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Acordei as 7h, levemente de ressaca, pro segundo dia mais esperado da viagem (o primeiro era Machu Picchu). ::hahaha::

Como o café da manhã só começa 8h, fui de barriga vazia lá pra recepção e encontrei Juliana.

A van demorou pra buscar, era pra estar lá as 7h30, mas só chegou às 7h50. Já estávamos torcendo pra atrasar mais um pouco, pra dar tempo de comer um pãozinho. ::lol4::

 

Enfim, entramos na van e só tinha o guia, nós duas, um costa-riquenho e um casal inglês, o que foi ótimo com relação a espaço.

 

8h30 paramos num tipo de feirinha e o guia dá um tempo pra gente comprar alguma coisa. Pulando de felicidade, fomos comprar nosso desayuno. Acabamos comprando umas coisas muito aleatórias, acredito que mais influenciadas pela ressaca: uma Pringles, uma coca grande, um cacho de uvas, um danone e água, que eu me lembre.

 

8h50 partimos para o ponto de início da descida, que seria o ponto mais alto: pra lá de 4.600m de altitude. Lá faz frio e venta um pouco. É bom ir de corta vento, viu...

Aliás, a minha vestimenta era blusinha de manga curta primeiro, um casaco por cima e depois o corta vento. Fui de legging e uma bota impermeável emprestada da Marina, já que tinha abandonado a minha em Cusco! É bom ir de óculos escuros também porque, na hora da descida, faz muito vento, principalmente na parte de asfalto.

 

Esse lugar é bem bonito, tem um lago, montanhas e várias gaivotas. Lá, nós vestimos nosso traje de astronauta, todo equipamento de segurança, testamos as bicicletas e ouvimos as instruções dos guias. No nosso grupo também tinha uma turma de chilenos, que foram em outra van. Devido a isso, nosso guia falava em inglês e o outro falava em espanhol. Muito organizado. ::otemo::

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A descida funciona assim: vai um guia na frente, que é o que tira fotos e faz os vídeos; um guia por último, pra não deixar ninguém pra trás; e, atrás dele, vai a van com todas as nossas coisas (não tivemos problemas com coisas desaparecendo na van, como já descrito em outros relatos). Antes de começar, já entregamos ao guia o valor correspondente a duas entradas no caminho, então nem com isso precisávamos nos preocupar. ::tchann::

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Tudo explicadinho, foto antes de começar e lá vamos nós! Gente, não tenho palavras pra descrever a sensação! ::hahaha::

É MUITO MASSA! Nessa primeira parte, como é no asfalto, você ganha uma velocidade incrível! Sem falar da paisagem que nos acompanha: deslumbrante! Eu amei! ::love::

Em diversos momentos, o guia fazia o sinal de parada e nós tirávamos fotos, conversávamos pra ver se estava tudo bem, e continuávamos em frente.

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Depois que termina a parte asfaltada, paramos e eles explicam como devemos proceder na estrada da morte, para evitar tombos.

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E aí começa a verdadeira emoção! Ainda tinha neblina pra deixar o caminho com mais cara de filme de terror! ::mmm:

Apesar de ter muitas curvas e pedras soltas, eu queria muito alcançar os chilenos que ficavam fazendo graça o tempo todo na frente! ::grr:: A medida que eu ia ganhando confiança, ia pedalando mais rápido, até chegar o momento que YESSS passei todos eles! ::hahaha:: É muito mais legal ficar na frente, que você acaba pegando todas as fotos legais! Não fiquei muito tempo liderando, mas foi ótimo ter meus 5 minutos de sucesso! ::mmm:

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Tiramos várias fotos durante o caminho em pontos estratégicos e que todo mundo já conhece, como, por exemplo, na Curva del Diablo, que reza a lenda que várias pessoas já haviam caído lá, pois o Diabo as enganava, mostrando um caminho reto quando, na verdade, era um precipício. ::ahhhh::

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Enfim, a gente desce cerca de 15km e aí já é hora de um lanchinho. 12h, mais ou menos, nós paramos em um lugar pra comer. A empresa que disponibiliza os snacks, que é pão com presunto e queijo, maionese, ketchup, coca-cola, água e banana. Estava simples e gostoso!

De barriga cheia, voltamos a descida. São mais 17km. Aí é até o fim, somente com uma parada as 12h45 num lugar que tinha baño. ::cool:::'>

 

13h20 chegamos ao fim da descida! O guia nos leva até um bar. Lá nós entramos com as bicicletas e as deixamos nos fundos para serem lavadas. É lá que tiramos nossos equipamentos e temos uma meia hora pra descansar, enquanto eles limpam tudo e guardam as bikes em cima da van. Há venda de cerveja, a quem possa interessar. De um bando de homens, eu e Juliana fomos as únicas a comprar uma Paceña, que estava super gelada e desceu maravilhosamente bem depois de todo o trajeto! ::love::

 

Tudo limpo, as 14h45 partimos para o hotel, onde seria nosso almoço. Era um self-service muito gostoso. O lugar lá era muito bonito e tinha piscina. Nós poderíamos ter entrado, mas a água estava um pouco gelada, então só deitamos na beira, molhamos os pezinhos e relaxamos um pouco, antes de ir tomar um banho.

Pegamos nossas coisas e fomos ao banheiro. A ducha lá foi uma das melhores da viagem! Eu havia levado minha nécessaire e toalha, mas tudo desnecessário, pois nos disponibilizaram toalha limpa, shampoo e sabonete líquido de graça. Foi maravilhoso tomar banho com aquela super ducha farta e quentinha! Que sonho! ::love::

 

Depois do banho, deitamos numas espreguiçadeiras e esperamos a hora de partir. 16h30 começamos o caminho de volta a La Paz. Gente, é sério! Esses bolivianos não têm medo de morrer! O motorista estava correndo em plena serra! E, pra piorar a situação, tinha muita cerração! ::ahhhh::

Mas isso não é único dessa empresa! Pegamos vários ônibus e vans que saíam atropelando tudo e todos pra chegar logo! Acho que tá mais pra uma questão cultural... ::lol4::

La Paz fica tão alta, que uma hora estávamos acima da cerração ::hein:

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Pra abstrair da estrada e nossa quase morte, nós fomos ouvindo várias músicas internacionais antigas. Rolou Backstreet Boys, Britney Spears e até aquela música do Savage Garden, que Sandy & Júnior fizeram a versão em português! Eu e Juliana arrasamos, cantamos todas e ainda lembramos a letra toda da Sandy (até o rap do Júnior). ::mmm:

