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Mochilão Reggaeton! 29 dias de frio por Bolívia, Chile e Peru!


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haha, lembrei desse dia que tu tava indo pra casa do teu tio!

Desesperada pra não perder o vôo ::lol4::

 

Esqueci de te perguntar qual a câmera que tu usou pra tuas fotos.

Tá ficando muito bom, ansioso para os próximos capítulos. ::hahaha::::hahaha::

 

Sou desesperada demais kkkkkk

usei uma Canon SX400IS! E meu celular também, que é um Iphone 5S ::hãã::

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Acordei as 8h com o coração na boca e desci pra tomar meu café da manhã.

Lá já estavam Filip, Soraia e Celso. Café da manhã tinha bastante variedade até: suco, iogurte, pão, presunto, queijo, frutas e pãezinhos recheados. :D

Nos fartamos, pagamos a diária e partimos novamente ao desconhecido.

Pegamos um táxi que a dona da pousada pediu e chegamos a fronteira 9h20. Já tinha uma fila considerável do lado brasileiro. Até gostaria de colocar algumas fotos, MAS não vou poder devido ao que aconteceu:

 

Lá estava eu, toda turistona, tirando mil fotos da fronteira, quando DE REPENTE um guarda começa a apitar láaaaa do outro lado do mundo. Sério. Ele tava muito longe e não parava de apitar. Tão longe, que eu não tinha certeza se era comigo, ou com o carro suspeito que tava parado lá perto dele. Mas, no fim das contas, é óbvio que não era com o carro suspeito o problema, e sim com a pessoa que vos fala. ::hein:

Gente, fala sério! Trocentos caminhões indo e vindo por aquela fronteira, com certeza contendo vários contrabandos, e o cara preocupado com uma moça que tava na cara, na roupa e no sapato que era turista, tirando umas fotinhas inocentes, é de cair o c* da bunda.

Eu passei da minha cor natural de pele para um vermelho sensação em 3 segundos. TODO MUNDO na fila focado em mim. :oops:

Conclusão: Um outro guarda boliviano, que estava lá com o ser que não parava de apitar, começou a caminhar em minha direção. ::ahhhh::

[espanhol] Senhora, você não sabe que não pode tirar fotos na fronteira? [/espanhol]

(ah claro que eu sei! É que eu adoro pagar uns micos assim de vez em quando) :?

[portunhol] Não sabia não!!!! [/portunhol]

[espanhol] Pois é! Agora a senhora vai ter que apagar todas as fotos que tirou e eu vou ficar aqui observando você apaga [/espanhol]

Láaaa vou eu apagar todas as minhas fotinhas. Culpem o cara chato do apito. :evil:

 

Bom, quase duas horas depois na fila, estávamos oficialmente... em lugar nenhum né! Porque aí você tem que atravessar uma pontezinha que tem lá e entrar em outra fila, para, aí sim, estar oficialmente na Bolívia! Só que essa fila é bem mais rápida. Chegamos nela umas 11:20 e saímos 11:50.

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Assim que vc sai da fila, já vem uma mulher nada suspeita 8) com uma super bolsa perguntando se queríamos fazer câmbio. Aí você diz quanto vai querer trocar, ela pega uma mega calculadora, faz a conta na sua frente e já começa a contar o dinheiro. Muito engraçado. :D

 

Fomos caçar um táxi para ir até a ferroviária, e encontramos o Sr. Máximo (“Negão” para os brasileiros), pois era assim que chamavam ele no Rio de Janeiro, lugar onde já havia morado.

Gente, só sei que Sr. Máximo foi o máximo em nossas vidas. (trocadilho ótimo) ::cool:::'>

 

Pra começar, Filip precisava sacar dinheiro em algum caixa eletrônico, e o Sr. Máximo revirou Puerto Quijarro à procura de um caixa eletrônico, pois nenhum dos que ele tentava estava dando certo.

Observação: o cartão dele era MAESTRO e, apesar dos adesivos nos bancos conterem o desenhinho do MAESTRO, em nenhum lugar ele era aceito. Aparentemente, os melhores cartões são VISA e MASTERCARD.

 

Depois, fomos até a ferroviária, e os funcionários estavam em uma festa ali do lado porque era aniversário de um deles, então não tinha ninguém para nos atender :?: .

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Sr. Máximo, então, nos levou ao Shopping China (ali pertinho da ferroviária) para tentar trocar dinheiro e almoçar. Ele desceu do táxi com nós, e nos ajudou a pedir informações, nos deu várias dicas de como não ser passado pra trás pelos bolivianos e ainda nos levou a praça de alimentação.

