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To curtindo muito os teus relatos! Acompanhei boa parte da viagem (e das bebedeiras hahahha) pelo Snap! To curioso pra ver o restante, pq to com as passagens compradas para um mochilão com meu irmão com mais ou menos o mesmo roteiro que tu fez, do dia 20 de dezembro até 15 de janeiro. :D

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Acompanhei teu mochilão (E parte das baladas e bebedeiras hahaha) pelo teu Snap, e teus relatos me motivaram à comprar as passagens! Eu e meu irmão embarcamos pra um mochilão de 25 dias com um roteiro muito parecido com o teu! Embarcamos dia 20 de dezembro e voltamos 15 de janeiro. Ansioso pelo restante dos relatos! :)

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Acompanhei teu mochilão (E parte das baladas e bebedeiras hahaha) pelo teu Snap, e teus relatos me motivaram à comprar as passagens! Eu e meu irmão embarcamos pra um mochilão de 25 dias com um roteiro muito parecido com o teu! Embarcamos dia 20 de dezembro e voltamos 15 de janeiro. Ansioso pelo restante dos relatos! :)

 

pqp, muito bom ler isso!! era exatamente esse o ponto de querer divulgar a viagem, criar o blog, escrever o relato! pra motivar outras pessoas a fazerem o mesmo, exatamente como eu também fui motivada! vai ser muito massa a viagem! e logo, logo já posto o próximo diaaaa ::tchann::

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kkkkkkkkkkkk, pois é!

Deus sabe o que faz, talvez Ele tenha nos prevenido dessa e preparado outra lá na frente,

colocar vocês duas uma de frente p outra seria uma das cenas mais cômicas da vida, tenho certeza ::lol4::

Continua aí teu relato que tá ficando tooooooooop.

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Depois que o trem se foi, o primeiro passo era achar um baño pra poder trocar urgente de roupa porque tava muito frio!!!! ::Cold::

(se eu sonhasse com o frio do salar, jamais reclamaria do frio de Santa Cruz)

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Todos quentinhos, o próximo passo era entrar em choque com o vuco-vuco daquela rodoviária!!!

(se eu sonhasse com a rodoviária de Sucre, jamais reclamaria da rodoviária de Santa Cruz)

 

Sem Or, que que é aquilo? ::ahhhh:: Era nem 8h da manhã e o povo já estava lá, gritando a plenos pulmões, os mais variados destinos: LA PAAAAAAAAAAAAAZ, SUUUUUUUUUUUUUUCRE, COCHABAAAAAAAAAAAAAAMBA... isso quando eles não tentavam te arrastar pro balcão da viação.

Pegamos um táxi, que não parecia táxi nem aqui nem na China, e partimos para a Plaza, à procura de um banco, onde Filip finalmente conseguisse sacar o bendito dinheiro. Como era muito cedo, resolvemos tomar um desayuno antes.

Achamos um lugar simpático, numa das ruas da Plaza. Foi onde eu experimentei minha primeira empanada e foi amor à primeira mordida ::love:: Eu pedi uma de queso porque achei que seria a menos suspeita.

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Filip pagou a conta de todo mundo e fomos atrás do dinheiro sofrido. Yesssss, saque bem sucedido!!!

Depois de momentos de felicidade por Filip, seguimos alegres e contentes para a Plaza, a fim de tirar fotos a la turista. ::hãã::

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Lá pras 10h, chegava a hora da primeira despedida: Celso e Soraia teriam que voltar à rodoviária, pois partiriam para La Paz, e eu lá, já toda emocionada, segurando as lágrimas. Senhor Amado, é muita moleza pra pouca pessoa! :(

Ficamos somente eu e Filip. Fomos até um lugar, do lado oposto do lugar simpático do café da manhã, que se chamava Café Picolo. Ele era meio carinho, mas confesso que só entramos nele para usar o wifi.

