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Gerais Cuba

 

Impressões:

- O país é extremamente belo e o povo, incrivelmente acolhedor. É como voltar no tempo!

- Estive na ilha durante a passagem do furacão Matthew na costa oriental e foi uma lição de vida... é impressionante como o povo é solidário e o país dispõe de um ótimo esquema de segurança. O furacão não deixou nenhum morto em Cuba, enquanto no Haiti foram centenas e nos EUA, algumas dezenas, demonstrando o valor dado a vida humana em Cuba. Os estragos materiais foram muitos, mas a população e governo estavam fortemente mobilizados para reconstituir tudo rapidamente.

- Não espere encontrar grandes redes de mercados ou lojas. Não há.

- Depois de alguns dias em Cuba, talvez vc descubra que as notícias que chegam ao Brasil, sobre ilha, não são tão verídicas assim ou, que sabe, são um pouco tendenciosas;

- Os cubanos são extremamente informados;

- O povo cubano valoriza o convívio e a utilização do espaço público. Mesmo para utilizar a internet, há convívio público. A maioria dos sinais de wi-fi é nas praças ou em regiões próximas de hotéis, nesses locais vc verá sempre muitas pessoas acessando a rede e... socializando.

- O país é extremamente seguro. Mesmo à noite e em regiões pouco iluminadas (que vc jamais passaria no Brasil), vc se sentirá seguro.

- É normal você chegar a bares e restaurantes e já ter acabado algumas comidas ou bebidas (até as coisas mais tradicionais).

- Nos banheiros em bares e restaurantes, há sempre uma senhora, que cuida da limpeza, e vai pedir uma contribuição pelo papel higiênico. Lá, diferentemente daqui, o papel (assim como outros recursos) não é esbanjado, até nos restaurantes vc vai notar que há restrição com guardanapos.

 

Gastos

* Passagem aérea: Compramos em uma promoção da Submarino Viagens com a Copa, cerca de uns 06 meses antes da viagem, num total de R $ 1.700,00 por pessoa.

* Gastos Gerais: Levamos Euros, pois tem melhor taxa de conversão. Eles cobram um adicional de 10% para troca de dólares, tanto na compra quanto na venda.

Gastamos, em média, 700 euros em 14 dias (50 euros por dia).

 

Câmbio:

As casas de câmbio (cadecas) são administradas pelo Governo. Assim, não há uma grande variação de preços entre elas. Só trocamos moeda em Havana, mas umas amigas que foram uns dias antes de nós e trocaram em outras cidades, comentaram que a melhor cotação no foi aeroporto.

No nosso caso, trocamos na cadeca do aeroporto a cotação 1,0676 (CUC X Euro em 24.09.2016) e na cadeca da Calle Obispo a 1,08882 (CUC X Euro em 27.09.2016).

 

Hospedagem:

Ficamos em casa de família em Havana e Trinidad. Em Varadero ficamos em um resort.

As dicas de cada hospedagem estão mais abaixo, aonde falo das cidades cronologicamente.

 

Transporte:

Não utilizamos a Viazul, empresa governamental que atende aos turistas (os nacionais utilizam os Ónmbus Nacionales ou guaguas, espécie de caminhão que transporta precariamente pessoas.

Obs.1: em alguns locais notei que os cubanos chamam de guagua qualquer ônibus/transporte.

Obs.2: você pode consultar os horários, tempo de viagem e preço das passagens diretamente no site da empresa antes de sair do Brasil. É uma opção interessante para não ficar refém do que os taxistas te oferecem (sem ter parâmetro).

Acabamos utilizando táxi compartilhado, pois o preço era um pouquinho superior, mas o tempo para chegar ao destino consideravelmente menor.

Se for a sua opção, peça para ver o carro antes de fechar e, se te falarem que tem ar condicionado, peça para testar antes de sair, pois nem sempre vão te oferecer o que prometeram.

