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Roteiro:

07/10/2016 - Bogotá

08/10/2016 - Bogotá

09/10/2016 - Bogotá

10/10/2016 - Santa Marta / Cabo San Juan

11/10/2016 - Santa Marta / Playa Branca

12/10/2016 - Santa Marta / Bahía Concha

13/10/2016 - Cartagena

14/10/2016 - Cartagena

15/10/2016 - Cartagena

16/10/2016 - Cartagena

17/10/2016 - Cartagena

 

07/10/2016 – De Montreal à Bogotá

 

Viajamos de AirCanada todo o trajeto. De Montreal fomos para Toronto e logo em seguida para Bogotá. Saímos às 5h da manhã e chegamos às 13h da tarde (hora local) do mesmo dia na capital colombiana.

 

Ao sair do avião, fomos direcionados à imigração que foi muito tranquila por sinal (fomos questionados sobre pra onde a gente ia, onde a gente ia ficar, etc.). Logo depois, fomos pegar nossas mochilas e foi aí que caiu a ficha que estávamos em um país extremamente preocupado com a inibição do tráfico de drogas. Vimos vários policiais com cachorros passando pelas pessoas e malas em busca de algo suspeito.

 

Bom, após tudo isso, era a hora de pegar um táxi para o hotel (Ibis Museo Bogotá). Tivemos a sorte de conhecer o taxista Davi. Ele nos falou tudo sobre os principais pontos turísticos de Bogotá, sobre o clima, sobre a política. Perguntou sobre o Brasil, sobre Brasília, e se mostrou extremamente atencioso (como todos os colombianos que encontramos pela viagem), mesmo com o nosso espanhol meia boca. Coincidência ou não, havíamos chegado um dia depois do Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ter recebido o prêmio Nobel da Paz. Podíamos ver o orgulho na cara do Davi. Parece que o povo de Bogotá gosta muito do presidente. O trajeto durou em torno de 30 minutos e logo estávamos no hotel.

 

Dica: Sempre usar um táxi regularizado. Lemos vários relatos de problemas com notas falsas, picaretagem, etc. com táxis não regularizados. Além disso, não use os táxis brancos, eles são mais caros. Saia do aeroporto e você vai ver uma fila de táxis amarelos. Esses são mais baratos e são regularizados também. Pagamos 30000 pesos pelo trajeto (os táxis brancos cobravam 78000 COP). Ah! Não esqueça de pagar sempre no final da corrida!Dica: Sempre usar um táxi regularizado. Lemos vários relatos de problemas com notas falsas, picaretagem, etc. com táxis não regularizados. Além disso, não use os táxis brancos, eles são mais caros. Saia do aeroporto e você vai ver uma fila de táxis amarelos. Esses são mais baratos e são regularizados também. Pagamos 30000 pesos pelo trajeto (os táxis brancos cobravam 78000 COP). Ah! Não esqueça de pagar sempre no final da corrida!

 

Chegamos por volta das 15h no hotel Ibis Museo e logo fizemos o check in. Corremos para nos arrumar e sair para aproveitar o resto do dia (anoitece às 18h) no centro de Bogotá. Fomos à pé do Hotel à praça Bolivar, centro administrativo de Bogotá, onde se encontram a Corte Suprema de Justicia, a Catedral Primada, o Capitolio Nacional, o Palácio presidencial (Palacio de Nariño), etc.

 

Plaza Bolivar

 

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Corte Suprema de Justicia

 

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Catedral Primada

 

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Capitolio Nacional

 

Pra quem conhece um pouco da história da Colômbia e acompanhou recentemente a série Narcos na Netflix, estar naquela praça era como participar direta e indiretamente da história. O prédio da suprema corte, por exemplo, foi reformado depois que o Exército colombiano abriu fogo contra os guerrilheiros do M-19, grupo paramilitar que invadiu o prédio e sequestrou várias pessoas, incluindo juízes, na década de 80 (esse episódio foi retratado na série!). Hoje, o local é calmo, mas com muitos, mas muitos policiais e soldados do exército colombiano por todo lado.

