra ver mesmo, porque o tempo estava bastante fechado), e fizemos o caminho de volta com ele. Depois disso, almoçamos no mesmo restaurante do dia anterior, o Kogo ($120 kunas meu prato com frango grelhado e $ 234 kunas o da Jéssica, com carne).

 

Depois do almoço, a gente foi subir o forte de Hvar Town (Spanjola Fortress) e o Fábio foi comprar alguma coisa pra depois encontrar a gente no caminho.

 

Para chegar no forte não tem muito mistério, pois é praticamente uma reta. Você começa subindo as escadas que tem na rua e depois, quando entra no parque, pega uma trilhazinha de terra pra chegar no forte. Foi nessa trilha que o Fábio encontrou novamente com a gente.

 

Pagamos $30 kunas cada, de entrada, e fomos conhecer o forte. A paisagem lá de cima é bem legal e rende boas fotos, mas quanto a estrutura não é muito diferente dos que são encontrados aqui no Rio de Janeiro ou em Niterói, só que em um tamanho menor rs. De toda forma, é um passeio que vale a pena ser feito, caso você esteja em Hvar Town.

 

Depois disso, descemos a trilha e fomos andando pela orla no sentido da direita, contrário ao lado que caminhamos na parte da manhã. Passou um tempo, cansamos e pegamos o caminho de volta ao centro. Passamos no mercado Kozum pra comprar besteira e fomos pra loja da Jadrolinija comprar o ticket do Catamarã saindo de Stari Grad às 11:30h ($39 kunas). Novamente não teria nenhum barco saindo de onde estávamos e precisaríamos ir até Stari Grad pra sair de lá. ::grr::

 

Ainda conversamos com a atende pra saber como faz pra ir pra Stari Grad e depois voltamos para o Hostel dormir. Sobre o Hostel, a cama é confortável e o staff muito simpático. Como era baixa temporada, o Hostel estava vazio, então foi super tranquilo pra dormir, mesmo com o nosso quarto próximo a sala de estar/cozinha. O único problema é que o banheiro fica um pouco distante, no segundo andar, mas tirando esse detalhe, o hostel é bom e sua localização também.

 

Impressões sobre Hvar: A ilha é muito bonita e Hvar Town é aconchegante, mas infelizmente não é possível aproveitar nada durante a baixa temporada. O lugar também não tem muito para se fazer, pois não dava para mergulhar nas prais. Acredito que mesmo na alta temporada vale mais a pena fazer um “bate e volta” do que dormir por lá. Quanto aos horários de ônibus, não se preocupem se for no verão europeu. Ficamos sabendo que a Jadrolinija disponibiliza até seis ferrys por dia por conta da quantidade de turistas. Agora, se for na baixa temporada que nem a gente, prefira ficar em Split.

 

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11º dia – 19/04 (terça) – TCHAU HVAR, OLÁ DUBROVNIK!

 

Então, mais um problema de logística rs O catamarã que sai de Stari Grad para Split é às 11:30h, e nós estávamos em Hvar Town, a 22km de distância de Stari Grad, só que a tabela de ônibus da ilha é meio bizarra, pois tinha dois ônibus saindo: um às 7:30h da manhã e outro ao 12:20h, logo teríamos que acordar bem cedinho pra pegar esse ônibus de 7:30h e esperar lá no porto até as 11:30h. Cansativo, né? Kkkkk foi isso que fizemos :? .

 

Tomamos um café só pra acordar e fomos pro ponto esperar o “ônibus” de 7:30h da manhã. Daí vamos aos fatos: ::lol3::

1 - para uma van na nossa frente.

2 - desce um monte de criança.

3 - O motorista acende um narguilé.

4 - todo mundo entra.

5 - Ele termina o narguilé no meio do caminho.

 

Pronto, é ele mesmo que vai levar a gente pra Stari Grad ::lol4:: Embarcamos na van junto com outras poucas pessoas ($27 kunas cada) e 8 e pouca da manhã estávamos descendo no porto. Encontramos um café aberto e sentamos ali até dar a nossa hora.