Em Trinidad, conhecemos os famosos ‘jineteros’, que são pessoas que ficam no terminal da Viazul oferecendo taxi compartilhado ao ‘mesmo’ preço do bus, são eles que agenciam os taxistas e esses pagam um percentual ao jinetero para poder atuar. No nosso caso, negociamos uma coisa com o jinetero, mas acabamos tendo que trocar de carro três vezes até ele cumprir o que prometeu.

Em Havana e Trinidad utilizamos ônibus turístico para ir as praias de Santa Marta e Ancón/Maria Aguilar, respectivamente. São ônibus com ar condicionado, que cobram bilhete de ida e retorno no ingresso ao transporte.

Em Havana tentamos utilizar o ônibus comum (urbano), mas foi uma aventura e não compreendemos bem o sistema... o preço foi irrisório, nos cobraram menos de 0,10 CUC.

 

Guia:

Como o acesso a internet é reduzido em Cuba, o ideal é ter as informações a mão, como em um guia, por exemplo. Procurei bastante no Brasil um bom guia de Cuba, mas acabei não encontrando. Somente encontre o da PubliFolha, que não gosto muito, os demais, como Lonely Planet, estavam com edição esgotada no país.

Acabei indo para a viagem apenas com informações impressas coletadas de relatos de outros brasileiro.

No entanto, dei sorte... na casa de família que ficamos em Havana havia vários guias que outros turistas deixaram. Aí peguei emprestado e acabei utilizando durante toda a viagem!

Ingressos para atrações turísticas em Cuba e hospedagem em resort: são comprados na Cubatur ou Habanatur, ambas agências de turismo do governo. Os preços são tabelados. Depois de algum tempo descobrimos que não se pode comprar direto no local/atração, só na agência.

 

Havana

Impressões: a cidade é incrível! É como voltar no tempo... os carros antigos, a arquitetura monumental e impressionante, as pessoas convivendo pelas ruas e ocupando os espaços públicos, a ausência de internet infestando todos os restaurantes e bares, a alegria, disponibilidade e solidariedade dos cubanos, sem aquela 'pressa' inerente às grandes cidades... Ah, e não menos importante, a música em todos os cantos e a história ‘viva’ em todos os locais da cidade!

Tome cuidado com algumas abordagens próximo ao Capitolio. Os cubanos vão te oferecer um 'puro' da cooperativa de trabalhadores que só é vendido 'naquele' dia com 50% de desconto ou um show do Buena Vista. E uma espécie de ‘golpe’. Geralmente chegam te perguntando de que país é e falam que amam as novelas brasileiras. Não que há assalto ou nada do gênero (até porque a legislação é bem rígida para os cubanos que cometem infrações com turistas), mas vão ficar te pressionando muito para comprar deles.

 

Hospedagem: ficamos em casa de família, na casa de Cândida e Pedro (candidacobas@yahoo.es), na San Rafael, 403, Centro Habana.

Fomos por indicação de um amigo, que já havia se hospedado lá. Fizemos a reserva pelo mycasaparticular, mas a Sra. Cândida nos informou que a reserva pode ser feita por e-mail, não precisando pagar as taxas do site (no nosso caso foram 32 euros de taxas que poderiam ter sido economizados).

A diária em quarto triplo foi 35 cuc e o café da manhã, pago a parte, 5 cuc por pessoa.

A Sra. Cândida e o seu esposo são pessoas excelentes, aprendemos muito sobre Cuba com eles e, acredite, a maioria das informações daquele país que chegam ao Brasil poderão não ser tão verdadeiras assim, segundo nos falaram...

Além disso, ela está sempre disposta a auxiliar com informações de pontos turísticos, ônibus, etc. Além de organizar casa de família e táxi para ir a outras cidades.

 

Restaurantes e Bares:

* La Juliana (Calle Zanja com San Nicolas, Centro Habana): Várias opções a preços acessíveis, com pratos bem servidos entre 5 a 10 cuc (algum tipo de carne, acompanhada de arroz, banana e salada). Ao lado do restaurante, eles dispõem uma lanchonete, de mesmo nome, com sanduíches, pizzas e massas.

