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Muito legal seu roteiro e mesmo antes da minha viagem ja estou considerando voltar ao Peru.

Meu roteiro tera Huaraz, Lima, Arequipa , Cusco e MP.. desta vez nao vou poder conhecer o deserto!

Aguardando os proximos capitulos

Obrigada

 

Valeu! Espero estar ajudando aí no seu planejamento.. o Peru é um país incrível e cheio de lugares diferentes e surpreendentes.

 

Se eu puder dar uma dica: Vale à pena um esforço pra conhecer Huacachina, se der pra "apertar" um pouquinho cidades como Lima e Arequipa. Dois dias em Huacachina são suficientes.

 

Em breve vou escrever sobre Huaraz. Outro lugar que é fantástico e vale muito conhecer.

 

Valeu Pedro!

Estou com o coracao na mao! Mas acho que esta bem apertado para incluir Huacachina, pois teremos apenas 13 dias (descontados os dias de viagem Brasil - Peru )

Separamos 3 dias para Huaraz, 3 para Arequipa (incluindo o Canion del Coca), 1 Lima - apertado eu sei, mas como vamos direto para Huaraz, estamos achando melhor pernoitar em Huaraz para tentar minimizar os efeitos da altitude. A maioria das pessoas exploaram Lima durante o dia e viajam a noite para Huaraz no bus cama, seria uma hipotese a considerar assim teriamos 2 dias em Lima. Mas o fator altitude esta nos fazendo quer ir direto a Huaraz logo pela manha, pernoitar e Huaraz e iniciar os passeios no proximo dia. E na volta explorar Lima ao maximo antes de pegar nosso voo para Arequipa.

As passagens aereas ja foram emitidas para ganharmos tempo, ja que teremos 13 dias para desfrutar do Peru.

Mas confesso que olhei o planejamento, tentando ver se era possivel ir para Ica pela manha, passar o dia em Huacachina e voltar no dia seguinte, seguindo direto para Huaraz... mas ficara muto apertado eu acho ::Ksimno::

 

Enfim como eu disse ja estou pensando na proxima viagem rsrs

Obrigada pela sugestao !

  • 2 semanas depois...
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Capítulo 7 - A Fascinante Huaraz

 

Huaraz foi sem dúvidas o grande acerto do nosso planejamento da viagem. Ainda não consegui entender como uma cidade com tantas belezas ainda é tão pouco explorada, ainda mais por brasileiros. A cidade de Huaraz em si é bem simples e um pouco feia, mas, por outro lado, ela é cercada pelo Parque Nacional de Huascarán, suas Cordilheiras Blanca e Negra e todas aquelas lagoas de água glacial cada uma de uma cor mais surreal que a outra. Essa combinação de montes nevados e lagoas glaciais, em um ambiente de natureza bem preservada, forma paisagens fascinantes que eu nunca tinha imaginado ver. Se tiver no Peru, não deixe de visitar Huaraz!

 

Ficamos hospedados no ótimo Churup Guest House. Todo o hotel é muito bonito e bem arrumado, os quartos são limpos e confortáveis, o chuveiro é bem quente e o café da manhã é ótimo (o melhor da viagem). A localização é bem razoável, dá pra ir andando para a Plaza de Armas ou para a rodoviária com 10 minutinhos de caminhada. Cada casal pagou US$ 35 por diária. Em Huaraz dá pra encontrar opções mais baratas, mas ainda assim o Churup teve um bom custo / benefício pelo conforto e pelo café da manhã que ele oferece. O ponto chato é que quando chegamos em Lima percebemos que estávamos com uma nota de 50 soles falsa e acreditamos que recebemos essa nota no Churup Guest House.