Filip fez o rico e pediu um cafezinho e eu fiz a pobre e pedi a senha. ::cool:::'>

 

Mais um choque pra lista: o café de lá. Eles te entregam uma xícara com água fervendo e um pacotinho com pó de café. E é isso, bebe ae! Leite nem pensar, e se tiver, também é em pó. ::hein:

Quando deu umas 11h, me despedi de Filip, que ficaria em Santa Cruz mais um dia, enquanto eu iria para o aeroporto encontrar Isa e partir pra Sucre. Perto ali da Plaza tem um Burger King. Entrei lá, pratiquei meu portunhol e pedi um combo. Aproveitei pra usar o baño, trocar de roupa e passar dinheiro da doleira pra carteira.

Ps: eu sempre mexia na doleira dentro dos banheiros, quando era possível.

 

Saí na rua, olhei pra qualquer carro e um já parou. Sério, não dá pra saber ao certo o que é táxi e o que não é. Ainda suspeito que deve ter gente que nem tá ali pra ser taxista, mas leva o povo mesmo assim.

O aeroporto é longe pra c******, então eu sabia q ia ser uma facada no coração. Se bem que quando você coloca os preços em reais, nada fica tão exorbitante. Com certeza, aquela corrida ia ser bem mais cara no Brasil.

Bom, estávamos lá, indo para o aeroporto, taxista hablando demais, eu hablando de menos, vários carros quase se chocando na rua, ele vira e diz que tinha que abastecer, pois o aeroporto era muito longe!

Chegamos no posto, o taxista saiu do carro, eu lá de boa só esperando. Quando vê, ele dá a volta no carro, abre a minha porta e começa a falar várias coisas que, pra mim, parecia chinês! Tava entendendo bulhufas! Já comecei a achar que ele queria que eu pagasse a gasolina ou do contrário ele me deixaria ali naquele posto desamparada! :shock:

 

Dps de uns minutos de ninguém entendendo ninguém, finalmente saquei que ele queria que eu saísse do carro pra que o frentista pudesse abastecer!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, agora sim! Porque não falou antes? ::lol4::

Aí que eu olhei ao meu redor, e notei que geral estava fora de seus carros! Entendi, para glória de todos que estavam ali, que lá era proibido permanecer dentro do carro enquanto o mesmo era abastecido, pois houve um caso de uma mulher que explodiu em mil pedacinhos enquanto mexia no celular dentro do carro! Algo assim :shock:

O coitado do motorista só estava zelando pela minha segurança e eu achando que ele queria me extorquir ::love::

 

Abastecidos, partimos para o aeroporto! Ao chegar lá, tem que pagar uma taxa que ninguém avisa que tem que pagar! Paguei, entramos, táxi parou, peguei uma nota de 100 bolivianos:

[espanhol] ah senhora, não tenho troco suficiente pra você! [/espanhol]

(ah que ótimo!)

[portunhol] beleza, guenta ai que vou trocar essa bagaça! [/portunhol]

Deixei o taxista, meu mochilão e saí correndo e rezando pra que quando eu voltasse, eles ainda estivessem no mesmo lugar! ::mmm:

Fui em trocentos lugares dentro do aeroporto e ninguém queria trocar minha nota :cry:

Até que eu implorei tanto pra uma moça, dizendo que o táxi ia cair no mundo com a minha filha, que ela trocou por duas de 50! ::love::

Voltei lá, paguei e recuperei minha filha!

Muy amigos esses bolivianos! ::grr::

 

Enfim, procurei o local de desembarque (o que não demorou muito pq o aeroporto é tri-minúsculo – isso me lembrou Vini, que falava que tudo era tri-bom) e me juntei aos familiares chorosos que estavam aguardando a chegada de seus entes. Acreditava estar atrasada, mas Isabella demorou tanto pra aparecer que deu tempo de ficar ansiosa, passar a ansiedade, voltar a ficar ansiosa e até dar um pouco de fome. ::hãã2::

13h30 ela finalmente deu o ar da graça e eu a recepcionei até com plaquinha: Chatisa!

