Mochilão Reggaeton! 29 dias de frio por Bolívia, Chile e Peru!

[Natália C. Santos]

Oi! Letícia, tudo bem??

Seu relato está ótimo e bem rápido! Parabéns

 

Tenho algumas perguntas

Você disse que alugou saco de dormir para o Salar, porém, nas fotos que você mostrou, eu vi que havia camas nos quartos. O saco foi necessário??

 

A Jaqueta que você usou foi essa aqui?? http://www.decathlon.com.br/trilha-trekking/roupas-de-inverno-femininas/roupas-impermeaveis-e-quentes-camada-3/casaco-arpenaz-300-rain-fem?skuId=1821308

Se sim, você gostou???

Se não, qual foi e se recomendaria?

 

Vi que você também comprou um casaco em Cusco, se não me engano. Lá o preço compensa em comprar roupas também, por quê vi que comida é bem barato!

 

agradeço desde já!

Beeeijos

[letícia.amorim]

Oi! Letícia, tudo bem??

Seu relato está ótimo e bem rápido! Parabéns

 

Tenho algumas perguntas

Você disse que alugou saco de dormir para o Salar, porém, nas fotos que você mostrou, eu vi que havia camas nos quartos. O saco foi necessário??

 

A Jaqueta que você usou foi essa aqui?? http://www.decathlon.com.br/trilha-trekking/roupas-de-inverno-femininas/roupas-impermeaveis-e-quentes-camada-3/casaco-arpenaz-300-rain-fem?skuId=1821308

Se sim, você gostou???

Se não, qual foi e se recomendaria?

 

Vi que você também comprou um casaco em Cusco, se não me engano. Lá o preço compensa em comprar roupas também, por quê vi que comida é bem barato!

 

agradeço desde já!

Beeeijos

 

Oieee! Vamos lá:

 

1) Então, o saco de dormir vc aluga pra dormir na cama mesmo! hahahahahah é pra ajudar na friaca

Eu colocava o saco de dormir na cama, todos os cobertores por cima, além de tá toda empacotada com casaco, segundas peles, meia térmica e tal. E ainda assim consegui passar frio

Mas isso também porque era inverno rigoroso né, agora deve estar mais de boa

 

2) Sim, foi essa jaqueta impermeável mesmo que usei!!! Ela é ótima, veda bem, tem vários bolsos!! Uso até hoje pra andar de moto!

Na Decathlon tem ela sozinha e tem ela com fleece junto! Eu comprei ela e o fleece separados porque sai bem mais em conta e dá o mesmo efeito!

 

3) Olha, convertendo os valores, acaba dando quase tudo a mesma coisa. Achei melhor comprar no Peru, porque eles são mais abertos a negociação. Os bolivianos são meio chatinhos nesse aspecto. No Mercado das Bruxas, em La Paz, os preços eram muito caros #facanocoração! Sem falar que os artesanatos peruanos são bem mais bonitos!

Eu, se fosse vc, faria minhas comprinhas mais importantes no Peru.

[Natália C. Santos]

Caramba, você é rápida mesmo!!!

Estou exatamente de olho nesse casaco hahahahaha Fiquei preocupada de usar branco pois sou estabanada e acho que vou me sujar toda, mas é tão bonito e em você ficou ótimo, que até penso em comprar o branco mesmo!

 

Menina, tô com medo do frio desse Salar! Eu devo ir em Maio ou Setembro, procuro sempre evitar as altas temporadas e estações de pico como Verão e Inverno, mas todos falam que é beem frio.

 

Poxa, fiquei triste em saber que La Paz é tudo caro, pelo meu roteiro, vou começar por La Paz, então pretendia comprar o mínimo aqui (1 calça térmica, 2 segunda pele, 1 fleece e o corta vento) e o restante compraria lá antes de ir ao Salar.

Cusco eu devo fazer em outra viagem, o meu atual roteiro (que já teve milhões de mudança) é La Paz, Copacabana, Uyumi, Atacama, Arequipa, Lima e Hauaraz. Isso pq eu sou do contra e estou mais ansiosa para conhecer o Salar e Huaraz do que Cusco e MP.