 

Sobre os restaurantes, gostamos muito do Creperie Patrick, onde comemos um crepe excelente e enorme por cerca de 20 ou 25 soles. Outro lugar que gostamos muito foi o Trivio, que é o restaurante da Sierra Andina (cerveja artesanal muito boa!), onde, além da ótima cerveja, tem sanduíches muito bons. Na rua do Trivio também tem uma pizzaria muito boa que não lembro o nome, mas almoçamos lá um dia um ótimo menu executivo (com entrada, prato principal, sobremesa e limonada) por 12 soles e depois ainda voltamos pra jantar uma pizza.

 

Quando comecei a pesquisar sobre Huaraz pensei em ir de avião pra lá pela empresa LC Peru (http://www.lcperu.pe/), que tem um voo direto pra Huaraz saindo de Lima que dura cerca de 1h saindo de manhã cedo. Além de não conseguir muitas informações sobre a empresa, acabamos preferindo ir de ônibus noturno (vi que a Outrursa e a Cruz del Sur têm essa opção) pra já ir se aclimatando aos poucos durante a viagem. Tanto a viagem de ida quanto a de volta não são muito tranquilas, pois têm muitas curvas e o ônibus acaba balançando muito, mas no final deu tudo certo.

 

Para o primeiro dia a ideia inicial era fazer o passeio para Chavín de Huántar, um sítio arqueológico de uma civilização pré inca que durou entre 1.500 e 300 a.c, A cultura Chavín parece ser bem interessante e chegou a "dominar" boa parte do continente com rituais religiosos à base de chá de San Pedro (geral ficava doidão). Pra quem quiser saber mais, recomendo o documentário https://www.youtube.com/watch?v=lZ63liDXKBY. Infelizmente, chegamos em Huaraz, fomos fazer o check-in, tomamos café e acabou não dando tempo de sair pra esse passeio, que saía as 9h. Aproveitamos o dia pra conhecer a cidade e fechar os passeios dos outros dias. A cidade é feia, mas tem uma feira de artesanato legalzinha, onde vendia umas "cabezas clavas" e outras coisas tipicas da cultura Chavín, além de um monte de artesanato de Cusco (só que bem mais caro).

 

Quando fomos procurar fechar os passeios, pelo que pesquisamos, devíamos procurar o Scheler e fugir da Mony Tours. Depois de muita procura, conseguimos entrar o Scheler no hotel Casa Blanca (perto do mercado central), onde fica sua agência. O cara, como todos falam, é realmente muito gente boa e bem honesto, descreveu bem cada passeio, fez um preço legal e se propôs a tentar arrumar um grupo para fechar o passeio da Laguna Paron, que não é muito turístico então não costuma ter passeios em grupo com agências. Acabamos fechando com ele para fazer o Nevado Pastoruri no nosso segundo dia em Huaraz e para fazer a Laguna 69 no nosso terceiro dia, deixando para o último dia uma possível ida para a laguna Paron (ou talvez para Chavín de Huántar). O Nevado Pastoruri atinge uma altitude maior, de 5.000m, mas achamos melhor fazer ele antes da Laguna 69 (4.650m) porque ele é bem mais fácil e nos ajudaria a aclimatar para a Laguna. Pagamos 35 soles em cada passeio e no dia ainda tem que pagar mais 10 soles para entrar no Parque Nacional de Huascarán.

 