 

Enfim, depois de altas emoções na estrada, chegamos a La Paz umas 18h40. Andamos até o centro, achando que super chegaríamos cedo quando DO NADA a van parou numa rua qualquer e não saiu mais. :?: Ficou todo mundo um olhando pra cara do outro com aquela cara de interrogação. O inglês resolveu perguntar o que estava acontecendo e o guia explicou que aquele dia em La Paz estava acontecendo rodízio de carros e o final da placa da van não poderia rodar. Só depois das 20h. Ou seja, ficaríamos plantados lá 1 hora. ::ahhhh::

 

Revoltado, o inglês começou a falar que tinha voo pra pegar de manhã e que precisava fazer as malas e descansar. Falou tanto na cabeça do guia que ele disse que a única alternativa seria pegar um busão até a agência. Todo mundo concordou que seria uma boa ideia, pegamos nossas coisas e saímos na rua pra caçar um.

Pra quem não sabe, temos que ir até a agência para pegar o CD com as fotos e a camiseta de sobrevivente.

 

Gente, quando você pensa em ônibus, não é que nem o circular aqui do Brasil. Esses ônibus estão mais pra mini van, de tão pequenos e apertados que eles são. O guia parou um e entramos nele. Só tinha boliviano, obviamente. Todo mundo olhando a gente como se fôssemos alienígenas. No caminho, percebi que havia perdido o recibo de pagamento do passeio. O guia ainda brincou, dizendo que teríamos que pagar tudo de novo se quiséssemos nossas camisetas. Nem brinca, tio! ::lol3::

 

Enfim, seguimos até o ponto final, saímos e ainda andamos cerca de 3 quarteirões até a agência. O guia que pagou a passagem de todo mundo, que era cerca de 2 bolivianos cada. Faltou um pouquinho pra completar, mas o inglês puto falou que pagava. Mesmo sem o recibo, eles me deram o CD e a camiseta (pudemos experimentar na hora pra ver o tamanho certo). ::cool:::'>

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Na hora de ir embora, o guia gentilmente parou um táxi pra nós e pediu um preço mais barato. Chegamos ao Wild Rover umas 20h40. Como já havia tomado banho, só me troquei e fui correndo jantar no bar do hostel, pois não há mais janta depois das 21h, e eu não tava afim de sair no frio de La Paz pra encontrar um lugar pra comer.

 

Voltei pro quarto só pra me arrumar direitinho e parti pra festa. ::tchann::

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Sobre os gastos:

 

Comidas aleatórias na feirinha: 29 bolivianos

Taxas do passeio: 50 bolivianos (25 cada)

Paceña estupidamente gelada: 20 bolivianos (10 pra cada)

Táxi da agência até o Wild Rover: não anotei, mas era bem barato, tipo 10 bolivianos (5 pra cada)

 

PS 1: nós compramos o pacote da estrada da morte na agência ao lado do Wild Rover, mas o lugar que tínhamos que retirar as camisetas e o CD era na agência própria do Adventure on Wheels (que ficava no centro).

 

PS 2: Nossos queridos amigos mineiros tentaram nos botar medo dizendo que conheceram algumas pessoas na viagem, que haviam feito o Downhill, e voltaram com o pé quebrado, ou o braço, ou a clavícula. Gente, juro que se você tiver cuidado, não ficar fazendo graça e saber seu limite, não tem nada de NOSSA QUE IMPOSSÍVEL. É sim uma descida perigosa, e você vai ter várias chances de se arrebentar, mas é MUITO DAHORA!

Sem falar que se você quebrar alguma parte do seu corpo, vai poder falar: tá vendo esse pé quebrado? Foi descendo a estrada da morte! (brincadeirinha viu) ::otemo::

Eu achei o melhor passeio da vida e, com certeza, se um dia eu voltasse a La Paz, seria pra fazer a estrada da morte novamente! ::hahaha::

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Acordamos tarde e fomos tomar café da manhã. Tem muita gente que volta do Downhill com muita dor nos braços, no pulso, na bunda, etc... Eu não tive quase dor nenhuma, somente minha mão direita que doía um pouco se apertasse. Acho que o fato de eu não ter ficado tensa na hora da descida, ajudou! Então, dica, tentem ao máximo ficar relaxados! Faz diferença! ::otemo::

 

Enfim, isso já era quase 12h. Nos arrumamos e saímos em busca do nosso presente de amigo secreto, que seria as 14h. Fomos até o Mercado de las Brujas e, além do presente, gastamos a vida lá. Comprei bolsas, chaveiros, colares, caderninhos, camisetas, etc... Tenho problemas, admito. ::mmm:

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Depois de falir no mercado, já era hora de voltar. Desce ladeira, sobe ladeira, chegamos ao hostel.

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Fizemos o amigo secreto em uma área de lazer que tem nos fundos do Wild Rover, onde tem umas mesas com guarda-sol no meio. A Carol não pôde participar, pois estava na estrada da morte esse dia! Então Isa fez a vez dela. Carol saiu com a Marina, que saiu com a Isa, que saiu com o Amadeu, que saiu com o Bryan, que saiu com a Carol. Daí a Juliana saiu comigo, que saí com a Amanda, que saiu com a Ju.

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Foi muito legal! Trocamos presentes, tiramos fotos, choramos (quer dizer, as meninas né), pois era o último dia juntos na viagem. Amanda toda sentimental fez um discurso que deixou todo mundo emocionado! Foi lindo! Muito alegre e triste ao mesmo tempo! :cry:

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Quando deu umas 15h, subimos na área da sinuca pra matar o tempo enquanto não era a hora deles irem embora. Já aproveitei pra almoçar ali mesmo. Gente, se vocês forem almoçar lá, POR FAVOR, peçam um prato que vem macarrão e frango à parmegiana! SENHOR! Que que é aquilo? Pena que eu não descobri esse prato antes... é MA RA VI LHO SO! Só comi ele depois disso! ::cool:::'> ::love::

 

16h nos despedimos e Uberlândia se foi! :cry:

 

Aproveitamos que era cedo e tomamos um banho!

Gente, melhor hora pra tomar banho é quando todo mundo ainda tá dormindo, tipo 7h, ou quando tá todo mundo em passeios, tipo 16h. Afirmo isso por experiência própria! Vai que é sucesso! ::otemo::

 

Passamos o resto do dia descansando no hostel mesmo.

