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[align=justify]Viajar sozinho é muito bom e acho que a maior parte do pessoal que frequenta o fórum adora. Mas chega uma hora que o cecê do alemão do seu quarto coletivo ou a cueca do japonês esquecida no banheiro comum começam a incomodar. Isso para não falar em roncos e odores mais profundos que abundam nos quartos coletivos mundo afora.

 

É nessas horas que muita gente começa a procurar sua “mochila-metade”. A gente começa a se dar conta de como é confortável aquele quarto de casal com banheiro privado, como é bom ter alguém pra dividir aquele prato pra dois no restaurante típico, como é tranquilo poder dormir no ônibus sabendo que sua companheira de poltrona não vai te assaltar...

 

Mas o que fazer se de repente você inicia um relacionamento e depois de um tempo descobre que sua mochila-metade na verdade curte mesmo uma mala de rodinhas?

 

Resolvi escrever esse relato porque percebi que, apesar de chover relatos e informações sobre Bolívia e Chile aqui no fórum, tem muito mochileiro com anos de mochilagem que de repente começa a namorar alguém que quando houve a palavra albergue pensa em mendingos tomando a sopa da prefeitura.

 

 

Primeiro Passo

Quando resolvi fazer minha primeira viagem longa com minha namorada, antes de qualquer coisa, tive uma conversa franca eu diria até amendrontadora. Uma coisa meio Matrix. Ofereci a opção de “viagem vermelha”, na qual um novo mundo se abriria e a verdade seria revelada. Uma verdade dura, com europeus que não tomam banho, guias turísticos mal educados, pouca comida e vários outros tipos de privações. Porém, com paisagens diversas, possibidades mais amplas e viagem mais longa, enfim um mundo fantástico. Ou então ela poderia escolher a “viagem azul” e voltar para o seu mundinho CVC. Como 99,99% das mulheres são curiosas, a chance dela cair na armadilha era grande e deu certo.

 

A grande sacada foi atraí-la para o planejamento da viagem. Ela tinha que saber (e obviamente concordar, ainda que a contragosto) antecipadamente sobre tudo o que iria acontecer na viagem. Uma mochilada com uma namorada inexperiente nas artes dos perrengues pode acabar com um relacionamento promissor se no meio do deserto você vira pra ela e informa: “nosso almoço hoje será lhama frita, não tem chuveiro no abrigo que vamos ficar, a temperatura a noite vai cair a menos dez graus e amanhã vamos acordar às 4h da matina”.

 

Por isso, envolvê-la no planejamento era fundamental. Para que ela soubesse onde estaria entrando e até onde realmente conseguiria ir. Outro ponto importante do planejamento foi a negociação. Afinal a viagem era a dois, e se ela seria capaz de enfrentar as agruras de um salar, eu também poderia sobreviver por algumas horas numa feira hippie ou por uma tarde num shopping center.

 

Depois de muitas idas e vindas consegui enfim traçar uma linha reta para a viagem sem grandes estripulias ou correrias. Iríamos do Titicaca até Santiago. A idéia era conhecer a rústica Bolívia, mas depois relaxar no Chile. Justamente por isso, definimos um planejamento com mais dias em Santiago do que eu achava necessário, afinal era a parte da viagem pela qual ela estava mais ansiosa.[/align]

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[align=justify]1º dia – La Paz

Saímos de São Paulo no dia 22 de dezembro à noite. Usamos milhas para ir pela TAM direto até La Paz. Em condições normais, eu iria chegar no aeroporto e então procuraria um táxi (afinal já era de madrugada e ônibus não ia rolar) pra ir negociar um hotel da lista prévia que eu já tinha pesquisado aqui no fórum. Mas com namorada, a preocupação com segurança começa a pesar, pois você pode estar enfiando indiretamente outra pessoa em uma roubada. Acabei reservando antecipadamente o Hotel Torino por Bs 140 o quarto pra casal com banheiro privado. O pessoal do hotel se ofereceu para nos pegar no aeroporto pelo preço do táxi (Bs 50) e acabei topando também. Isso acabou sendo um baita negócio porque no fim das contas eles fecharam com mais um casal de brasileiros que estava no mesmo vôo que a gente e deram um desconto, o que baixou o transfer para Bs 40 por casal. Sem contar que nosso vôo atrasou 2h e quando chegamos o motorista estava firme e forte lá nos esperando. Não dá pra negar também que chegar de madrugada num país estranho com um motorista do próprio hotel te esperando dá uma tranquilidade adicional na questão da segurança. Apesar que, posteriormente, fomos percebendo que nosso receio quanto a esse problema em La Paz era totalmente injustificado. La Paz é mais pobre, mas também com certeza é mais segura que as grandes capitais brasileiras. Qto ao hotel, o grande público do Torino é de mochileiros, mas apesar de ser bem simples, ele não assusta quem não é do ramo. Dá pra ir acompanhado tranquilamente.