No segundo dia acordamos cedo, tomamos café e partimos para o passeio do Nevado Pastoruri por volta de 9h. Primeiro, paramos em um lugar bem simples para ir ao banheiro, comprar água ou algum lanche (já estávamos com tudo isso) e depois seguimos em direção ao Parque Nacional. Quando se entra no Parque já dá pra perceber como é a paisagem de lá, com vales e montanhas nevadas incríveis. Essa região do Peru é tão incrível que a gente passa a "se acostumar" com essas montanhas nevadas. Logo no início do parque, o ônibus faz pequenas paradas para observarmos uma lagoa com patos silvestres e depois para uma fonte de água gasosa. Depois, o ônibus faz uma parada maior para observarmos a lagoa de sete colores (apesar de pequena, a lagoa é bem bonita pelas tonalidades da água) e Puyas raimondis, uma espécie de bromélia que chega a 12m de altura. Depois dessa interessante parada pra começar a desfrutar um pouquinho da beleza dessa região, chegamos ao ponto de partida para a caminhada até o Nevado. De lá, são uns 40 ou 50 minutos de subida bem moderada, o problema é que a altitude cansa muito, então a caminhada se torna bem cansativa, mas nada que umas paradas para respirar e mascar umas folhas de coca não resolvam. Também tem a opção de subir uma parte de cavalo por uns 10 soles, com isso você economiza cerca de 30 minutos de caminhada. Ao chegar lá em cima a paisagem é fascinante, ainda mais pra quem nunca tinha visto neve assim tão de perto, como eu. O que dói é pensar que ali havia muito mais neve e que o nevado era 200m mais alto.. uma pena que as mudanças climáticas tenham provocado tantas mudanças por lá. Antigamente, o pessoal podia até subir na neve, fazer boneco, essas coisas, hoje em dia a gente "só" pode apreciar a paisagem. Mas vale muito à pena! Passeio super recomendado. Na volta, ainda paramos em um lugar pra almoçar (o mesmo que paramos no início do passeio pra comprar lanches e água), mas o lugar era meio sujo e os pratos eram caros, então, resolvemos só comer um chocolate e deixar pra comer direito na cidade de Huaraz mesmo (chegamos por volta de 17h).

 

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O nosso terceiro dia em Huaraz era o dia de conhecer a tão esperada Laguna 69. Eu estava ainda mais animado para conhecer a Laguna por não ter conseguido chegar no Lago da Montanha Umantay durante a trilha Salkantay. Pra esse passeio, achamos melhor alugar bastões de trilha com o Scheler por 5 soles cada par, pois todos falam que essa é a trilha de 1 dia mais difícil de Huaraz. O passeio começa bem cedo, buscaram-nos no hostel 5:30 da matina e depois de um tempinho de viagem paramos num lugar pra tomar café. O lugar até que era legal e as opções de café da manhã variavam de 10 a 15 soles. De lá, seguimos de ônibus até Llanganuco, uma lagoa enorme com uma tonalidade incrível e cercada por árvores numa tonalidade vermelha, o que forma uma paisagem que parece ter saído do Photoshop. Essa lagoa fica bem na beira da estrada, não requer nenhum esforço para apreciá-la e existem passeios de agências só para esse lagoa, então é uma ótima opção para quem não pode caminhar muito.

 

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Logo depois de Llanganuco, chegamos ao ponto de partida para a caminhada até a Laguna 69. Não sei se foi por causa dos bastões, mas achei a caminhada bem mais tranquila do que eu esperava (estava um pouco preocupado pelo que falavam). No total são 3h de caminhada alternando partes planas e subida, apenas na última subida (cerca de 40 minutos) senti realmente o desgaste da caminhada e da altitude. O caminho é cercado por paisagens lindas, incluindo cachoeira, vales, montanhas nevadas e outras lagoas. Quando a gente faz a última curva da trilha e começa a ver aquela lagoa e seu azul único a 4.650m de altitude... é simplesmente fascinante e compensa qualquer esforço pra chegar até ali. Logo que chegamos começou a chover, mas mesmo com o tempo fechado e com a chuva a lagoa impressiona pela sua cor. O problema é que estava muito muuuuuuito frio mesmo! Parecia que a mão ia congelar, estávamos com dificuldade de mover a mão (dica: vale levar uma boa luva, se possível impermeável). Apesar do frio, ficamos ali admirando a lagoa até o último minuto, até sermos expulsos pelo guia, já que ainda tinha toda a caminhada de volta (agora descendo). A lagoa é tão linda que eu jurei pra mim mesmo que se tivesse fazendo um dia de sol eu mergulharia naquela lagoa... Pra esse passeio também é bom levar bastante água e lanches, pois não tem parada para almoçar e só chega em Huaraz de volta as 19h.