Vou dar uma leve pausa pra mostrar o meu look de fim de viagem. Sério! Chega um momento, que você não se importa mais qual é a sua roupa, se ela faz sentido, ou se combina. Você só coloca e pronto. ::tchann::

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Fomos nos arrumar pra festa do dia. O tema era “Natal em Julho”. Antes do horário da festa, um dos caras do bar, vestido de Papai Noel, passou nos quartos distribuindo free shots! ::hahaha::

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Essa noite foi regada a free shots, Jägermeister, sinuca, dança no balcão e músicas brasileiras.

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No meio da festa, Carol teve que sair, pois seu avião sairia de madrugada! Descemos até a recepção com ela e nos despedimos! :cry:

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Quando a festa terminou, eu e um grupo de ingleses que havíamos nos conhecido na quarta, resolvemos ir a uma boate. Isa foi dormir. Na saída do Wild Rover, tinha um cara fazendo propaganda de uma boate e distribuindo uns papeizinhos escrito: free mojitos!

Opa, é pra lá que iremos então! ::cool:::'>

Peguei já uns dois de uma vez...

 

A boate chamava Plan B, achei ótimo! Super lotada!

Ela é meio longe do hostel, então fomos de táxi! Mas não sei quanto é o valor, pois nem paguei!

 

Sobre os gastos:

 

Compras no Mercado de las Brujas (não me julguem): 367 bolivianos

Táxi até Plan B: não faço ideia

 

O resto que gastei foi tudo no hostel, ou seja, o rombo é só no check-out. ::cool:::'>

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Letícia, obrigada por atualizar o relato tão rápido. Quase todo dia que eu olho tem uma atualização, estou adorando! Tava pensando seriamente em não fazer o downhill por medo mesmo mas depois do seu relato estou até mudando de ideia.. Bom, tenho mais algumas perguntas pra te fazer:

 

1) Quando você ia nesses passeios mais longos, pra fazer a trilha pra Macchu Picchu ou pra fazer o Downhill por exemplo, você levava sua doleira junto ou deixava ela em algum lugar? Fico pensando nisso e tenho medo até de deixar nos lockers dos hostels :?

 

2) Você disse no relato que fechou o passeio do Downhill com a agência e a agência encaminhava as pessoas para as empresas né, será que se fechar com a empresa direto sai mais barato? Ou tem que fechar com agência mesmo de qualquer forma?

 

Obrigada! ::love::

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Letícia, obrigada por atualizar o relato tão rápido. Quase todo dia que eu olho tem uma atualização, estou adorando! Tava pensando seriamente em não fazer o downhill por medo mesmo mas depois do seu relato estou até mudando de ideia.. Bom, tenho mais algumas perguntas pra te fazer:

 

1) Quando você ia nesses passeios mais longos, pra fazer a trilha pra Macchu Picchu ou pra fazer o Downhill por exemplo, você levava sua doleira junto ou deixava ela em algum lugar? Fico pensando nisso e tenho medo até de deixar nos lockers dos hostels :?

 

2) Você disse no relato que fechou o passeio do Downhill com a agência e a agência encaminhava as pessoas para as empresas né, será que se fechar com a empresa direto sai mais barato? Ou tem que fechar com agência mesmo de qualquer forma?

 

Obrigada! ::love::

 

oieee

hahahahaha obrigada ::love::

Vamos lá:

 

1) Olha, no começo da viagem eu estava com mais medo, tinha até um porta-dinheiro na perna. Mas conforme você vai ficando mais pobre, ou seja, sem tantas notas, não há mais tanta necessidade de ficar grudada com a doleira o tempo todo. Eu fazia assim: SEMPRE colocava ela no corpo quando ia viajar de uma cidade pra outra. Daí quando ia fazer passeios, deixava ela no locker do hostel mesmo, nunca tive problemas com isso. Aí, eu só levava na mochila o que eu sabia que ia gastar no passeio.

Mas se você tiver com medo de deixar no hostel, não vejo problemas em levar pro Machu Picchu ou pro Downhill. É só lembrar de colocar o dinheiro dentro de um saquinho plástico pra não molhar as notas com suor e tal. ::otemo:: (aliás eu fiz isso durante a viagem toda pra eles não terem nenhum motivo pra recusar meus dólares) ::cool:::'>

 

2) Acredito que fechando na própria empresa fica mais barato sim! O bom de fechar na agência é a facilidade, né? Preguiça eterna de pegar um táxi e ir até aquela muvuca que é o centro pra fechar passeios! Tem que analisar o custo-benefício! Acho que a diferença nem vai ser tão grande e aí sobra tempo pra visitar outros lugares! ::hahaha::

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Acordei tarde de novo. Isa e eu precisávamos fazer câmbio pra pagar o check-out.

Explicação: no roteiro inicial, nós pegaríamos busão pra Santa Cruz nesse dia, chegando só no dia seguinte. Maaaaaaaaaaas como nada é certo nessa vida, muito menos num mochilão, nós compramos a passagem de avião pro dia seguinte, acrescentando uma diária nos nossos bolsos. OU SEJA, não tínhamos vaga mais naquele quarto e teríamos que mudar pra outro. Pra isso, fomos obrigadas a fazer o check-out. ::cool:::'>

 

Como o check-out é feito até as 13h, e isso já era quase meio-dia, e nós ainda teríamos que arrumar as coisas, me arrumei e fui trocar dinheiro por nós duas, pois, mais uma vez, Isa não se sentia bem. Coitada. :roll:

 

Passei no bar do hostel, peguei um pãozinho de café da manhã e saí correndo, comendo no meio da rua mesmo. Estava toda linda, a cara plena da ressaca. ::hein:

Desci uma ladeira gigante e quando cheguei no fim dela, a rua da casa de câmbio, que sempre tinha a melhor cotação, estava fechada graças a um desfile enorme que estava tomando conta da cidade!

Não entendi nada na hora, mas, como lá tudo se comemora, achei que devia ser aniversário de La Paz, ou algo do gênero!

Voltei pela mesma rua que desci e entrei em outra casa de câmbio. Troquei nossos dólares, doleira bombando, comecei a subida. Senhor! Que droga de altitude!!! ::dãã2::ãã2::'> Cheguei lá em cima botando os bofe pra fora, mais uma vez.

