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LAGUNA BACALAR

 

Bacalar é um lugar pra quando se estiver cansada, pra dias relax. Ficar a toa olhando a água azul e cair nela periodicamente.

Vi um pouco de informação sobre esta lagoa azul na internet, duas francesas que conheci em Isla Mujeres e Tulum me deram ótimas recomendações também. Sinceramente, estava receosa de chegar lá e ser algo roots demais, meio água zuada e com umas toceiras de mato dentro, mas apesar das dificuldades, me surpreendi bastante com o lugar, positivamente. Poderia ter passado mais tempo.

Cheguei de madrugada, estava chovendo, nunca tinha visto um lugar tão úmido. As folhas de papel do caderno da recepção do hostal estavam enrugadas tamanha a umidade.

 

Chegar a Bacalar foi algo bem difícil. Não era pra ser, mas não tive sorte com transporte s na minha temporada pelo México. Peguei um ônibus ADO em Tulum a noite, umas nove e pouco. O trajeto durava 2h30 aproximadamente. Já saiu atrasado de Tulum, não pude guardar a mochila no bagageiro, obviamente ela não cabia nos compartimentos dentro do ônibus. Resultado, viajei toda dobrada, com 2 mochilas no colo. Dobrada mesmo, pq a pessoa na minha frente tinha o banco reclinado e não acordou em nenhum momento pra que eu pudesse me ajeitar.

O ônibus parou várias vezes. O senhor motorista não avisava onde nós estávamos. Quando eu achei qie já era tempo de estar em Bacalar, peguei o GPS pra conferir, já tinha passado. A próxima cidade era Chetumal, e ainda faltavam uns 80 Km. Em Chetumal, briguei com o motorista, reclamei pro pessoal da ADO na rodoviária, eu e mais dois garotos da Nova Zelândia. Ficamos esperando mais de uma hora, daí nos colocaram num ônibus que parava em Bacalar de volta.

Chegamos a Bacalar mais de 2h da manhã. Não tinha absolutamente nada, no ninguém na rua. Os neozelandeses saíram andando e eu fiquei na esperança de pegar um táxi. Não teve táxi. Passei a noite na ADO de Bacalar, vendo todos os vídeos de reggaeton do universo, eu e o atendente da ADO. Só as 5h da manhã apareceu um táxi.

Quase amanhecendo, cheguei finalmente ao meu hostal. Era um lugar todo natureba, uma experiência roots, bem divertida. Amanhecer de frente pra aquela lagoa azul fazia todo sentido nesse cenário.

 

Fiz um tour de 4h pela lagoa, com sanduíche, fruta e águas por 300 pesos, passando pelos pontos turísticos básicos e pelo cenote. Não foi barato, mas foi bem legal. A lagoa é fantástica!

Passei o resto da tarde bebendo cerveja de frente pra lagoa.

No fim do dia voltei ao posto da ADO para pegar o ônibus pra San Cristobal de Las Casas, dizendo 'até logo' pra lindas águas azuis da costa caribenha do México.

 

hospedagem: Hostal Magic Bacalar, reservado pelo booking.com por US$ 12. Cama bem confortável, mosquiteiros individuais, ventilador (lugar natureba, sem ar condicionado, mas nem era aquele calor do capeta dos outros lugares), café da manhã bem mexicano.

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SAN CRISTOBAL DE LAS CASAS

 

Aqui se consolida a minha saga dos transportes. De Bacalar, voltei a Chetumal. Lá peguei um ônibus noturno que deveria chegar a San Cristobal as 7h da manhã. Mas as barricadas de los maestros estavam montadas, então o ônibus desviou, deu a volta ao mundo, passou por Villahermosa e quase que foi até Oaxaca pra chegar em San Cristobal, onde eu só cheguei às 17h em vez de 7h da manhã.

San Cristobal é uma cidadezinha linda. Colorida, musical, com aquela cara que a gente imagina que o México tem. Tem bares e restaurantes legais, lojas lindas, artesanias, atrações culturais, balada e ainda é perto de alguns atrativos naturais.

 

hospedagem: Snail Bed and Breakfast, hostal ótimo, muito limpo, casarão bonito, bem típico de lá, US$ 12 por dia, com café da manhã, bem localizado.

Em San Cristobal o câmbio dólar x pesos era um valor péssimo.

 

PALENQUE

Partindo de San Cristobal 4h30 da manhã, com frio de menos de 10 graus, embarquei num tour passando pela Cascata de Água Azul e pela Misol-ha, terminando a tarde em Palenque, sítio arqueológico lindo, e tão quente e úmido quanto Bacalar. De volta a San Cristobal quase meia noite.

 

CANON DEL SUMIDORO

É um passeio sussa, qualquer 3a idade faz. Passeio de barco por um dos cânions mais profundos do mundo. A paisagem é linda e dá pra ver muito s pássaros, crocodilos e, infelizmente, perceber que os mexicanos também jogam muito lixo onde não deveriam.

O tour que fiz também fazia uma parada em Chiapa de Corso.

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OAXACA

 

Depois de 3 noites no estado de Chiapas, parti pra Oaxaca, onde todos me recomendaram ir tb a Puerto Escondido, praias do Pacífico, mas acabei desistindo por causa de chuvas naqueles dias.

A viagem pra Oaxaca durou bastante, pelo mesmo motivo, estradas fechadas por barricadas. Foram muitas horas de ônibus até chegar ao destino. Lá o zócalo estava tomado por manifestantes acampados.

A área central é bem bonita e tem alguns lugares pra ver. Minha passagem por Oaxaca foi bem curta, apenas 2 dias, mas consegui ver o essencial.

 

hospedagem: Hostal La Cochinilla, US$ 12, muito limpo e confortável, silencioso. Localização boa, dava pra ir andando até os principais pontos de interesse.