Céus, que dúvida de logística montar isso tudo!

 

E como você disse no início do seu relato "Ler relatos de outros mochileiros pode causar dependência, sede de conhecer novos lugares e outras culturas. Aprecie sem moderação".

Ontem fui dormir as 2h da manhã viajando no seu relato hauahuahuahauha

[letícia.amorim]

Caramba, você é rápida mesmo!!!

Estou exatamente de olho nesse casaco hahahahaha Fiquei preocupada de usar branco pois sou estabanada e acho que vou me sujar toda, mas é tão bonito e em você ficou ótimo, que até penso em comprar o branco mesmo!

 

Menina, tô com medo do frio desse Salar! Eu devo ir em Maio ou Setembro, procuro sempre evitar as altas temporadas e estações de pico como Verão e Inverno, mas todos falam que é beem frio.

 

Poxa, fiquei triste em saber que La Paz é tudo caro, pelo meu roteiro, vou começar por La Paz, então pretendia comprar o mínimo aqui (1 calça térmica, 2 segunda pele, 1 fleece e o corta vento) e o restante compraria lá antes de ir ao Salar.

Cusco eu devo fazer em outra viagem, o meu atual roteiro (que já teve milhões de mudança) é La Paz, Copacabana, Uyumi, Atacama, Arequipa, Lima e Hauaraz. Isso pq eu sou do contra e estou mais ansiosa para conhecer o Salar e Huaraz do que Cusco e MP.

Céus, que dúvida de logística montar isso tudo!

 

E como você disse no início do seu relato "Ler relatos de outros mochileiros pode causar dependência, sede de conhecer novos lugares e outras culturas. Aprecie sem moderação".

Ontem fui dormir as 2h da manhã viajando no seu relato hauahuahuahauha

 

Oieee de novo! hahahaha Vamos lá:

 

1) Compra o branco, ele é lindo mesmo e ele não é branco a ponto de qualquer coisa sujar ele; ele é meio gelo, daí não suja tanto! O meu só foi sujar mesmo no fim da viagem quando fiz a estrada da morte!!! Vai que é sucesso

 

2) O salar é bem frio mesmo. Aluga o saco de dormir. 30 bolivianos a mais no orçamento não vai te deixar pobre e vc não corre o risco de congelar! No máximo, o que pode acontecer é não fazer tanto frio e vc simplesmente não o usar

 

3) Olha, achei que as compras que vc disse era tipo artesanato! Para comprar essas coisas mais técnicas de frio, dizem que La Paz é ótima! Mas aí teria que saber onde que compra porque eu não faço ideia

 

4) E quanto ao seu roteiro, MENINA faz o que você tem vontade! Tem gente que acha q só existe Machu Picchu pra conhecer por aquelas bandas! E, por mais que eu ache que super vale a pena e que não podemos morrer sem antes conhecer a cidade perdida dos incas, existem muitos outros lugares tão maravilhosos quanto!

 

5) Obrigada por apreciar sem moderação meu relato!

[letícia.amorim]

E finalmente chegava o dia de começar o caminho a tão esperada Machu Picchu!

 

7h40 a agência passaria no hostel pra pegar a galera! Como brasileiro é um bixo esquisito e nunca consegue ficar pronto na hora, demorou um pouco até todo mundo estar de fato na van. Já estávamos deixando o guia um pouco impaciente.

 

Enfim, partimos!

 

9h40 paramos em um restaurante no meio da estrada pra tomar o desayuno (que não é incluso no pacote). Eu não sei os outros, mas eu adorei, depois de só comer pão com geleia e café solúvel, ter coisas diferentes pra comer, como presunto e queijo, suco de laranja e frutas, foi ótimo!

Lá também dá pra usar o baño de graça! :'>

 

10h20 voltamos a estrada! E aí foi batidão até chegar na hidrelétrica! Só fizemos uma rápida parada num lugar-fim-de-mundo, se alguém quisesse comprar salgadinho ou algo assim, e aí não tem mais paradas.

O caminho é bem de boa. O que eu achei ruim é que dura uma eternidade e não dava pra dormir, nem esticar os joelhos (nossa, me senti uma velha falando isso agora).