 

Como eu nasci, cresci e vou morrer desconfiada, então já tava achando aquilo bom demais pra ser verdade, achando que o cara ia nos pedir mais dinheiro, ou nos roubar, cortar em pedacinhos e fugir com nossas bugigangas. :idea:

Mas nada disso: no final, pagamos o combinado e ele ainda nos desejou uma ótima viagem! ::love::

Por favor, quem achar ele lá, pode confiar que é sucesso!! ::otemo::

 

No shopping China almoçamos por kilo (até experimentei carne de jacaré que, pasmem, tem gosto de pollo)! Utilizamos o baño (que é banheiro xixi/coco, se quiser tomar banho mesmo aí é “ducha” = dutcha) e fomos a pé até a ferroviária. Deve dá nem 100 metros! O ruim é que é terra, aí passa um carro que seja, já levanta aquele poeirão e vc fica linda! Mas tudo para não pagar táxi novamente! ::cool:::'>

 

Chegamos a ferroviária umas 14h e os funcionários ainda estavam na festa. ::dãã2::ãã2::'> Esperamos.

Na minúscula sala de espera não tem wifi, nem tomada. Ah, e não passa cartão! O que nos levou a ter que emprestar dinheiro para Filip, que estava com uma mão na frente e outra atrás! :roll:

Na hora que o funcionário resolveu aparecer, Filip foi lá comprar a passagem dele (eu e o casal já havíamos comprado pela internet) e só restavam mais 4 assentos!!! OU SEJA, se for alta temporada, comprem antes! Ou cheguem bem antes do horário de partida!

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A refeição no Ferrobus é paga a parte. Antes de entrar no trem, temos que despachar a mochila maior e, claro, pagar uma propina básica ao despachador de bagagem! (o porquê não faço ideia, mas paguei).

18h embarcamos. O Ferrobus é constituído de dois vagões, uma gracinha! Mas balança pra caceta (só fico imaginando como deve ser no Expresso Oriental). Balança tanto, que na hora que servem a janta, você não sabe se segura o prato, o garfo, a coxa de frango ou a mesinha que ficava soltando do encaixe no banco. :shock:

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Mas enfim, a janta estava muito gostosa, na tv estava passando vários clipes atuais do Leandro e Leonardo, tinha ar condicionado e tomada para carregar celular. O trem se desloca com a velocidade de uma tartaruga, mas isso é só um detalhe.

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Uma hora fui ao banheiro e fiquei surpresa com a arrumação! E tinha papel higiênico! Saí de lá, dei de cara com um senhor que trabalhava no trem: Sr. Roberto!

Sr. Roberto estava sentado num sofazinho, que fica ao lado do banheiro, e falou para me juntar a ele. Sentei no sofá.

Gente, na hora que ele descobriu que eu era do Brasil começou a tagarelar de como ele gostava do nosso país, que era muito bom, o clima era perfeito, as pessoas eram gentis, etc etc etc... Ele pegou o celular dele e me mostrou várias fotos dele vestido com um moletom da bandeira do Brasil. Disse para eu adivinhar que time que ele torcia: CORINTHIANS! ::lol3:: Falou que os times da Bolívia não estavam com nada e que Corinthians era o top. Foi muito legal ficar conversando com ele, apesar de entender 3 de cada 10 palavras que ele dizia. ::hãã2::

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Depois de muita conversa, voltei ao meu lugar e morri.

Uma hora ou outra eu acordava e o trem tava parado, ou dando ré, mas aparentemente é normal esse comportamento. ::ahhhh::

As 23h ele pára na Estación Roboré, e algumas pessoas sobem. Pelo que pude notar, há uma separação: o vagão da frente é para os turistas, enquanto o vagão de trás, somente para os bolivianos. Se tem um ou outro boliviano no vagão da frente, é porque conhece alguém que trabalha lá.

 

A viagem foi bem tranquila, chegamos em Santa Cruz 7h20 da manhã. Achei que ia estar um calorzinho gostoso, ESTAVA UM VENTINHO GELADO!!! Sem Or! :shock:

 

Assistimos o trem partir, com o sr. Roberto na janelinha, abanando as mãos e gritando: Tchau, Letícia! ::love::

 

Sobre os gastos:

 

Diária na pousada: 60 reais

Total do táxi pra fronteira: 40 reais (10 pra cada)

Total do táxi até a ferroviária + shopping China + rolê em Puerto Quijarro + informações, dicas e amor verdadeiro: 20 bolivianos (5 pra cada)

Almoço + água no shopping China: 14,70 reais (isso mesmo, lá aceita reais. Aliás, táxis também aceitam)

Água de 2,5L (em frente a ferroviária): 10 bolivianos (gente, puro exagero, ninguém precisa carregar esse tolete de água! Nem consegui beber tudo e ainda tinha que ficar carregando esse trambolho pra cima e pra baixo, nada prático)

Janta no Ferrobus: 20 bolivianos

Propina para o cara que despacha as malas: 5 bolivianos

 

Os valores do câmbio no dia eram: 1 dólar = 6,90 bolivianos e 1 real = 2 bolivianos.

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