 

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Interior da Catedral Primada

 

Já a igreja primada foi uma das primeiras igrejas construídas em Bogotá e se não a maior de todas. Entretanto, porém, ela guarda um interior bem simples e modesto comparado às outras igrejas que visitamos nesse mundo de meu Deus.

 

Palácio de Narinõ

 

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Palacio de Nariño

 

Não tivemos tempo de visitar o interior de nenhum prédio do governo, até porque, isso exigiria um agendamento e estávamos com as horas contadas. Depois de várias fotos por ali, fomos em direção ao Palácio de Narinõ, a habitação presidencial, que fica logo atrás do congresso. Para acessar a rua que leva ao local, tivemos que passar por uma pequena revista. Eles verificaram as nossas mochilas e nos deixaram passar.

 

O palácio em si é fantástico. Possui uma arquitetura muito similar aos prédios mais antigos da Europa. Isso sem falar dos jardins. Mesmo com o clima chuvoso, a beleza do local era algo de se impressionar. No momento que passávamos por lá, uma comitiva de imprensa estava sendo montada, provavelmente para uma entrevista do então mais novo Nobel da Paz.

 

Igreja Museo Santa Clara

 

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Ao lado do palácio presidencial, se encontra a Igreja Museo Santa Clara (Carrera 8 No. 8-91). Essa sim, não mostra nada por fora, mas por dentro é um espetáculo. Ela era uma igreja “funcional” durante vários séculos e depois foi transformada em um museu pelo governo. Pagamos 3000 COP por pessoa para entrar. Seu interior é todo, ou praticamente todo, banhado à ouro e pode-se ver inúmeras obras de arte de artistas colombianos de vários períodos históricos.

 

Em seguida, andamos em direção ao Santuario Nacional de Nuestra Señora del Carmen. Ela não é a mais velha, mas está entre as mais diferentes. Com arquitetura um pouco gótica, o que mais chama a atenção é a sua pintura em listras brancas e vermelhas. Ficamos sentados por alguns instantes admirando seu interior peculiar.

 

Museu Botero

 

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A próxima parada era esperada há muito tempo por nós. Quem nunca viu nos livros de história do ensino médio, alguma obra do pintor/escultor Fernando Botero? Os quadros mais famosos do pintor e de seu acervo pessoal foram doados ao governo colombiano e hoje fazem parte do acervo do museu Botero em Bogotá (Calle 11 No. 4-41).

 

Suas obras são marcadas pelo volume. Tudo, desde pessoas e objetos e até frutas, és retratado com volumes exagerado. Para mim, os mais legais foram a escultura da mão logo na entrada do museu, a Monalisa e o quadro “Una Familia”. Gabriela se encantou mais com o acervo dos pintores Pablo Picasso e Degas.

 

Resumindo, a visita ao museu Botero é obrigatória e vale cada centavo mesmo (até porque não pagamos nada! O museu é gratuito). Ainda sobrou tempo para sentarmos no jardim central do museu para apreciar o pôr do sol (recomendo) por alguns minutos.

 

Capital Cocina y Café

 

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Depois de caminhar a tarde toda, decidimos jantar. Abrimos o guia Lonely Planet e escolhemos o restaurante mais bem recomendado com preço razoável. Foi aí que conhecemos o Capital Cocina y Café (Calle 10 2-99).

 

O restaurante fica bem próximo da Plaza Bolivar e na esquina de duas ruazinhas. O local em si não é grande e muito menos sofisticado. Entretanto, não posso falar o mesmo da comida, que comida! Pedimos um prato de frango com batatas, cogumelos e aspargos para dividir entre nós dois e um suco de Lulo (indicação da garçonete que nos atendeu).

 

O Lulo como você verão mais para frente se tornaria a bebida oficial da viagem. Lulo é uma fruta encontrada na Colômbia que parece um tomate, por dentro é verde e tem um gostinho de tamarindo (Gabriela falava que parecia mangaba, mas nunca provei mangaba pra saber). Pagamos em torno de 43000 COP pelo jantar e saímos de lá completamente satisfeitos.