Tem a parte que todo mundo fala que a van vai cair do penhasco a qualquer momento e também tem a parte que sempre vem um carro de frente e aí os motoristas têm que decidir quem que vai primeiro. Mas se você não focar nisso, e sim na paisagem, com as montanhas e o rio lá embaixo, tudo fica bem! É lindo!

 

Dica: Leve snacks pra comer durante a viagem, além de tomar um café da manhã bem reforçado, porque o almoço só vai acontecer na hora que chegar na hidrelétrica, ou seja, 15 horas da tarde!

 

Mortos de fome, 15h entramos no restaurante! O prato está incluso no pacote!

Como tinha muita gente na nossa mesa, pedimos duas cocas de 1 litro, a parte. Usamos o baño e as 16h começamos a trilha.

 

A regra é simples: siga os trilhos!

 

Ok então.

 

Começamos a seguir os trilhos, todos alegres e contentes, quando DO NADA o trilho acabava numa floresta.

Que? Mas nem começamos e já erramos o caminho?

Pois é, isso é uma coisa que relato nenhum deixa muito claro, mas bem no comecinho, tem uma trilha no meio da floresta. Sem falar que, uns metros pra frente, tem uma parte que é subida. Nem eu, nem ninguém, estava preparado pra aquilo.

Com isso, Isa entrou em pânico porque ela sofre de uma doença nos músculos, que faz com que ela não possa exigir muito do corpo. E eu fiquei me sentindo um cocô porque eu tinha falado pra ela que a trilha era super de boa e que não teria nada demais.

 

Enfim, Junnio levou a mochila dela e ficamos esperando um tempo, até ela se acalmar e conseguir terminar aquela primeira parte.

Talvez pra maioria das pessoas seja super fácil concluir esse pedaço, mas para pessoas como Isa, não é! Então, já fica o aviso aqui. :'>

 

Começamos o caminho de fato. Reencontramos os trilhos e seguimos em frente. Uma das meninas que estava com nós, Aline, havia machucado o pé um dia antes, então parte do nosso grupo foi ficando um pouco pra trás com ela e o resto foi na frente. O caminho, apesar de ser plano o tempo todo, tem partes que não são tão tranquilas, pois há muitas pedras soltas, fazendo com que o pé doa um pouco.

Então, vá com a mente aberta de que não vai ser um passeio no parque!

Nós levamos cerca de 3 horas pra concluir a trilha. Tanto que já estava de noite quando chegamos. Levem lanternas. Fica tão escuro que não dá pra enxergar um passo na frente. ãã2::'>

 

As 19h, nos encontramos com o resto do grupo na única praça que tem na cidade. Todos seguiram o guia para pegar os ingressos de Machu Picchu. Como eu era a única que já havia comprado, fiquei andando pela plaza tirando fotos.

Todo mundo com seus ingressos, fomos todos divididos em vários hotéis pelo guia.

Eu, Carol, Isa, Vini, Tio, Junnio e Mateus ficamos no mesmo hotel.

Deixamos nossas coisas lá e, umas 20h20, descemos para jantar (também incluso no pacote).

Eu, Isa e Carol conseguimos nos perder do resto do grupo naquela micro-cidade.

Já desistindo de achar todo mundo, resolvemos comprar os tickets do ônibus para subir ao Machu Picchu. Eu e Isa iríamos comprar e Carol não.

 

Eis que chegamos na cabine dos tickets, quando a moça diz que precisava de passaporte ou RG pra comprar. Isa estava com o RG dela, mas eu não. Tinha deixado no hotel. Bom, entendi isso como um sinal divino e resolvi subir a pé o Machu Picchu. :'>

 

Se eu não me engano, a cabine dos tickets só fica aberta até as 21h, assim como a estação de trem; por isso, Isa saiu correndo pra comprar o ticket do trem. Como ela não queria refazer a trilha na volta, comprou o trem de Águas Calientes até a hidrelétrica, pois seria onde a van estaria esperando por nós e não sairia tão caro assim.