 

 

2º dia – La Paz

Acordamos tarde, já que graças ao atraso da TAM acabamos por dormir com o dia já raiando, e fomos tomar café numa cafeteria naquele shopping no quarteirão abaixo do Torino. Uma ótima saltenha de frango com um tempero meio agridoce com um chá de coca por módicos Bs 11. Segundo nosso planejamento, esse era o dia da “metamorfose”. Como minha namorada nunca tinha feito esse tipo de viagem, faltavam uns itens básicos na mochila dela. Aliás, até a mochila era emprestada. Isso, inclusive, foi uma grande burrada nossa. Apesar do pessoal do site ter dito que tinha mochila barata por lá, não quisemos arriscar e pegamos uma mochila de um amigo por aqui. Baita arrependimento! Tinha mochilas lá por preços inacreditáveis.

 

Saímos do café e fomos às compras! A Calle Llampu é o melhor local pra isso. Depois de mais de hora na loja da Tatoo, saímos de lá com segunda pele, blusas de polartec, calça de trilha e mais um monte de otras cositas más. Importante um comentário sobre os atendentes: não espere uma ajuda mais empolgada do vendedor, mesmo que você se mostre disposto a comprar metade da loja. Aliás, não espere empolgação dos bolivianos, rs. Eles são extremamente gentis e educados, mas empolgação não é com eles. Depois de algum tempo com vendedores fazendo cara de paisagem você até acostuma e começa a gostar que não fiquem em cima te enchendo o saco. Mas no início é meio estranho.

 

Saímos da loja famintos e fomos conhecer a paixão nacional boliviana. Não há bunda, cerveja, futebol ou carnaval que fazem os bolivianos delirarem tanto quanto um frango frito. Vai gostar de frango frito assim lá no Kentucky! É impossível andar mais de 50 metros em La Paz sem topar com um restaurante de frango frito. No primeiro dia dá pra encarar numa boa. Mas depois, aquele cheiro de fritura que cobre a cidade revira o estômago. Acompanhado de batata frita e aji (isso sim uma maravilha!) o bicho saiu por Bs 19 por pessoa, já com o suco de pêssego. Almoçamos com menos de R$ 5!

 

À tarde continuamos a sessão compras procurando gorros, luvas, meias e outros produtos de lã de alpaca. Mas o achado do dia foi um blusão de fibra sintética, esses que mais parecem um saco de dormir, por Bs 120 (R$ 30!). O da minha namorada saiu ainda mais barato: Bs 110. Compramos num camelô perto da Llampu. Toda a região ali perto tem camelôs vendendo esse tipo de blusa. Na volta jantamos no Alexander, café que fica na esquina debaixo do Torino. Foi nossa refeição mais cara em La Paz (Bs 55). O lugar é legal, mas meio caro pros padrões da cidade. E pra quem tem rinite como eu, o lugar é um inferno. Uma fumaça de cigarro e um ar que não se renova que enlouquece os brônquios de qualquer um.[/align]

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[align=justify]3º dia – Copacabana

Pegamos o transfer com o pessoal da agência do Torino para Copacabana (Bs 30). Como íamos passar a noite de Natal por ali, resolvemos pegar um hotel melhor, já estava no nosso planejamento que esse seria um lugar onde gastaríamos um pouco mais com hospedagem. Ficamos no Hotel Rosario del Lago por 400 bolivianos o quarto pra casal. Hotel sensacional! Valeu muito a pena. Chegamos em Copacabana já no meio do dia e passamos a tarde andando pela cidade. Eu tinha decidido apenas visitar a Ilha do Sol e não dormir por lá. Achei que seria rústico demais passar o natal tão isolado, rs. No fim do dia ainda deu pra subir no Cerro da cidade e ter uma panorâmica da “praia”. A noite ainda tive uma surpresa boa. Teve uma ceia no hotel e nesse momento descobri que a Bolívia, apesar de eu nunca ter ouvido isso, tem bons vinhos! Nada espetacular, mas muito melhor e muito mais barato do que os Miolos e Saltons que tem nas prateleiras de qualquer supermercado no Brasil.