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Ela queria comer algo, fomos no Subway! Isa ficou meio perdida e tenho quase certeza que ela não sabia o que estava colocando no seu sanduíche. ::lol4::

Aproveitei e comi um Doritos. :mrgreen:

Fizemos o check-in na Amaszonas, porém o despache da bagagem só poderia ser feito as 16:30, visto que o voo era as 17:30. Aqui cabe uma observação: todo mundo diz (inclusive no email que a empresa manda também está escrito) que se vc não estiver com seu cartão de crédito com o qual fez a compra, vc JAMAIS vai entrar naquele avião! Nem adianta espernear! Pois bem, joguei o cartão na cara da moça e ela nem deu moral! E foi assim também quando peguei o voo de La Paz pra Santa Cruz! ::cool:::'>

Enfim, ficamos fazendo vários nadas até a hora do voo.

Quando chegou a hora, embarcamos e o voo saiu com um leve atraso: partimos as 17:45 e chegamos em Sucre as 18:20.

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É muito difícil descrever a sensação de respirar pela primeira vez o ar de uma cidade a 2.800m de altitude. Era um ar diferente, gelado, que ardia um pouco ao passar pelo nariz. Achei muito interessante.

Fomos para a esteira de bagagem, novamente rola o sentimento cadê-minhas-coisas. Pegamos tudo e partimos pro desconhecido novamente. Gente, aquele aeroporto é tri-tri-minúsculo. O pessoal do nosso voo era o único naquele lugar. Saímos lá fora, maior breu, não tinha nenhum táxi, apenas uma van, que estava semi-lotada já.

Naquele negócio de o-que-faremos-agora, conhecemos Ana e Artur, um casal brasileiro que estava mais perdido que a gente. Nos juntamos em busca de respostas. ::tchann::

 

Fui até o cara da van, juntei todo meu zero conhecimento em espanhol e perguntei pra ele pra onde ia e quanto era. Nem lembro o que ele disse direito pq fiquei com raiva da boa vontade com que ele me respondeu. ::vapapu::

Vendo que não iria caber nós 4 lá dentro, coração começando a palpitar, olhamos pro lado e vimos uma outra van parada meio afastada. Fomos até lá e perguntamos se ele não poderia nos levar até a Plaza. O motorista baixou o vidro e disse, pelo que pudemos entender, que ele não podia transportar pessoas, somente produtos. Ou algo bem próximo disso. ::cool:::'>

Fizemos cara de cachorro sem dono, :cry: até que ele disse “ok, levo vocês”. Não lembro exatamente o valor da outra van, mas ele cobrou tipo metade do que pagaríamos lá. Ficamos tão felizes que nem ligamos para o fato de que ele poderia muito bem sequestrar nós 4, cortar em pedacinhos e fugir com nossas bugigangas.

Então começamos nossa viagem para o centro de Sucre. E eu digo “viagem” porque sério, o aeroporto é longe pra caceta da cidade! Sobe morro, desce morro, uma estrada sem luz, sem carros, cheia de curvas... era tão longe que nossa felicidade rapidamente se transformou em medo de realmente estarmos sendo sequestrados! Liguei meu MAPS.ME e fui acompanhando o caminho.

Num momento da viagem, tava tendo um tipo de blitz, o motorista ficou apreensivo e disse algo que conseguimos traduzir como: PUTZ, POLÍCIA, FIQUEM DE BOA AÍ. Como não queríamos ir presos no nosso primeiro dia em Sucre, todo mundo ficou quetinho. No fim das contas o policial só pediu os documentos do motorista e nem revistou nada.

Muito tempo depois, chegamos finalmente ao centro de Sucre! ::mmm:

O motorista nos deixou na Plaza 25 de Mayo – a principal. Pagamos o cara, agradecemos ao anjinho da guarda por ter quebrado essa pra nós e seguimos para o hostel. Eu já havia reservado o Joy Ride Hostel, que fica uns 2 quarteirões pra cima da plaza. Nos despedimos do casal, que também tinham reserva, mas em outro hostel, e partimos.

Chegamos ao hostel, fizemos check-in e fomos para o quarto. Cama de casal pq eu tive dificuldade com o Booking, me enrolei toda, e aí pra garantir duas vagas, reservei cama de casal que é certeza. Assim que entramos no quarto, demos de cara com uma placa de boas-vindas muito fofa ::love:: .