* Museo del Chocolate (Calle Mercaderes): espécie de lanchonete especializada em chocolate e com produção própria. O copo de chocolate gelado está 1 cuc e o quente, 55 cuc. Ambos Maravilhosos!

Há outras opções de lanches, inclusive de chocolate em barra.

* Antiguo Almacen da Madera y Tabaco (na orla, próximo ao mercado de artesanías San Jose): contam com restaurante e cervejaria dentro de um armazém do Porto. Belo visual.

* Restaurante Lluvia de Oro (Calle Obispo): não provamos a comida, mas é um bom ponto para assistir uma banda de música cubana, tomando um cerveja gelada.

* Restaurante Europa (Calle Obispo): Comida boa e barata. Sempre rola alguma banda de música cubana.

* Bodeguita del Médio (Calle Empedrado, entre calle Cuba e San Ignacio): Ótimo! A decoração do bar é linda e o mojito, famoso por ser o preferido de Hemingway, é ótimo (custa 5 cuc, meio caro, mas vale pelo lugar). À noite, há banda de música cubana.

* La Caribeña (Calle Obispo, em frente ao centro de artesanato): boa comida a bom preço. Sucos deliciosos a 1 cuc. Não vende bebidas alcóolicas.

* La vitrola (Plaza Vieja): decoração linda. Oferece petiscos. Sempre há uma banda tocando.

* Factoria Plaza Vieja (Plaza Vieja): trata-se de uma cervejaria com produção própria. 2 cuc o caneco de 500ml. Há opções de comida, mas no dia que fomos, o cardápio se resumia a uma opção de espetinho, pois as demais opções havia acabado.

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Trinidad

Impressões: a cidade é linda! Os prédios, na maioria bem conservados, são maravilhosos!

A cidade é o ponto de hospedagem mais próximo das praias de Ancon e Maria Aguilar.

Possui vida noturna intensa.

Pontos não tão positivos: é muuuiito quente e turística (a maioria das coisas são mais caras do que nas outras cidades).

 

Hospedagem: ficamos na casa da Doña Ramonita, uma senhorinha de uns 80 anos, muito simpática.

A Sra. Cândida (de Havana) reservou para nós e já tínhamos visto boa indicação no mycasaparticular.

Pagamos 30 cuc pelo quarto triplo e 5 cuc, por pessoa, o café da manhã.

Pontos que desabonam: esta localizada fora do centro histórico. Tivemos dificuldade em obter informações sobre a cidade ou ajuda para organizar a nossa ida a próxima cidade.

 

Bares e restaurantes: Todos os restaurante que fomos serviram uma espécie de entrada com pães e patê, sem custo adicional.

* Casa de la música: Bar interessante, fica em uma escadaria, na Plaza Central. Há sempre apresentações de bandas cubanas e dançarinos. Servem coquetéis e cerveja galada. 1 cuc para entrar.

* La taberna (a umas 2 quadras Plaza Central): o restaurante funciona 24 horas e oferece várias opções a preços honestos. Porções bem servidas.

 

Varadero

Impressões: a praia belíssima! A cidade gira em torno dos resorts e seus turistas.

 

Hospedagem: ficamos no Club Kawama.

Na verdade, Varadero não estava nos nossos planos, a intenção era ir aos Cayos. No entanto, o transporte a Remédios, cidade mais indicada para hospedar-se e ir aos Cayos, é bem limitado. Só há um ônibus por dia de Trinidad, que parte às 7:30 da manhã e leva umas 7h de viagem (esse mesmo bus vai até o cayo Santa Marta). Acabamos percebendo que iríamos perder muito tempo em deslocamento, além disso, havia a possibilidade do furacão Matthew, que estava se aproximando da parte oriental de Cuba quando estávamos lá, interferir nas condições climáticas e do mar. Então, optamos por Varadero, que estava mais distante do furacão e conseguimos organizar melhor transporte.

Para reservar foi uma lenda, mas no final deu certo!