 

Curioso que na loja estava escrito em inglês “drinks and food”, só que a Jéssica foi comprar alguma coisa pra comer e o atendente falou pra ela “no food!” ::hein: Isso é muito louco. A maioria das lojinhas que tinham Hvar ou vendiam apenas comida ou apenas bebida. Somente os restaurantes vendiam os dois juntos kkkkk universo paralelo total! rs.

 

Quando deu umas 10h, nosso amigo Fábio desceu do ônibus, encontrou com a gente e disse que existe um ônibus que você pagava uma tarifa especial e deixava direto no porto. A gente até ficou sabendo desse ônibus antes, mas depois de tanta furada com horário, não tinha muita confiança nisso rs mas fica a dica, esse ônibus funciona, diferentemente dos horários da Jadrolinija que se encontra no site delas.

 

Quando bateu 11h, apareceram uns três ônibus grandes, de viagem, e desceu um monte de chinês. Agora a pergunta é “onde eles estavam?”, porque víamos muito pouco na cidade rs Provavelmente em algum resort, livres de furadas kkkkk

 

Jadrolinija ::grr:: - Conversando com o Fábio, descobrimos que a Jadrolinija manda todo mundo para Stari Grad de propósito. O lance é que era baixa temporada, então não é financeiramente viável para eles disponibilizar o ferry para Hvar Town. Daí eles liberam apenas o Catamarã para Stari Grad, porque nesse vai carro, o que paga praticamente todo o custo deles. Então, uma dica, não confie na tabela de horários disponível no site da Jadrilinija rs

 

Embarcamos pontualmente às 11:30h no mesmo catamarã que viemos. Assentos muito confortáveis e wi-fi liberado. Descemos em Split, nos despedimos do Fábio e fomos direto para a rodoviária (praticamente em frente ao porto), comprar a passagem de ônibus para Dubrovnik (130k) saindo às 14h e chegando às 18:30h.

 

A viagem de ônibus muito tranquila e o visual da costa da Dalmácia é sensacional. Durante toda a viagem ficamos deslumbrados com a água cristalina ::hahaha:: (em Hvar a água também é assim) e fomos curtindo o trajeto de 4h e meia. No meio do caminho passamos pela fronteira com a Bósnia, onde carimbam o passaporte duas vezes, uma de entrada e 15 minutos depois, o de saída. A questão é que Dubrovnik é um território croata “dentro da Bosnia” rs A cidade também faz fronteira ao sul com Montenegro.

 

Detalhe importante: ônibus de viagem da Croácia não tem banheiro próprio. Caso esteja necessitado, não tem nada pra fazer além de esperar e descer em alguma rodoviária pelo caminho ::essa:: . Como se não bastasse, os banheiros de rodoviária são pagos rs. Não lembro agora quanto, mas era valor mínimo, tipo $1 real.

 

Era por volta das 18:30h quando descemos na rodoviária de Dubrovnik. De lá, fomos para o ponto de ônibus mais próximo pegar o ônibus 1A ou 1B ($15 kunas), que nos deixaria em frente a entrada da old town de Dubrovnik.

 

Na Old Town, fomos em direção ao endereço do Hostel Villa Sigurata, que tínhamos reserva. Explicamos para atendente, muito simpática por sinal, que eramos o mesmo casal que tinha reserva para os outros dois dias rs. Foi aí que aconteceu algo curioso. O lugar que encontramos ela era apenas uma espécie de “escritório”, então ela levou a gente andando para o prediozinho onde ficam os quartos, dentro da Old Town, mas distante de onde estávamos ::lol3:: . Tirando isso, o Hostel é excelente e foi a melhor cama que dormimos em toda a viagem. Pagamos por um quarto individual, então o banheiro era dentro do quarto.

 

Depois de deixar as mochilas no quarto, fomos lanchar em algum lugar e dar uma volta na cidade, que estava bastante cheia, mesmo sendo baixa temporada.

 

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12º dia – 20/04 (quarta) – MURALHA DE DUBROVNIK!

