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13 dias pela Baviera e Rep. Tcheca (meio corridos).


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Pessoal. Esta é minha primeira postagem de relatos. Já postei antes, mas somente dúvidas. Gostaria de uma sugestão. Meu relato está pronto, mas ficou muito grande (22 páginas). Qual é a melhor maneira de postá-lo aqui? Inteiro? Por dia? Por cidades? Esta é a melhor página do fórum para publicar isso?

Vou responder todas as dúvidas que surgirem com o maior prazer e dentro das minhas possibilidades.

 

Para começar vou disponibilizar o primeiro dia: 13 de maio de 2016 (Rothenburg ob der Tauber e Nuremberg).

Dia 11 – Quebrou o avião, dormimos em SP...

Dia 12 – Embarcamos.

Dia 13 – Chegamos em Frankfurt. Tivemos uma surpresa com o valor do carro alugado, mas conseguimos um Fiesta e partimos rumo a Rothenburg ob der Tauber. Pegamos algum trânsito na estrada pois estava em obras. Aliás, como fazem obras nas estradas alemãs! Chegamos a Rothenburg e conseguimos estacionar muito próximo da muralha medieval. Entramos caminhando pelo portão Rodertor. Muito bonito com uma ponte sobre o fosso de proteção. Estava uma garoinha chata e nós estávamos com fome. Logo encontramos um Kebab (o primeiro de muitos). Kebab e café. Estávamos com muita saudade deste tipo de sanduíche turco. Seguimos caminhando pelas ruelas até a praça principal a Markplatz.

Rothenburg sofreu um longo cerco durante a Guerra dos 30 anos, em 1631, mas resistiu. Após a guerra veio a peste negra e após estes episódios a cidade ficou sem recursos e acabou perdendo sua importância. Parou de crescer, o que ocasionou a preservação do seu centro histórico que se mantém intacto desde então.

Na Markplatz encontram-se a Rathaus (prefeitura), uma linda fonte, várias casas com o madeirame a vista (enxaimel) e a famosa loja de enfeites de natal de Rothenburg, a Kathe Wohlfahrt's Christmas Shop. Nós queríamos muito um enfeite como recordação ou quem sabe até mesmo um presépio. Tudo era muito lindo nesta loja, tudo manufaturado em madeira e outros materiais. Porém, e até mesmo por isso, eram muito caros e acabamos não levando nada.

Rothenburg é uma cidade para se aventurar pelas ruelas e literalmente se perder, orientando-se pelas altas torres da Igreja St. Jacob (iniciada em 1311). Caminhamos até o museu do crime e tortura. Museu interessantíssimo, contém instrumentos de tortura medieval, como cadeiras com espetos, tábuas para alongar membros, peças de ferro que se aquecem entre outros (poderia facilmente ser chamado de museu da fisioterapia!!!). Neste museu vimos uma Iron Maiden original. Máscaras da vergonha, onde os criminosos eram obrigados a utilizar máscaras de metal com cara de porco ou burro. Jaulas de ferro para exposição pública e aparelhos onde se desciam os criminosos até o rio em jaulas para que passassem frio. Além de tudo havia uma impressionante coleção de selos reais, utilizados para validar documentos, de todos os tamanhos e tipos. Caminhamos mais um pouco e começamos a voltar para o carro. Paramos junto ao portão que entramos e subimos as muralhas. Experiência gratificante. Deu para imaginar os soldados correndo de um lado para o outro durante os cercos. Andamos bastante lá em cima, as vistas eram lindas. Enfim pegamos o carro e rumamos para Nuremberg.

Fomos por estradas secundárias, o que nos proporcionou vislumbrar diversas vilas. Todas com sua igreja com a torre no formato “embarrigado” e uma pequena cruz dourada na ponta. Umas nos chamou a atenção, foi Schwabach. Havia uma feira e muitas famílias atravessavam a estrada para participar. A Igreja de lá, vista da estrada, nos pareceu especialmente bonita. Em Nuremberg fizemos nosso check-in e já era tarde, cerca de 18:30hs. Estávamos muito cansados devido ao fuso, ao vôo mal dormido e à noite anterior, também mal dormida em função do cancelamento do vôo. Mesmo assim decidimos caminhar um pouco para comer alguma coisa.

Do nosso quarto de hotel dava para ver uma das torres da muralha fortificada. A Torre do portão Ludwigstor. Entramos por este portão, que é impressionante, como os outros da cidade, muito grande e circular, parecia intransponível mesmo. A muralha que o acompanha é linda também, bem como o fosso de proteção, hoje seco, onde as pessoas correm e passeiam com seus cães. Passando por este portão vimos outra igreja de St. Jacob (pelo jeito este santo é dos bons...) e pela Igreja de St. Elisabeth esverdeada. Logo chegamos a uma bela praça com uma fonte muito curiosa, a fonte do casamento. Há esculturas de todas as fases do casamento, teoricamente, pois na prática são figuras estranhas e que na nossa opinião, não combinam muito. Há um lagarto gigante, umas caveiras lutando, um casal peladão e outras coisas estranhas. Caminhamos mais um pouco e logo encontramos uma feira, onde as pessoas vendiam roupas usadas, brinquedos velhos, algumas antiguidades e um monte de quinquilharias. Cheia de gente, mal conseguíamos andar. Passamos por algumas pontes sobre o rio Pegnitz, caminhamos um pouco pela principal rua de comércio da cidade, a Karolinenstrasse, com a Catedral de São Lourenço ao fundo (outro santo forte por aqui). Comemos a tradicional salchicha de Nuremberg, que é pequena com pão. Dizem que é pequena pois antigamente era o único tamanho que cabia nos buracos de fechadura, por onde passavam a comida aos leprosos.

Voltamos e capotamos no hotel.

  • 3 semanas depois...

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