Membros karina.bernardo Postado Setembro 20, 2016 Membros Postado Setembro 20, 2016 http://www.malaoblog.com.br/single-post/2016/05/19/CHICAGO-Lollapalooza-2015 Nunca perco a oportunidade de ver algum show ou festival quando estou viajando. Aproveitei que estava fazendo um curso de verão em Nova York, em julho do ano passado, para ir ao Lollapalooza em Chicago. Decidi ir em só um dia do festival, já que os ingressos para os três dias estavam um pouco acima do meu orçamento. Escolhi o domingo, o dia com o line up mais interessante pra mim. Fiz a proposta pra amiga viajante, que claro, aceitou na hora. INGRESSOS A busca por ingressos foi um pouco complicada, como decidi isso em cima da hora, os ingressos por dia já tinham acabado, então tive que recorrer ao Superingressos. O Superingressos é um site para brasileiros que buscam todo tipo de ingressos fora do país, desde entradas para o NBA como ingressos pra show. Paguei $126,00 em cada ingresso mais $31,50 de taxas. Eles entregam no Brasil, mas como eu estava em NY pedi pra entregarem lá. DO AEROPORTO AO HOSTEL Pegamos o primeiro voo e 2h20 depois estávamos em Chicago. Se locomover pela cidade é ainda mais fácil, o aeroporto é servido pela Blue Line, que faz a ligação entre o O’Hare e a área central da cidade. O bilhete, chamado de Ventra Card, custa $5 e da direito a ida e volta para o aeroporto. O Ventra Card para 1 dia, ilimitado, custa $10. HOSTEL Me hospedei no Hi Chicago Hostel, que além de ser a duas quadras do Millennium Park, onde acontece o Lolla, ficava a 45 min de metro do aeroporto sem nenhuma baldeação, oh glória! O hostel é gigantesco. Para ter ideia, nosso quarto ficava dentro de um espaço reservado com outros dois quartos. O espaço tinha uma sala, uma cozinha e o banheiro compartilhado. Sabe quanto pagamos por isso? $225 por duas diárias, ou seja $112,50 por pessoa, com café da manhã, claro não era um puta café da manhã, mas o básico: bagels, manteiga, cereais, iogurte e café com leite. O check-in nos Estados Unidos costuma ser um pouco tarde, geralmente às 15:00. Mas você pode guardar suas coisas nos armários e dar uma volta pela cidade. À noite, depois de uma volta pela Magnificent Mile e uma boa cochilada, saímos pra jantar e ver como estava o movimento do Lolla, e eis nossa surpresa, não só podíamos ouvir como ver alguns palcos do Lolla do lado de fora. Eu vi o show inteiro do Alesso, sentadinha no parque, com direito a uma convidada especial, a Tove Lo. Me disseram que na sexta o Paul McCartney tinha feito uma passagem de som de quase duas horas pra toda galera que estava do lado de fora, nem fiquei chateada de ter perdido. SOBRE O FESTIVAL E AS TEMPESTADES Enfim o domingo chegou e o nosso dia de Lolla também. É meio engraçado um festival no meio da cidade, não tem cara de festival sabe? Mas ao mesmo tempo é ótimo, porque tudo é ali. Quase como quando o Lolla BR acontecia no Jockey. Chegamos cedo pra conseguir ver Circa Waves, uma banda de Londres bem legal, mas pouco conhecida, por isso vimos bem de pertinho. O dia estava muitooo quente, ou seja, a possibilidade de chuva era bem grande e foi exatamente o que aconteceu, mas com um diferencial. Estavamos indo para o palco do George Ezra, quando começaram a anunciar nos auto-falantes que o lugar estava sendo evacuado por risco de tempestade, para todos deixarem o parque e procurarem por abrigo, estranho né? Desconfiei da informação e fui perguntar para um guarda e era isso mesmo, eles estavam direcionando a galera pra abrigos. Como nosso hostel era super perto, voltamos lá e ficamos esperando informações. A chuva que caiu na sequência foi ridícula, não dava nem pra molhar o cabelo, os americanos são precavidos demais! Dica, tudo é informado pelo aplicativo do Lolla, inclusive isso. Meia hora depois do chuvisco recebi uma notificação dizendo que o festival voltaria em 30 minutos e que todas as bandas seriam remanejadas, o que fez com o que o show do George encurtasse demais, mas tudo bem, melhor ver um pouco do que não ver nada né? Alias, manda muito bem o moço, super simpático, com uma voz afinadíssima e o melhor dos festivais na gringa, sem aglomeração e gente “guardando lugar”na frente do palcos. Depois disso fiquei bem de olho no app, porque eles mudaram toda a grade de horários e tinha mais tempestade por vir, o que era monitorado também. SHOWS O festival é super organizado, e o espaço é gigante, contando com 5 palcos, separados em cada área do parque, e até um farmer’s market com cervejas artesanais. Ponto alto, a água é de graça minha gente! E outra coisa legal, no Lolla Chicago você não é necessariamente obrigado a comprar os lolla mangos, como acontece aqui no Brasil. Existem 3 opções de pagamento: lolla mangos, dinheiro e ainda o pagamento atraves da sua pulseira de entrada. Você consegue habilitar essa função no site ou mesmo no aplicativo, a pulseira vem com um chip, que além de garantir sua entrada, se transforma nessa opção maravilhosa de pagamento. Segui minha programação com os shows do Of Monsters and Men, uma das bandas mais esperadas por mim, Gogol Bordello, sempre muito animado, TV On The Radio e pronta pra encerrar com Florence + The Machine, mas conforme a noite chegava, a tempestade voltava. Os raios eram absurdos, e o show da Florence também teve que ser encurtado em 1h encerrando o festival com “Dogs Days Are Over”, mas mesmo assim foi muito maravilhoso, a empolgação dela contagia qualquer um, mesmo em meio a raios e trovões. Nossa sorte foi que a chuva só desabou depois que estávamos no aconchego do hostel. GASTOS DIAS: 01 a 03 de agosto INGRESSO: $127 + 31,50 de taxas PASSAGEM DE AVIÃO - NY/CHICAGO: $173,00 HI CHICAGO HOSTEL: $112,50 TRANSPORTE: entre $10 e $15 ALIMENTAÇÃO: $100,00 TOTAL: $554 Se vale o investimento? Pra mim sempre vale! Citar
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