 

Acordamos as 8h como sempre e fomos procurar algum lugar para tomar um café da manhã. Não consegui achar o nome do lugar, mas pagamos $88 kunas por um café, um suco e dois croissants. Mas nessa hora ocorreu uma das paradas mais bizarras dessa viagem. A Jéssica pediu uma limonada e apontou no cardápio onde estava escrito “Juice – Lemon”. Quando o garçom veio trazer nosso pedido, o suco da Jéssica não era exatamente suco kkkkkk Ele colocou um copo de água na frente dela, com um canudo e na ponta um saquinho de suco em pó escrito Cedevita (é como se fosse o nosso Tang) ::lol3:: . A gente não conseguia acreditar que tínhamos pedido aquilo e que, ainda assim, é o cliente quem coloca na quantidade que preferir kkkkkk depois conferimos no cardápio e realmente estava escrito Cedevita entre parênteses. Fica o alerta... ::lol4::

 

Depois dessa cena inacreditável, andamos para a entrada da Old Town procurar a bilheteria para a muralha. Pagamos $120 kunas e finalmente subimos (atenção porque esse valor não para de aumentar rs nos preparativos da nossa viajem, li relatos de pessoas que pagaram $90 kunas em 2015)

 

O dia estava com um sol forte e um vento mega frio ::Cold:: mas conseguimos aproveitar bastante. A muralha é realmente incrível e muito grande. Acho que passamos umas 2h percorrendo ela inteira e a paisagem é algo sensacional. Você consegue ter visão tanto da Old Town quanto do mar cristalino ::hahaha:: . A muralha é patrimônio mundial da Unesco desde 1979 e super conservada. Vimos muitos trabalhadores de reforma e restauração acertando alguns detalhes. Além disso, você se sente um verdadeiro Stark ou Lannister na fictícia cidade de king’s Landing para os fãs de GOT rs.

 

Saímos de lá e procuramos algum lugar para almoçar. A Jéssica pediu espaguete (120 kunas com bebida) e eu comi um risoto de camarão (80 kunas com bebida).

 

Rodamos um pouco mais pela Old Town e saímos para ir no Lovrijenac, uma fortaleza que tem ao lado da Muralha. Como o ingresso da Muralha em mãos, você não precisa pagar nada para visitar esse forte.

 

Como não tinha muitas indicações, a gente chegou a se perder um pouco até pegar uma trilhazinha de terra e acessar o Lovrijenac. O forte também é bacana de conhecer e dá para tirar fotos maravilhosas porque se tem uma bela visão do lado de fora da muralha com o Mar Adriático. A gente ficou cerca de 1h nele.

 

Saindo dele, voltamos novamente para a Old Town e fomos dar uma volta no porto de Dubrovnik. Nesse ponto tem muitos barraqueiros assediando os turistas com vendas de passeio de barco pelo Mar Adriático. Como não tínhamos nada programado pro dia seguinte, paramos para conversar com um deles e ver o qual era o esquema. Chorando um desconto, pagamos $270 kunas cada um por um passeio de 9h às 17h, com almoço incluído, para conhecer três ilhas: Kolocep, Lopud e Sipan.

 

Durante a pré-viagem, eu tinha visto sobre esse passeio, mas não sabia se valia a pena ou não, mas resolvemos fazer porque acabamos ficando um dia a mais do que o planejado em Dubrovnik e não sabiamos exatamente o que fazer no dia seguinte. Além dessas ilhas nossa outra opção era pegar o “barco táxi” que vai pra ilha de Lokrum, ou pegar day trip que vai pra Bósnia, mas no final das contas preferimos fazer as três ilhas mesmo. Vale lembrar que as outras atrações, Sponza Palace e Dubrovacki Musej, estavam todos fechados pra reforma.

 

Depois de resolver isso, fomos para a outra entrada da cidade, próximo ao Mosteiro dominicano. A paisagem de lá também é muito bonita e ficamos sentados por alí até o entardecer. Rodamos um pouco mais pela Old Town, jantamos (120 kunas pra cada) e voltamos pro hostel.

 

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13º dia – 21/04 (quinta) – DAY TRIP: KOLOCEP, LOPUD E SIPAN!

 

O dia estava bonito, então acordamos pensando em finalmente cair nas águas do mar adriático. Saímos para tomar um café da manhã (115 kunas), dessa vez sem Cedevita kkk e fomos pro porto enrolar até o horário do passeio.

