Membros lucasgamaral Postado Agosto 31, 2016 Membros Postado Agosto 31, 2016 Começando no mundo do trekking, decidi fazer o Morro das Pedras Brancas, que fica em Maquiné/RS. Descobri a trilha pelo Wikiloc e, depois de procurar algumas informações na internet e descobrir que nada existia, a não ser o próprio Wikiloc, rumei, no sábado, dia 27/08/2016, para a região. Na verdade, tudo começou com o Pico Paraná. Estava no facebook vagando, sem ter o que fazer, quando vi que um amigo havia postado fotos de um lugar extraordinário, lindo, exótico e selvagem (como as aves raras do Alcemar kkkkk). Enviei uma mensagem para ele, que em resposta me informou que era o famoso Pico Paraná, que ficava próximo à Curitiba, em Antonina/PR. Deste então passei a me interessar muito sobre o PP, ler relatos, procurar hashtags e conversar com pessoas que foram, para traçar metas e conseguir subi-lo. Enfim, a primeira meta é o preparo físico, e, de fato, não sou sedentário, pois semanalmente corro em torno 100 km. De qualquer forma, correr no plano, na rua, na esteira, não é como andar no mato com mochila nas costas, então resolvi começar fazendo trilhas pequenas, para me habituar com o peso da mochila, estilo de caminhada, calçado apropriado, enfim, essas coisas. Mas voltando à trilha, saímos (eu e minha namorada) de nossa cidade, que fica cerca de 60km de Maquiné, chegando ao destino às 10h. Deixamos o carro na entrada da propriedade de um senhor, que foi muito simpático e deu dicas sobre a trilha. Ele disse: "deixem o carro aí, eu cuido pra vocês". Tranquilo, deixamos o carro e partimos. Logo na primeira lomba acima, ainda na estrada, já senti que não seria fácil. Pernas forçando e coração palpitando, como se estivéssemos fazendo agachamento constantemente, levando a frequência cardíaca às alturas. Continuamos neste ritmo por 40 minutos, quando paramos para descansar um pouco. Nestes 40 minutos a subida era quase sempre constante, e, quanto mais entrávamos na mata, mais estreita ficava a trilha. Sentamos em uma pedra, bebemos um pouco de água e conversamos, por aproximadamente 10 minutos, quando decidimos seguir. Caminhamos mais um pouco, sempre lomba acima, quando nos deparamos com uma cerca de arame farpado, a qual transpassamos e chegamos em uma área com a mata mais aberta, esparsa, com vegetação mais baixa, sem árvores, com mais arbustos que atingiam nosso peito ou um pouco mais. Nessa parte, seguimos a cerca, porque a trilha desapareceu. Continuamos até que, olhando para o lado que deveríamos chegar, decidi deixar a cerca de lado e ir pelo instinto. Fomos em direção a um mato fechado que havia entre nós e o ponto de chegada, e lá estando, começamos a rodeá-lo a fim de localizar a trilha novamente. Dito e feito! Achamos o rastro da trilha, entramos no mato e, a essa altura do campeonato, o sol já estava forte, razão pela qual decidimos sentar em um lugar abrigado dele para descansar e recuperar as forças. 10 minutos de descanso e seguimos para o topo. Dali para frente foi barbada, trecho menos ingrime, com a trilha bem demarcada, e logo chegamos. Calculo que a subida deva ter levado 1h e 30 ou 2h. Depois de curtirmos um bom tempo lá em cima, com direito à show dos pássaros voando bem próximos a nós, e com a vista incrível desde Maquiné/Barra do Ouro até Morro Alto e Capão da Canoa, fomos calmamente descendo, com dores nas pernas e satisfação na alma. Acho que é um ótimo lugar para fazer um acampamento. Detalhe, ao longo de toda a trilha encontrei apenas uma garrafa pet jogada no mato, a qual juntei e trouxe para largar no lixo em casa. No mais, sem qualquer indício de porcos no local. Abaixo as fotos, espero que tenham curtido. Um abraço a todos. Citar
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