Havia perguntado os preços de resort na Cubatur em Trinidad e fui informada que os mais econômicos estavam em 68 cuc por pessoa.

Na internet (http://www.cuba-junky.com, para reserva de hotéis e resorts), custava 143 euros o quarto triplo. Tentamos fechar pelo site, mas precisava confirmar com um código recebido do Banco via celular (que não estava funcionando em Cuba). Como ficamos na dúvida se havia ou não debitado o cartão de crédito nessa tentativa de reserva via internet, fomos até o hotel. Não localizaram a nossa reserva, como imaginávamos, mas conseguimos fechar com a Cubatur, que mantém guichês dentro dos resorts, por 40 cuc por pessoa/dia (quase o mesmo preço da internet e bem abaixo do preço ofertado em Trinidad).

O recepcionista do hotel que nos orientou a comprar com a Cubatur (localizada dentro do hotel), muito engraçado!

O sistema é de 'todo incluso': alimentação, bebidas, inclusive alcoólicas durante todo o dia, e algumas atividades de lazer.

O hotel tem acesso direto à praia com estrutura.

Estávamos em dúvida quanto à localização e se a praia onde o hotel estava localizado seria boa. Foi excelente! Aliás, a praia parecer ser igual em toda Varadero.

 

Relato

Dia 1 – Sábado

Saímos de Brasília as 2:15 da manhã e chegamos em Havana às 11:30, com escala de 1h no Panamá. Voamos Copa e a nossa viagem não foi lá estas coisas, pois nossos assentos foram em frente a uma saída de emergência (poltrona 10), que não permite declinar a poltrona. Péssimo!

Uma informação valiosa: você pode comprar o visto de entrada em Cuba com a Copa no Panamá. Normalmente, o visto é vendido num guichê próximo ao portão 21, mas nesse dia, ficam os esperando um tempo nesse guichê e ninguém apareceu. Daí fomos informados que estavam vendendo o visto no nosso guichê do embarque. Custa US$ 20. Leve trocado, pois eles não trocam dinheiro. Queríamos até pagar a mais para a atendente trocar a grana, mas ela não aceitou. Aí, depois de algumas tentativas frustradas, consegui trocar o dinheiro comprando uma besteirinha do freeshop. Foi um pouco tenso, pois tínhamos pouco tempo de conexão. Então, leve trocado.

Chegando em Havana, a imigração foi tranquila, só entregar o visto preenchido (que vc comprou na Copa) e já pegar a mala... que demorou uns 30 min até aparecer!

Trocamos dinheiro na casa de câmbio (fica do lado de fora do aeroporto). A cotação estava em 1,066 CUC para cada euro.

Atenção: Leve euros, pois há deságio na troca de dólar (nesse daí estavam pagando 0,86 pelo dólar).

Havíamos lido que no aeroporto só se poderia pegar os táxis oficiais (amarelos), que cobravam 25 CUC a corrida até o centro. No entanto, enquanto esperávamos na casa de câmbio vimos alguns outros carros passando que pareciam táxi coletivo, fomos para próximo da pista (um pouco afastado dos amarelos) e conseguimos por 15 cuc até a casa de família que ficamos.

Almoçamos e fomos caminhar em Habana Vieja. Seguimos pela San Rafael, passamos pelo Capitolio (fechado para reformas), ruas adjacentes, Paseo de Prado, Plaza Central (onde há carros antigos conversíveis, coloridos, incríveis!), La Floridita e um pedaço da Calle Obispo.

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A noite fomos no Mallecon. Impressionante como os cubanos, diferentemente do Brasil, utilizam efetivamente o espaço público. Eram centenas de pessoas sentadas ao longo do Mallecon conversando, bebendo, dançando.

Depois pegamos um táxi (5 cuc) para o Vedado. Se já achamos que havia muita gente no Mallecon, imagine nas ruas do Vedado, realmente impressionante, nunca vi nada igual! Ao contrario do Mallecon, no Vedado, o publico que estava na ruas era essencialmente jovem.

