Membros Oswaldo Victorino Postado Julho 21, 2016 Membros Postado Julho 21, 2016 Olá mochileiros, este é o relato de uma viagem de carro de 20 dias de São Paulo a Rondônia com varias paradas pelo Centro-oeste brasileiro. Saímos cedo de São Paulo dia 29 de Junho, e fomos em direção a Santa Luzia d'Oeste-RO. Chegando na região de Chapadão do Sul, mais precisamente em Costa Rica-MT, pegamos cerca de 200 km de buracos e pouca sinalização, um verdadeiro abandono. Dormimos na cidade do Alto Taquari-MT na manhã seguinte deparamos com um acidente de caminhão em Alto Garça, que nos fez atrasar 4 horas da viagem. Dormimos em Cáceres-MT, nesse local tem a opção de o aluguel de barco para grupo, o passeio total é de 7 dias, e fica em torno de 1200 reais por pessoa, próprio para quem gosta de pescar ou observar a natureza. No dia seguinte partimos para a região de Pimenta Bueno, onde novamente encontramos estradas com verdadeiras panelas de tão grande os buracos. Chegamos a tarde em Santa Luzia onde permanecemos 6 dias. O principal local de turismo nessa região é o rio Mequém. Já iniciando a viagem de retorno, paramos na Barra do Bugre-MT, onde conhecemos o Rio Jauquara, curiosamente esse rio corta uma serra formando um canyon, além de ser muito bom de pesca. Notamos a presença de carrapato e combatemos com um repelente da marca X-Treme. Na região de Cuiabá tem a Chapada dos Guimarães que também é muito bonita, porém ameaçada: notamos a presença de uma mineradora de diamante o que degrada aquela região. Após quatro dias fomos em direção a Bonito-MS onde deixamos a poeira e o calor de Mato Grosso e Rondônia e encontramos chuva e frio. Na cidade fomos conhecer os locais turísticos. Primeiro estivemos no Balneário Municipal onde conhecemos a Madalena que muito gentilmente alugou uma casa onde permanecemos dois dias. Os locais turísticos são todos particulares e o acesso só pode ser feito com agendamento através de agência de turismo. Notamos que os preços são salgados para todos os locais e também para o aluguel de equipamentos de mergulho, coletes, botas de neoprene para trilhas... o que os turistas deverão levar uma certa quantia de dinheiro para poder visitar os locais. Até que por ser férias o número de visitantes é pequeno, pode ser que seja em decorrência da crise e dos preços. Deixamos aqui o contato da Madalena que nos alugou uma casa já mobiliada: fone (67) 3255 3997/ 99905-9420. O local é tranquilo e seguro, ao longo de nossa permanência não presenciamos nenhum tipo de ocorrência. Os rios são de água limpa com muitos peixes, uma particularidade são Dourados e Piraputangas que dão um colorido todo especial, mas apenas para olhar já que a pesca do Dourado está proibida, assim como a caça de animais. Os rios apesar de claros são fundos então o que o turista que não sabe nadar não deve entrar na água sem o colete salva-vidas. Deixamos bonito em direção a região de Santa Fé do Sul-SP, permanecemos por dois dias e visitamos varias cidades na região e ficamos encantados com as várias thermas, que oferecem lazer, praça de alimentação e pouso com preços atrativos. Toda região é um verdadeiro jardim. Depois de dois dias retornamos a capital paulista. Nas estradas o perigo é a presença de animais na pista, constatamos uma grande quantidade de animais mortos nas rodovias dos três estados, não vimos travessia segura para os bichos. O que deveria ser feito, à exemplo de outros países é travessias subterrâneas ou aéreas, co reflorestamento de mata, uma maneira de preservar nossa rica fauna. De noite a atenção deve ser redobrada, se possível viaje durante o dia. O percurso total deu 7000 km, o veículo usado foi um Chevrolet Tracker 2014 que resistiu as estradas ruins bem como as areas rurais de muita pedra. Nos estados do Mato Grosso, Rondônia e Mato Grosso do Sul não compensa usar etanol, que é vantajoso no estado de São Paulo. Entre os nossos equipamentos estava um gerador à gasolina de 950W, uma barraca de camping, panela eletrica, roupa apropriada para trilha, compressor para encher pneu, carregador de bateria, equipamentos para iluminação, material de pesca, medicamentos de primeiros socorros e o principal: água mineral. No mês de Julho a pesca se torna mais difícil já que no frio metabolismo dos peixes diminui e eles não comem, porém mesmo assim é possivel pegar alguns para o almoço. A viagem foi muito agradável e recomendamos à todos que gostam de apreciar a Natureza, e fugir do caos urbano. Me coloco a disposição para maiores informações as pessoas que vão visitar esses locais: osvaldo.vitorino@hotmail.com Citar
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