 

Pegamos um bom barco, limpo e conservado e com almoço incluído (escolher entre peixe ou frango grelhado). Dentro desse passeio também estavam um grupo de indianos, um casal americano e um casal francês. Quando o barco começou a andar pelo adriático bateu aquele vento gelado forte (apesar do sol quente) e confesso que senti saudades do meu casado ::Cold:: não só eu e Jéssica como o grupo de indianos também kkkk Só os americanos e franceses que foram prevenidos para o gelado vento do Adriático.

 

Primeira parada: Kolocep. Consideramos essa a mais feinha das ilhas. A praia que ficamos praticamente não tinha areia (como quase todas as praias croatas) e apesar da água transparente e daquela vontade de mergulhar, simplesmente não podíamos por conta de ouriço do mar. Sério, a água estava infestada de ouriço do mar. Tínhamos visto vários deles em Hvar, mas não no nível que encontramos aqui. Era impossível contar quantos ouriços tinham, mas os pontinhos pretos se multiplicavam cada vez que você olhava ::ahhhh:: depois de um 30-40 minutos, voltamos para barco meio decepcionados por não entrar na água, mas ainda tinha outras duas ilhas.

 

Segunda parada: Lopud. A mais bonita das três. Descemos, compramos um gelatto em uma barraquinho e fomos ver como estava a água. Adivinhem o que encontramos? Ouriços do Mar ::putz:: kkkk Mesma situação da outra praia, com incontáveis pontinhos pretos espalhados pelo água. Impossível de se tomar um banho. Em 30-40 minutos, o nosso barco partiu para a última das ilhas.

Terceita parada: Sipan. A praia é bonitinha, mas aqueles pontinhos pretos impediram de entrar na água novamente kkkk milhares de ouriços do mar espalhados por toda a costa croata. Vai ver era época de reprodução deles, porque ouvimos dizer que durante o verão eles somem rs.

 

Impressões do passeio: As ilhas são bonitas, mas não tem nada extremamente lindo ou importante de visitar. Acredito que os turistas que vão durante o verão e a alta temporada conseguem aproveitar a água e terão mais sorte do que a gente rs Agora, se você for durante a baixa temporada, eu não aconselharia fazer esse passeio a não ser que já tenha visto de tudo na cidade. No final do dia, ficamos curiosos para conhecer Lokrun, mas fica para uma próxima oportunidade kkk.

 

Voltamos pra Dubrovnik um pouco depois do horário previsto, às 17:30h, mas tivemos um pequeno problema. O barco deixou a gente longe da Old Town, perto da rodoviária. Não sei se é um procedimento padrão de todos os barcos, mas no nosso caso, o pessoal da empresa parou dois táxis e pagaram pra que eles deixassem todos na entrada da Old Town. Achamos isso meio estranho, mas não tivemos que pagar nada a mais ::otemo:: . Pelo menos o taxista era simpático e foi apontando por onde a gente passava dizendo que teve gravação de Game of Thrones, Star Wars e até Piratas do Caribe rs

 

Feito isso, descemos na Old Town, damos mais um volta pela cidade, lanchamos uma pizza (211 kunas com bebidas) e voltamos pro Hostel pra dormir, porque dia seguinte era hora de voltar pra Split.

 

Impressões sobre Dubrovnik: Adoramos a cidade e recomendamos para todos ::love:: . Andar em cima da muralha e entre as ruas da cidade é uma sensação ótima. Super agradável, bastante cheia (encontramos brasileiros durante todos os dias) e bem moderna. Acredito também que esse aumento de turistas deve fazer os preços aumentarem cada vez mais. Como disse antes, o preço da muralha em 2015 era de $90 kunas e esse ano foi pra $120. A propósito, para os fãs de Game of Thrones, existe diversas tours passando pelas locações da série. Dos passeios clássicos, ficou faltando subir no teleférico e conhecer a ilha de Lokrum.

 

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14º dia – 22/04 (sexta) – DE VOLTA A SPLIT!

 

Dia de levantar acampamento e partir para Split! Tomamos um excelente café da manhã no restaurante Grad Skavana, na praça principal (86 kunas por um bom café, suco, omelete, croissant). Tiramos umas últimas fotos, compramos alguns souvenirs, trocamos mais alguns euros só pra garantir e pegamos o ônibus 1A ($ 15 kunas) para voltar pra rodoviária. Olhando no site do Bus Croatia, tínhamos a noção exata da partida do ônibus que pegaríamos, então enrolamos na Old Town até o horário do nosso ônibus.