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HIERVE EL AGUA

 

Peguei um tour, contratado no próprio hostal, que passava por La arbol de Tule, fábrica de Mezcal, tecelagem de tapetes de tear, ruínas de Mitla e finalmente Hierve el Água, que era meu maior interesse.

Foi um tanto frustrante, porque esse foi o último destino do tour e começou a chover. Mas o lugar é bem bonito.

As ruínas de Mitla tb valem a visita. O espaço é pequeno, mas de uma arquitetura incrivel, muito bem preservada (ou restaurada). O tour sai cedinho e volta no final do dia. Isso tb foi sacanagem. Me largaram perto do centro, porém longe da minha hospedagem e estava a maior chuva.

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MONTE ALBAN

 

Esse foi o sítio arqueológico que mais gostei. O lugar é lindo, tem visão panorâmica, e bem tranquilo. Dá pra visitar em paz, sem aquela loucura de gente de Chichen Itza. Também foi bom pq estava nublado, então menos quente. Peguei o tour no Hotel Rivera del Ángel. Nesta rua saem vans e ônibus pra Monte Alban de hora em hora e bem mais barato do que os tours fechados (mas eles passam por mais lugares).

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MACUSPANA

 

Tive a oportunidade de conhecer o que chamo de verdadeiro México. Passei dois dias no estado de Tabasco, na pequena Macuspana. Foi uma saga chegar até lá. Meu ônibus pegou vias alternativas, debaixo de chuva, ficou parado das 21h até as 5h da manhã por conta do fechamento das estradas. De Oaxaca a Villahermosa (a cidade grande mais próxima de Macuspana) foram quase 23h de viagem. Terrível. Então descansei esses 2 dias em Macuspana, aproveitei a Cascada de Agua Blanca na região, comi tamales, bebi tequila, provei guloseimas baratinhas na praça, como chamoyada com chili e a melhor paleta de manga que já provei na vida, comi no mercado central e fui ao cinema. Ah, e tem o meio de transporte mais divertido (e baratíssimo): o bicitáxi!

Descansada, parti pra minha última parada, a Ciudad de Mexico.

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  • 4 semanas depois...
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CIDADE DO MÉXICO

 

Depois da longa saga dos transportes, resolvi investir num ônibus mais confortável, já que era incerto o tempo de viagem de Villahermosa até a Cidade do México. Viajei então confortavelmente num ADO Platinum. Viagem super tranquila. Mas pra dar uma certa emoção, desci na segunda parada do ônibus, pois era mais fácil pra pegar o metrô, e minha mala foi deixada na primeira parada. Nada que um pouco de conversa com a empresa de ônibus e 1h30 de espera não tenham resolvido.

 

Hospedagem: Hostel Stayinn Barefoot Condessa, no bairro La Condessa. Localização ótima, instalações adequadas, café da manhã interessante, bem mexicano. Barulho: insuportável!!! Se você pensa em dormir antes das 4h da manhã, fuja desse lugar. A cobertura do hostel é um bar, até que bem legal, porém aberto pra frequentadores externos, e rola balada fortíssima a noite toda. Toda mesmo. E as pessoas do meu quarto também não se importavam em ter um mínimo de educação e fazer silêncio depois das 2h da manhã. Foi uma experiência bem ruim.

 

O bairro La Condessa é bem legal, pertinho do Castillo Chapultepec, bares e restaurantes legais, noite agitada, fácil acesso de metrô e ônibus. Tive apenas 2 dias para passear na em MXDF, então fiz o básico: passeio pela área central, que foi o que mais gostei. Achei a arquitetura do Zócalo surpreendentemente linda. Adorei caminhar pelas ruas em volta também. Cidade bem cheia, mas muito interessante. Passei pela Torre Latino Americana, que nem é tão alta, mas dá pra ter um panorama da cidade, pelo museu de Belas Artes e as lindas praças em volta, fui até a Praça Garibaldi, cheia de mariachis, um lugar bem convidativo pra tomar uns drinques, mas não recomendo ir sozinha, pois região central a noite, sabe como é, tipo centro de SP. Estive também no Museu Frida Kahlo, que eu estava doida pra conhecer e, confesso, foi um tanto decepcionante. Muito cheio de regras, extremamente lotado, difícil de realmente apreciar as obras. Além de, se você quer tirar fotos, tem que pagar a mais por isso. E no lugar onde tem o mural gigante do Diego Rivera, onde você para pra entrar só pra ver esta única obra, se você quiser tirar fotos, tem que pagar a mais por isso. Como se uma câmera de celular fosse capaz de fazer uma super foto incrível de uma pintura de uns 30m de comprimento. Mas enfim...

Acabei pulando passeios clássicos como o Museu de Antropologia e Teotihuacan pelo tempo excasso. Tinha lido boas recomendações sobre o mercado Roma Goumet, então fui lá provar os churros. Não recomendo. Os churros são muito bons, mas esse mercado é o lugar pra você se sentir fora do México. É o típico lugar que dá pra se sentir em qualquer lugar, menos no México. Me senti em São Paulo.

No último minuto, finalmente fui comprar "regalos". Gastei todos os meus últimos centavos no Mercado La Ciudadella.

 

Curiosidades que aprendi a duras penas: você não pode comer a qualquer momento o que quiser no México. Os lugares que servem desajuno, servem até mais ou menos meio dia. Mas se você estiver num deles, e quiser almoçar as 13h, não é possível. Eles começam a servir almoço só as 13h30 e não tem conversa. A noite, mesma coisa. Se o restaurante estiver aberto as 23h, não significa que ele vai te servir refeições as 23h. E estou falando de lugares bem legais em La Condessa.

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