Fomos no Bar Sofia, bebemos mojitos e assistimos apresentação de música cubana. Para voltar, pagamos 4 cuc no táxi.

 

Dia 2 – Domingo

Pela manhã, precisamos passar em num farmácia perto do hotel Sevilla. Depois, aproveitamos para conhecê-lo, os azulejos azuis são incríveis!

Aproveitamos que estávamos perto e fomos ao Museu da Revolução (8 cuc). Demos sorte, porque era início da manhã e havia poucas pessoas. Conseguimos conhecer todo o museu com tranquilidade. O Museu, bem organizado e em um prédio lindo, apresenta a história da Revolução cubana.

Alguns espaços estavam em reforma como o Memorial Granma e a sala dos espelhos.

Vá durante a manhã que faz menos calor, então sugiro ir nesse horário (não há ar condicionado).

Depois fomos ao Calleron de Hamel, que é um espaço de Cultura afrocubana. Fantástico!

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Pagamos 3 cuc em táxi compartilhado.

Depois almoçamos na Calle Obispo e fomos caminhando até a Plaza de Armas. No caminho paramos para admirar as farmácias Taquechel e Johnson (farmácias museu final do século XIX, totalmente restauradas, que atualmente são uma espécie de museu) e subimos até o último andar do Hotel Ambos os mundos que tem um bar com uma vista incrível! Vc não paga nada para subir, pois há um bar onde vc pode ficar apreciando a vista da cidade. Além disso, no apto 511 do hotel, morou o escritor Hemingway. No local, atualmente há uma espécie de Museu.

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Fomos a Plaza de Armas, bom lugar para descansar e apreciar os prédios ao redor.

Depois seguimos pela Calle Mercaderes.

Paramos para comer no Museo del Chocolate.

Os prédios dessa rua estão praticamente todos restaurados. Lindíssimos! Eu diria que o ponto alto é a Plaza Vieja. As casa no seu entorno são incríveis. No local, há boas opções de bares a preços razoáveis.

 

Dia 3 - Segunda

O plano era fazer o walking tour, porém não saiu do local e horário indicados na internet. Assim, decidimos fazer o passeio num dos inúmeros carros conversíveis que ficam no Parque Central.

Esses carros são super conservados e incrivelmente coloridos (rosa, vermelho, lilás, etc).

Negociamos preço e pagamos 20 cuc (inicialmente nos cobraram 40 cuc).

Não é um mega passeio, mas dá para ter uma noção dos pontos principais da cidade. Além disso, andar num carro antigo daqueles é especial.

Depois, seguimos pela Calle Obispo em direção à orla, passamos pelo Museu do Rum, mas não fizemos o passeio. No local, há uma loja e um bar do Club Havana.

Continuamos caminhando até um centro de artesanatos que fica num antigo armazém do Porto, chamado mercado de artesanías San Jose. É enorme e há opções de artesanato a preços mais acessíveis de que o centro da cidade.

Depois passamos novamente ao Museo del chocolate para mais delicioso chocolate gelado.

À noite fomos ao Restaurante Lluvia de Oro na Calle Obispo, onde estava tendo uma banda de música cubana.

Jantamos no La Vitrola.

 

Dia 4 - Terça

Fomos a Rádio Havana, pois meu amigo iria dar uma entrevista na emissora.

Foi interessante, além do ambiente, conhecemos a história das pessoas e como a revolução marcou suas vidas.

Depois fomos a praia Santa Maria, conhecida como a Praia do Hotel Tropicoco. Optamos por pegar o ônibus local, que foi uma aventura! Para conseguir entrar na condução, já foi uma desafio... não que estivesse lotado, mas sim porque vc não entende bem como funciona. A passagem era muito barata, dei uns 0,20 cuc e paguei para 3 pessoas.

Descemos na pista e caminhamos uns 15min para chegar até a Praia.

A Praia é razoável e a água uma delícia!

Há um restaurante simples com comida gostosa na entrada da Praia.

Voltamos de taxi (5 cuc).

