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Estivemos em Maceió anos atrás. Choveu durante boa parte daquele fim de semana, e sempre tivemos vontade de voltar. Havia muito o que explorar, inclusive as áreas que conhecemos – debaixo de chuva ou tempo fechado. O problema é que eu nunca descolava promoções para Maceió. Tanto que, qdo estivemos tanto na foz quanto no cânion do São Francisco, fomos por Aracaju. Qdo estivemos em Maragogi, fomos por Recife. Sempre em fins de semana, frise-se. Eis que em meados deste ano finalmente conseguimos promoção decente para Maceió! 130 pratas por perna, irrecusável! Assim que compramos as passagens, sabíamos que a ideia era explorar o litoral norte, especificamente São Miguel dos Milagres e arredores. Cheguei a cogitar de conhecer essa área partindo do Recife, de tão difícil que era encontrar promoção para Maceió. Mas ela veio. E lá fomos.

 

Chegamos na sexta de madrugada em Maceió. Apenas para dormir, já na reta para o litoral norte.

 

Sábado de manhã partimos. Primeira parada foi em Barra de Santo Antônio, especificamente na Ilha da Crôa. É uma faixa de areia, não uma ilha, mas o nome pegou. Era período de maré baixa, mas o sol não tinha dados as caras. Fomos apenas conhecer, não era nosso foco ficar. Gostamos do lugar, merece retorno. Parece um bom lugar para curtir por mais tempo. Sobretudo para conhecermos tb a praia de Carro Quebrado, que ficou para essa outra ocasião.

 

Seguimos então para o nosso destino, que é o trecho desde Barra do Camaragibe até Porto de Pedras. Fomos direto para a Praia do Patacho, a estrelada praia do Guia 4 Rodas. Praia semi-deserta, sem infra-estrutura, com coqueiros ao fundo. É aquela água caribenha, +- no mesmo patamar da que havíamos presenciado em Maragogi e nas vezes em que estivemos na Praia dos Carneiros. Aquele trecho do litoral brasileiro é único (com a devida ressalva de que ainda não conheço a maior parte do litoral sul da Bahia). No entanto, o sol ainda era parcialmente encoberto por nuvens não muito amigáveis.

 

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Patacho

 

Seguimos para a Praia da Laje, que fica logo ao lado. Difícil saber qdo termina uma e começa outra (em relação à do Patacho), mas as entradas são bem sinalizadas. Aliás, todas as praias da região têm entradas sinalizadas a partir da estrada principal. Havia um pouco mais de gente na Laje (mais gente = uma dúzia, naquela hora, contra quase zero no Paracho). Praia igualmente bela, diga-se. Havia um peixe boi fazendo a alegria (fotográfica) da galera. Eu acabei perdendo, pq tinha ido mergulhar. Lembrei-me de qdo estivemos em Maragogi e que havia tb um peixe boi na área. Tempos depois visitamos o projeto peixe boi em Itamaracá e entendemos pq eles são mais facilmente encontrados por aquela região (é na área onde são soltos ao mar qdo atingem uma determinada idade).

 

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Peixe Boi na Laje

 

Depois de curtirmos um pouco, seguimos para a Praia de Tatuamunha. Nossa ideia era mesmo mapear todas as praias. E a de Tatuamunha, tinha um apelo especial: era rio com mar. De alguma forma as praias de rio com mar no Nordeste chamam imediatamente minha atenção. E a de Tatuamunha não ficou para trás: é linda.

 

Qdo chegamos havia uns poucos carros e umas poucas pessoas. Era o começo da maré crescendo. Totalmente sem infra-estrutura, mas havia um senhor vendendo água e refri na área. Galera para o carro, monta sua própria estrutura, e curte. Atrelado a isso infelizmente vem tb o som automotivo, antiga e permanente praga nacional. Negócio é relaxar. E foi o que fizemos. Tivemos outro reforço: o sol largou as nuvens e apareceu firme, para ficar.

 

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Tatuamunha

 

Presenciamos a maré subindo com impressionante, e bela, rapidez enquanto caminhávamos pela área. Cruzamos o rio (a nado!) e curtimos o outro lado tb. Tem lago, tem mar, tem rio. Apenas pescadores do outro lado. Curtimos muito. Na volta a maré já tinha tomado conta de várias áreas que antes eram sólidas. E na volta já tinha bem mais gente. Tatuamunha é o meu tipo de praia.

 

 

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Lá, aliás, tem projeto peixe boi tb. Acho que passamos em frente, mas parecia fechado. Consta que é programa que as pousadas entram em contato diretamente com o projeto, e que as vagas diárias são limitadas. Não visitamos.

 

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Próxima praia foi Porto da Rua, já mais povoada. É onde ficam a maioria das pousadas, acho eu. (aliás, pousadas em toda aquela área são caras). Fomos lá, na verdade, pq a nossa pousada ficava por lá e pq era hora de se abastecer. Já era meio de tarde. Paramos no Restaurante do Enildo, de frente para o mar.