 

Enfim, olhamos pro lado e Junnio tinha achado a gente. Mateus aproveitou pra comprar o busão também. Fomos com eles até o restaurante onde seria servido o nosso jantar. Dividimos uma coca grande. Ao final da janta, o guia entrega saquinhos com um “café-da-manhã” pra cada um e dá instruções para o dia seguinte. :'>

 

De barriga cheia, voltamos ao nosso hotel. No caminho, paramos em um mercadinho para comprar snacks pro dia seguinte.

Nosso quarto era composto de 1 cama de casal e 1 de solteiro, com banheiro privativo. Carol foi a primeira a tomar banho e deu azar, pois o chuveiro estava geladíssimo. Desci na recepção pra avisar a moça, ela subiu no nosso quarto pra ver o que estava acontecendo e consertou.

Você que está lendo isso: favor não tomar banho gelado! Avise na recepção!

Depois do banho, fomos dormir, pois o relógio despertaria 3h30. ãã2::'>

 

Sobre os gastos:

 

Desayuno na estrada: 14 soles

Coca do almoço: não lembro quanto foi, mas deu umas moedinhas pra cada um.

Coca da janta: 20 soles (5 pra cada)

Snacks no mercado (água, doritos, etc): 7 soles

 

Informações:

 

Ticket do ônibus ida/volta pro Machu Picchu custa 24 dólares; mas você pode escolher só descer ou só subir, daí só paga metade: 12 dólares.

 

Ticket do trem de Águas Calientes até a hidrelétrica: 28 dólares.

[Vinicius Courtois Michelon]

Da hora relembrar essa trip, vai ficar pra história. Ainda me impressiono como tu lembra de todos esses detalhes hahahaha. Muito bom o relato Leti.

OBS: Galera não esqueçam filtro solar, eu sou do sul e não vejo muito sol, aí não passei protetor e já devem imaginar kkkk fiquei zoado. Não economizem nisso, por mais que esteja frio, o sol lá é foda...

[letícia.amorim]

3h30 o despertador tocou. Nos locomovendo como múmias, Carol e eu tomamos nosso café e nos vestimos pro tão esperado dia que nem havia começado.

4h encontramos o resto do grupo que iria subir a pé. No meio do caminho, Junnio cabeçudo percebeu que havia deixado seu ingresso no hotel. Voltou correndo igual um desembestado, pelas ladeiras da cidade, pra pegar. Seguimos nosso caminho e logo já entramos na fila gigante que já estava se formando.

Enquanto aguardávamos na fila, Junnio apareceu, mas só pra dizer que não tinha achado o hotel (?). Ele foi lá no controle da subida pra perguntar se era necessário estar com o ingresso já ali e eles disseram que sim. Então, ele foi correndo comprar o ticket do bus e tentar encontrar Mateus na fila, que supostamente deveria estar com seu ingresso.

Quando deu 5h, o caminho foi liberado. Ingressos e passaportes verificados, começamos a famosa subida.

 

Detalhe 1: o caminho só é liberado a partir das 5h. E você TEM que apresentar seu ingresso juntamente com o passaporte/RG. Então, não faça como Junnio! Lembre de pegar seus documentos. :'>

 

Detalhe 2: gente! Faz muito frio de madrugada; daí, durante a subida, faz muito calor; e quando você chega lá em cima, volta a fazer frio. Mas, conforme o sol vai aparecendo, o calor predomina pra sempre (e isso que fomos no inverno).

Então, não há motivo pra exageros. Não precisa fazer como eu e colocar 3 blusas. Vai com um casaco mais quente e uma blusinha de calor por baixo. Você pode até passar um friozinho de madrugada, mas vai me agradecer quando não tiver que lotar sua mochila de ataque com 32 casacos, gorro, luvas e cachecol.

 

Logo no começo, um leve sentimento de arrependimento já começava a bater. Sério, gente!

Foi de longe a coisa mais difícil que eu já fiz na minha vida. Não é pouco difícil, ou médio difícil, é MUITO difícil! Os degraus são nível INCA, ou seja, enooormes e desregulados. A escuridão não estava ajudando muito também, sem falar que em poucos minutos o gelo da madrugada deu lugar a um calor que eu não estava dando conta. Parei, prendi o cabelo, tirei todas as minhas blusas de frio e soquei tudo dentro da mochila. O suor já começava a deixar a aparência ótima e o cabelo, então, nem se fala.