 

Entrei no quarto, arrumamos nossas coisas e fomos pra recepção fazer o check-out. Descobri que minha ida super rápida à casa de câmbio foi em vão, pois a moça disse que podíamos pagar tudo no próximo dia. Valeu ae por avisar com antecedência! ::cool:::'>

 

Nesse momento, alguns brasileiros estavam saindo pra ir no Burger King almoçar! Resolvemos acompanhá-los, enquanto não podíamos fazer o check-in as 14h. Guardamos nossos mochilões na salinha e fomos.

 

O Burger king deve ficar a uns 10 minutos do hostel. Ele é junto com o Subway. Pedi meu combo whopper de sempre. Quando deu umas 14h e pouco, todos voltamos ao Wild Rover. Nos colocaram num quarto de 20 pessoas, dessa vez. Lá eu me arrumei pra sair de novo: estava com fogo de comprar mais um colar de pedra. Nem vou dar desculpas do porquê. Queria comprar e pronto! ::tchann::

 

Isa não quis me acompanhar, pois não estava afim de ver mais ladeiras, então saí sozinha por La Paz.

 

Vocês lembram do desfile que estava acontecendo na cidade? Pois bem. Pra chegar ao Mercado das Bruxas é necessário passar por uma avenida principal. Quando cheguei nela, o desfile estava tomando conta de tudo! Daí me enfiei no meio do povo tudo de fantasia, driblei uns instrumentos e consegui passar pro outro lado! ::mmm:

(Olha a louca das compras passando, gente!)

 

Enfim, cheguei ao Mercado, andei de ponta a ponta, acabei comprando mais dois colares de pedra lindinhos e ainda ganhei um anel de presente! Feliz com minhas aquisições, resolvi voltar, pois o sol já estava indo embora e o frio começou a reinar! ::Cold::

 

Ok. Eis que quando chego a avenida, adivinhem??? NÃO DAVA PRA PASSAR!!! ::ahhhh:: Tinha trocentas pessoas assistindo ao desfile! Não tinha como atravessar de jeito nenhum!

Descobri que aquele desfile era em comemoração aos alunos que passaram no vestibular! Lá eles não fazem trote, se pintam e pedem dinheiro na rua, eles DESFILAM!

Estava tudo muito bonito e tal, mas dá um espacinho aí pra eu passar? ::sos::

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Eu olhava o desfile e não parecia que aquilo ia terminar tão cedo! Agoniada, resolvi dar a volta, com minha super habilidade de localização! Entrei aqui, desci ali, atravessei lá, subi um pontilhão e ok, agora sim vou dormir na rua!

Comecei a subir ladeiras e não estava reconhecendo rua nenhuma, SOCORROOO! Só sei que dei a maior volta do universooooo! ::putz::

 

Detalhe que no meio desse episódio, um boliviano me parou na rua e pediu pra tirar uma foto comigo. DO NADA.

Ok, né. Foto tirada, ele foi embora e eu voltei a andar igual barata tonta.

Eu poderia ter usado meu maravilhoso app Maps.me, mas bem nessa hora ele resolveu dar tchutchu. ::vapapu::

Você também pode estar se perguntando porque eu não pedi ajuda. Pois é, boa pergunta. Creio que ainda tinha em mente que conseguiria me achar.

 

Depois de um bom tempo perdida, dei de cara com a Plaza Murillo. Pra vocês terem noção, eu apareci na parte de cima da plaza, e a gente só andava pelo lado de baixo dela. Nunca fiquei tão feliz de ver uma plaza com trocentas pombas! Faltou pouco pra eu sair cantando aquela música do Tiago Iorc: "eu ameeeei te ver, eu ameeeeei te ver"! ::lol4:: Dali já parti correndo pro hostel.

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Ao chegar lá, arrumei minhas coisas, pois no próximo dia sairíamos muito cedo. Tomei banho e fomos jantar lá mesmo. Adivinhem que prato? O macarrão maravilhoso com frango à parmegiana! ::love::

Pensando bem, ainda bem que não descobri esse prato antes, senão teria voltado rolando pro Brasil!

 

Depois fomos pra última festa da viagem: Saturday Night Fever!

 

Sobre os gastos:

 

Combo no Burger King: 41,50 bolivianos

Dois colares de pedra (ônix e turquesa): 80 bolivianos (40 cada)

 

O câmbio estava a 1 dólar = 6,94 bolivianos. Troquei 50 dólares que me renderam 347 bolivianos.

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Na noite anterior, Wesley havia dito que também pegaria voo de manhã pra Santa Cruz, então nós três combinamos de tomar o café da manhã as 8h e raxar o táxi até o aeroporto. ::otemo::

 

Acordei no domingo as 7h pra tomar um banho, pois não veria ducha até pisar no Brasil. Isa não precisaria de banho, pois, naquele dia mesmo, ela já estaria em casa.

 

Ter o banheiro só pra mim foi um sonho! ::love:: Voltei ao quarto, acordei Isa, acabei de juntar minhas coisas e fomos pro café da manhã. Pedi uma salada de frutas e um super suco, à parte, de despedida. Ficamos esperando Wesley e nada desse menino aparecer! Era umas 8h15 e nem sinal dele. Descobri qual era o quarto dele e fui lá procurá-lo, mas não o encontrei. ::putz::

 

Sem poder esperar mais, pedimos ao Vini para avisá-lo que já tínhamos ido ao aeroporto. Fizemos check-out (facada no coração) e pegamos um táxi. Demorou 40 minutos pra chegar ao aeroporto (isso que era um domingo de manhã).

 

Nós entramos na fila do check-in e Isa foi na frente, já que o voo dela era antes do meu (não me pergunte porque, pois nem nós entendemos essa). O dela era as 10h, igual ao do Wesley, e o meu, as 12h.

 

Como já estava muito em cima da hora, e a fila estava grande, o cara da Amaszonas estava chamando só o pessoal do primeiro voo, então eu fiquei na fila e Isa teve que ir embarcar. Trocentos bolivianos passaram na minha frente e só depois pude fazer o check-in.

 

Sentei num banquinho em frente a cia. Quando deu tipo 1 min pras 10h, passa voando na minha frente quem??? O cabeçudo do Wesley!!!! Furou a fila do povo e foi lá tentar negociar com a mulher, mas não teve jeito, acabou perdendo o voo! ::essa::

 

Triste, ele sentou no banco comigo. Contou que tinha perdido a hora, coitado. A moça da Amaszonas disse que tentaria encaixar ele no próximo voo. Ficamos lá esperando. Quando chegou minha hora de embarcar, ele voltou lá, mas também não conseguiu assento nesse. Teria que ficar o dia lá esperando alguma vaga. ::dãã2::ãã2::'>

 

Me despedi, torcendo pra que ele conseguisse, e fui pra área de embarque. Almocei no Subway do aeroporto (outra facada) e embarquei.