 

 

4º dia – Titicaca

Tomamos café no hotel e novamente vimos como valeu a pena gastar um pouco a mais no nosso natal... panquecas americanas, waffles, omelete com lingüiça de lhama, frutas, geléias, doces... um almoço! Sábia decisão também foi não ter dormido na ilha do sol. O lugar é legal, mas, honestamente, não vi motivos pra passar a noite lá. Pra quem curte aquela conversa de lugar sagrado dos ancetrais, vê figuras em pedras e conversa com os gnomos, dormir por lá pode ser interessante. Mas eu sou um homem de coração duro e visão limitada, rs. Agora passar o dia por lá é interessante. Fomos de barco até a parte norte (Bs 18) e depois ele nos pegaria na parte sul. Eu tinha me planejado pra fazer a travessia da ilha a pé, mas os próprios guias não encorajaram muito e pra ajudar na minha desistência, uma chuva chata teivama em cair e tornava ainda mais cortante aquele vento que deixava o lugar com uns “agradáveis” 15 graus ou menos. Isso também foi uma decisão sábia. Primeiro porque o pessoal que foi fazer a travessia teve que ver a parte Norte de forma meio acelerada, o que é uma grande perda, já que essa área é a mais legal da ilha. Além disso, todos os guias falavam que dava pra fazer a travessia em umas 2,5h. Então o pessoal saia andando do lado norte e iria pegar de novo o barco no lado sul pra voltar pra cidade daí 3h. Acontece, que todo mundo que se arriscou a fazer isso não conseguiu chegar em 3h. E o barco boliviano não teve a menor dúvida em deixar todo mundo pra trás quando deu o horário dele partir. Isso aliás é mais uma observação interessante: os bolivianos são praticamente ingleses com o horário. Eita povo pontual! Ônibus, transfer, barco, trem... nada sai um minuto atrasado. Quem se atrasa fica pra trás sem dó nem piedade.

 

No mesmo dia voltamos pro Torino em La Paz com um ônibus comum, que saiu pontualmente às 18h30 de Copacabana. A viagem foi tranquila, o único problema é que pegamos o “horário da janta” das cholas no ônibus. E acredite, não é legal pegar o horário da janta. Eita marmitinha fedorenta que aquele povo come! Faz a tradicional tangerina com fandangos dos busões brasileiros parecer um manjar dos deuses. Nessa noite pagamos nosso táxi mais caro em La Paz, da rodoviária até o Torino (Bs 12), se dividir por dois, dá R$ 1,50. Valor com o qual duvido que se pega um ônibus em qualquer capital brasileira.[/align]

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[align=justify]Dia 5 – Chacaltaya

Nesse dia tivemos nosso primeiro grande desafio, o Chacaltaya (Bs 45 com o pessoal do Torino e mais Bs 15 de taxas). Eu já tinha deixado ele por último no planejamento para termos um tempinho de aclimatação, mas ainda assim subir não foi fácil. Nós não tivemos grandes problemas com a altitude, nada de dor de cabeça, enjôo, vômito, etc. Mas eu saio menos cansado de uma hora de academia no Brasil do que de um lance de escada em La Paz.

 

Chegamos lá e estava nevando de leve. Primeira neve na vida! Apesar de todo o cansaço, conseguimos subir o monte numa boa (com uma ajudinha das “deliciosas” folhas de coca). Engraçado que eu tinha certeza que minha namorada ia desistir no meio do caminho, mas ela estava tão empolgada em ver neve que chegou até o fim. Na volta deixamos pra lá o Vale da Lua. Nós e todas as outras 12 pessoas que estavam na Van. Acho que eles enfiam esse passeio só pra ter uma desculpa pra pagar um pouco mais porque pelo jeito ninguém vai. Fomos almoçar no último andar do shopping do lado do Torino. Um bifaço de chorizo, com salada, acompanhamento, suco e vinho por Bs 50 por pessoa. Gastamos o resto do dia andando por La Paz e sentindo o cheirinho de frango frito pelas ruas.

 

 

Dia 6 – De La Paz a Uyuni

Nesse dia infelizmente tivemos que seguir viagem e abandonar La Paz. Digo infelizmente porque gostamos demais da cidade e queríamos ter ficado mais alguns diar por ali. Porém, pelo nosso cronograma não permitia. Antes de seguir viagem, porém, tomamos o melhor café da manhã de toda a viagem. A partir do Torino, é só pegar a calle do Comércio e andar uma ou duas quadras que se chega ao Fridolin. Uma lanchonete que tem um café da manhã “típico”. A coisa começou com uma versão boliviana do pão de queijo (cuñape), depois veio uma saltenha de queijo, uma empanada de massa de arroz com recheio de queijo, uma porção de sonzo (um tipo de escondidinho com cara de quiche com recheio de queijo – uma das melhores coisas que comi na viagem) e terminou com uma pamonha típica deles, um pouco diferente da nossa. Tudo acompanhado por café com leite e suco por Bs 25.

 

Pegamos o ônibus pra Oruro (Bs 20) certos de que lá compraríamos as passagens de trem. Mas lá descobrimos que já tinha acabado há uns três dias. Ainda perguntei se era pela proximidade do reveillon, mas pelo jeito lota sempre mesmo. Portanto, para quem pretende ir de trem, o negócio é comprar antes no escritório que a companhia tem em La Paz. O jeito foi ir de busão (Bs 45) lembrando dos posts da galera por aqui falando dos bloqueios, dos acidentes, da estrada, etc. Mas demos sorte e o ônibus só ficou parado umas 2h esperando nascer o sol pra passar num trecho mais complicado da estrada.[/align]

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Mas o que fazer se de repente você inicia um relacionamento e depois de um tempo descobre que sua mochila-metade na verdade curte mesmo uma mala de rodinhas?