 

E, pra ajudar, eu ainda estava de bota normal porque minha linda bota de trilhas, impermeável e super cara estava trucidando meu pé.

Carol estava subindo como se aquilo não fosse nada demais! Ficava me perguntando como que ela conseguia. Eu estava me arrastando, tinha que parar a cada lance de degraus e tomar 1 litro de água. Tinha hora que meu olho enchia de lágrimas só de pensar que eu ia com certeza morrer naquela montanha antes de conhecer a cidade perdida.

 

As 7h, depois de muito sacrifício, suor, cansaço e promessas pra todos os santos, consegui finalmente chegar ao topo. Eu era a última, obviamente.

Quando olhei meu grupo, todas aquelas pessoas e o portão de Machu Picchu logo ali, subiu aquela alegria, misturada com superação, e comecei a chorar tudo que eu tinha segurado a subida inteira.

 

Todo mundo meio assustado, tentando acalmar a única pessoa que estava desabando lá, mil abraços e tal, quando DO NADA surge um peruano que, creio eu, trabalhava no lugar. Ele perguntou meu nome e disse que não era pra chorar, pois eu era uma vencedora e blablabla aqueles papos motivacionais e tal. Me recompus, e então localizamos nosso guia. Entramos no pequeno aglomerado de gente e atravessamos o portão de Machu Picchu.

Gente, que coisa linda de se ver! Lá é MA RA VI LHO SO!!!! Surreal! Esplêndido!! Todos os adjetivos possíveis!!! A energia é muito boa e você se sente renovado lá dentro! Quanto mais você vai caminhando por lá, escutando as explicações do guia, tentando imaginar como era a vida naquele lugar, mais você vai amando tudo!

É uma experiência que todo mundo deveria ter na vida! As fotos não traduzem 1 milésimo do que é estar lá ao vivo e a cores. Com certeza, valeu todo o sacrifício da subida! (mas é óbvio que dá próxima vez eu subiria de ônibus). :'>

Enfim, visitamos o lugar todo, vimos o sol batendo pela primeira vez na montanha, tiramos mil fotos de pedras, llamas, monumentos e a famosa foto tradicional de toda capa de livro de história. Com aperto no coração, eu desisti de subir a Wayna Picchu, porque né, quem eu queria enganar?? Eu ia me juntar aos incas COM CERTEZA se tivesse ido. Quem sabe na próxima!

 

11h nos despedimos daquele lugar maravilhoso, carimbamos os passaportes com o carimbo de Machu Picchu e fomos comprar o ticket de bus pra Águas Calientes porque JAMAIS que eu ia encarar aquela trilha de novo, mesmo sendo descida.

O bus nos deixa perto da plaza. Nós almoçamos um lanche natural rapidão, porque 12h tínhamos que começar a trilha até a hidrelétrica.

Começamos a trilha 12h15. No nosso grupo estava Vini, Marcelo, Mateus, Junnio, eu e Carol. No meio do caminho, Marcelo, Vini e Carol resolveram dar um mergulho no rio Urubamba. Eu, Junnio e Mateus ficamos satisfeitos em apenas tirar as botas e ser picados por milhões de mosquitos. Retornamos a trilha e 15h chegamos a hidrelétrica.

Houve uma polêmica na hora de entrar na van, porque o guia colocou gente que não era do nosso grupo lá dentro. Daí, metade de nós foi em outra van. Partimos as 15h40.

 

As 18h, paramos em um mercadinho bem filme de terror para usarmos o baño e comprar algo pra comer. Tinha uma mulher vendendo “hamburguesa” do lado de fora. Mortos de fome, todo mundo desceu correndo da van pra comprar um. A fome abalou nossa capacidade de avaliar a situação, porque ninguém se importou com o jeito que o hamburger era preparado: ela simplesmente ia perguntando o que queríamos colocar nele, ia tirando os ingredientes já semi-prontos de algum lugar e colocando no pão.