O voo foi muito rápido, 12h45 já estava em Santa Cruz de la Sierra. Gente, estava um forno!!! Muito quente essa cidade, meu senhor! Fui correndo no banheiro, tirei a bota e coloquei um chinelão, tomei um rápido banho de gato com lenços umedecidos, taquei desodorante e já estava nova. ::otemo::

 

Wesley havia me aconselhado a não pegar táxi até o terminal Bimodal. Falou que lá do aeroporto saía uma van super baratinha. Daí era só pegar ela, ir até o ponto final e de lá, pegar uma outra van baratinha até o Bimodal.

 

Com poucos bolivianos no bolso, resolvi seguir o conselho. Fui lá pra fora e logo já avistei a van. Fui até lá e o motorista, que estava sentado do lado de fora, já levantou e me ajudou a colocar o mochilão lá dentro. Entrei, sentei num lugar vago e fiquei lá aguardando a saída.

Você não pode estar com pressa, pois a van só sai quando lota. ::cool:::'>

 

Depois de um tempo parados, a van ficou entupida de gente! Poucos turistas e muitos bolivianos. O motorista passou recolhendo o valor da passagem de todo mundo e 13h40 partimos.

 

Durante o caminho fomos escutando umas músicas internacionais bem atuais até, adorei! Fui curtindo a bagunça que é aquele trânsito todo. Quando alguém queria descer, a van ia diminuindo a velocidade e a pessoa tinha praticamente que pular dela em movimento. Agradeci que meu ponto era o último. ::hein:

 

Umas 14h e pouco chegamos ao ponto final. E eu só soube disso, pois o motorista falou algo como DESCE AÍ MENINA! Eu perguntei qual van deveria pegar pra ir ao outro terminal e ele falou o número lá. Nem vou me preocupar em lembrar qual era o número porque nunca consegui pegar essa van.

 

Gente, pensa numa bagunça de gente, misturada com carros, misturada com vans e ônibus! Esse terminal é a céu aberto, então é a maior bagunça. Eu não sabia pra onde olhar primeiro. É muita gente, trocentos carros e milhares de vans de todos os tipos! ::essa::::essa::::essa::

 

Saí perguntando sobre a van e cada pessoa me entendia de um jeito diferente. Um mandou eu atravessar pro outro lado, aí lá vou eu. Cheguei lá, outro falou que era do lado que eu estava, lá vou eu pro outro lado. Fiquei rodando igualzinho uma barata tonta durante uns 15 minutos.

 

Já começando a me arrepender de não ter pego um táxi (se bem que nem dinheiro eu teria), respirei fundo e fui tentar me explicar pra um senhor. Logo, eu percebi que o problema não era com eles, e sim comigo.

 

DICA MASTER: Lá, eles nem imaginam o que quer dizer Terminal Bimodal. Eles só entendem se você falar NUEVO TERMINAL. Aquele lugar que estávamos era o VIEJO TERMINAL e eu queria ir para o NUEVO. Nossa senhora, viu!

Isso me lembrou minha cidade pequena do interior, onde ninguém sabe o nome de nada. Daí quando você vai pedir informação, só ouve: ah, sabe a casa da Maria? Então, vira nela e segue até a casa do Zé.

 

Enfim, ao entrar em sintonia com o velhinho, ele apontou qual van eu deveria pegar. Fomos até lá e ele disse que também iria comigo. Me ajudou a acomodar minhas coisas. A minha volta só havia bolivianos, todos me olhando como se eu fosse alien.

 

Em movimento, fui caçar minhas moedinhas pra pagar a passagem. Daí foi engraçado, pois eu dei meu dinheiro pro velho, que passou pra um cara, que deu pra uma mulher, que entregou pro motorista. Tipo, só Deus sabe como é o controle daquelas passagens.

 

Feliz de finalmente estar indo pro lugar certo, relaxei e curti o momento mais boliviano da minha vida. E eu estava adorando, ainda mais por ter conseguido sozinha! Parece que dá aquele orgulhozinho.

 

Chegamos ao terminal, descemos e fomos comprar minha passagem. Isso mesmo, o senhor me acompanhou até uma viação chamada “La Perla del Oriente”, perguntou quanto era a passagem pra Puerto Quijarro. O cara disse um valor, aí ele jogou um valor menor e ainda conseguiu desconto pra mim.

Sem pedir propina, nem nada, ele me desejou uma boa viagem e sumiu na multidão. Parecia até um anjo da guarda. ::love::

 

Enfim, como o ônibus saíria somente 20h30, tinha que arrumar alguma coisa pra fazer, pois eram 14h50 ainda. O cara da viação disse que eu podia guardar meu mochilão lá se quisesse. Eu falei ok, e o “guardar” dele era simplesmente tacar minha mochila atrás do banco dele. Fiquei super encucada, mas ficar andando mais de 5h com aquele trambolho nas costas não seria nada prático.

 

Com dor no coração, dei uma última olhada nas minhas coisas e fui bater perna no terminal. Aproveitei que não tinha fila e já paguei a taxa do terminal. Andei de um lado pro outro e decidi ir pra parte de cima. Lá tem um restaurante e alguns mini mercados.

 

Fui ver quanto era pra comer no restaurante, mas como tinha só uns 35 bolivianos na minha carteira, decidi ir no mercadinho pra comprar snacks. Comprei 2 doritos, uma coca, uma água e dois pacotinhos de Oreo que, na minha cabeça, serviriam pra forrar o estômago aquela hora e na viagem mais tarde.

 

Voltei pro restaurante porque tinha visto uma televisão lá. Sentei numa mesa qualquer, abri meu doritos e minha coca e assisti ao filme do Hércules, em espanhol. Achei que super ia passar mais rápido o tempo, mas quando acabou o filme era ainda 16h30. ::dãã2::ãã2::'> Decidi dar mais uma volta.

Senhor, o tempo não passava de jeito nenhum!

 

Resolvi sair lá fora, observar o movimento e talvez tentar localizar Wesley chegando. Sentei na guia da calçada da rua super movimentada em frente ao Terminal. Foi um momento muito bom pra mim: assisti às pessoas tentando pechinchar táxis, atravessar a rua correndo pra não serem atropeladas, a muvuca de gente entrando e saindo do terminal, motoristas de vans gritando vários destinos, vendedores tentando ganhar seu dinheiro e o sol se pondo lentamente atrás de um mega prédio que estava a minha frente.