 

Já eram 19h da noite e não sabíamos como voltar para o hotel. Pensamos no táxi, mas me recusei pois eram somente uns 2.3 km de distância de lá. Resolvemos ir à pé. Perguntamos para a garçonete o caminho mais seguro e ela nos indicou ir pela Carreira 7. Essa rua é repleta de pessoas, bandas musicais, barracas de comida, vendedores ambulantes, era literalmente um teste para os nossos sentidos.

 

Terminamos o dia passando pelo edifício mais importante da capital, a Torre Colpatria, localizado no centro financeiro de Bogotá. Nesse dia, eles estavam projetando uma mensagem de felicitações ao presidente pelo prêmio Nobel. A mensagem iluminava a cidade de amarelo, vermelho e azul, as cores da bandeira colombiana.

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08/10/2016 - Zipaquirá

 

Continuando nossa aventura pela Colômbia, fomos para Zipaquirá, uma pequena cidade cerca de 2h de carro de Bogotá. Lá, visitamos a primeira maravilha da Colômbia e uma das mais famosas (se não a mais famosa) catedral de sal do mundo. Ela foi construída à mais de 180 metros de profundidade.

 

Podíamos ir de várias formas, mas escolhemos a mais econômica e recomendada delas: o velho e maroto busão. Era a oportunidade perfeita de conhecer o tão famoso sistema de transporte público de Bogotá, o Transmilenio, uma referência em termos de mobilidade urbana (esse sistema foi baseado no sistema de transporte de Curitiba!). Ele é muito parecido com o metrô, só que à céu aberto.

 

Saímos do hotel por volta das 8h da manhã (saímos cedo pois a catedral abre às 9h30. Compramos as passagens até o Portal del norte (2000 COP por pessoa) com uma senhora super simpática que no atendeu super bem no guichê da estação.

 

É importante chegar cedo por lá. Quanto mais tarde mais pessoas e o passeio pode não será tão agradável.

 

Em resumo, o plano seria pegar um Transmilenio até o Portal del norte e de lá pegar um micro-ônibus rumo à Zipaquirá. Esses micro-ônibus ficam estacionados do lado de fora da estação e você pode identificar os destinos pelas placas ou pelo grito dos cobradores (muito parecido com o Brasil!). Pagamos 9500 COP por duas passagens do Portal del norte até Zipaquirá.

 

Zipaquirá

 

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A viagem demorou o esperado e logo estávamos em Zipaquirá. O micro-ônibus nos deixou bem longe da igreja e tivemos que andar bastante para chegar lá. Chegando na entrada da catedral, tivemos que subir uma grande subida, com inúmeros degraus até o local da venda dos ingressos e a entrada da mina propriamente dita. Pagamos 50000 COP por pessoa para entrar porque éramos estrangeiros (estrangeiro sempre paga mais caro! #@!%).

 

A Catedral de Sal de Zipaquirá

 

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A catedral de sal foi construída dentro de uma antiga mina de sal nos anos 90. A antiga catedral foi desativada por problemas de construção e conservação. Entretanto, sua história começa há vários séculos atrás quando os povos indígenas extraíam sal dessas minas para comercializar com outros povos da região.

 

Você pode visitar a Catedral de Sal de duas formas: com guia ou por conta própria. O guia é gratuito, então aconselho essa opção. Ela ou ele explica toda a história da mina e o porquê de cada pedra e de cada local. Outra dica é tirar as fotos na volta do passeio, ou seja, aproveite bem as explicações e quando estiver saindo da mina tire as fotos que quiser, você vai me agradecer depois!

 

Antes de chegar efetivamente à Catedral, nós passamos por um túnel onde haviam várias salas que explicavam a história de Jesus. O interessante era que Jesus era representado por uma cruz e os demais (discípulos, Maria, etc.) por rochas de diversas formas e tamanhos. Em cada sala, as formas mudavam, a iluminação mudava e o sentido do todo também. Mesmo se você não é cristão, acho que vai gostar, pois é uma experiência muito diferente de tudo que a gente está acostumado.