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Procurei o baño e mais um choque: não tem banheiro feminino e masculino em lugar nenhum, é tudo “compartido”. Pelo menos em todos os hostels que ficamos era assim.

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O quarto era bem pequeno, do tipo que só cabe a cama, não tinha cortina na janela, só tinha 1 tomada e alguns nichos na parede para colocar suas coisas.

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Como estávamos varadas de fome, fomos na recepção perguntar onde poderíamos comer, descobrimos que o Joy Ride é uma rede de hostel, café e agência! O moço colocou uma pulseira, tipo de festa, no nosso pulso, com a qual ganharíamos 10% de desconto nos serviços dessa rede.

 

Partimos para o Joy Ride Café, que fica na rua da plaza. Acho que o objetivo deles era deixar o lugar aconchegante, meio escurinho, com velas nas mesas e tal. Achamos meio escuro demais, mas ok. Pedi um macarrão, Isa pediu uma sopa e rachamos uma água de 500ml. Estava bem gostoso! Porém não sei se meu julgamento estava abalado por culpa do buraco que tinha no lugar do meu estômago. :roll:

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De barriga cheia, voltamos ao hostel. Tivemos que dormir “cara de uma no pé da outra” porque tinha um buraco bem no meio da cama. Mas o cansaço era tanto que capotamos. ::mmm:

 

Sobre os gastos:

 

Baño na rodoviária de Santa Cruz: 1 boliviano

Táxi da rodoviária a Plaza de Armas: 18 bolivianos (4,50 pra cada)

Empanada de queso: 5 bolivianos

Almoço no Burger King: 21,50 bolivianos

Táxi do centro de Santa Cruz ao aeroporto: 60 bolivianos (mas ele pediu inicialmente 70)

Taxa pra entrar no aeroporto que ninguém fala sobre: 8 bolivianos

Subway no aeroporto: 39 bolivianos

Doritos no aeroporto: 9 bolivianos

Van clandestina: 20 bolivianos (5 pra cada)

Jantar no Joy Ride Café (macarrão + sopa + água) com 10% de desconto: 67 bolivianos

 

Ps: Isabella deu mal jeito nas costas uma semana antes da viagem. Devido a isso, ela não viajou de mochila e sim de mala de rodinhas. Tudo tem seus prós e contras, a mala era ótima, bem mais fácil guardar e tirar roupas de dentro dela, bem mais espaçosa, mas em partes onde o chão era irregular ou quando tínhamos que subir escadas: nada prático! Mas Isa mostrou que é possível fazer esse tipo de viagem com mala também, caso vc aí esteja na dúvida. ::cool:::'>

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Que relato ótimo, é o que eu estava procurando, mistura humor com muita informação e seu jeito de escrever faz parecer que eu tava nessa viagem com voces. Ansioso pelo próximo capitulo!! ::otemo::::otemo::

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Que relato ótimo, é o que eu estava procurando, mistura humor com muita informação e seu jeito de escrever faz parecer que eu tava nessa viagem com voces. Ansioso pelo próximo capitulo!! ::otemo::::otemo::

 

gostei que vc gostou ::otemo:: logo, logo tem o próximo! ::tchann::

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MENINA, SEU RELATO CAIU DO CÉU! hahahahaha eu vou partir pro meu mochilão chile-bolívia-peru na sexta-feira agora, dia 19! Não tô me aguentando de ansiedade, só respiro isso nos últimos tempos! Pensa numa pessoa perdida.. e vou sozinha ainda! ::hahaha::

 

Mas vem cá, eu tô morta de medo do frio hahaha vi que você não levou tanta blusa assim! Sentiu falta de alguma coisa depois? 1 fleece, 3 segundas peles + 1 calça fleece, 1 corta vento e 1 segunda pele foram suficientes mesmo? E que temperaturas você pegou no caminho?

 

Aproveitando, mais alguém indo entre 19 de agosto e 10 de setembro? :)

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