 

Enquanto estava lá, brisando, chegou perto de mim um senhor empurrando um carrinho, igual esses de sorvete que tem na praia, só que em formato redondo e sem nada escrito. Ele chegou, me cumprimentou e perguntou se eu queria um pouco.

 

Sem nem saber o que ele estava vendendo, recusei delicadamente dizendo que era meu último dia de viagem e, por isso, estava totalmente dura. Daí ele se interessou e perguntou de onde eu era. Respondi que era do Brasil e, pra variar, ele ficou muito contente com essa informação. Disse que tinha muita vontade de conhecer nosso país e que adorava os brasileiros. Ficamos conversando, na medida do possível, até que ele pegou uma concha, abriu uma tampinha em cima do carrinho, enfiou ela lá e colocou o líquido num copo de plástico.

Me ofereceu, dizendo que era “chicha”. Eu ainda falei que não podia pagar e ele me deu do mesmo jeito, falando que era “muy bueno”. Agradeci e, com um sorriso no rosto, ele foi embora.

 

Esse momento foi muito marcante pra mim, pois em outros momentos da viagem eu quis experimentar essa típica bebida deles, e acabei não provando. E aí, do nada, no último dia da viagem, me aparece um cara todo solícito me entregando um copão de graça. ::love::

 

“Chicha” é uma bebida feita com milho, tanto que tem vários grãozinhos flutuando no meio do líquido. Sem medo de ser feliz, eu tomei o copo inteiro! É muito gostoso, eu adorei!

Mais tarde, o senhor passou longe olhando pra mim e acenando. Daí mostrei o copo vazio, gritando: MUY RICOOO! Ele adorou! ::mmm:

Imagem ilustrativa, retirada do Google:

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Enfim, depois disso, uma chola apareceu vendendo umas coisas ali perto. Ela estava com o filho dela enrolado no pano nas costas, como é de costume por lá.

Imagem ilustrativa, retirada do Google:

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Num certo momento, ela resolveu deixar a criança na calçada, bem do meu lado. Abriu o pano, deitou o bebê e voltou pro carrinho dela. Sério, gente! Que coisa mais fofa.. ele parecia um mini indinho! Do nada, ele começou a se desenrolar e engatinhar. Antes de cair na guia, eu fui lá, peguei ele e coloquei de volta no pano.

 

Então, apareceu a mãe da moça, vó do bebê. Comecei a conversar com ela, e ela perguntou se eu já tinha filhos. Respondi que não e ela começou a falar que lá na Bolívia elas tinham filhos muito cedo, que era da cultura lá. O bebê tinha 6 meses, mas era enorme. Ele estava todo sujo, cabelo meio duro de falta de banho mesmo, sabe... tadinho. A mãe dele devia ter nem 18 anos. Fiquei até emocionada de ter tido essa conversa com a senhora. Todos eles são muito humildes por lá.

 

Nesse momento, o sol já tinha sumido e eu resolvi voltar pro terminal. Me despedi da senhora e do bebê. Isso era umas 18h30. Fiquei pra lá e pra cá de novo e decidi usar o baño. Comprei uma água e sentei pra esperar o horário do busão. Um boliviano horroroso sentou do meu lado, começou a puxar papo e, no fim, ainda pediu meu número! Falei que não gostava dessas tecnologias e dei um jeito de correr dali. ::lol4::

 

Sentei em outro lugar e esperei. Esperei, esperei e esperei. Essa hora eu já estava com fome de novo, mas não podia mais comprar nada, pois meu dinheiro já estava no fim, e lá não tinha nenhum casa de câmbio aberta (provavelmente porque era domingo). Quando deu 20h resolvi ir pra lá. Perguntei se já podia entrar no busão e um senhor disse que podia. Mostrei meu mochilão, ele pegou e me levou até o ônibus. E ainda bem que ele foi comigo porque o busão tava parado sei-lá-onde. Guardou minha mochila no bagageiro e eu subi.

 

Gente, guardem esse nome: LA PERLA DEL ORIENTE.

Minha dica pra quem quiser comprar uma passagem nessa viação é: NÃO COMPRE! Vocês foram avisados! ::cool:::'>

Foi só a PIOR viagem de todo o mochilão e possíveis futuros mochilões! Senhor amado! ::sos::

 

Primeiro que, mais uma vez, só tinha eu de turista lá dentro e um cara boliviano super esquisito sentou do meu lado (tá, mas até aí poderia ser em qualquer viação).

Segundo que, quando fui deitar meu banco, ele não parava quieto no lugar. Por exemplo, se eu levantasse pra pegar alguma coisa, o banco subia junto. Eu tinha que deitar e ficar segurando com o corpo.

Terceiro que, quando começou a viagem, eles ligaram um filme. Aí você me pergunta: ahhh, mas qual é o problema de assistir a um filmezinho durante a viagem? GENTE, vocês não tem noção de como estava ALTO aquela porra. Sério, eu olhava pra cara das pessoas agoniada, mas parecia que só eu estava incomodada com o volume. E, pra piorar, ainda era filme de MMA, ou seja, gritos, socos e tapas reinando. Foi desesperador! Eu não conseguia dormir porque o banco subia toda hora e aquela droga de filme estava no último volume!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Juro que não é frescura!!!!!!!!!!!!!!!

Quarto que o busão deve ter feito umas 9281391 paradas durante o caminho.

Passei a noite toda apagando e voltando, apagando e voltando, torcendo pra chegar logo a Puerto Quijarro.

