Expedição Desertos Andinos - Argentina, Chile, Bolívia, Uruguai - 8600 Km

Marcelo Manente · Agosto 17, 2016

Muito bom o relato.

Valeu Vandy.

Marcelo Manente · Agosto 17, 2016

Muito bom mesmo. Detalhe, no mesmo dia que você cruzou a fronteira eu também fiz a travessia por Foz (28/12) em direção a Aviá Terai, você ficou em Posadas e eu passei direto. No outro dia fomos para Salta e pelo seu trajeto acredito que passou por Aviá Teria pela Ruta 89, ficamos no hotel Las Curiosas. Por pouco não passamos um pelo outro.

Fala Xara,

Fui até olhar no mapa essa cidade q vc falou, não me lembrava.

Passamos por essa cidade no dia seguinte e tomamos a estrada para a esquerda nesse ponto.

Abç.

Marcelo Manente · Agosto 17, 2016

Acompanhando aqui também o relato. Lembro que durante a minha viagem ia acompanhando a tua, a do Marcelo.RV e a do Paulinho pelo face

E eu estava acompanhando a sua Lira,

Abç.

Marcelo Manente · Agosto 17, 2016

Fotos do 5º dia.

Editado Julho 31, 2017 por Visitante

Marcelo Manente · Agosto 17, 2016

6º e 7° dias.

6º dia - 02/01/2015 - sábado

De Tolar Grande a San Antonio de Los Cobres - mais ou menos 220 km

Dia dos perrengues.

Mais uma vez demoramos a sair. Seguimos novamente aquele maravilhoso caminho até salar de Pocitos e dali em diante pegamos a ruta 43 no sentido de San Antonio de Los Cobres. Nossa meta inicial era seguir até La Poma, porém pior aconteceu.

A Toyota começou novamente a falhar e morreu na estrada no ponto mais alto dela, nosso novo record: 4560 m SNDM. Novamente fui olhar no distribuidor pois o sintoma era de pane elétrica. Tirei tudo novamente, fiz uma limpeza e depois de arrumar tudo no local o carro voltou a funcionar. Porém o motor perdeu muito de sua potência.

Consegui arrancar o carro em reduzida e como, dali até a cidade havia apenas 30 km e quase tudo de descida, conseguimos seguir até a entrada da cidade. Achamos um hotel e procuramos uma oficina. Levamos a Toy até um senhor de 70 anos que achou q poderia ser as velas sujas,

O problema é que as velas do motor da minha toy são difíceis de se arrancar do lugar. Eram mais de 21 hs e ele não conseguiu sacar. Deixamos para o outro dia.

Depois disso o motor não ligou mais de jeito nenhum. Com a garantia de que seriamos atendidos no outro dia guinchamos o Yoda e fomos dormir no hotel.

7º dia - 03/01/15 - domingo

Parados em San Antonio de Los Cobres.

Acordei cedo pois o mecânico gentilmente disse que iria nos atender as 8:30 h. Chegamos lá e ele nos atendeu e rápidamente. Sacou as velas e fez a limpeza. Recolocou-as no lugar e tentamos novamente fazer o motor funcionar. Não ligou... Testamos a centelha das velas e não havia nada. Parece ser problema no distribuidor ou no módulo de ignição.

Conversei com o Glauber e achamos que deveriamos levar o carro para Salta, que fica a 160 km. O próprio mecânico nos indicou um guincho que vai nos cobrar R$ 1000,00 (caaaaaarooooo) para levar até a capital da província.

Então hoje estamos parados sem fazer nada numa pequenina cidade da puna saltenha. Amanhã sairemos em 5 pessoas no carro do Glauber e eu vou de carona no guincho.

Aguardem as cena dos próximos capítulos.

Marcelo Manente · Agosto 17, 2016

8º Dia 04/01/2016 Segunda

Andando de carona na grua (guincho em espanhol)

De San Antonio de Los Cobres a Salta - 172 km

Bem temprano (cedo) saímos em direção a Salta. Eu na cabine do guincho e a Beatriz, o Edmar, o Adriano no carro do Glauber e da Erica.

Experiência assustadora ir num caminhão guincho sem cinto de segurança (quebrado) e sem ter onde se agarrar pois não tinha apoio nenhum. Saimos de 3775 m para apenas 1187 m em 3 horas. Uma descida abrupta com os ouvidos estralando por causa disto.

Uma estrada muito bonita onde pudemos perceber a natureza se alterando da puna quase desertica até as árvores frondosas de uma floresta subtropical em Salta.

Chegando a Salta o motorista do guincho nos levou a uma oficina mecânica e quando lá chegamos eu descobri que TINHA PERDIDO A CHAVE DA CAMINHONETE!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mais um perrengue para a minha lista... Bueno, toca chamar um serrajeiro (chaveiro em espanhol). E espera, espera, espera............. Eram 12:30 e nada... Dai vem a siesta. Fecha-se a oficina até as 15 h. Droga... Sem chave para tentar ligar o carro não dá para testar nada.

Após a turma achar um hotel o Glauber veio me buscar. Fui para o hotel escolhido pela turma e tomei um banho pq estava muiiiito calor. Voltamos a oficina e toma esperar de novo. Enquanto isso o mecânico tirou o distribuidor e o modulo de escendido (de ignição) para levar testar num auto elétrico. Finalmente o chaveiro chegou e teve de tirar o miolo da chave da porta do motorista para levar a sua oficina e fazer novas chaves. Após mais de 2 horas finalmente chegaram o mecânico e o chaveiro.

O mecânico falou que as duas peças estava ok. O chaveiro trouxe as chaves e assim pude desativar o alarme que tinha ficado sem os controles. Reinstaladas as peças, fizemos o teste. O motor não liga... Resolveram olhar a bomba de combustível. Nesse momento eu lembrei do segredo que desligava a bomba de combustível. Mexi na chave de segredo e ela estava ligada, ou seja, a bomba deveria estar funcionando. Após isso testamos e a bomba estava ok. Afinal conseguimos ligar o carro novamente.

Provavelmente a chave estava com mal contato e ao mexer nos cabos da bomba ou na chave segredo o mal contato foi resolvido... Alegria,,, a expedição seguiria.

Tivemos que alterar bastante o roteiro, mas poderíamos seguir adiante. Mas o custo foi alto, R$ 1000 de guincho, R$ 170 de chaveiro e mais R$ 175 de mecânico. O custo do guincho nós dividimos em 4.

Sentamos para conversar. Decidimos abortar Cafayate, quebrada de las flechas, de las conchas e Iruya. No dia seguinte seguiríamos para Purmamarca.

Dormimos em Salta cansados de tantas emoções.