 

Lojudice,

 

Pensei por longos meses nesta mesma pergunta antes de ir viajar e só consegui achar uma solução: Arrumei uma namorada aqui no site!.. ::lol4::

Esta duvida agora é apenas uma sombra do passado....

 

To acompanhando o relato.. Ta ficando muito bom.

Coloca mais fotos ai tambem..

 

abs

 

Léo ::ahhhh::

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[align=justify]Dia 7 – Salar de Uyuni

Chegamos em Uyuni às 7h da manhã e nos juntamos com três brasileiros que havíamos conhecido no ônibus pra negociar a saída pro Salar. Mas pelo que vimos as agências eram todas muito parecidas e fechamos o tour por US$ 85 por pessoa. Quem parece fazer um trabalho diferente é a Cordilhera Travels, mas com eles era US$ 135. No fim da viagem chegamos a conclusão que foi um bom negócio pegar o pacote mais barato. Isso porque a viagem depende mesmo é do guia. A infra-estrutura da Cordilheira é melhor, mas de nada adianta se o guia for mala. O nosso era bem xarope, mas não a ponto de se tornar um problema. A toyota que estávamos também deu umas quebradinhas no primeiro dia, mas tudo solucionado rapidamente. Agora a conversa que o vendedor da agência passou na gente falando sobre a comida e o hotel de sal é que foi uma piada. Até ficamos no hotel de sal, mas ele disse que nos reservaria um quarto de casal, o que nem estávamos fazendo questão, mas já que tinha... mas qdo chegamos no hotel descobrimos que não tinha, rs. A comida e a água também foram racionadas e pouca durante toda a viagem. Mas como eu disse, por US$ 85 não dava pra exigir muito. Ele também nos falou que durante os três dias não gastaríamos com quase nada e não foi bem assim, gastamos quase uns Bs 200 entre água, banheiros, chuveiros, lanches, etc. Aliás, um comentário importante, especialmente para as mulheres: praticamente não existe banheiro grátis na Bolívia. Tirando os hotéis e bons restaurantes, todos os demais banheiros custam entre um e dois bolivianos. No salar chegamos a pagar Bs 5. Nesse dia passamos o tempo todo pelo Salar e dormimos no hotel de sal.

 

 

Dia 8 – Salar de Uyuni

Dia de vulcões, das espetaculares lagunas altiplánicas e do deserto de Silioli. Uma ventania danada o dia todo. Na Laguna colorada nos disseram que ventava a mais de 60km/h.

 

 

Dia 9 – Salar de Uyuni

Dia de acordar às 4h da matina e enfrentar um frios de menos 10 graus para ver o Geyzer.[/align]

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Mas o que fazer se de repente você inicia um relacionamento e depois de um tempo descobre que sua mochila-metade na verdade curte mesmo uma mala de rodinhas?

 

Lojudice,

 

Pensei por longos meses nesta mesma pergunta antes de ir viajar e só consegui achar uma solução: Arrumei uma namorada aqui no site!.. ::lol4::

Esta duvida agora é apenas uma sombra do passado....

 

To acompanhando o relato.. Ta ficando muito bom.

Coloca mais fotos ai tambem..

 

abs

 

Léo ::ahhhh::

 

Nem sempre dá, rs.

Abs

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lojudice,

sei que estou aqui neste forum de intrujona. rs. meu lugar eh la em alagoas.

 

mas acabei cedendo a algumas "pressoes"//tentações//curiosidade" da galera do topico de porto de galinhas, e ai, mudei meu roteiro. sem contar que eu tinha errado nos calculos da mare. ai, vim procurar por voce.

 

caramba.. to aqui babando com seu relato... literalmente babando. nao sei se voce se lembra... mas sou moça cujo drama se inverte. to colocando meu casamento em jogo, na corda bamba, por estar convencendo-o a abandonar as rodinhas da mala e o azul irritante da cvc. rsrsrs.

 

mas o fato eh.. ja sei pra onde vou em 2011. rs. e eh daqui do seu relato que vou tirar minha "originalidade" de roteiro. plagiar aqui no mochileiros nao é crime, é? rsrs.

 

só pra concluir e justificar minha passagem por este tópico... quantos dias de viagem e mais ou menos, em torno de quanto lhe custou (o casal)?

  • Colaboradores
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Oi Márcia,

 

Vou aproveitar sua pergunta sobre custos e responder com alguns highlights sobre a Bolívia que vão servir de nota de Rodapé para o relato.

 

Abs

Lojudice

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