 

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No nosso último dia em Huaraz queríamos muito ir para a Laguna Paron. O Scheler acabou não conseguindo fechar um grupo pra ir com a gente pela agência (precisava de pelo menos 10 pessoas). Segundo ele, como a maioria das pessoas vão pra Laguna 69, que é mais famosa, acabam preferindo não ir para outra lagoa e, por isso, a Paron acaba sendo muito pouco explorada. Ainda assim, resolvemos ir pra Laguna Paron. Conversamos com o cara da recepção do hostel e ele fechou um táxi pra nós 4 por 300 soles até a Laguna, ou seja, 75 soles pra cada um. Parece até caro, mas fica realmente muito longe, foram 3:30 pra ir e mais 3:30 pra voltar e isso ainda pegando uma estradinha bem castigada. Outra opção é pegar um ônibus até Caraz, a cidade mais próxima da Paron, e de lá pegar um táxi até a lagoa.

 

Bom, o taxista nos buscou pontualmente as 8h da matina no hostel. Depois de 3h30 de papo pelas estradas, ele nos deixou a poucos passos daquela belezura. A Laguna Paron é FANTÁSTICA. A lagoa é enorme e chega a ser difícil acreditar que aquele azul da água é real, além disso a lagoa fica na frente de uma montanha nevada que serviu de inspiração para a marca da Paramount. Outra coisa muito boa da Paron é que quase não tem gente lá, acho que não vimos nem 10 pessoas durante todo o tempo que estivemos por lá. Pra melhorar tudo isso, ainda estava um belo dia de sol, o que fazia aquela paisagem toda parecer uma pintura, era difícil acreditar que era realidade. E lembra o que prometi na Laguna 69 caso tivesse um dia de sol? pois bem.. na Laguna Paron não teve desculpa, tive que dar um mergulho. A água realmente estava muito fria, mas valeu a sensação de dar um mergulho naquela paisagem maravilhosa a 4.200m de altitude. Depois ainda fomos inventar de ir pra um mirante. A trilha estava meio estranha no início e lá em cima percebemos que a trilha tinha sido destruída por um desmoronamento. Acabou sendo um pouco tenso na hora, mas, agora que já passou, eu falo que valeu à pena (rsrs). A paisagem de lá é realmente incrível e no final deu tudo certo.

 

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Quando o assunto é paisagem, Huaraz foi sem dúvidas o lugar mais incrível do Peru. A cidade é cercada por vários montes nevados e lagoas que parecem uma pintura. Pra quem tiver mais tempo e curtir mais aventura, por volta de Huaraz tem várias opções de trekking de mais de um dia, como o famoso Trekking Santa Cruz (que parece ser o mais procurado por lá).

 

As cidades que mais valeram pra mim durante a viagem pelo Peru foram Huaraz, Cusco e Huacachina. A diferença é que em Huacachina você curte tudo em dois dias, já em Huaraz e, principalmente, em Cusco há uma infinidade de coisas pra se fazer, sendo Huaraz um destino mais de aventura e numa pegada mais natureza, e Cusco um destino mais cultural e arqueológico, apesar de ter Huaraz também ter sítio arqueológico (Chavín de Huantar) e Cusco também ter passeios de aventura (como Salkantay e Rainbow Mountain).

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Capítulo 5: Huacachina - A volta das aventuras

 

Huacachina foi sem dúvidas um dos grandes acertos quando fechamos o roteiro dessa viagem. A cidade por si só já é incrível, por ser uma vila construída ao redor de um oásis no meio do deserto de Ica (um dos mais áridos do mundo), e ainda é cercada de atrações incríveis, como as aventuras pelas dunas do deserto, as Islas Ballestas, a Reserva Nacional de Paracas e as bodegas do rota do pisco. Ou seja, Huacachina nos ofereceu aventura, natureza incrível e alcool... precisamos de mais o que? hauhauhua

 