 

Passamos ainda em uma parte de Dubrovnik que conta um pouco da triste historia da guerra da Croácia no período de fim da União Soviética, quando a cidade foi uma das mais atingidas pelas tropas bósnias e sérvias. A guerra é recente, ocorreu em 1991, então é algo que eles fazem questão de lembrar. Existe inclusive uma placa indicando os lugares mais afetados de Dubrovnik durante os conflitos.

 

Na rodoviária compramos nossa passagem ($130 kunas cada) em direção a Split e esperamos lá mesmo o ônibus chegar. Novamente ônibus sem banheiro rs Outra coisa que reparamos é que tem muita gente que sobe no ônibus sem ticket e senta em qualquer lugar vazio, daí é só esperar o atendente passar verificando as passagens e pagar diretamente com ele.

 

Dessa vez passamos um pequeno sufoco na fronteira com a Bósnia ::sos:: . Já dissemos que o passaporte é carimbado duas vezes, uma na entrada e outra na saída. Então, o de entrada foi OK, mas na saída o cara da imigração entrou no ônibus e, ao invés de carimbar na nossa frente, como tinha acontecido nas outras vezes, ele pegou o nosso passaporte e de outros estrangeiros e simplesmente saiu do ônibus. Ficamos putos, mas não tínhamos como falar nada (cheguei a ler em outros relatos que a polícia croata é meio corrupta). O ônibus ficou parado por uns cinco minutos e depois começou a andar. Bateu aquela vontade de gritar “porra, cadê nosso passaporte?” ::vapapu:: . Antes que pudéssemos reclamar, o assistente do ônibus entregou o nosso passaporte fazendo uma cara de “desculpa pelo ocorrido”. Então fica o alerta pra quem for a Dubrovnik de ônibus. ::grr::

 

Fora esse estresse, o restante da viagem foi tranquilo. Apesar dos carros andarem que nem malucos, os ônibus andavam sempre respeitando o limite de velocidade. A viagem é longa e cansativa , com 5h de duração +/-.

Descemos na rodoviária de Split ainda com sol e fomos atrás do nosso Hostel, Goli e Bosi Design Hostel. Ele fica dentro de um grande bar, então, quem procura por festa, está no lugar certo, mas pra descansar ele não é dos melhores. O quarto era bastante quente e o ar condicionado demorou muito para pegar.

 

Deixamos nossos mochilões e fomos almoçar/jantar, já que estávamos morrendo de fome depois desse tempo todo kkkkk Comemos muito bem em um restaurante por lá ( total de $300 kunas, com bebida e sobremesa. Foi caro, mas a comida era ótima). Demos mais uma volta pela belíssima orla de Split e ficamos por ali até anoitecer 8) . Clima da cidade muito gostoso, com artistas de rua, bares cheios e feirinha de artesanato e lavanda rs Em qualquer lugar da costa Dalmácia você encontra pessoas vendendo várias coisas relacionadas a lavanda. É um souvenir bacana de se levar. ::otemo::

 

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15º dia – 23/04 (sábado) – RUMO A ZAGREB!

 

Reta final da viagem, penúltimo dia de viagem. Tomamos um café da manhã em uma pequena lanchonete da cidade, pegamos nossas mochilas e fomos dar mais uma volta por Split. A cidade é muito bonita. Tiramos algumas fotos no Palácio Dioclesiano (Dioklecijanova Palaca) e fomos a caminho da rodoviária, pertinho da Old Town de Split. Compramos nossas passagens ($125 kunas) e esperamos por alí até o horário do ônibus.

 

Mais uma viagem cansativo de 6h +/-. Pelo menos era dentro da Croácia, sem fronteiras nem nada kkkk Mas tivemos um pequeno estresse nesse trajeto. Tinha um cara dentro do ônibus que simplesmente não parava de olhar pra gente, talvez ele tenha visto que éramos estrangeiros ou algo do tipo. É muito chato você querer descansar, olhar pra paisagem e se “sentir observado”. Incomodou tanto a gente a ponto de trocarmos de lugar dentro do ônibus, pois estava um tanto vazio. ::bruuu::

 

Durante a pré-viagem, eu tinha visto onde era a rodoviária de cada uma das cidades, então, quando descemos na capital, andamos uns 10 minutos e chegamos no My Way Hostel, última parada da nossa viajem.