 

Conhecemos e largamos nossas coisas na pousada e saímos para caminhar em direção à Praia do Toque e à Praia de São Miguel dos Milagres, propriamente dita.

 

Novamente não sei dizer exatamente onde uma começa e a outra termina, e vice-versa. Era fim de tarde, momento de maré alta. Outro tipo de beleza. Curtimos bastante. Tanto que voltamos já de noite, andando pela praia mesmo.

 

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Fim de tarde em São Miguel dos Milagres, na maré alta

 

Jantamos agradavelmente de frente para o mar. Ainda chegou um grupo com o indefectível som automotivo (chega a ser surreal imaginar alguém encostar o carro num restaurante, abrir a mala e ligar o som para todos ouvirem o que ele quer tocar; mas acontece), mas felizmente o indivíduo se mancou algum tempo depois. A maré baixa e a lua cheia dão um aspecto memorável às noites na região.

 

Domingo acordei de madrugada para ver o sol nascer. Mas tava nublado. Tinha chovido de madrugada, e voltou a chover até umas 6 da manhã. Saímos bem cedo para explorar outra praia na maré baixa, e a próxima da lista era a Praia do Marcineiro. Praia linda, mas, como havia acabado de chover, ainda estava bem nublado. Andamos até a Praia do Riacho e depois voltamos, para retornar à pousada para tomar o café.

 

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Marcineiro nublada

 

Depois do café o sol já tinha saído. Amem! Bem no Porto da Pedra fica a associação de barqueiros (ou coisa parecida) da região, então fomos lá organizar nosso passeio a alguma das piscinas naturais da área. Negociamos por 120 para nós 4, pelo tempo que quiséssemos, snorkel incluso. A região escolhida para curtir as piscinas foi a da Praia do Toque, que ficava logo ao lado.

 

Relax total. Piscinas vazias. Belíssimas. Poucos peixes, mas ótima visibilidade. Pouca gente. E a maioria da galera que estava lá não ia para as piscinas, ficava de boia (é raso!) perto do barco bebendo. Hein?? Curtimos demais, até a maré encher quase todo o recife.

 

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Piscinas naturais na região da Praia Toque

 

Voltamos e, agora com sol, a ideia era retornar à Praia do Marcineiro para rever aquela maravilha. A impressão sob tempo nublado tinha sido boa demais, queríamos conferir com sol. Mas antes tínhamos de justificar nossa ausência do 2º turno das eleições, o que fizemos na simpática biblioteca local.

 

Estacionados novamente na Praia do Marcineiro, aproveitei e fui conferir a Praia do Riacho de novo tb. A maré estava enchendo, é muito interessante ver o efeito sobre o rio (riacho). Ainda aproveitei para explorar um pouco do trecho ao sul da praia.

 

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Marcineiro com sol

 

 

No fim da tarde fomos até a Praia da Barra do Camaragibe conhecer a última praia. Outra praia de rio, outra delícia, mesmo na maré alta. Havia uma galera curtindo por lá tb (e, sim, lá estava o som automotivo!)

 

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Galera se divertindo na Barra do Camaragibe

 

Do outro lado fica a Praia dos Morros, mas não fomos. Precisa pegar um barco para cruzar, a tentação era grande, mas o tempo já era escasso. Ficou para uma outra vez, tal qual Carro Quebrado. Taí outra boa ideia para curtir num fim de semana na área. Promoções, permitam-me!

 

Fomos então curtir o fim de dia na pousada. Descolamos um check-out estendido e aproveitamos. Relax até escurecer.

 

Retornamos a Maceió, onde ainda jantamos com amigos, antes de embicar de volta para o aeroporto. O voo de volta sairia na madrugada e o dia seguinte já era novamente um dia de trabalho.

 

Mais um fim de semana desbravando o Brasil!

 

[Fotos (quase todas) e vídeo do Instagram da Katia]

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Oi, Mcm!

 

Alagoas é o lugar para amantes de praias! Estive há dois dias por estas bandas. Fiz um bate-volta desde Maceió. O lugar é lindo. Você anda por um bom tempo e a água não chega nem no joelho. Sem contar com a temperatura morna da água. ::otemo::

 

A região conhecida como Costa dos Corais realmente merece realmente alguns dias dedicados ali. Conhecemos a do Patacho, Lajes e a do Toque mas ficamos mais tempo na do Patacho, apreciando o mar piscina.

 

Como dica principal, para ir a estes lugares prefira ir na lua nova ou lua cheia, quando o pico da maré baixa está em horários melhores. Aliás, acho que não dá para sair de casa e ir para Alagoas sem ter em mãos a tábua das marés.

 

Voltarei lá com certeza. Ah, levamos lanche e bolsa térmica com bebidas. À tarde, almoçamos no restaurante Milagres do Toque, na praia do Toque. Recomendo.

  • Amei! 1
  • 2 anos depois...

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