À noite jantamos no Restaurante europa, na Calle Obispo.

Na volta para a casa, ficamos observando a comemoração dos CDR – Comitê de Defesa da Revolução (a comemoração sempre ocorre dia 26/setembro). Cada quadra tem o seu comitê, que é uma forma de organização da comunidade para alcançar seus direitos, tomar conta dos que não cumprindo seus deveres ou usufruindo os direitos, assim como, é uma forma de manter a segurança do local.

Nesse dia, eles decoram as ruas com bandeiras de Cuba e do movimento 26-Julho e preparam uma espécie de sopa (com todos os tipos de carnes, verduras e a cabeça de um animal, como cerdo). Cada quadra coloca a sua panela de sopa (enorme!) a cozinhar na rua (fazem uma fogueirinha na rua mesmo) e os vizinhos ficam festejando, comendo e bebendo. Os comitês são organizados por quadra, assim cada comitê faz uma comemoração como essa. Muito louco! É como se estivesse voltando no tempo. Uma capital com ares de interior.

 

Dia 5 - Quarta

Para irmos à Trinidad pegamos uma espécie de passeio, que iria passar por alguns pontos turísticos antes de chegar a cidade. Pagamos 50 cuc por pessoa, 20 cuc a mais do que o táxi coletivo, que nos levaria diretamente a Trinidad.

Obs.: o táxi sairia as 13:30, pois são os carros vem de Trinidad trazer passageiros à Havana e retornam com outros turistas. O ônibus da Via Azul custa 25 cuc, há horários mais limitados e leva umas 6h de viagem. No caminho paramos em um hotel (não lembro o nome) que oferece passeio de barco por um rio de águas escuras até uns flutuantes que reconstituem uma aldeia indígena. Bem turístico, apresar do cenário bonito, não valeu os 12 cuc que pagamos.

Depois paramos no Museu Giron, que conta a história das tentativas de ataque americano aquela região (pós revolução). Havíamos entendido que o motorista iria parar na Praia de Giron, mas na verdade parou no museu.

Dica: ao contratar táxis e passeios, pergunte bem e confirme a informação diversas vezes antes de fechar.

Almoçamos em Giron, em um restaurante caseiro que oferecia carne de tartaruga.

Passamos pelo centro e Malecon de Cienfuegos (a cidade é extremamente limpa, mas não chamou muito atenção) e rumamos a Trinidad.

Parte do caminho da viagem foi via costa, que é bem linda.

Obs.: saímos as 8:30 da manhã e chegamos perto das 16h em Trinidade. O passeio só valeu para conhecer outras cidades e porque fizemos um caminho mais interessante do que seria feito de táxi.

À noite, fomos na Casa de la música.

Jantamos em Restaurante próximo a Plaza (não recordo o nome, fica no segundo andar).

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Dia 6 - Quinta

Pegamos o ônibus para a Playa Ancon, que sai do terminal da empresa, próximo ao Floridita Trinidad.

Custa 4 cuc (preço único de ida e volta) e possui horários de 2 em 2 horas, a partir das 9h da manhã.

A Praia Ancón é bem bonita e sossegada (pelo menos no dia que fomos, que era meio de semana).

Se vc caminhar pela praia, à direita de onde o bus te deixa, para vai encontrar várias árvores. Sombra perfeita para descansar.

Na praia, há um passeio de barco que te leva à uma barreira de corais. Mergulho com snorkel. O peixes e formações no fundo do mar são incríveis.

O passeio é de 1h, custa 10 cuc e oferecem todo o material de mergulho.

Na volta, fizemos um almojanta no La taberna.

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Dia 7 - Sexta

Fomos à Playa Maria Aguillar, que fica próxima a Praia Ancón. Pega-se o mesmo ônibus e só pedir ao motorista para avisar o ponto de descida.

Esta praia é incrível... enfim as cores do Caribe! Não há muita infraestrutura, mas a beleza do lugar compensa e muito.