 

Ao final do túnel, chegamos à galeria da Catedral, de onde pudemos tirar algumas fotos. Para descer à catedral efetivamente, fomos convidados pelo guia a escolher um dentre três escadarias disponíveis. A escolha diria quem seria santo, meio santo ou pecador. Tivemos a sorte de pegar a escadaria dos santos - nenhuma novidade :) Mesmo que isso não queira dizer muita coisa, a interação com o guia e as outras pessoas do grupo vale a experiência.

 

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Após a descida conhecemos as três partes da Catedral, sendo a do meio a maior e mais imponente. Como sempre, sentamos e ficamos apreciando a vista por uns 15 minutos antes de voltar para as explicações do guia. Lá você pode ver também uma réplica em pedra de sal da pintura "A Criação de Adão" de Michelangelo.

 

No final do passeio, o guia te levará para a loja de lembranças onde você poderá comprar lembranças e esmeraldas (sim, eles vendem esmeraldas por lá). Como não queríamos gastar muito dinheiro por ali, resolvemos deixar o grupo de lado e voltar sozinhos tirando fotos pelo caminho.

 

Restaurante Casa del Choro

 

O passeio da Catedral completo durou em torno de 2h30. Saímos e já era hora do almoço. Decidimos almoçar em Zipaquirá antes de voltar para Bogotá. No dia anterior, havíamos pesquisado bons restaurantes por lá e encontramos o Casa del Choro (Calle5 - 5-32). Esse restaurante é um dos mais recomendados, além de fazer parte do Guia Michelin. O mais incrível é que não é caro e um prato pode ser dividido por duas pessoas tranquilamente.

 

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Pedimos a famosa Carne de Res (tradicional da Colômbia) acompanhada com batatas, salada e arroz. Para beber, novamente um suco de Lulo (maravilhoso!). O dono do local foi a pessoa que nos atendeu e foi super simpático e atencioso. A Carne estava maravilhosa assim como o todo (o ambiente e a decoração do restaurante). Nada muito sofisticado, parecia até que estávamos na casa de algum amigo ou familiar. Pagamos ao todo uns 34000 COP, uma barganha para a qualidade da comida e a simpatia do local/dono.

 

Aqui fica outra dica, deixe pelo menos 1 dia reservado para esse passeio, pois se a volta atrasar ou alguma coisa der errado, todo seu planejamento na volta pode ir por água abaixo.

 

Museo del Oro

 

Muitas pessoas falam muito bem do museu e de suas peças. Entretanto, como já estávamos um bagaço depois de caminhar o dia inteiro, não aproveitamos o suficiente para achar que seria uma atração imperdível. Além disso, chegamos 1h antes do fechamento do museu, então além de cansados tínhamos pouco tempo para apreciar tudo.

 

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A entrada do museu custou 3000 COP por pessoa. O museu possui 3 andares de exposições (permanentes e temporárias) mostrando tudo que foi produzido em ouro pelas civilizações pré-colombianas. Muito interessante ver o perfeccionismo e o detalhe de cada peça e pensar que foram feitos muitos anos atrás, sem nenhuma técnica moderna.

 

Restaurante Andrés Carne de Rés DC

 

Já aviso que esse restaurante não é nada barato. Tivemos que pagar 20000 COP por pessoa somente para entrar. Tirando isso, esse local é fenomenal! Ele é dividido em andares onde o primeiro andar é o Inferno e o último o céu (ficamos no céu, é claro!). Além disso a decoração é muito diferente, algo muito local/regional e atores e atrizes ficam encenando personagens durante a noite toda (dava medo às vezes!).

 

O restaurante é super concorrido, então se puder fazer reserva com antecedência, isso vai ajudar bastante.

Pedimos a novamente a Carne de Rés de lá, o prato que dá o nome do restaurante. O preço foi bem salgado, algo em torno de 73000 COP o prato principal, sem contar a bebida e a gorjeta. O prato em si não tem nada de muito de especial, mas tem molhos bem picantes e deliciosos.

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