 

Chegamos em Zagreb anoitecendo e bastante cansados, então saímos apenas para comer algo na parque que tem por perto (Park Josipa Jurja Strossmayera). Até pensamos em dar um pulo no centro antigo, mas depois de 6h dentro de um ônibus, não tínhamos pique nenhum. Infelizmente utilizamos a cidade apenas para dormir, porque nosso vôo saia de Zagreb às 9h da manhã.

 

 

 

16º dia – 24/04 (domingo) – DE VOLTA PARA CASA!

 

Às 4:30h da madrugada estávamos levantando. Fizemos o Chek out no Hostel (Quarto privado com cama de casal. Staff muito fraco e a cama pouco confortável. A única vantagem era ser perto da rodoviária, porque tirando isso, não aconselhamos dormir por lá).

 

Dentro da rodoviária, entramos em um canto para pegar o shuttle da Croatia Airlines que leva pro Aeroporto. Ele sai de meia em meia hora, sendo o primeiro horário às 5:30h, e foi exatamente esse que pegamos rs. E só sentar em um banco vazio e esperar o motorista pra pagar diretamente a ele (Se eu não me engano foi $30 kunas para cada).

 

Chegamos no aeroporto de Zagreb sem problemas. Sentamos para tomar um café, comer alguma coisa e fomos pra fila fazer o cheque in. Esse aeroporto é pequeno, mas bem tumultuado, então as filas acabam sendo longas.

 

Achamos o guichê da Croatia Airlines, pegamos nossas passagens e fomos ao saguão esperar até as 9h para fazer uma conexão em Paris e então voltar pro Rio de Janeiro.

 

Avião supertranquilo e voo completamente lotado. Descemos em Paris (Charles de Gaulle) às 11h, corremos atrás do nosso próximo voo, e ficamos aguardando o avião da Air France às 13:30h. O único inconveniente foi que nesse trajeto não consegui sentar ao lado da Jéssica. Tirando isso, o voo foi bem tranquilo.

 

Chegamos ao Rio com um pouco de atraso, às 20:30h de domingo, cansados demais e muito felizes por esse mochilão que fizemos. Muitos aprendizados, muitas coisas novas e muitas histórias pra contar. ::otemo::

 

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A viagem foi incrível, mas com a experiência que temos agora, teríamos mudado um pouco o final do roteiro rs A ilha de Hvar, por exemplo, acabou sendo uma besteira, pois vimos que é possível fazer o passeio das grutas em agências de Split mesmo. Então, caso seja baixa temporada, não aconselhamos ir pra Hvar. Mesmo se for alta temporada, acho que vale mais a pena fazer um bate e volta em Hvar do que dormir lá.

 

Além disso, não tinha me ligado que Dubrovnik possui aeroporto próprio. Se soubesse, avaliaria os custos para pegar um voo de Dubrovnik para Zagreb (passagem média de $50 euros comprando antecipado no site da Croatia Airlines), aproveitando mais a capital. Ou seja, os dois dias em Hvar, colocaria em Split e os dois dias de ônibus, colocaria direto pra Zagreb, aproveitando muito mais essas duas cidades.

 

Outro ponto bastante turístico na Croácia são os lagos Plitvice. A gente não chegou a incluir no roteiro, mas para quem se interessar, é possível encontrar agências de turismo em Split que fazem esse passeio, entretanto acaba sendo uma day trip. Os lagos ficam no meio do nada, então, saíndo de Split, você demora 3 horas pra ir e mais 3h pra voltar. Fica a informação.

 

Essa foi a nossa aventura e agradeço muito ao fórum por todas as informações disponibilizadas. A viajem foi fantástica e conseguimos aproveitar bastante cada um dos destinos. Tentei detalhar todos os preços e logística dos lugares que passamos e quem precisar de qualquer informação referente a esses lugares, estamos aí pra ajudar! Espero que tenham gostado! ::otemo::::otemo::::otemo::

 

Abs

 

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