 

Em cima do carrinho de hamburger, tinha uma maionese suspeita que todo mundo tava colocando super no lanche. Eu e Isa olhamos uma pra outra, olhamos pro pão, olhamos pra maionese, e decidimos colocar também.

Detalhe que a maionese nem era cremosa, e sim meio líquida! Ela ia escorrendo pelo hamburger todo como se fosse água.

Senhor!!!! Quando que eu ia fazer isso no Brasil????

 

Enfim, de barriga cheia, voltamos pra van que estava sendo lavada (?). Assim que acabaram a limpeza de nosso veículo, voltamos a estrada, rezando pra aquela refeição não virar uma futura diarreia.

 

Durante o caminho, apesar do cansaço, fomos cantando todos os tipos de músicas possíveis, parecendo uma van de escoteiros.

Chegamos a Cusco 21h30!!!

Prontos pra uma segunda janta, fomos a um MC genérico, lá na plaza de armas, pois não achamos o MC real.

 

Voltamos ao Wild Rover, nos arrumamos e partimos pro bar. Quando acabou tudo por lá, a maior parte do grupo foi dormir e eu, Carol, Vini, Marcelo e Wesley pegamos um táxi e fomos pra uma balada que tem por lá que se chama “The Temple”. Esse lugar estava lotadooo de gente, e era legal porque, quem quisesse, podia subir no balcão. Eu e Carol subimos e ganhamos free shots e, quando Wesley foi pedir um também, o cara disse que era só pra “chicas”.

 

Em um certo momento, os três foram embora e só eu e Wesley aguentamos ficar na festa. Muito guerreiros nós, não é mesmo?

 

As 5h, voltamos ao hostel a pé, porque né, pra que gastar com táxi? Só que eu esqueci que Wesley era atleta e tirou de letra os 5 quarteirões; já pra mim, esse trajetinho pareceu uma eternidade naquele frio da madrugada.

 

Cheguei esbaforida no Wild Rover e fui dormir morta depois desse dia sem fim.

 

Sobre os gastos:

 

Ticket da descida de busão: 12 dólares

Almoço (baguete + croissant de chocolate): 8 soles (dividido com Carol, 4 pra cada)

Coca + água: 8 soles

Água grande que compramos ao chegar na hidrelétrica: 6 soles (dividido com Isa, 3 pra cada)

Hamburgesa com maionese suspeita na beira da estrada: 5 soles

Combo no MC genérico: 18,80 soles

Táxi pra balada: não lembro, mas acho que foi coisa de 1 sol pra cada um (total 5 soles)

[letícia.amorim]

Da hora relembrar essa trip, vai ficar pra história. Ainda me impressiono como tu lembra de todos esses detalhes hahahaha. Muito bom o relato Leti.

OBS: Galera não esqueçam filtro solar, eu sou do sul e não vejo muito sol, aí não passei protetor e já devem imaginar kkkk fiquei zoado. Não economizem nisso, por mais que esteja frio, o sol lá é foda...

 

hhahahahahahahahahah verdadeeee! Ficou vermelho sensação

[GraPessini]

Letícia que perfeito seu relato!

E que rápida vc hein!?

 

Nossa só de pensar naquela trilha pra MP dá vontade de chorar, eu não aconselho ngm a subir pela trilha, uma pq é muitoooo difícil e outra pq nem é bonita, a maior parte do tempo tava escuro.

 

Parabéns!!! Seu relato da maraaaa!!!!

 

[letícia.amorim]

Letícia que perfeito seu relato!

E que rápida vc hein!?

 

Nossa só de pensar naquela trilha pra MP dá vontade de chorar, eu não aconselho ngm a subir pela trilha, uma pq é muitoooo difícil e outra pq nem é bonita, a maior parte do tempo tava escuro.

 

Parabéns!!! Seu relato da maraaaa!!!!

 

 

Quase que morremos naquela trilha né? E o pior era assistir uns gringos subindo e cantando ao mesmo tempo! Se eu tivesse forças na hora, teria dado uma rasteira em cada um deles!

 

E brigada já tá quase acabando