Para chegar ao vilarejo, pegamos um ônibus noturno até a cidade de Ica, de lá pegamos um táxi por 10 soles que chegou em Huacachina em cerca de 10 minutos. Mas é bom prestar atenção porque pegamos uma dupla de taxistas (como éramos 6, pegamos 2 táxis) que parecia uma dupla de picaretas de um filme de comédia. Os dois muito brincalhões, fazendo piada, cantando música brasileira, falando que adorava cachaça.. mas começaram a falar dos passeios, que tinham um convênio com a Cruz del Sur e, por termos vindo pela empresa, teríamos descontos e tudo mais, além do passeio com eles ser muito melhor do que os outros e tudo mais. Os picaretas chegaram a parar na agência falando que tinham que parar lá pra pagar uma taxa, só pra ver se a gente fechava logo os passeios. Não fechamos nada com eles e depois constatamos o óbvio: eles estavam cobrando um preço "com desconto" que era mais caro do que o preço normal de todos os outros lugares. Ainda acho que teria grande chances do passeio ser de má qualidade também.

 

Ficamos hospedados no hostel El Boulevard, que teve seus pontos prós e contras, mas, no geral, gostei de ter ficado lá. Primeiro é bom ressaltar que em Huacachina não há tantas opções de hospedagem, com boa avaliação no booking as opções são ainda menores. Dentro dos lugares com avaliação razoável no booking, o El Boulevard era o menor preço para um quarto privado com banheiro (pagamos US$ 35 para cada diária num quarto de casal com banheiro privado). O ponto negativo é que os quartos eram um pouco sujos, principalmente o banheiro. Mas de positivo tinha o Tony, o cara que administra o hostel é super gente boa e proporciona um clima muito legal por lá, jogava ping pong com a gente, de noite organizava brincadeira pra todo mundo beber e ainda organizava os passeios de uma forma bem diferenciada. Com o Tony, pudemos fazer os passeios do nosso jeito e sem muita gente. Inclusive, no segundo dia só conseguimos fazer tudo porque o Tony adaptou o passeio pra gente.

 

No primeiro dia, após a tentativa de enrolação dos taxistas picaretas, chegamos ao El Boulevard, que fica bem no oásis mesmo. Lá mesmo fechamos os passeios para os dois dias com o Tony. De tarde, as 16h, fomos para o passeio de buggy nas dunas, pelo qual pagamos 30 ou 40 soles (se não me falha a memória). Esse passeio foi muito legal porque só foi a galera do hostel (nós 6 e mais duas irmãs holandesas) e o piloto maluco do buggy fez um tour diferente, então não ficava passando um monte de outros buggys e sempre parávamos em lugares que não tinha mais ninguém. Primeiro vale ressaltar que o buggy de Huacachina passa muito mais segurança do que os do nordeste brasileiro, pois ele é fechado (parece uma gaiola) e tem cinto de segurança. Mas, ainda assim, o piloto faz umas manobras sinistras que dá um friozinho na barriga. As dunas são surreais de grande, o deserto parece ser interminável e a paisagem é incrível. O passeio faz algumas paradas pra apreciar a vista e mais três para praticar sandboard (em pé, sentado e deitado), descendo por dunas absurdamente grandes (!!!). O melhor pra mim foi o final, quando o piloto parou num lugar com uma vista surreal para o pôr do sol, ficamos tomando uma cusqueña e quem quisesse ainda poderia ficar praticando sandboard. Todo o passeio é legal, mas aquele pôr do sol no deserto encerra com chave de ouro e torna o momento inesquecível.