Há algumas pedras na água e outras partes com areia. Há muitos locais para fazer snorkel, uma beleza. O ideal, para aproveitar mais e não se machucar nas pedras, é levar os sapatinhos de borracha. Não levamos, mas por indicação de uns cubanos que estavam na praia, conseguimos mergulhar num local ótimo.

À noite, repetimos o La taberna.

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Dia 8 – Sábado

Fomos para o terminal da Via azul antes das 7h da manhã. Lá descobrimos que o bus que saía as 7:30 chegaria às 14h em Varadeiro (20 cuc). Acabamos negociando um táxi, 80 cuc até Varadero, com ar condicionado. Como estávamos em três pessoas, valeu a pena! Chegamos em Varadero perto das 11h da manhã.

No hotel foram 3 dias de descanso.

Tanto no início quanto no final da estadia, apesar de já termos desocupado o quarto, pudemos continuar aproveitando a estrutura do hotel, ou seja, comendo, bebendo, utilizando a estrutura, etc. Só tiraram as nossas pulseirinhas quando entramos no táxi, muitas horas depois do check-out.

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Dia 9 – Domingo

Dia de descanso em Varadeiro.

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Dia 10 - Segunda

Saímos do hotel perto sãs 15h, pois iríamos para pegar o bus para Havana as 16h (10 cuc). Pagamos 5 cuc no táxi do hotel ao terminal da Via azul.

Ao chegar no local, um taxista nos abordou querendo 50 cuc para levar a Havana. Depois de algumas tentativas e ele viu que não pagaríamos, então, ofereceu-nos a viagem por 15 cuc por pessoa. Como tinha ar condicionado e desceríamos no Centro de Havana, acabamos indo de táxi. Levamos 1:30 até Havana.

Ficamos hospedado na mesma casa de família.

À noite, fomos conhecer o Bodeguita del Médio e depois jantamos no restaurante Europa.

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Dia 11 – Terça

Mais um dia de Praia em Santa Maria.

Há um bus que sai do Parque Central, a partir das 9h. Custa 5 cuc ida e volta.

Se informe quanto aos horários, pois da primeira vez que peguei era de hora em hora, mas no outro dia, saia de 40 em 40 min.

Parada próxima ao Hotel Tropicoco.

Jantamos no La Caribeña.

 

Dia 12 – Quarta

A proposta era ir na Fábrica de Tabacos Partagás, próxima ao Capitolio. Chegando lá, nos informaram que o tour ali não estava funcionando e somente a loja estava aberta.

Então fomos para a fábrica, onde há o tour, próximo do Vedado. Fomos andando.

O passeio é interessante, explica toda a fabricação do charuto, que é manual, e as diferenças entre as marcas, tipos e produções de fumo.

Ah, apesar de existirem marcas diferentes, todas são fabricadas no mesmo local.

Cada dia é feito um tipo de charato, de cada marca. No dia que fomos lá, estavam fabricando o Cohiba robusto.

A tarde, fomos dar mais umas voltas pela Mercaderes. Fomos na Perfumaria 1791, fabrica de perfumes artesanais. O espaço é lindo e os perfumes são interessantes, com essências de Caribe (10 cuc o frasco pequeno).

 

Dia 13 - Quinta

Fomos novamente à praia de Santa Marta.

Na volta passamos na livraria Fayad Jamis (Calle Obispo), que vende livros em moeda nacional. Os livros são incrivelmente baratos.

Passamos no Mercado de Artesanías San Jose e no centro de artesanato da Calle Obispo.

Bebemos algumas cervejas no Factoria Plaza Vieja e jantamos no La vitrola.

 

Dia 14 - Sexta

Acordamos cedo e fomos tirar fotos no Malecon. No caminho, vimos algo que marcou a viagem: crianças de uma escola primário cantando ‘Hasta siempre’ em comemoração ao dia da liberação dos escravos. Emocionante!

Ficamos algum tempo no Malecon, apreciando a beleza e tirando fotos.

Depois, hora de voltar ao Brasil...

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Qualquer dúvida, estou à disposição!

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