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Eu fui direto para Santa Ana, num "shuttle" (uma van q só sai com determinado número de turistas) direto de Copan Ruínas. A van saiu de Honduras, passou na Guatemala, e entrou em El Salvador. Tinham passageiros para Santa Ana, San salvador e El Tunco. Creio q durou menos de 4 horas. Vou procurar se tenho anotado.

Outra forma de chegar lá (q foi como voltei) é desde a Cidade da Guatemala pegar o ônibus que vai para San Salvador.

Qualquer dúvida pode perguntar.

Em breve pretendo concluir o tópico.

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W Braga...parabéns pelo excelente relato...gostei muito da aventura por ti descrita...pretendo um dia conhecer a Guatemala.

Você em algum momento se sentiu inseguro nas suas andanças por estes países da América Central? A impressão que tenho é que são países pouco procurados por turistas em função do elevado índice de criminalidade existe nestes lugares. Tô enganado ?

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Que bom que gostou. São lugares lindos! Uma pena eu estar sem tempo pra concluir no momento.

Quanto à segurança é um pouco assustador ao desembarcar na Cidade da Guatemala e, nas ruas, ver pickups com policiais nas caçambas com armas longas; lojas com muitas grades e seguranças armados com armas calibre 12 em suas portas; adesivos nos ônibus "proibido armas".

Creio q os momentos mais tensos eram quando eu tinha q sair sozinho à noite pra procurar comida. Na Cidade da Guatemala e em Santa Ana fiz isso mas com certo receio, ainda mais pq em Santa Ana a iluminação pública é muito fraca e o hostel não era tão bem localizado.

Passei um pouco de susto em Coban, na volta do estádio, quando faltou luz em alguns quarteirões. Pensei em pegar um taxi mas bastava eu falar algo q já percebiam q era estrangeiro e fiquei receoso. Mas apressei o passo e deu certo.

O maior medo de toda a viagem foi no ônibus entre Santa Ana e Cidade da Guatemala. A intenção era descer no final da linha e, de lá, seguir pra Antígua. Mas duas senhoras q haviam embarcado na fronteira me alertaram q os taxistas no final da linha eram perigosos e q no ônibus popular pra Antígua furtos eram comuns. Uma delas se propôs até a mudar sua rota só pra me ajudar (alerta ligado). Depois a outra disse q me indicaria um taxista conhecido confiável lá no final da linha (alerta ligado).

Como eu já tinha passado duas noites em Guate (como é conhecida a Cidade da Guatemala) e vi q próximo ao final da linha passavam os ônibus do sistema viário e tem uma estação próxima ao hostel q fiquei, decidi por passar uma noite mais por lá e seguir de shuttle pra Antígua na manhã seguinte.

Realmente eles são muito prestativos e adoram ajudar os estrangeiros, mas fiquei com a orelha em pé com esse pessoal aí.

  • Amei! 1
  • 1 ano depois...
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Em 20/09/2016 em 17:38, W Braga disse:

Dia 5 - Segunda-feira, 08/08/2016

É chegado dia de seguir para Semuc Champey, na região central do país, o lugar lindo que eu conheci por fotos e me fez pesquisar mais sobre a Guatemala. O destino é um pouco esquecido por muitos, que preferem seguir direto de Antígua para Flores, por vans ou avião, além do quê o acesso é um pouco difícil.

Há vans que fazem o trajeto até Lanquín, cidade-base para ir a Semuc, com saídas de hora em hora a partir de 8h até as 16h. O trajeto é uma estrada bem ruim, custa 20 quetzales e dura 2 horas. Peguei a van de 9h, chegando as 11h em Lanquin.

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Em Lanquín se pega uma pick-up (20 quetzales) em que se vai em pé na parte traseira dividindo a carroceria com mercadorias e a população local, afinal o veículo é o transporte usual deles. É normal eles se comunicarem no proprio idioma. Eu era o único estrangeiro ali, e após cerca de uma hora e apenas 9 km (estrada bem ruim, mas com algumas belas paisagens) se chega ao Hostel El Portal de Semuc, o hotel mais próximo da entrada do parque, onde me hospedei.

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O El Portal é muito interessante, apesar de só ter eletricidade entre 18h e 23h, e o wifi, apenas nesse intervalo, ser bem ruim. Ou seja, aproveite para se isolar do mundo e curta o local. São várias cabanas, sendo algumas delas privadas e outras compartilhadas. Os valores das refeições variam entre 40 e 60 quetzales, um pouco mais alto que nas cidades mas ali você tá isolado e não tem muito pra onde ir. O calor à tarde é simplesmente insuportável, se sua em qualquer lugar que for. De dentro do hostel há um acesso para o Rio Cahabon, aproveite pra se refrescar. Dei sorte porque choveu durante a noite, melhorando o calor.

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Dia 6 - Terça-feira, 09/08/2016

E o grande dia chegou: conhecerei Semuc Champey! No próprio hostel tem um tour guiado - pelo custo de 150 quetzales o turista entra no parque, visita o mirante e as piscinas, sai para almoçar (almoço não incluído no pacote) e à tarde visita a gruta Kan Ba segurando apenas uma vela e depois faz o tubing, descida sobre uma câmara de ar, no Rio Cahabón.

Preferi não fazer o tour para ficar mais livre nas piscinas, visto que esse era meu objetivo principal de toda a viagem! A entrada custa 50 quetzales. Caminhei até o mirante, é um pouco cansativo mas muito recompensador. A vista é incrível!

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Na descida para as piscinas me perdi mas sem desespero encontrei o caminho de volta me guiando pelo barulho do rio (acho que devo esse instinto aos meus antepassados do sertão do Ceará). Cheguei nas piscinas e por lá fiquei até as 14h, o suficiente para a pele das costas sair nos dias posteriores. É sensacional, sem palavras o quão bonito são as piscinas de Semuc. Passei o tempo descendo de uma pra outra, são cinco, ao longo de 300m que é a distância entre os locais em que o rio adentra o subterrâneo e sai posteriormente. Depois era só sair da água e voltar pela passarela de madeira que tem ao longo do caminho e entrar de novo. Nessa hora o único incômodo eram os peixinhos mordendo os calos que ganhei nas Grutas Del Rey Marcos, lembram?

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A quem interessar, o hostel El Portal vende shuttles, que são como são chamadas as vans com turistas que vão direto de um ponto a outro. Para Antígua ou Flores custa 140, para Cobán custa 45 e para Río Dulce custa 165 quetzales. Independente para onde você vá a saída é as 7h naquelas pick-ups e só em Lanquín se dividem nas vans. Comprei para Río Dulce, próximo destino do mochilão.

Oi Braga. Olha só, vi que vc foi em agosto. Como foi em relação ao clima. Quero fazer mochilão este ano para lá e só tenho Agosto para ir... mas vi que é período de chuvas. 

 

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Só recordo de duas chuvas fortes nestes dias, uma em Coban e outra em Copan Ruínas. Não me atrapalhou em nada. Voltaria lá sem receio nesse período.
Quaisquer dúvidas pode perguntar que buscarei ajudar.

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