 

itinerario_trem.jpg.b0fb2972819bf56190f014d9fa7c0047.jpgHuacachina Leões Marinhos nas Islas Ballestas.jpg[/attachment]

 

IMG_20170806_135123126.thumb.jpg.3fd6adee03e168a086db7ea838c59550.jpgHuacachina Playa Roja.jpg[/attachment]

 

Depois fomos visitar as bodegas da rota do Pisco. Dentro da região de Ica fica a cidade de Pisco, onde se originou a produção do famoso destilado peruano. Nesse tour passamos por duas fábricas industriais e uma artesanal. Na primeira industrial provamos alguns tipos de pisco e compramos umas lembranças (umas garrafinhas de pisco bem bonitas); na segunda fábrica degustamos pisco e também alguns tipos de vinhos que são produzidos lá; na artesanal provamos pisco e uma série de "cremas de pisco", que são como licores, muito boas! Compramos algumas cremas das frutas típicas peruanas pra trazer pro Brasil. Por volta de 19h voltamos para Huacachina.

 

Próximo capítulo: Lima repondo as energias

Boa tarde Pedro, muito bom seu relato, obrigada por compartilhar sua viagem. eu fiquei com uma dúvida, você fez as Islas Ballestas no mesmo dia o tour nas bodegas? Outra pergunta há a possibilidade de quem não está hospedado neste hostel fazer os passeios com o Tony?

Abraços.

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Boa tarde Pedro, muito bom seu relato, obrigada por compartilhar sua viagem. eu fiquei com uma dúvida, você fez as Islas Ballestas no mesmo dia o tour nas bodegas? Outra pergunta há a possibilidade de quem não está hospedado neste hostel fazer os passeios com o Tony?

Abraços.

 

Valeu, Dalila. Espero estar ajudando no planejamento de viagem da galera.

 

A gente fez Islas Ballestas + Reserva Nacional de Paracas e tour nas bodegas no mesmo dia. Mas isso só foi possível porque o Tony fechou um passeio meio que privado pra gente (ainda assim era mais barato que dos taxistas picaretas). As bodegas ficam no meio do caminha de volta da Reserva Nacional de Paracas e, ao invés de voltar pra Huacachina, fomos direto para as bodegas e só depois voltamos. Com essa economia de tempo deu pra fazer tudo. Como éramos 6 pessoas, o Tony fechou uma van só pra gente, por isso tivemos esse flexibilidade no itinerário.

 

O Tony chegou a comentar com a gente que estava em dúvida se continuava fazendo tour com pessoas que não estivessem hospedadas no El Boulevard ou se restringia só para seus hóspedes. Pelo que entendi ele faz, mas vale à pena tentar entrar em contato (talvez através do email do hostel).

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Pode ter certeza que tomaram a decisão certa, em outubro de 2016 meu roteiro de seria o mesmo porém deixei Peru para a próxima. Adorei seu roteiro e você nao vai se arrepender de explorar e se dedicar mais dias para o incrível Atacama e Uyuni na sua próxima trip.

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Pode ter certeza que tomaram a decisão certa, em outubro de 2016 meu roteiro de seria o mesmo porém deixei Peru para a próxima. Adorei seu roteiro e você nao vai se arrepender de explorar e se dedicar mais dias para o incrível Atacama e Uyuni na sua próxima trip.

 

Obrigado, Daniela!

Com certeza vale muito à pena conhecer o Peru com calma, lá tem muitos lugares legais pra conhecer.

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Quanto custa o ônibus de Cusco a Huacachina?

Laís entra no site da Cruz del Sur ou Oltrusa. [emoji41] [emoji5]

 

Exatamente, Laís. Você pode conferir os preços no site da Cruz del Sur ou da Oltursa. Lá tem como ver todos os preços e os horários. No meu caso, não fui de Cusco para Huacachina, pois parei antes em Arequipa.

 

Mas vale falar que você tem que pegar um ônibus pra Ica. Da rodoviária de Ica você pega um táxi para Huacachina por 10 soles, não dá nem 10 minutinhos, é bem perto mesmo.

  • 2 semanas depois...
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Olá, Pedro!

Vou viajar pro peru agora em Janeiro e fiquei muito interessada neste guia que você recomendeu em Huaraz, o Scheler. Você saberia me informar qual é a agência dele, como contatá-lo? Ou seria o caso de procurá-lo quando chegar em Huaraz como voces fizeram?

Muito obrigada desde já!

Beatriz

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