 

Sobre os gastos:

 

Diárias no Wild Rover + comida + bebida: 622 bolivianos

Táxi do WR até o aeroporto: 70 bolivianos (35 pra cada)

Subway no aeroporto: 34 bolivianos

Van que sai do aeroporto: 6 bolivianos

Van que sai do Viejo e vai pro Nuevo terminal: 2 bolivianos

Passagem para Puerto Quijarro: 50 bolivianos (era 60)

Taxa do terminal: 3 bolivianos

Snacks no terminal: 17 bolivianos

Baño no terminal: 1 boliviano

Água: 6 bolivianos

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Letííííííícia....apaixonada pelo seu relato...e mais apaixonada ainda pela incrível velocidade com que vc está postando haha ::lol4::::otemo:: Se possível qria q vc me adiantasse uma coisinha....como foi sua volta de santa cruz para puerto quijaro...foi de ônibus ou trem? qto custou e se vc teve que comprar com antecedência...viajo daqui há um mês e estou doidinha com essa parte...pq meu vôo sai de campo grande as 16:10 do dia 30/11...então meus planos são de pegar um vôo de La Paz pra SCLS dia 28...mas ainda não sei como vou fazer esse trecho até puerto quijaro...qual seria a melhor opção...e a mais rápida de preferência...haha

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Letííííííícia....apaixonada pelo seu relato...e mais apaixonada ainda pela incrível velocidade com que vc está postando haha ::lol4::::otemo:: Se possível qria q vc me adiantasse uma coisinha....como foi sua volta de santa cruz para puerto quijaro...foi de ônibus ou trem? qto custou e se vc teve que comprar com antecedência...viajo daqui há um mês e estou doidinha com essa parte...pq meu vôo sai de campo grande as 16:10 do dia 30/11...então meus planos são de pegar um vôo de La Paz pra SCLS dia 28...mas ainda não sei como vou fazer esse trecho até puerto quijaro...qual seria a melhor opção...e a mais rápida de preferência...haha

 

oieeee

hahahahaha obrigada! ::love::

 

Então, acho que vc não viu ainda, mas no último capítulo que eu postei (dia 31/07) coloquei sobre o trajeto Santa Cruz - Puerto Quijarro!

Inicialmente eu queria voltar de trem, mas seria mais demorado e mais caro, porque eu iria pegar justamente o dia do Ferrobus, e ele é mais caro que o Expresso Oriental! Daí como já tinha pegado ele na ida, optei por ônibus, que sai a noite e chega a PQ de madrugada. Eu fui com a viação La Perla del Oriente que, como relatei, é uma bosta, paguei 50 bolivianos, mas o barato saiu bem caro, então fuja dela o mais rápido possível.

Tem uma viação mais famosa, que é bem recomendada, inclusive pelos bolivianos que fazem esse trajeto, chama-se: IDI Suarez. Ela é um pouco mais cara, mas compensa! A viagem é longa e vc vai acordar quebradassa no outro dia se não dormir direito! Ainda mais em fim de viagem! ::otemo::

Ah, e eu comprei no mesmo dia a passagem! É de boaaaa

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Depois da pior noite de todas, cheguei a Puerto Quijarro as 5h45. ::essa:: Estava o maior breu.

Fiquei pensando: nossa, e agora? Eu sozinha, na madrugada fria e escura, como farei pra chegar a fronteira?

 

Gente, não tem o que se desesperar! Assim que você sai do busão, já é abordado por 5 mil taxistas querendo te levar a fronteira! Sério, não tô brincando! Não tem mistério! Bom, como eu tinha apenas 11 bolivianos na carteira, e só ouvia os caras gritando “20 BOLIVIANOS! 20 BOLIVIANOS!”, fugi de todos eles e fui pegar meu mochilão! Fui falando que não tinha tudo isso de grana, até que um deles perguntou se eu tinha reais, eu disse que sim, e ele falou que eu poderia pagar em reais! ::otemo::

 

Entrei no táxi e 5 minutos depois estava de volta a fronteira! Quando desci do carro, um homem já veio falar comigo, me mostrando a direção da fila e tal, até carregou meu mochilão. Só lamento se ele estava esperando uma propininha. ::hein:

 

Cheguei na fila e só tinha umas 10 pessoas. Perguntei ao moço solícito onde eu poderia achar um baño. Ali, encostado da fila praticamente, tem um lugar que vende uns produtos de higiene, comida e tem baño.

Ele cutucou o cara da minha frente e falou que eu ia ao baño e que era pra ele “guardar” meu lugar. Eu tava achando maravilhoso ter esse guia DO NADA comigo. ::love::

 

Cheguei lá e aproveitei pra comprar um creme dental, pois o meu tinha acabado faz tempo (é, eu sei, nojento). ::xiu::

Usei o baño, escovei meus dentes (quase escorreu uma lágrima de emoção) e voltei pra fila. Eu estava morrendo de fome, já que no dia anterior eu sobrevivi de doritos, oreo e chicha. Vi que lá vendia empanadas, mas me segurei! Queria comer mais tarde, pra demorar a sentir fome de novo. É, gente, fim de viagem nada bonito! ::putz::

 

Coloquei meu mochilão com a capa protetora deitado no chão e sentei em cima, aguardando abrir a casinha. Conforme o tempo foi passando, a fila foi aumentando muito rápido! Quando dei por mim, já devia ter umas 40 pessoas atrás de mim. Então é bom chegar nesse horário mesmo! ::cool:::'>

 

Enfim, tô lá brisando, curtindo o momento, quando alguém me cutuca. Olho pra trás, quem que é? Cabeçudo do Wesley!!!! Ele conseguiu, gente! Nem acreditei! ::ahhhh::

Ele disse que só conseguiu pegar um voo lá pras 17h. Com seu jeitinho brasileiro, furou a fila das 40 pessoas, ignorou a cara de bosta da chola que estava atrás da gente e ficou lá comigo, conversando. Nesse meio tempo, aproveitei pra comprar uma empanada de queso.

No fim das contas, acabei voltando com 1 boliviano pra casa. ::otemo::

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Enquanto estávamos na fila, DO NADA uns militares apareceram lá, começaram a marchar e fazer um tipo de apresentação. Devia ser dia de alguma coisa, pra variar.

 

8h a casinha abriu. Nos levantamos, fila andou, entramos na casinha. Fomos carimbados, Wesley escutou a ótima piada de que ele era Wesley Safadão, atravessamos a ponte e 8h30 já estávamos na próxima fila: pra dar entrada no Brasil.

 

Carimbados e contentes, 9h15 estávamos finalmente em terras brasileiras. Logo depois que você sai da casinha brasileira, tem um ponto de táxi. Wesley iria pegar um busão até a rodoviária, mas me acompanhou até o táxi, pois eu iria até o aeroporto. Perguntamos o valor e, aparentemente, todos cobram a mesma coisa: 40 reais. E não teve conversa, é 40 reais e pronto! O que é um roubo tremendo, já que o aeroporto não fica nem a 10 minutos de carro dali. ::dãã2::ãã2::'>

 

Enfim, ali me despedi de Wesley, entrei no carro e parti.

Chegando ao aeroporto, vocês acreditam que o taxista ainda quis dar uma de esperto? Ele ficou conversando comigo, falando umas abobrinhas. Peguei 50 reais e dei pra ele. Ele continuou conversando, fingindo que nada aconteceu, me deu o mochilão e já ia entrando no carro.

 

Fiquei olhando pra cara dele e perguntei: E meu troco? Aí ele disse que estava certo, pois ele havia dito 50 reais. ::ahhhh:: No começo eu até achei que ele estivesse brincando, mas depois percebi que era sério. Então falei que NADA DISSO! VOCÊ DISSE 40 REAIS! Aí ele falou que não, eu falei que sim, até que no fim da discussão, ele acabou me devolvendo os 10 reais! CARA FOLGADO! ::vapapu::

Fiquem espertos quanto a isso!!!

 

Taxista sacana foi embora, entrei no aeroporto! Pensa num lugar vazio! Tinha exatamente eu e os funcionários!

Fui até o balcão da Azul e eles já deixaram eu fazer o check-in e despachar a mochila, apesar do voo ser somente as 14h. Fiquei um tempo lá sentadinha, carregando meu celular que tinha 1% de bateria, até que deu 11h e a fome bateu novamente. Perguntei onde eu poderia comer, já que não tinha nada ali, e um funcionário me disse que só acharia algo na avenida ao lado do aeroporto.

 

Fui até a avenida, achei uma lanchonete bem mais ou menos, mas pra mim tá bom! Comi dois salgados e bebi uma coca! Depois de enganar minha fome, voltei ao aeroporto! Aproveitei que não tinha uma alma naquele lugar, coloquei meu celular pra carregar novamente, peguei meu travesseiro, deitei em umas cadeiras lá perto do balcão da azul e dormi tudo que eu não havia dormido a noite! Foi ótimo, apesar da dor no pescoço ao acordar. ::tchann::

 

14h fui pra sala de embarque e 14h40 partimos rumo a Campinas. O voo dura umas 2h, só que com o fuso, cheguei a Viracopos as 17h30. Nossa, lá é muito gigante! Você tem que caminhar uns 15 minutos pra chegar no lugar que pega sua mochila.

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Peguei meu mochilão e fui procurar a Azul novamente. Fiquei sabendo que, pelo totem da empresa só poderia fazer check-in e despachar a mala as 19h, se não me engano. Mas se eu fosse direto no balcão, poderia despachar já aquela hora. Então, fui ao banheiro, tomei banho de gato com lenços umedecidos, joguei um desodorante, troquei de camiseta, coloquei uma rasteirinha e fui despachar meu mochilão.

 

Daí era só aguardar o voo, que seria somente as 22h30. ::essa:: Fiquei andando pra lá e pra cá, até ousei dar uma passada no Free Shop, mas nem nos meus melhores dias de mochilão eu conseguiria fazer compras lá. Fiz a pobre e só “dei uma olhadinha”.

 

Saí de lá e fui comer na praça de alimentação. Fiquei lá fazendo vários nadas, pensando na vida, até a hora do embarque. 22h35 partimos pra Ribeirão Preto e as 23h30 chegamos.

Peguei meu mochilão na esteira, encontrei com meus pais, que foram me buscar, e fomos pra minha cidade. Engraçado como a gente nem sabe por onde começar quando alguém pergunta: eaí, como foi a viagem?

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Chegando em casa, ainda tive uma surpresa: em cima da mesa da cozinha, me esperava um bolo com velinhas, pois esse dia tinha sido meu aniversário. ::hahaha::

Cantamos parabéns, comemos bolo, até abri presentes e, super exausta, fui dormir, pra sonhar e relembrar como tinha sido maravilhoso esse mês. ::love::

 

PS: no dia seguinte, eu acordei as 9h de um salto, olhei pra cama da minha irmã, não vi ninguém e pensei comigo mesma: nossa, nem pra eles me acordarem pro passeio... pelo menos não perdi a hora do café da manhã! ::lol4::

 

Sobre os gastos:

 

Táxi até a fronteira: 10 reais

Baño na fronteira: 2 bolivianos

Creme dental: 5 bolivianos

Empanada de queso: 3 bolivianos

Táxi da fronteira até o aeroporto: 40 reais

Salgados no almoço: 5 reais (2,50 cada)

Coca lata: 3 reais

Compras no Free Shop: 0,00 reais

Janta no aeroporto: 25 reais

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Queria agradecer a todos que tiveram paciência pra ler sobre a minha viagem! Tentei postar o mais rápido que consegui, espero que tenham aproveitado ao máximo e que tenham se inspirado a dar andamento em suas próprias aventuras, pois eu acredito que o principal propósito de todos os relatos nesse fórum é dar aquele empurrãozinho que faltava pra aqueles que acreditam que ainda não é o momento de viajar ou não acham que têm dinheiro suficiente ou não têm companhia ou acham que sair por aí de mochila nas costas é um verdadeiro bicho de sete cabeças.

 

Adorei responder a todas as perguntas, tanto por aqui quanto por outros meios! Quem tiver mais dúvidas, pode ir deixando aí que, se tiver ao meu alcance, responderei o mais rápido que puder! Afinal, estarei sempre presente, pois já estou lendo relatos no fórum sobre minha próxima viagem, no ano que vem!

 

Aliás, falando nisso, visitem meu blog para mais dicas! No momento estou apenas colocando o relato lá, pois tem gente que não acessa o fórum, mas depois vou começar a postar coisas diferentes! :arrow:letisgoing.wordpress.com

E, para acompanhar ao vivo e a cores minhas futuras viagens, quem tiver snap e/ou instagram, me adicionem lá, é a mesma coisa pros dois: letisgoing. Todo ano farei um mochilão pra algum lugar do mundo, algumas vezes somente pra conhecer lugares e outras vezes pra poder desenvolver trabalho voluntário!

 

Bom, pra concluir esse último post, vou copiar e colar um texto que escrevi no último dia da viagem, no meu instagram:

 

“Uma viagem não é apenas sobre ver paisagens incríveis e conhecer pessoas de todos os lugares do mundo. É também sobre adquirir novos valores, aprender a se virar nos 30 e a mudar opiniões e (pré)conceitos. No dia de hoje, eu não estou triste por passar meu aniversário migrando de aeroporto em aeroporto. Pelo contrário, eu estou é muito feliz por ter dado essa oportunidade pra mim mesma. Nunca vou esquecer as alegrias e tristezas que essa experiência me proporcionou! E, claro, que venham as próximas ❤”

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  • Amei! 1

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